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42% dos novos negócios são de mulheres

Presença feminina na abertura de empresas cresce, mesmo com sobrecarga de tarefas domésticas e atenção a filhos

42% dos novos negócios são de mulheres

(Douglas Schinatto / O Popular)

Além de cuidar de sua empresa e da vida profissional, a rotina da maioria das mulheres empreendedoras ainda inclui estudos, afazeres domésticos e o cuidado com os filhos. Isso faz com que elas dediquem, em média, 18% menos tempo aos negócios do que a maioria dos homens. Apesar de já responderem por 42% das empresas abertas em Goiás, as mulheres ainda enfrentam mais barreiras para consolidar e expandir seus negócios que os empreendedores do sexo oposto, com mostra o estudo Perfil da Empreendedora Goiana, feito pelo Sebrae em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

O levantamento será divulgado durante o Encontro Virtual Delas, hoje e amanhã (19 e 20 de novembro), em comemoração ao Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino e Dia Nacional da Consciência Negra, respectivamente, que será gratuito.

Hoje, 10% das mulheres goianas são empreendedoras. Mas elas ainda são a grande maioria em negócios de menor remuneração, como os ligados aos serviços domésticos ou serviços pessoais. "Ainda temos poucas empreendedoras em áreas como tecnologia e engenharia, por exemplo", lembra Vera Lúcia Oliveira, analista técnica do Sebrae Goiás e Gestora do Projeto Sebrae Delas, de empreendedorismo feminino.

A renda média dos homens empreendedores ainda é 35% maior que a das mulheres que empreendem e o faturamento de negócios geridos por eles também é, em media, 9% maior. Vera Lúcia diz que uma das explicações para este faturamento menor é o fato delas dedicarem 18% menos tempo aos negócios que eles, já que ainda são as principais responsáveis pelo cumprimento das obrigações domésticas e com os filhos. Outra explicação é que elas ainda empreendem mais em segmentos com menor valor agregado tecnológico.

O estudo do Sebrae mostra que as mulheres empregadoras têm renda média 162% maior que as que trabalham por conta própria. O empreendedorismo também tem uma relação direta com o nível educacional: 58% das mulheres que empreendem têm, pelo menos, o ensino médio. Alguns municípios do interior também possuem um índice de empreendedorismo feminino acima da média. É o caso de Aporé, Lagoa Santa, Alto Paraíso, Cristianópolis, Três Ranchos e Caldas Novas. Muitas dessas cidades são polos turísticos que proporcionam muitas oportunidades para elas, entre as quais a produção e venda de alimentos regionais para os turistas, como queijos e doces.

Pardas e negras

Um relatório especial sobre o empreendedorismo feminino no Brasil, feito em 2019, mostrou que mais de 59% das empreendedoras goianas se declararam pardas ou negras, o que colocou o Estado na oitava posição nacional em número de donas de negócio negras. Vera Lúcia ressalta que são mulheres na faixa dos 42 anos, com nível de maturidade mais elevado, que já possuem uma consciência de sua condição de cor e de gênero.

As empreendedoras em geral também costumam ter mais dificuldade de acesso ao crédito que os homens e pagam juros mais altos que eles, já que tendem a buscar menos recursos no mercado e a se endividar menos. Mas, para a coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado, Iêda Leal, barreiras como essa são ainda maiores quando a empreendedora é negra. "Aos negros, o mercado sempre destinou os trabalhos mais difíceis e com renda inferior. Quando somos empresários, temos ainda mais dificuldade de acesso ao crédito, até pela falta de garantias", acredita.

Esta falta de recursos acaba dificultando o crescimento dos negócios geridos por mulheres e, principalmente, mulheres negras, exigindo um esforço bem maior por parte delas. "Na maioria das vezes, precisamos andar muito sozinhas para conquistar o que queremos. Além disso, o racismo sempre opera quando eu resolvo ser uma empresária, criando armadilhas para dificultar tudo", destaca Iêda. Ela lembra que este racismo é comprovado em experiências até no tratamento diferenciado entre clientes negros e brancos no comércio.

A empresária Onésia Batista Guimarães, há seis anos dona de uma loja de roupas e acessórios, enxerga bem todas as barreiras impostas ao empreendedorismo feminino. Ela conta que evita buscar empréstimos em instituições financeiras por medo de se endividar e até por achar que terá o crédito negado. "Tenho muita dificuldade com capital de giro em minha loja e sempre acabo contando com a ajuda do meu filho nas emergências. Gostaria de ter recursos para investir em mais mercadorias, mas acho que não conseguirei nos bancos tradicionais, pela falta de garantias", diz a empresária.

Ela conta que dedica cerca de oito horas por dia ao negócio, que tenta priorizar em detrimento dos afazeres domésticos, já que os filhos já estão praticamente criados. Para Onésia, as mulheres também têm maior dificuldade quando precisam de serviços para suas empresas que geralmente são prestados por homens. "Quando preciso de um pedreiro para minha loja, por exemplo, eles cobram mais caro, sempre atrasam a entrega e não capricham no serviço. Não me respeitam pelo fato de ser uma mulher. Se eu fosse homem, sei que seria tudo mais fácil", constata.

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Grávida é morta com um tiro pelo namorado em Santo Antônio do Descoberto, diz polícia

O suspeito fugiu para Souzalândia, onde foi encontrado pela polícia e preso no dia seguinte

Andressa Martins da Silva

Andressa Martins da Silva (Reprodução/ Redes Sociais)

Uma mulher grávida de quatro meses foi morta pelo namorado na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal (DF). De acordo com o 52º Batalhão da Polícia Militar (PM), o suspeito atirou em sua namorada na noite da última segunda-feira (10) e fugiu logo em seguida para o distrito de Souzalândia, que pertence ao município de Barro Alto, onde foi encontrado pela polícia e preso no dia seguinte na casa da mãe.

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Em nota enviada ao POPULAR a defesa de Paulo César Gonçalves, de 38 anos, afirmou que, conforme depoimento do investigado, o ocorrido foi um acidente. A defesa também pontuou que o investigado está profundamente abalado com a situação e o impacto do ocorrido, tanto pela morte de sua esposa quanto pelo sofrimento emocional que está vivenciando desde o acidente. (Confira a nota na íntegra ao final do texto).

A Força Tática da PM de Santo Antônio do Descoberto informou que o suspeito atirou em sua namorada com uma arma. Ela morreu imediatamente. Durante a prisão, conforme a PM, o suspeito confessou o crime e alegou que a namorada deixou a arma engatilhada embaixo do travesseiro. Segundo ele, quando ele pegou no revólver, a arma disparou e ele acabou atirando nela sem ter intenção.

De acordo com a PM, o suspeito disse que no momento do disparo só percebeu que a mão dele tinha sido atingida, mas não viu que a namorada foi baleada. Em seguida, ele teria ficado em choque com a morte da namorada e colocado a jaqueta dele por cima do corpo dela antes de fugir para a casa da mãe.

Feminicído

A polícia relatou que a mulher, identificada como Andressa Martins Da Silva, de 24 anos, estava na casa dos pais, onde morava, quando foi baleada pelo namorado. Os familiares só perceberam o assassinato no dia seguinte, quando o pai foi chamar ela para almoçar. Mas, ao encontrar a porta fechada, o pai olhou pela janela e viu o chão cheio de sangue e a filha morta, informou a PM.

A polícia afirmou que o suspeito já possui histórico de ocorrências e que, inclusive, uma antiga namorada dele entrou com uma medida protetiva contra ele. Segundo a PM. uma outra ex-namorada levou um tiro no ombro dado por ele e assumiu a autoria. A defesa de Paulo César afirmou que, até o presente momento, não tem conhecimento das medidas protetivas solicitadas por sua ex-companheira.

Segundo a polícia, além de feminicídio, o suspeito pode responder por porte ilegal de arma, já que ele não tinha registro de posse do revólver.

Fuga

(Divulgação/ Força Tática)

(Divulgação/ Força Tática)

A Força Tática relatou que as equipes de inteligência confirmaram o local onde o suspeito se escondia e, ao abordar a mãe do suspeito, ela tentou enganar os policiais. Porém, uma mulher identificada como irmã dele revelou que ele estava escondido em uma propriedade rural a cerca de 10 km de Souzalândia e se ofereceu para levar a equipe até o local.

De acordo com a polícia, ao chegar na propriedade rural, o dono confirmou que o suspeito estava em um quarto de visitas e permitiu a entrada da equipe. O suspeito foi encontrado, preso e confessou o crime. Ele também informou que entregou a arma do crime para o seu irmão em Santo Antônio do Descoberto.

Segundo a polícia, Andressa Martins Da Silva foi enterrada em Santo Antônio do Descoberto, na tarde da última quarta-feira (12), às 13h.

Confira a nota da defesa na íntegra:

A defesa de Paulo César Gonçalves, investigado no presente caso, vem a público esclarecer que, conforme o depoimento do próprio investigado, o ocorrido foi um acidente. De acordo com Paulo, o disparo da arma foi completamente acidental. Ele afirma que, ao manusear a arma, o gatilho foi acionado de forma involuntária, atingindo inicialmente sua própria mão antes de acertar sua esposa, Andressa. A defesa ressalta que o investigado está profundamente abalado com a situação e o impacto do ocorrido, tanto pela morte de sua esposa quanto pelo sofrimento emocional que está vivenciando desde o acidente. Neste momento, a defesa aguarda o término das investigações, incluindo a conclusão das perícias no local do crime e a juntada do laudo cadavérico, para confirmar a causa da morte. Somente após a finalização das investigações e a análise dos elementos de prova, a defesa se pronunciará mais detalhadamente sobre os fatos. Até o presente momento, conforme a versão de Paulo César, o disparo foi acidental, e ele ainda tentou ajudar a vítima, que já estava ferida. A defesa reafirma que não houve qualquer intenção criminosa e que o disparo ocorreu de maneira involuntária, o que será devidamente esclarecido com o andamento das investigações.

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Franquias em Goiás faturaram 18% mais em 2024

Crescimento econômico e da massa salarial contribuíram para o desempenho acima da média nacional; expansão se volta ao interior do estado

Lohran Soares de Oliveira, CEO e fundador da Milk Moo: 530 unidades instaladas no País e outras 100 em fase de implantação

Lohran Soares de Oliveira, CEO e fundador da Milk Moo: 530 unidades instaladas no País e outras 100 em fase de implantação ( Wesley Costa)

As 6.475 unidades de franquias instaladas em Goiás faturaram R$ 9,063 bilhões no ano passado, um incremento de quase 18% em relação a 2023 e bem acima do crescimento nacional de 13,5%. Os números divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que as franquias que mais aumentaram o faturamento no período foram as de serviços e outros negócios, seguidas pelas do setor automotivo e de hotelaria e turismo.

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O bom desempenho é resultado do crescimento econômico também acima da média no estado e ao aumento da massa salarial, que elevou o poder de compra.

De acordo com a ABF, o crescimento do setor de serviços reflete uma demanda crescente por soluções especializadas e personalizadas por parte dos consumidores, enquanto a evolução dos serviços automotivos se deve à maior preocupação com manutenção constante, com o avanço das franquias de estética automotiva, e ao aumento da frota de veículos no estado.

Já o segmento de hotelaria e turismo foi impulsionado pela retomada das viagens e eventos, além de um aumento no fluxo de turistas em Goiás. A maioria destas franquias são de menor porte, que oferecem serviços pontuais ao consumidor.

O bom desempenho do agronegócio no interior do estado também contribuiu para um avanço das franquias em municípios goianos. Para o diretor regional da ABF no Centro-Oeste, Eduardo Santinoni, Goiás se destaca como uma das principais praças do franchising no Brasil, refletindo a robustez e o dinamismo do mercado local e se consolida como um polo estratégico para o mercado de franquias no Centro-Oeste.

"O crescimento de unidades e faturamento evidencia a força do mercado goiano e sua importância para o desenvolvimento do setor no Brasil. Com uma infraestrutura cada vez mais aprimorada e um ambiente de negócios favorável, Goiás segue atraindo investidores e novos empreendedores", destaca.

Segundo Santinoni, Goiás teve um dos maiores crescimentos de faturamento do País e quase todos os segmentos tiveram expansão de dois dígitos. Ele explica que o próprio crescimento nacional acontece em razão do franchising estar se expandindo muito para o interior, principalmente para as cidades com tradição no agronegócio, num processo de interiorização.

Uma pesquisa da ABF de 2024 revelou que quase metade (48%) das franquias no Brasil estão presentes em cidades com menos de 500 mil habitantes.

O crescimento de 12% no número de unidades em municípios menores no último ano mostra que o interior do País se tornou um terreno fértil para a expansão de redes de franquias, especialmente no setor de alimentação.

O crescimento das franquias em cidades de médio e pequeno porte é impulsionado por fatores como custos operacionais reduzidos, como aluguéis mais baixos, e uma menor saturação de mercado, que permite maior fidelização dos consumidores. Além disso, a demanda por opções gastronômicas diferenciadas é crescente, com a população local buscando experiências semelhantes às encontradas nos grandes centros urbanos.

"Mas também tem a ver com momento de baixo desemprego, aumento na massa salarial, que eleva o poder de compra e expande o consumo. O estado também tem um crescimento econômico bem acima da média nacional", completa do diretor regional da ABF. A projeção é de um crescimento nacional de 8% a 10% no faturamento do setor para 2025.

Outro motivo para a expansão das franquias, segundo Santinoni, é que elas continuam uma excelente opção de empreendedorismo com mais segurança, um desejo que só perde para a casa própria.

"É uma forma de empreendedorismo assistido, com uma marca que já tem sucesso comprovado, onde o franqueador pega na mão do franqueado ensinando os caminhos que ele deve trilhar para ter sucesso, pois ele já tem experiência e validação de seu produto e marca no mercado e a capacitação de outros empreendedores que já trilharam o mesmo caminho", explica.

Expansão

Uma das franquias de maior expansão atualmente no Brasil é goiana. Com apenas cinco anos de existência no mercado, a franquia Milk Moo, especializada na produção de milk shakes, que começou em março de 2020 e fechou seu primeiro ano de vida com apenas cinco lojas, deve somar em breve 630 unidades em todos os estados brasileiros. O CEO e fundador da marca, o empresário Lohran Soares de Oliveira, lembra que a empresa nasceu às vésperas do lockdown motivado pela pandemia da Covid.

Depois de crescer 47% no ano passado, hoje a Milk Moo tem 530 unidades instaladas e outras 100 em fase de implantação no País. Já é a maior franqueadora de Goiás e do Centro-Oeste. "Em 2023, fomos a empresa que mais abriu lojas no País. Hoje, são cerca de 5 mil empregos diretos, entre franqueados e colaborados", destaca o empresário. Ele informa que é possível abrir uma unidade tendo um investimento a partir de R$ 270 mil.

Com as expansões em 2023 para 2024, a franqueadora dobrou de tamanho.

"Começamos com 5 lojas em 2020, terminamos 2021 com 39 e 2022 com 179. Em 2023, já fechamos com 420 unidades e 620 no ano passado", contabiliza o empresário. Ele atribui o excelente desempenho a fatores como o carisma da marca no varejo, sem barreiras de geolocalização ou econômicas. "Somos a Coca-Cola do food brasileiro, atendendo todas as classes econômicas", brinca.

Para Oliveira, o segredo do sucesso da Milk Moo foi transformar um produto que sempre foi coadjuvante nas lanchonetes e restaurantes em protagonista no mercado, onde todos os sabores têm nomes. "Ele transcende o produto. É praticamente uma experiência de consumo por um preço que todos os consumidores podem pagar", acredita o empresário.

Inovação

Uma das características do mercado de franquias é a criação de serviços inovadores, que identificam demandas específicas entre a população. Em Goiânia, foi criada a Fast Massagem, a primeira franquia brasileira de massagens sem hora marcada, que comemorou seu primeiro ano de atividade e, hoje, tem 15 unidades contratadas, sendo 9 em fase de implantação e 6 lojas abertas e em funcionamento, localizadas no Jardim Goiás e no setor Marista, nos municípios goianos de Anápolis, Rio Verde e Jataí, além da primeira unidade fora do estado, em Santos (SP).

Em março, duas unidades serão inauguradas, uma em Brasília e outra em São Paulo, no bairro Moema. No mês de abril, uma terceira loja será inaugurada em Goiânia, no bairro Eldorado, e uma outra será aberta em Itumbiara, no sul do estado. Em maio, será a vez de Aparecida de Goiânia ganhar uma unidade da Fast Massagem. "Nosso primeiro ano de mercado foram 12 meses intensos, com muito aprendizado e evolução constante. Nosso objetivo é oferecer algo novo e acessível para nossos clientes e o crescimento expressivo da marca mostra que estamos no caminho certo", avalia a enfermeira Mayra Moraes, que fundou o negócio em sociedade com o empresário Eduardo Pacheco e o médico Rodrigo José.

A marca tem uma meta ambiciosa de encerrar 2025 com 40 unidades ativas e a expectativa para o próximo ano é de alcançar mais 30 franquias vendidas. O serviço carro-chefe da rede é a técnica de lipo manual, desenvolvida pela Mayra, que consiste em drenagem, modelagem e redução de medidas. Também são oferecidas a drenagem linfática, reflexologia podal, lifting facial, anti estresse, drenagem pós-operatório, fast detox, drenagem pré-natal e drenagem pós-parto com taping. Ainda são oferecidos tratamento com o uso de aparelhos.

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Raízes do futuro

Imagine uma bússola que não apenas aponta o norte, mas guia a construção de um legado. Essa é a essência do ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, ou, em português, Ambiental, Social e Governança. Estes são três pilares que já não são tendência, mas o alicerce de um novo modelo de negócio, onde gerar renda e riqueza e ser responsável caminham juntos.

Se uma empresa fosse uma árvore, o ESG seria o sistema de raízes que a mantém saudável, garantindo frutos para as próximas gerações. Hoje, consumidores se tornaram jardineiros atentos, priorizando marcas que cultivam valores sólidos e práticas transparentes. Para as micro e pequenas empresas (MPE), o ESG não é apenas um diferencial, mas uma base estratégica de competitividade e longevidade.

Adotar práticas ESG é um passaporte para o futuro. Não basta vender produtos ou serviços; é preciso oferecer confiança e propósito. Relatórios de sustentabilidade são mais que documentos; são atestados de como empresas enxergam o mundo e o impacto que pretendem deixar nele. Empresas comprometidas com esses princípios são vistas como referências de credibilidade, atraindo não só clientes, mas também investidores.

Um exemplo que podemos estudar é o agro, uma grande força da nossa economia, no qual esta visão já está bem desenvolvida. Para colher, é preciso plantar com respeito ao solo e aos seus limites. O mesmo princípio se aplica ao todos os demais negócios: uma gestão sustentável é como uma lavoura bem manejada, com bons retornos para o empreendedor e para a sociedade.

O Sebrae Goiás entende que o ESG é uma oportunidade. Somos o parceiro das MPE nessa jornada, oferecendo consultorias e cursos que transformam conceitos em ações práticas. Mostramos que cada pequena empresa pode ser gigante em sua contribuição para um mundo melhor. A atuação do Sebrae vai além de ensinar boas práticas -- ela inspira uma nova geração de empreendedores a atuar com mais propósito, gerando impactos positivos.

Por que começar agora? Porque consumidores, investidores e reguladores já exigem isso. Ignorar o ESG é plantar no deserto. Por outro lado, quem adota essa moderna visão transforma sua marca em uma floresta vibrante, capaz de atrair negócios e crescer.

No mundo empresarial, práticas sustentáveis têm deixado de ser opcionais para se tornarem indispensáveis. Empresas que abraçam o ESG não só protegem o planeta, mas também criam valor real e duradouro. Para as MPE, essa transição pode parecer um desafio, mas é, acima de tudo, uma oportunidade de liderança e inovação, criando caminhos para influenciar positivamente o mercado.

Aos empreendedores goianos, faço um convite: encarem o ESG como a essência do negócio, não um adorno. Cada ação importa. Cada iniciativa é um passo para um mercado mais sustentável. E o Sebrae Goiás oferece as ferramentas para trilhar esse caminho com segurança e propósito.

Cultivemos, juntos, um Goiás mais sustentável. Porque o futuro não espera: ele brota agora, nas escolhas que fazemos e no legado que deixaremos no planeta.

Marcelo Lessa Medeiros é diretor técnico do Sebrae Goiás

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"A mudança (na atividade empresarial) já é algo orgânico e básico", diz analista

Consultora do Sebrae Goiás reforça que as adaptações ao mercado precisam ser rápidas para a empresa não perder competitividade

Encontro da Escola de Negócios do Sebrae Goiás: entidade tem consultorias específicas

Encontro da Escola de Negócios do Sebrae Goiás: entidade tem consultorias específicas (Silvio Simões)

Priscila Vilarinho, analista do Sebrae Goiás, ressalta a importância da empresa parar para analisar a necessidade de revisar seus processos. Segundo ela, muitas vezes, os próprios clientes já sinalizaram essa necessidade para continuarem comprando aqueles produtos e serviços. "Hoje o cliente quer novos canais de contato e de compras e as empresas precisam se adaptar a novas demandas", adverte. Apesar de, muitas vezes, existir uma certa resistência interna a mudanças, a analista alerta que é preciso parar e analisar o que está impactando os resultados em termos de processos.

Neste monitoramento, a empresa pode identificar ineficiências ou desperdícios e fazer adaptações rápidas porque o mercado muda sempre, tem multicanais e é muito competitivo. "Adaptações que vem das necessidades do cliente, por exemplo, precisam ser rápidas para a empresa não perder competitividade porque o mercado é veloz", destaca a analista. Esta agilidade da equipe vai gerar os melhores resultados e ela lembra que é preciso não ter resistência a mudanças para entender que a velocidade delas já é parte da competitividade dos negócios hoje. "O melhor é sempre se antecipar", diz Priscila.

Esta antecipação às mudanças pode ser ponto favorável à empresa para que ela atinja novos mercados. Se a equipe estiver afinada para mudança de processos, isso é naturalmente transparecido para fora, ou seja, para todo o mercado. "É preciso incorporar que a necessidade de mudança já é algo orgânico e básico, não mais um diferencial competitivo. A eficiência em se adaptar a mudanças e fazer melhorias constantes de processos pode ser diferencial para empresa se manter viva no mercado", ressalta Priscila.

Este trabalho de revisão de processos também é oferecido pelo Sebrae. "A partir de um diagnóstico, identificamos as necessidades para melhoria de processos com consultorias específicas para empresas se tornarem mais eficientes", diz a consultora. Ela explica que este trabalho identifica as áreas com necessidade de intervenção, com um olhar de melhoria de processos internos a partir de um olhar externo, do cliente. A mudança pode ser na área de atendimento, numa maior automação ou redução de desperdícios, por exemplo.

"Pode ser em várias áreas, numa área específica ou apenas enxugando processos. As empresas podem aproveitar o fim do ano para se planejar neste sentido, olhando seus próprios indicadores", recomenda a analista do Sebrae.

Para o psicanalista e doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina, Edson Manzan Corsi, as empresas devem observar seu material humano, pois é o ser humano, em suas relações sociais, criativas e operativas, que produz. "Mesmo que se trate de uma Inteligência Artificial (IA) ou de uma máquina muito sofisticada, sempre se trata de algo vindo do esforço humano. Assim, as subjetividades têm que ser bem tratadas, tanto para a produção intelectual, quanto para a mais material e direta. Nós nos identificamos com nosso trabalho e nos revelamos através dele".

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