Deputados da bancada goiana na Câmara federal avaliam que a bancada de oposição encontra dificuldades para avançar na tramitação do projeto de Lei da Dosimetria, mesmo depois da manutenção, nesta segunda-feira (24), da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A detenção ampliou a pressão de parte da direita pela votação da matéria, que tem origem na busca por anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, mas passou a tratar apenas da redução de penas. Zacharias Calil (UB) apontou que o avanço das propostas de dosimetria ou anistia depende das articulações de líderes junto às bancadas, a partir desta terça-feira (25), mas acredita que a proposta atual sofre resistências. “Acho que a direita não vai aceitar esse projeto, apesar da possibilidade de ter um acordo. Houve convocação do líder da oposição, Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), para ida a Brasília e decidir qual rumo deve ser tomado depois da prisão do Bolsonaro. A princípio, vejo que não agrada a maior parte da oposição”, disse Zacharias.