Na semana em que o Supremo vai julgar se põe ou não no banco dos réus um ex-presidente da República e oficiais de quatro estrelas por tentativa de golpe, é importante refletir sobre "coincidências" entre fatos e movimentos no Brasil e nos Estados Unidos. Lá, como cá, a Justiça lidera a resistência e a defesa do estado democrático de direito e é o alvo principal dos ataques dos tiranos. Ao voltar ao poder, Donald Trump ultrapassa todos os limites de legalidade e civilidade dar acesso a Elon Musk, o sul-africano que se tornou o homem mais rico do mundo e é eminência parda do seu governo, a informações sigilosas sensíveis do Pentágono sobre uma hipotética guerra com a China. Caracteriza óbvio conflito de interesses, já que Musk tem negócios estratosféricos com a China, mas principalmente um risco à segurança nacional da maior potência nuclear e ao próprio planeta. Tão absurdo que Trump foi obrigado a vir a público negar. Mas… quem anunciou o acesso foi o próprio Musk, que efetivamente foi ao Pentágono. Passear?