Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Patrícia Carrijo comemorou a proposta de reestruturação do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e afirmou, em nota encaminhada ao POPULAR, que membros da categoria têm trabalhado por longos períodos diante da demanda de processos. “De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, em 2021, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) atuaram em mais de cem mil novos processos. Para assegurar o cumprimento das atividades, muitos magistrados trabalham aos finais de semana e feriados, com carga horária por vezes sobre-humana”, disse Carrijo. Ainda de acordo com a presidente, o aumento no número de desembargadores é importante “no cumprimento do objetivo de aprimoramento constante da prestação jurisdicional”. Carrijo destacou que, com o aumento no número de cadeiras, os processos serão julgados com mais celeridade e fez elogios à atual gestão do Judiciário.“A criação de novos postos de desembargador também atende às expectativas dos magistrados quanto ao avanço na carreira, pleito legítimo, e que justifica tamanha dedicação em qualificação profissional e exercício diário de trabalho”, afirmou. No início de abril, o POPULAR mostrou que, sem transmissão on-line e sem divulgação do horário, o plenário do TJ-GO reelegeu Carlos França para o comando da instituição. Para tornar a recondução possível, o pleito foi antecipado e a legislação alterada para permitir um novo mandato. O CNJ disse que a reeleição em tribunais é proibida pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), mas o caso do TJ-GO teria de ser analisado.