Dos 41 deputados estaduais, 14 têm o mandato questionado na justiça eleitoral, o que representa mais de um terço do parlamento estadual goiano. Entre os principais processos, estão os questionamentos das chapas do PL, PP e PSDB pelo não cumprimento da cota de gênero nas eleições de 2022: são oito deputados eleitos pelas três legendas. Os outros seis deputados estaduais são alvos de ações por abuso de poder econômico, condutas vedadas durante o período eleitoral e também por infidelidade partidária. O levantamento foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) a pedido do POPULAR. Nos casos da cota de gênero, a legislação prevê o porcentual mínimo de 30% das vagas de um partido para cada gênero - masculino ou feminino -, na disputa proporcional, além também da destinação mínima de 30% dos recursos financeiro e do tempo de rádio e TV. A regulamentação também ficou conhecida como “cota feminina”, pelo fato da participação das mulheres na política ser historicamente menor.