Caiado diz que não tratará de apoio com Bolsonaro

A Polícia Federal prendeu preventivamente Jair Bolsonaro (PL) na manhã deste sábado (22), em Brasília, na reta final do processo da&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/politica/moraes-manda-prender-alexandre-ramagem-apos-ida-aos-eua-1.3340096" target="_self">trama golpista</a>. O ex-presidente estava em regime domiciliar e foi levado pela PF após a decretação da preventiva, sob justificativa de garantia da ordem pública.

Uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho dele, para a noite deste sábado, motivou a decisão.

Em nota, a PF disse que cumpriu mandado de prisão preventiva por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que tem Alexandre de Moraes como relator do processo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/moraes-manda-prender-alexandre-ramagem-apos-ida-aos-eua-1.3340096" style="font-size: 12px;" target="_self">Moraes manda prender Alexandre Ramagem após ida aos EUA</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/discurso-em-goias-afasta-daniel-do-mdb-nacional-1.3340331" target="_self">Discurso em Goiás afasta Daniel do MDB nacional</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/lula-indica-jorge-messias-para-vaga-no-stf-e-contraria-alas-do-senado-e-do-tribunal-1.3339656" target="_self">Lula indica Jorge Messias para vaga no STF e contraria alas do Senado e do tribunal</a></div>

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. Na sexta (21), a defesa pediu ao STF que o ex-presidente fosse mantido em prisão domiciliar.

Na petição, feita ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, os advogados enumeraram os problemas de saúde de Bolsonaro e falaram em "risco à vida". Eles pediam que o ex-presidente fosse mantido em casa, onde já cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto.

<div attr-cid="policy:1.3333242" attr-version="policy:1.3333242:1762422955" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3333242" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3333242', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3333242">Caiado diz que não tratará de apoio com Bolsonaro (1.3333242)</a></div>

Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista

Política

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Matéria - Política

ORDEM JUDICIAL

WEBSTORIES: Paço renova contrato da Comurg

A Prefeitura de Goiânia avançou na<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-corre-para-reverter-dependencia-da-comurg-1.3337731#state=17d9e2a4-2eb7-4b06-85ed-ed0012194bc7&amp;session_state=c5ab22e7-2285-46f4-afde-cdc9362868f8&amp;code=c20273aa-f0b0-4712-bb9b-afbf6d9c74cf.c5ab22e7-2285-46f4-afde-cdc9362868f8.b9b3328a-640e-4deb-9f63-4c9096be6cf7" target="_self"> renegociação da dívida ativa da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg)</a> com a União, com plano de pagamentos mensais que variam de R$ 2,36 milhões a R$ 2,6 milhões por dez anos. Pela proposta de transação, a dívida de R$ 1,96 bilhão será reduzida a cerca de R$ 320 milhões - um perdão de 83% do valor devido.

A planilha do plano de pagamento consta em relatório da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) enviado à Prefeitura no início deste mês, com contraproposta sobre as condições de negociação. A PGFN recebeu esta semana resposta da Prefeitura, que aponta concordância com a maioria dos termos.

O POPULAR havia mostrado em julho que a Comurg protocolou requerimento de Acordo de Transação Individual na Dívida Ativa da União (DAU), depois de meses de articulação do prefeito Sandro Mabel (UB) em Brasília. Se a transação se concretizar, Mabel se livra de um dos maiores gargalos da gestão. A expectativa na Prefeitura é de que a transação seja assinada ainda este ano.

Na ocasião do pedido, <a href="https://opopular.com.br/politica/paco-preve-recuperac-o-da-comurg-em-dois-anos-1.3297664" target="_self">havia R$ 1,738 bilhão inscrito na DAU</a>. Agora, a PGFN aponta a soma de inscrição em DAU e valores devidos de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em R$ 1,859 bilhão. No cálculo da negociação ainda constam débitos previdenciários, de R$ 60,3 milhões, e outros débitos, de R$ 48 milhões. A PGFN também propôs a inclusão de débitos com a Receita Federal, de R$ 22,9 milhões, e já teve o aceite da Prefeitura.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/decis-o-judicial-desfavorece-comurg-e-deve-impor-restric-es-a-empresas-em-aterro-de-goiania-1.3338319" target="_self">Decisão judicial desfavorece Comurg e deve impor restrições a empresas em aterro de Goiânia&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/paco-estuda-como-vai-mudar-loa-limite-para-emenda-sera-de-r-5-mi-1.3337727" target="_self">Paço estuda como vai mudar LOA; limite para emenda será de R$ 5 mi&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-corre-para-reverter-dependencia-da-comurg-1.3337731" target="_self">Mabel corre para reverter dependência da Comurg&nbsp;</a></div>

Na época do pedido formal de transação, havia divergência sobre o prazo para pagamento: de um lado, Mabel insistia em ampliar o prazo de pagamento para 180 meses; de outro, a PGFN alegou que há limitações legais e que os valores têm de ser quitados em até 120 meses. O prefeito acabou acatando o período de 10 anos nas conversas seguintes, mas com redução do valor total a ser quitado.

Mabel também havia pedido inicialmente que as parcelas comprometessem, no máximo, R$ 2,2 milhões mensais. Depois aumentou para R$ 2,3 milhões. Pela planilha, as oito primeiras parcelas serão de R$ 2,49 milhões, sendo R$ 2 milhões de FGTS. A partir do 9º mês passará a R$ 2,43 milhões e, do 13º ao 36º, a R$ 2,37 milhões. Seria o período de encerramento deste mandato do prefeito. Os valores variam pouco até o fim do pagamento, com parcela final (120ª) de R$ 2,02 milhões.

<cite>Pelo plano de contraproposta aqui estruturado, o valor da parcela é muito próximo ao valor pretendido e abaixo do valor máximo da Capag (capacidade de pagamento da Comurg, avaliada em R$ 2,78 milhões), o que torna muito atraente a presente negociação para a parte requerente”, afirma a PGFN no ofício.</cite>

Mabel só discordou de dois pontos do relatório da procuradoria nacional, formalizados no documento enviado pela Prefeitura esta semana: pede a exclusão dos diretores da Comurg da condição de corresponsáveis tributários nas execuções fiscais em trâmite; e solicita a dispensa de encargos de 10% dos débitos com a Receita a serem inscritos em DAU para viabilizar o acordo.

“A aplicação do encargo, cuja natureza jurídica remunera o esforço de cobrança da PGFN, parece conflitar com o ânimo colaborativo do presente acordo, onde o esforço de cobrança está sendo substituído pela autocomposição”, alega a Prefeitura. A gestão pede que, caso não haja exclusão integral do encargo, que seja limitado a 1%.

<div attr-cid="policy:1.3339878" attr-version="policy:1.3339878:1763692412" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3339878" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3339878', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3339878">WEBSTORIES: Paço renova contrato da Comurg (1.3339878)</a></div>

Previsto em lei federal de 2020 e portaria da PGFN de 2023, o acordo de transação individual estabelece desconto de até 70% da dívida e o uso de prejuízo fiscal para abatimento adicional. Isso significa que, além do desconto inicial, há a possibilidade de utilizar os dados do balanço para reduzir ainda mais a dívida, fator utilizado pela Comurg.

A companhia também pediu reconhecimento de imunidade tributária, com exclusão de cobranças levando em conta a dependência da companhia em relação ao município.

No requerimento formalizado em julho, a Comurg alegou que a regularização fiscal é “essencial para a manutenção de suas atividades e a continuidade da prestação de serviços públicos relevantes para o município de Goiânia, garantindo a sustentabilidade financeira e a eficácia da gestão pública”.

Atualmente, a Comurg ocupa o 3º lugar no ranking dos maiores devedores de Goiás na lista da DAU. Segundo fontes em Brasília, a PGFN tem interesse na renegociação por considerar os débitos da companhia de difícil recuperação pelo histórico e pelo risco de insolvência da companhia. Mabel contou que procuradores comentaram que tentam fechar um acordo há cerca de 20 anos.

Além de débitos tributários, previdenciários, de FGTS e com a Receita, a Comurg tem R$ 16,4 milhões de dívidas de multas trabalhistas na DAU.

Acordo sobre dívida da Comurg com a União avança em Brasília

Prefeitura de Goiânia

<img attr-cid="policy:1.3338626" attr-version="policy:1.3338626:1763488988" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3338626/linguagem_simples.JPG?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Começou a vigorar nesta segunda-feira (17), a Política Nacional de Linguagem Simples (Arquivo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira (17) a Política Nacional de Linguagem Simples, que traz, entre outras regras, a proibição do uso de expressões de gênero neutro na comunicação da gestão pública.

Pela lei, órgãos de governo ficam proibidos de "usar novas formas de flexão de gênero e de número das palavras da língua portuguesa, em contrariedade às regras gramaticais consolidadas".

O texto traz ainda outras normas ortográficas e gramaticais com o objetivo de tornar a interlocução com o cidadão mais simples de ser entendida. Entre elas, a prioridade de uso de frases curtas e em ordem direta, de palavras comuns de fácil compreensão, e de sinônimos para termos técnicos ou jargões.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/juiza-declara-nulo-o-adensamento-da-fued-jose-sebba-1.3338306" target="_self">Juíza declara nulo o adensamento da Fued José Sebba</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/dia-da-consciencia-negra-e-feriado-nacional-desde-2023-veja-direitos-do-trabalhador-1.3337779" target="_self">Dia da Consciência Negra é feriado nacional desde 2023; veja direitos do trabalhador</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/paco-estuda-como-vai-mudar-loa-limite-para-emenda-sera-de-r-5-mi-1.3337727" target="_self">Paço estuda como vai mudar LOA; limite para emenda será de R$ 5 mi</a></div>

A política de linguagem simples também busca reduzir os custos administrativos com o atendimento ao cidadão e facilitar a participação popular nas decisões de governo. A lei estabelece ainda que as mensagens devem ser testadas com o público-alvo, para garantir que estejam compreensíveis.

Se a comunicação oficial for destinada a comunidades indígenas, o governo também deve publicar, se possível, outra versão na língua do destinatário.

O uso de linguagem neutra, com termos como "todes" e "elu", é alvo de debates entre uma ala da esquerda mais vinculada aos movimentos sociais e a oposição ao governo. Logo no início do mandato do presidente Lula, houve casos de autoridades que tomaram posse em cargos usando expressões com gênero neutro.

Quando o ministro da Saúde Alexandre Padilha, antes ministro das Relações Institucionais, tomou posse no cargo hoje ocupado por Gleisi Hoffmann, ele iniciou seu primeiro discurso com "boa tarde a todas, a todos e a todes".

A linguagem neutra também tem sido disputa em outros entes da federação, que agora não poderão mais adotá-la. Em abril deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) declarou inconstitucionais leis municipais que proibiam essa linguagem, "por violação à competência legislativa da União".

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Lula sanciona lei que proíbe uso de linguagem neutra na gestão pública

Cidades

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Brasília

Fuga presídio

<img attr-cid="policy:1.3336973" attr-version="policy:1.3336973:1763133623" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336973/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-11-14T121951.242.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Servidor assassinado Diniz Rodrigues, de 81 anos (Arquivo pessoal/Professor Charlys Roweder)

A Justiça condenou João Vitor Silva a 27 anos e dois meses de prisão pelo&nbsp;<a href="https://opopular.com.br/cidades/preso-foge-durante-audiencia-e-e-suspeito-de-matar-trabalhador-do-if-goiano-em-rio-verde-1.3291897" target="_self">assassinato do servidor Diniz Rodrigues dos Santos</a>, que trabalhava no Instituto Federal (IF) Goiano, em Rio Verde, no sudoeste do estado. João Vitor cometeu o crime após fugir do presídio. A setença também o obriga a pagar uma multa. Após a decisão, a defesa de João Vitor entrou com recurso, que está sendo analisado. Enquanto isso, ele segue preso.

Em nota, a advogada que representa João Vitor informou que&nbsp;as provas foram produzidas dentro da legalidade e a sentença foi proferida com fundamentação técnica. "O acusado manifestou interesse em recorrer, motivo pelo qual a defesa adotou as medidas recursais cabíveis dentro do prazo legal", diz parte do comunicado (leia na íntegra ao final do texto).

No mesmo julgamento, houve outra condenação - a de Izaias Borba De Souza Neto. A Justiça entendeu que Izaias ajudou João Vitor a se esconder das autoridades, mesmo sabendo que ele tinha matado Diniz. Izaias foi condenado a um mês e 11 dias de prisão, além do pagamento de uma multa.

O POPULAR também solicitou um posicionamento para a defesa de Izaias Borba e aguarda retorno.

<ul>
	<li>Veja mais detalhes na reportagem na TV Anhanguera:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/policia-consegue-localizar-homem-15-horas-apos-ele-fugir-de-presidio-em-rio-verde-13784920.ghtml" target="_blank">Polícia consegue localizar homem 15 horas após ele fugir de presídio, em Rio Verde</a></li>
</ul>

O julgamento ocorreu em Rio Verde e foi conduzido pela juíza Gryma Guerreiro Caetano Bento. A decisão foi publicada no dia 13 de outubro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/preso-foge-durante-audiencia-e-e-suspeito-de-matar-trabalhador-do-if-goiano-em-rio-verde-1.3291897" target="_self">Preso foge durante audiência e é suspeito de matar trabalhador do IF Goiano, em Rio Verde</a> 
 
<a href="http://https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-momento-em-que-preso-suspeito-de-matar-servidor-do-if-goiano-foge-de-presidio-durante-audiencia-1.3292344" target="_self">Vídeo mostra momento em que preso suspeito de matar servidor do IF Goiano foge de presídio durante audiência</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/preso-que-fugiu-durante-audiencia-matou-servidor-do-if-goiano-com-golpe-de-madeira-na-cabeca-diz-delegado-1.3292456" target="_self">Preso que fugiu durante audiência matou servidor do IF Goiano com golpe de madeira na cabeça, diz delegado</a></div>

Relembre o caso

João Vitor, de 26 anos, fugiu do presídio em Rio Verde no dia 23 de julho <a href="http://https://opopular.com.br/cidades/video-mostra-momento-em-que-preso-suspeito-de-matar-servidor-do-if-goiano-foge-de-presidio-durante-audiencia-1.3292344" target="_self">durante uma audiência de custódia</a>.&nbsp;Nas imagens, enquanto outro preso está sendo ouvido, João Vitor aparece passando atrás e, em seguida, vem um policial. Ele conseguiu sair do cômodo por uma janela. Depois, pulou o muro da unidade&nbsp;(assista ao momento da fuga no final do texto).

Em seguida, João Vitor&nbsp;seguiu para o campus do IF Goiano, onde encontrou Diniz, <a href="https://opopular.com.br/cidades/preso-que-fugiu-durante-audiencia-matou-servidor-do-if-goiano-com-golpe-de-madeira-na-cabeca-diz-delegado-1.3292456" target="_self">o matou com um golpe de madeira</a> e roubou a moto dele. O servidor tinha 81 anos. A Polícia Penal iniciou buscas logo após a fuga e conseguiu recapturar João Vitor no dia seguinte.

<img attr-cid="policy:1.3336975" attr-version="policy:1.3336975:1763133786" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336975/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-11-14T122253.235.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
À esquerda, João Vitor Silva, condenado pela Justiça. À direita, a Casa de Prisão Provisória de Rio Verde (Divulgação/Polícia Penal e Divulgação/MP-GO)

Na época, o delegado Márcio Marques explicou detalhes do caso. "Ele [João Vitor] levou roupas e a motocicleta da vítima. Nós estamos em diligência apurando mais informações, se ele subtraiu outros objetos ou valores", afirmou o investigador.

O caso <a href="https://opopular.com.br/cidades/familiares-e-amigos-se-despedem-de-servidor-do-if-goiano-que-teria-sido-morto-durante-fuga-de-preso-encorajava-alunos-1.3292136" target="_self">gerou muita comoção</a> na cidade. Ao POPULAR, uma estudante do IF Goiano, que preferiu não se identificar, explicou que Diniz atuava no acompanhamento dos partos dos suínos, cuidava dos leitões recém-nascidos e das mães. Ele também realizava o desmame e a adaptação na creche.

<cite>[Diniz] estava sempre atento à biossegurança e à limpeza das instalações. Nos auxiliava e ensinava a todos com toda a sua experiência de vida. Era um homem trabalhador e com um coração enorme”, revelou a aluna.</cite>

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Nota da defesa de João Vitor

A defesa nomeada informa que o processo que resultou na condenação de João Vitor Silva, pelo crime de latrocínio seguiu rigorosamente todos os trâmites legais, respeitando ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa.

Todas as provas foram produzidas dentro da legalidade, e a sentença foi proferida com fundamentação técnica, conforme determina a legislação vigente. O acusado manifestou interesse em recorrer, motivo pelo qual a defesa adotou as medidas recursais cabíveis dentro do prazo legal.

A defesa permanece à disposição para esclarecimentos, reafirmando seu compromisso com a verdade, a Justiça e a transparência na condução de todos os atos processuais.

<div attr-cid="policy:1.3292348" attr-version="policy:1.3292348:1753443609" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3292348" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3292348', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3292348">Fuga presídio (1.3292348)</a></div>

Preso que fugiu e matou servidor do IF Goiano é condenado a 27 anos de prisão

JUSTIÇA

Preso em Goiás recebeu R$ 11,7 milhões de fraude do INSS

Preso em sua residência em Itumbiara (Região Sul de Goiás) nesta quinta-feira (13), em nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União, o empresário e engenheiro agrônomo <a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/operac-o-da-pf-contra-fraude-do-inss-tem-alvo-preso-em-goias-1.3336490" target="_self">Tiago Abraão Ferreira Lopes recebeu R$ 11,7 milhões de entidades</a> envolvidas em suposto esquema de descontos ilegais de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo o inquérito da Polícia Federal (PF).

Ele é diretor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), com sede em Brasília (DF); irmão do presidente da entidade, Carlos Roberto Ferreira Lopes, também preso; e comanda a Federação dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Estado de Goiás, Distrito Federal e Entorno (Fafer/GO), ligada à Conafer.

De acordo com a decisão judicial que autorizou a prisão, do Supremo Tribunal Federal (STF), Tiago “tinha acesso direto ao sistema da Dataprev, por meio do qual enviava listas fraudulentas de beneficiários para inclusão de descontos associativos sem qualquer autorização dos segurados”. Ele é apontado como “responsável pela execução direta da fraude no sistema do INSS e pela lavagem dos valores desviados”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/blog-fabiana-pulcineli/operac-o-da-pf-contra-fraude-do-inss-tem-alvo-preso-em-goias-1.3336490" target="_self">Operação da PF contra fraude do INSS tem alvo preso em Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/policia-federal-prende-ex-presidente-do-inss-em-operac-o-sobre-descontos-em-aposentadorias-1.3336334" target="_self">Polícia Federal prende ex-presidente do INSS em operação sobre descontos em aposentadorias</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/inss-vai-devolver-dinheiro-de-aposentados-vitimas-da-fraude-da-fraude-veja-lista-de-17-associac-es-1.3336366" target="_self">INSS vai devolver dinheiro de aposentados vítimas da 'fraude da fraude'; veja lista de 17 associações</a></div>

Tiago é mineiro, mas vive em Itumbiara há muitos anos. Na casa dele foram apreendidas duas armas, um fuzil e uma pistola. Segundo informações de investigadores, ele tem registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ele havia sido alvo de mandado de busca e apreensão em abril, também em sua casa em Itumbiara, em fase anterior da operação.

De acordo com a PF, Tiago atuava como funcionário público “por equiparação”, ao inserir dados falsos em sistemas do INSS. A polícia cita a inclusão, por parte do dirigente, de 30 listas fraudulentas no sistema do INSS, que incluíram descontos em mais de 650 mil benefícios previdenciários.

No trecho em que acusa enriquecimento ilícito, o inquérito diz que ele recebeu R$ 5,57 milhões dos cofres da Conafer e R$ 6,12 milhões por meio da Fafer. Os repasses ocorreram entre 2019 e 2024, de acordo com a investigação.

O inquérito também aponta que empresas em nome da mulher de Tiago, Taline Nunes Campos das Neves, foram utilizadas para lavagem de recursos desviados, com movimentação de R$ 21,8 milhões em conjunto com empresas de fachada de outros dois investigados também ligados à Conafer. No nome de Taline, são citadas quatro empresas de produtos agropecuários, todas com sede em Itumbiara.

<div attr-cid="policy:1.3336810" attr-version="policy:1.3336810:1763113753" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3336810" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3336810', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3336810">Preso em Goiás recebeu R$ 11,7 milhões de fraude do INSS (1.3336810)</a></div>

<h2>Núcleo executivo</h2>

A PF inclui Tiago no “núcleo executivo e financeiro da organização criminosa”.

Ao todo, a nova fase da Operação cumpriu 63 mandados, sendo 9 de prisão, em 14 estados e no Distrito Federal. O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto foi um dos presos diante de suspeitas de que ele recebeu propina mensal de R$ 250 mil para manter o esquema fraudulento.

Além da prisão em Itumbiara, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Anápolis (Região Central de Goiás) em meio a investigações do núcleo de lavagem de dinheiro da organização criminosa. O nome do alvo não foi divulgado.

A PF informou que estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

Em nota, a Conafer reclamou de “contexto político e midiático que envolve a investigação” e afirmou ter tomado conhecimento “com grande preocupação” das novas medidas contra pessoas “com vínculos profissionais à entidade”.

“Nós reafirmamos, com veemência, o princípio basilar do Estado de Direito: a presunção de inocência. Todos os citados nela têm o direito processual e moral de ter sua defesa assegurada e sua honra preservada enquanto não houver decisão judicial condenatória definitiva. A Conafer confia nas instituições e, ao mesmo tempo, exige que sejam respeitados os direitos fundamentais dos investigados”, diz a nota.

A entidade também reclamou de exposição pública que “tem traços de cortina de fumaça”. “Enquanto organizações e estruturas de fachada, criadas somente para desviar recursos e sem a mínima estrutura operacional, permanecem relativamente ilesas, a criminalização de entidades sérias e com comprovada atuação social suscita indagações legítimas sobre motivação e proporcionalidade das ações”, diz.

A Conafer afirma ainda que a paralisação das atividades por conta da operação “prejudica milhares de famílias do campo, povos indígenas e comunidades tradicionais que dependem das ações técnicas, de saúde e de geração de renda”. A entidade se diz disposta a cooperar com as investigações e para que “a verdade jurídica se imponha”.

“Pedimos à sociedade, à imprensa e aos poderes públicos que respeitem a presunção de inocência, que acompanhem o processo com responsabilidade jornalística e que garantam que a investigação não sirva de instrumento para golpes políticos ou para silenciar ações sérias em favor das populações rurais e tradicionais”, finalizou

A reportagem não conseguiu contato da defesa de Tiago Lopes.