Apesar do avanço no diálogo entre as partes envolvidas, o fechamento de acordo para criação de nova lei em Goiás que trate da fiscalização sobre o Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) por parte da Assembleia Legislativa (Alego) esbarra principalmente na posição contrária da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Segundo participantes de audiência de conciliação na manhã desta terça-feira (6) no Supremo Tribunal Federal, a entidade, autora da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) que questiona a lei atual, foi a mais incisiva em pedir revogação sem qualquer novo texto. Na audiência, o ministro André Mendonça, relator da ADI, decidiu suspender o andamento do processo por 30 dias para que governo estadual, Alego, TCE-GO e Atricon cheguem a um acordo para revogar a lei e, ao mesmo tempo, construir um novo projeto que contemple todas as partes. O governador Ronaldo Caiado (UB), e os presidentes do TCE-GO, Saulo Mesquita, da Alego, Bruno Peixoto (UB), e da Atricon, Cezar Miola, participaram do encontro, assim como o deputado que propôs o projeto de lei, Talles Barreto (UB), vice-líder do Governo na Assembleia.