A deflagração da operação Tempus Veritatis pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (8) gerou forte reação de políticos goianos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A avaliação recorrente é de que a ação representaria passo no sentido de instituir uma alegada “ditadura comunista” no Brasil. O discurso mantém o viés de extrema-direita que marcou exatamente os atos apurados pela operação especial. A deputada federal Magda Mofatto (PRD) aponta que a deflagração ocorre em contexto de suposta implantação de “ditadura comunista” no país. “Nós já estamos vivendo uma ditadura comunista e esse é o regime que está funcionando no país. Nos outros países também começou assim, com a tomada dos poderes, e não vai parar por aí”, disse a parlamentar ao POPULAR. O cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão integra o inquérito sobre milícias digitais, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre organização investigada por “tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito” nos períodos que antecederam e se seguiram às eleições presidenciais de 2022. O grupo, composto por militares, aliados e o próprio Bolsonaro, teria tentado garantir “a manutenção do então presidente no poder”.