Há 60 anos, no dia 31 de março, os militares tomavam o poder no qual permaneceriam, em regime de exceção e arbítrio durante o qual houve censura, exílio, tortura e morte, com pessoas desaparecidas, até 1985. Uma triste página da história do País que ainda não foi passada a limpo, com poucos investimentos em políticas públicas relacionadas à promoção da anistia e da memória sobre a ditadura militar (1964-1985). Passados quase 40 anos do início do processo de redemocratização, no qual foi promulgada a Constituição cidadã, houve a volta de eleições livres e o fortalecimento das instituições, uma tosca trama golpista no fim do governo de Jair Bolsonaro (PL) representou risco ao Estado democrático de direito, conforme vêm revelando as investigações. Essa conspiração visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas fracassou.