O próximo prefeito de Goiânia deve enfrentar o desafio de aprimorar a gestão financeira e, com isso, aumentar a capacidade de executar políticas públicas na capital. Economistas consultados pelo POPULAR apontaram que o município registrou bons resultados de arrecadação ao longo dos últimos anos, mas demonstra dificuldade de planejamento para aplicação dos recursos de forma eficiente. Dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO), encaminhados pela Prefeitura de Goiânia ao Tesouro Nacional, reforçam que os impostos sobre Serviços (ISS) e sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) são os principais tributos da capital. Em 2022 e 2023, o município arrecadou R$ 1 bilhão de IPTU e R$ 1,1 bilhão de ISS. O histórico demonstra que estes impostos tiveram trajetória de crescimento ao longo dos últimos sete anos, período que compreende a gestão de Iris Rezende (MDB) e os três primeiros anos de Rogério Cruz (Republicanos). Em 2017, o IPTU foi de R$ 627,3 milhões. Em 2018, subiu para R$ 805,1 milhões. Já em 2021, a Prefeitura arrecadou R$ 937,4 milhões de IPTU e chegou a R$ 1 bilhão em 2022 e 2023 (veja quadro na página 6). Os dados foram corrigidos de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período.