A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) identificou ao menos quatro ocasiões em que, por mensagens de celular ou relato de conversas, o ex-presidente do DEM (atual UB) de Anápolis e ex-auxiliar do governo estadual Carlos César Savastano de Toledo, conhecido como Cacai, cobra ações do aparato de segurança pública do estado contra o empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, apontado como seu desafeto. Em uma das conversas, segundo depoimento colhido no inquérito, ele teria dito que “só matando”. Os contatos de Cacai para pedir providências contra Escobar foram com agentes das Secretarias de Estado da Casa Militar e da Segurança Pública e com Jorge Caiado, primo do governador Ronaldo Caiado (UB) e influente na SSP-GO. Jorge é atual assessor técnico parlamentar, com status de secretário, da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e atua no gabinete do presidente da Casa, deputado estadual Bruno Peixoto (UB).