POP_Bolsonaro2T_2710

<div attr-cid="policy:1.3192095" attr-version="policy:1.3192095:1730053902" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3192095" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3192095', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3192095">POP_Bolsonaro2T_2710 (1.3192095)</a></div>

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a direita não está dividida. A declaração foi feita durante uma coletiva à imprensa, na manhã deste domingo (27), em Goiânia. Na ocasião, Jair Bolsonaro acompanhou&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/veja-como-foi-o-voto-dos-candidatos-a-prefeito-de-goiania-1.3191937" target="_blank">o voto do candidato à prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues (PL)</a>, no setor Jardim América.&nbsp;

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Ao ser questionado sobre a divisão da direita em Goiânia no segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro afirmou que não há racha.&nbsp;

<cite>“A direita e grande parte são pessoas conscientes, sabem do que está em jogo. Não tem racha, tem município que está sob partidos ideologicamente parecidos de direita, centro-direita. Da minha parte não teve apelação nenhuma para a gente ir para um lado ou para outro”, declarou.&nbsp;</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/veja-como-foi-o-voto-dos-candidatos-a-prefeito-de-goiania-1.3191937" target="_blank">Veja como foi o voto dos candidatos a prefeito de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/veja-como-foram-os-votos-dos-candidatos-a-prefeito-de-aparecida-de-goiania-1.3191950" target="_blank">Veja como foram os votos dos candidatos a prefeito de Aparecida de Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/goianos-voltam-as-urnas-em-2-turno-historico-em-goiania-aparecida-de-goiania-e-anapolis-1.3191325" target="_blank">Goianos voltam às urnas em 2º turno histórico em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis</a></div>

Bolsonaro também falou sobre a escolha de vir para Goiânia acompanhar a votação no segundo turno.

“Nós estamos em nove capitais disputando e aqui [Goiânia] é o local mais perto onde minha esposa deixou eu vir. Vim de carro para cá. No restante do dia vamos passar em Aparecida de Goiânia, Anápolis e depois voltamos para cá [Goiânia]”, afirmou.

Após acompanhar o candidato Fred Rodrigues, o ex-presidente acompanhou <a href="https://opopular.com.br/politica/veja-como-foram-os-votos-dos-candidatos-a-prefeito-de-aparecida-de-goiania-1.3191950" target="_blank">o voto de Professor Alcides (PL) em Aparecida de Goiânia</a> e seguiu para Anápolis para acompanhar o voto do candidato Márcio Corrêa (PL).&nbsp;

<h2>Votação sem intercorrências</h2>

Em coletiva realizada às 10h deste domingo, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) informou que sete, das cerca de 4,8 mil urnas utilizadas neste segundo turno foram substituídas, o que representa 0,12% do total, segundo afirmou o presidente do TRE-GO, Luiz Cláudio Veiga Braga.&nbsp;

Renato Brum, secretário de Segurança Pública de Goiás, destacou que não houve registros de crimes eleitorais nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis desde a 00h deste domingo.

Já o coronel Marcelo Granja, comandante geral da Polícia Militar de Goiás (PM), ressaltou que cerca de 1.060 policiais estão envolvidos diretamente nas escolas nas três cidades goianas onde ocorre o segundo turno.&nbsp;

<h2>2º turno em Goiás&nbsp;</h2>

Neste domingo (27), 1.668.326 eleitores voltam às urnas para definir os prefeitos das três cidades mais populosas de Goiás: Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Os candidatos mais votados vão atuar na gestão dos municípios pelos próximos quatro anos.

Em Goiânia, onde são esperados 1.030.285 eleitores segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), estão na disputa o&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/fred-rodrigues-e-sandro-mabel-disputam-segundo-turno-em-goiania-1.3183971" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e o ex-deputado federal Sandro Mabel (UB)</a>. No primeiro turno das eleições, Fred teve 31,14% dos votos e Mabel, 27,66%.

<img attr-cid="policy:1.3191965" attr-version="policy:1.3191965:1730032443" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3191965/Proporção para foto do site (29).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Fred Rodrigues (PL) e Sandro Mabel (UB) disputam a prefeitura de Goiânia (Wesley Costa/ O Popular/ Gustavo Cruz/G1)

&nbsp;

Já em Aparecida de Goiânia, onde a disputa em segundo turno é inédita, devem votar 345.736 eleitores. A disputa está entre o&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/leandro-e-alcides-se-enfrentam-em-segundo-turno-inedito-em-aparecida-1.3183980" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">ex-deputado federal Leandro Vilela (MDB) e o deputado federal Professor Alcides (PL)</a>. No primeiro turno, Vilela teve 48,02% dos votos válidos, enquanto Alcides teve 43,03%.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3191989" attr-version="policy:1.3191989:1730036439" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3191989/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2024-10-27T103850.849.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Professor Alcides (PL) e Leandro Vilela (MDB), logo após registrarem os votos. (Diomício Gomes/O Popular)

&nbsp;

Em Anápolis, onde votam 292.665 eleitores,&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/correa-e-gomide-v-o-para-segundo-turno-em-anapolis-1.3183972" style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">&nbsp;concorrem Márcio Corrêa (PL) e Antônio Gomide (PT)</a>. No primeiro turno, Corrêa registrou 49,59% dos votos, enquanto Gomide teve 35,45%.&nbsp;&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3192050" attr-version="policy:1.3192050:1730045882" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3192050/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2024-10-27T131744.588.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Antônio Gomide (PT) e Márcio Correa (PL) disputam a prefeitura de Anápolis (Montagem O Popular/Divulgação assessoria dos candidatos)

O TRE-GO informou que cerca de 4,8 mil urnas serão utilizadas neste segundo turno, sendo aproximadamente 3 mil apenas na capital, que tem 356 locais de votação. Anápolis conta com 118 e Aparecida de Goiânia, com 106.&nbsp;

Ao acompanhar votos de candidatos em Goiás, Bolsonaro afirma que 'não há racha' e a direita não está dividida

Política

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Matéria - Política

Em Goiânia 

Gusttavo Lima, 35, anunciou que vai se candidatar à Presidência da República em 2026. Faltando um ano e meio para as eleições e ainda sem partido, ele resolveu colocar o próprio nome à disposição. A assessoria do cantor confirmou à reportagem a intenção do sertanejo nas eleições para autoridade máxima do Poder Executivo. “O nome do cantor está à disposição, caso o País venha a precisar”.

“O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem”, disse Gusttavo em entrevista ao Metrópoles.

Apoiador assumido de Jair Bolsonaro (PL), ele ainda não sabe se terá o respaldo do ex-presidente. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o País, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, disse o cantor.

Gusttavo Lima, que teve suas contas bloqueadas pela Justiça em uma investigação sobre um suposto envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro usando as bets, afirmou que vai começar a conversar com vários grupos políticos para poder viabilizar a sua entrada na política.

No final de setembro, o cantor foi indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Gusttavo chegou a ter um pedido de prisão expedido, mas a decisão foi derrubada em segunda instância. Segundo os investigadores, o esquema envolvia jogos do bicho e de azar e bets de apostas.

Senado

Também em setembro de 2024, o nome do cantor surgiu como uma opção para o Senado. A reportagem entrou em contato com a assessoria do sertanejo que negou qualquer possibilidade de disputa. “Informamos que Gusttavo Lima não tem pretensão de entrar na política”. Mesmo negando qualquer interesse em abraçar uma carreira política, o artista foi deixando sinais ao longo dos anos de que essa poderia ser uma possibilidade.

Na última campanha presidencial, por exemplo, ele se envolveu ativamente, declarando apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou a gravar vídeos pedindo votos para Bolsonaro, fez dos shows verdadeiros palanques e, junto com um grupo de outros sertanejos, foi até o Palácio da Alvorada, em Brasília, manifestar sua preferência pela reeleição.

Durante o show de despedida do festival Buteco, em Goiânia, em 2024, Gusttavo Lima reforçou seu envolvimento político ao ser o primeiro artista a declarar publicamente apoio a Pablo Marçal, então candidato à Prefeitura de São Paulo, que estava presente no evento. Ele também exaltou o governador Ronaldo Caiado, referindo-se a ele como “nosso futuro presidente”. Pelo visto, agora eles serão adversários nas urnas.

Com mais de 45 milhões de seguidores no Instagram e shows lotados por todo o Brasil, a popularidade do sertanejo é inegável. Por onde passa arrasta uma multidão. Agora resta saber se será o suficiente para conseguir ser eleito.

Embora muitos artistas tentem a sorte na política, poucos cantores alcançaram sucesso nas urnas. Exemplos de fracassos não faltam: José Rico, da lendária dupla sertaneja Milionário e José Rico, e Renner, ex-parceiro de Rick, não conseguiram traduzir sua popularidade musical em votos. Por outro lado, alguns cantores romperam essa barreira, como Sérgio Reis e Frank Aguiar, que chegaram a ocupar cargos públicos, mostrando que, para vencer nesse meio, é preciso mais do que fama — é necessário carisma político, propostas consistentes e conexão direta com o eleitorado.&nbsp;

Carreira

O cantor Gusttavo Lima deixou a pacata cidade natal de Presidente Olegário-MG e se mudou para Goiânia por incentivo de um primo em 2008. Ele chegou totalmente desconhecido, com quase nenhum centavo no bolso, e foi formando fãs fiéis nas apresentações em bares pela cidade. “Estava numa fase de transição. Tinha até chegado a pensar em parar de cantar, vendi o violão e voltei para casa da minha mãe. Foi quando resolvi arriscar e aí que tudo começou a deslanchar”, confirmou ele ao POPULAR no início da carreira. Pouco tempo depois, lançou o primeiro grande hit, Inventor dos Amores, explodiu no cenário nacional e se tornou o principal nome do gênero no Brasil. Em 2024, o artista anunciou que vai reduzir a quantidade de shows em 2025 para conseguir descansar e dar mais atenção a família. A ideia é fazer no máximo 50 apresentações

Gusttavo Lima anuncia que pretende disputar as eleições à Presidência da República em 2026

Magazine

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AMBIÇÃO PRESIDENCIAL

<h2>Um ano bom</h2>

Ano bom é, e sempre será, aquele que passamos sem as agruras que a vida reserva, sem constrangimentos de toda a ordem, sem lamurias e blasfêmias, amores e mágoas bem resolvidos e melhor, saldos positivos nas contas bancarias.

Ano bom é aquele que, ao lembramos no meio de uma conversa, a prosa flui sem gerar confusão e de quebra provoca sonoras gargalhadas. Ano bom é aquele que foi leve para aquele que soube administrar possíveis conflitos, com equilíbrio, sabedoria e disposição para desatar nós, para em seguida armar sua jogada e fazer um gol.

Ano bom é aquele que não falta abrigo, trabalho, comida, saúde e oportunidade para aqueles que ainda não invisíveis. Ano bom é aquele que mesmo tentando, não podemos descrever colorido e iluminado pela esperança mas, o nosso desejo é infinitamente maior que a maravilha da imensidão do universo.

Ano bom é, e será, aquele que cada um imagina para si, dividindo com o outro o pouco e o muito das oportunidades da colheita, pois a terra é fértil e generosamente abundante, para multiplicar e dividir. Com esse espírito, desejo um Feliz Ano Bom para todos!

Marta Horta Figueiredo&nbsp;de Carvalho

Jardim América - Goiânia

&nbsp;

<h2>Pelo bom debate</h2>

Como acontece com grande parte das pessoas consideradas bolsonaristas, a cidadã Maria de Lourdes Barbalho não tem o pudor de sempre expressar seu mau-caratismo. Em carta veiculada em recente edição do POPULAR, mais uma vez a porta-voz de seguidores do capitão reformado Jair Bolsonaro se valeu da sua condição de alfabetizada para representar quem pensa que é fascista, embora não saiba o que é fascismo.

Ela preserva um permanente ódio golpista, até quando as instituições democráticas já bloquearam os caminhos trilhados no atual momento histórico. Essa cidadã talvez assim não procedesse se entendesse o papel ridículo que tem desempenhado na utilização de um espaço que deveria ser valorizado conforme os objetivos definidos pela direção do jornal.

Se eu vislumbrasse alguma responsabilidade nos constantes textos dessa senhora, certamente não me atreveria a descer ao nível do seu comportamento repulsivo. Portanto, peço desculpas às leitoras e aos leitores, qualquer que seja o posicionamento político e ideológico dessas pessoas. Que, com a participação do povo, o ano de 2025 consiga abrir possibilidades da efetiva consolidação da democracia conquistada.

Antonio Pinheiro Salles

Setor Jaó - Goiânia

Cartas dos leitores

Opinião

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Carta dos Leitores

Matéria - Opinião - Carta dos Leitores

Cartas

WEBSTORIES 2024 RETRO

webstories

Nas eleições municipais de 2024, a <a href="https://opopular.com.br/opiniao/vitoria-de-mabel-aponta-para-2026-1.3192768" target="_blank">base aliada</a> do governador Ronaldo Caiado foi a grande vitoriosa. União Brasil (UB), partido presidido em Goiás pelo governador, e o MDB, sigla liderada no estado pelo vice Daniel Vilela, elegeram, juntos, 140 prefeitos no primeiro turno, o que corresponde a 57% dos 246 municípios goianos.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Na sequência, duas vitórias expressivas no segundo turno: em Goiânia, venceu Sandro Mabel (UB), e em Aparecida, Leandro Vilela (MDB).

<div attr-cid="policy:1.3215341" attr-version="policy:1.3215341:1735652740" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3215341" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3215341', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3215341">WEBSTORIES 2024 RETRO (1.3215341)</a></div>

Em Goiás, o UB elegeu 95 gestores, enquanto o MDB somou 47 prefeitos eleitos. O resultado favorável aos dois maiores partidos da base governista confirmou a <a href="https://opopular.com.br/politica/influencia-de-caiado-supera-a-de-bolsonaro-e-lula-na-capital-1.3178453" target="_blank">influência de Caiado</a> e reforçou seu projeto de candidatura à Presidência da República em 2026. Mais ainda porque as urnas também atestaram enfraquecimento do bolsonarismo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/governo-estadual-requisita-170-leitos-ao-hc-1.3212635" target="_blank">Caiado diz que Bolsonaro causou o racha da direita</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/quem-acertou-fui-eu-afirma-caiado-ao-rebater-bolsonaro-1.3192441" target="_blank">'Quem acertou fui eu', afirma Caiado ao rebater Bolsonaro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-volta-a-atacar-tentativa-de-golpe-sem-citar-bolsonaro-1.3202611" target="_blank">Caiado volta a atacar tentativa de golpe, sem citar Bolsonaro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/agora-sobre-bolsonaro-vamos-nos-encontrar-nas-urnas-afirma-caiado-1.3194153" target="_blank">'Agora (sobre Bolsonaro) vamos nos encontrar nas urnas', afirma Caiado</a></div>

Fred Rodrigues (PL), que surpreendeu ao disputar o segundo turno na capital, mas acabou derrotado, <a href="https://opopular.com.br/politica/candidato-de-bolsonaro-em-goiania-copia-ate-modelo-da-camisa-de-ex-presidente-1.3183863" target="_blank">recebeu apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro</a>, que veio a Goiânia durante a disputa e até mesmo no dia de votação.

Bolsonaro fez duras críticas Caiado, aliado em pleitos anteriores, a quem chegou a chamar de <a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-volta-a-alfinetar-caiado-ao-reforcar-apoio-a-fred-1.3186478" target="_blank">“governador covarde”</a>. No estado, o PL elegeu 26 prefeitos. Após o resultado, o governador afirmou que o Brasil cansou do jeito que Bolsonaro faz política.

“Em Goiás, ficou nítida a posição de romper politicamente com todos nós. A atitude foi dele. Não partiu hora nenhuma de nós. Eu sempre fiz política conciliando. Quem veio com essa postura, trouxe lideranças de fora, trouxe todo o aparato político para dentro de Goiânia. Ora, qual é o significado disso? Por que querer me derrotar? Se eu comecei a luta (na direita) muito antes dele (referência à candidatura à Presidência em 1989). E agora, com muitos deles que são recém-convertidos, querem dizer o que é Pátria, família, Brasil”, disse Caiado.

Com 88% de aprovação, o goiano foi o mais bem avaliado entre os principais nomes de gestores estaduais identificados com o bolsonarismo e que também estão na corrida presidencial, segundo levantamento da Genial/Quaest, divulgado no último dia 11, com a avaliação dos eleitores de Goiás, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.

<a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-podera-votar-nas-eleic-es-mesmo-inelegivel-ate-2030-entenda-1.3182636" target="_blank">Bolsonaro segue inelegível</a> e foi indiciado pela Polícia Federal, em novembro, por tentativa de golpe. Por sua vez, no último dia 11, Caiado sofreu um revés na Justiça Eleitoral , que o condenou a oito anos de inelegibilidade por <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-negou-a-justica-que-fez-campanha-para-mabel-no-palacio-das-esmeraldas-e-disse-que-eventos-foram-institucionais-1.3209197" target="_blank">abuso de poder político</a> ao usar o Palácio das Esmeraldas para reuniões de suposto intuito eleitoral neste ano. Recurso ainda será julgado.

<div attr-cid="policy:1.3209209" attr-version="policy:1.3209209:1733933464" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3209209" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3209209', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3209209">webstories (1.3209209)</a></div>

Apesar de dividida, a direita segue não só fortalecida, como há sinais de novo vaivém na relação de bolsonaristas com a base caiadista. No fim de novembro, Daniel Vilela reuniu-se com Bolsonaro, em Brasília, encontro articulado pelo vereador eleito Major Vitor Hugo. O aceno provocou forte reação no PL.

Vitor Hugo, que foi líder na Câmara do governo Bolsonaro e quer disputar o Senado, defende que o PL componha a chapa do grupo de Caiado em 2026, que terá Daniel na disputa ao Palácio das Esmeraldas.

Porém, o PL tem como pré-candidato a governador o senador e presidente do diretório estadual, Wilder Morais. Além disso, o deputado federal e presidente do diretório metropolitano do PL, Gustavo Gayer, também é pré-candidato ao Senado, que terá duas vagas em 2026.

Assim, 2025 começa com foco nos eleitos, principalmente em Goiânia, que enfrenta séria <a href="https://opopular.com.br/cidades/governo-estadual-requisita-170-leitos-ao-hc-1.3212635" target="_blank">crise na Saúd</a><a href="http://opopular.com.br/cidades/governo-estadual-requisita-170-leitos-ao-hc-1.3212635" target="_blank">e</a>, ao fim da gestão de Rogério Cruz (SD). Mas com cartas já lançadas para o jogo eleitoral de 2026.

POLÍTICA: Disputa eleitoral abre racha na direita

Retrospectiva 2024

Em meio a troca de ataques nas redes sociais, lideranças do PL de Goiânia cobram agilidade na abertura de processo disciplinar no partido contra o vereador eleito da capital e ex-deputado federal <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/encontro-de-daniel-vilela-com-bolsonaro-abre-crise-no-pl-goiano-1.3211412" target="_blank">Major Vitor Hugo</a>. O POPULAR mostrou nesta quarta-feira (18) que a crise foi provocada pelo encontro entre o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no fim de novembro, em Brasília, articulado por Vitor Hugo.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

O ex-deputado, que foi líder do Governo na Câmara no governo Bolsonaro e quer disputar o Senado, defende que o PL componha a chapa do grupo do governador <a href="https://opopular.com.br/politica/vitor-hugo-reconhece-fortalecimento-da-base-de-caiado-ante-o-pl-1.3207282" target="_blank">Ronaldo Caiado (UB)</a> em 2026, que terá Daniel na disputa ao Palácio das Esmeraldas. Já o PL tem como pré-candidato a governador o senador e presidente do diretório estadual, Wilder Morais. Além disso, o deputado federal e presidente do diretório metropolitano do PL, Gustavo Gayer, também é pré-candidato ao Senado, que terá duas vagas em 2026.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/encontro-de-daniel-vilela-com-bolsonaro-abre-crise-no-pl-goiano-1.3211412" target="_blank">Encontro de Daniel Vilela com Bolsonaro abre crise no PL goiano</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vitor-hugo-reconhece-fortalecimento-da-base-de-caiado-ante-o-pl-1.3207282" target="_blank">Vitor Hugo reconhece fortalecimento da base de Caiado ante o PL</a></div>

Como o futuro vereador reafirmou a sua posição dissidente e elevou o tom em resposta à nota de repúdio divulgada pelo diretório estadual do PL na noite de terça-feira (17), o entendimento na cúpula é de que não haverá “readequação de comportamento”, daí a defesa por expulsão da sigla.

“Já defendi internamente a minha posição. Considero insustentável a permanência dele no partido”, afirmou o ex-candidato a prefeito de Goiânia nas eleições deste ano Fred Rodrigues, em vídeo postado nas redes sociais e compartilhado por Gayer. Este também é o sentimento no grupo de Wilder, que determinou que a equipe jurídica da legenda faça estudos sobre medidas disciplinares previstas no estatuto.

Os outros três vereadores eleitos do PL - Oséias Varão, Coronel Urzeda e Willian Veloso - compartilharam a nota de repúdio do partido e também fizeram críticas ao que consideram indisciplina partidária por parte de Vitor Hugo. O deputado estadual Eduardo Prado destacou o fato de o MDB, ao lado do UB, ser autor da ação que pede a cassação do mandato dos três parlamentares do PL por descumprimento da cota de gênero nas eleições de 2022. “Além de ter desrespeitado o comando do partido e o pré-candidato ao governo (Wilder), ele desrespeitou a bancada na Assembleia ao articular em favor de uma liderança (Daniel) que luta para tirar nossos mandatos e desestruturar a legenda no Estado”, diz.

Segundo a equipe jurídica do PL, o regimento trata de desrespeito a diretrizes da sigla e insubordinação. Os técnicos consideram que o caso pode, sim, culminar em expulsão, apesar da previsão de outras medidas disciplinares (advertência reservada e pública; suspensão; e destituição da função em órgão partidário).

Ainda não há decisão, no entanto, sobre data nem quem protocolorá oficialmente um pedido de processo contra o futuro vereador. O julgamento ocorreria em Conselho de Ética ainda a ser nomeado no diretório goiano, em que Vitor Hugo é vice-presidente. A tese é de que ele demonstrou insubordinação ao comando estadual por tentar um acerto relacionado às eleições ao governo, daí a opção por tocar o possível processo no PL-GO.

Como mostrou O POPULAR, foi o próprio Bolsonaro quem revelou a Wilder e Gayer o encontro ocorrido duas semanas antes. A reportagem apurou que, ao final da conversa, o próprio Daniel Vilela comentou que se tratava apenas de abertura de diálogo e que a divulgação do encontro poderia provocar especulações ou ataques desnecessários. Bolsonaro teria concordado. No entanto, em visita a Goiânia na semana passada, contou aos dois correligionários sobre a conversa. Ele veio à capital na sexta-feira (13) para consulta médica e almoçou com os correligionários em um restaurante no Setor Sul.

A tese de Vitor Hugo é que o PL não apresentou bom desempenho nas eleições municipais e que não tem chances de disputar de forma competitiva o governo. União Brasil e MDB elegeram 142 dos 246 prefeitos de Goiás, fora os demais partidos da base caiadista. O PL fez 26 cidades, com derrota nos dois maiores colégios eleitorais (Goiânia e Aparecida de Goiânia).

Assim, para o ex-deputado, seria melhor se unir ao grupo governista e ter um candidato ao Senado. Na base, a candidatura da primeira-dama Gracinha Caiado (UB) é dada como certa. Vitor Hugo afirma que, na hipótese de acordo, Bolsonaro decidiria mais adiante, conforme o cenário na ocasião, se o nome para o Senado seria dele ou de Gayer. O grupo de Caiado, por óbvio, preferiria o ex-deputado.

Além da conversa com Bolsonaro, na sede do PL nacional, Daniel Vilela também se encontrou com o presidente nacional do partido, ex-deputado federal Valdemar Costa Neto. As duas reuniões tiveram a presença de Vitor Hugo e do senador Rogério Marinho (RN), líder do PL no Senado.

Na nota divulgada pelo PL goiano, a cúpula do partido afirma que Vitor Hugo “deflagrou de forma individual uma articulação para aproximar a sigla ao projeto do atual vice-governador, do MDB, partido que atualmente integra a base do Governo Lula”.

O documento diz ainda que a legenda não autorizou o filiado a estabelecer diálogos com “adversários em âmbito estadual” e ressalta ser “público e notório que o PL terá candidato próprio a governador”. “Atitudes como essa não representam os propósitos partidários da sigla, mas sim os interesses pessoais de um filiado que possui pretensões claras de viabilizar sua candidatura ao Senado sem o aval da agremiação, de modo que não serão toleradas novas condutas de igual teor”, finaliza a nota, acenando para a possível punição de Vitor Hugo.

<h2>Medalha</h2>

Ao POPULAR e depois em vídeo divulgado nas redes sociais, o ex-deputado afirmou que não precisa da autorização do diretório estadual para levar lideranças ao PL nacional, mas apenas do próprio Bolsonaro. Ele contou que o ex-presidente entregou a Daniel a medalha que o grupo chama de 3i: “imorrível, imbrochável e incomível”.

“Recebi com surpresa e com indignação a nota, porque só quem tem a ganhar é a esquerda. O nosso principal adversário é a esquerda e não partidos como o MDB de Ricardo Nunes, que foi apoiado pelo Bolsonaro, pelo presidente Valdemar e pelo Tarcísio (de Freitas, governador de São Paulo, do Republicanos) na eleição agora na principal cidade do país. Então, se essa ameaça velada do último parágrafo da nota for verdade, quero ver se vão propor a expulsão do Bolsonaro, do Valdemar e de todas as pessoas do PL que apoiaram Nunes. E também espero que eles tenham a honestidade intelectual de representar contra o Bolsonaro, que me autorizou a levar o Daniel Vilela para conversar com ele. E deu a medalha que ele só dá pra quem ele considera, quem ele admira, quem faz parte do clube Bolsonaro”, afirmou.

Vitor Hugo também ressaltou que não tratou de candidatura de Gayer ao Senado e que entende que o deputado tem direito de se colocar como pré-candidato. “O partido pode lançar dois candidatos ao Senado. Então as nossas pré-candidaturas não se chocam”, diz. Já sobre a disputa ao governo, o futuro vereador afirma que o PL não tem nome definido. “Essa definição, por lei e pelo estatuto do PL, vai ser tomada em julho de 2026, na convenção. Posição individual é achar que é candidato faltando um ano e meio para isso. Wilder não sabe nem se vai ser o presidente do PL até lá. Eu vou apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar. E vou apoiar para o Senado quem o Bolsonaro indicar, assim como segui as indicações dele nas eleições deste ano.”

Nesta quarta-feira (18), Daniel Vilela também divulgou vídeo em suas redes sociais em que se disse “muito surpreso” com a repercussão e com as manifestações do PL diante de “uma simples visita a um líder político”. O vice-governador afirma que tem interesse em construir unidade dos campos de centro e direita e que o encontro foi “algo normal e corriqueiro de todas as lideranças políticas que têm maturidade política e inteligência”. “É isso que se faz na política: conversar, dialogar, conjecturar, refletir sobre os cenários. Obviamente 2026 está muito distante. Ninguém foi lá para pedir partido ou garantir candidatura. Vamos continuar conversando”, completou.

Daniel Vilela também deu alfinetadas no comando do partido. “Eu disse a ele (Bolsonaro) da grande liderança que o governador Caiado tem hoje, que foi demonstrada nas urnas também. Acho que isso não foi muito bem colocado para o presidente Bolsonaro no momento da eleição municipal porque, se tivesse sido de forma verdadeira, talvez ele não teria se exposto como se expôs aqui. Mas isso serviu como exemplo”, afirmou. A frequente vinda de Bolsonaro para atos de campanha em Goiânia e críticas ao governador no palanque acirrou os ânimos na disputa municipal. O ex-presidente esteve presente na capital também no dia da eleição, quando Fred foi derrotado por Sandro Mabel (UB).

Daniel falou ainda do entendimento que teve com Vitor Hugo para que Márcio Correa, prefeito eleito de Anápolis, disputasse a eleição pelo PL (deixando o MDB), e que houve tentativas por parte da base governista de entendimento com Wilder na corrida municipal. “Ele ficou de me retornar e nunca retornou. Deve ter suas razões, sua estratégia.”

Ao POPULAR, na noite de terça, Daniel Vilela disse que é aberto a todas as conversas e que “bateu um papo descontraído com o ex-presidente, de quem foi colega na Câmara”. Ele também havia dito que é cedo para acertos para 2026 e que Caiado tinha conhecimento e autorizou a conversa com o ex-presidente.

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