A investigação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO), divulgada nesta terça-feira (4), aponta que Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai, passou por pelo menos três unidades da federação e provavelmente recebeu ajuda de uma rede de apoio ao longo dos quase sete meses em que esteve foragido. Desta forma, o próximo passo do trabalho da Polícia Civil deve ser voltado para o grupo que ajudou Cacai neste período. Uma mulher já foi identificada (não é parente, mas é próxima à família). Cacai foi preso na segunda (3), em um apartamento em Samambaia (DF). Ele foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) como um dos mandantes do assassinato do empresário Fábio Escobar. O crime foi cometido em junho de 2021, em Anápolis. O titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Thiago Torres, afirmou que, como foi preso no DF, Cacai continuou detido em Brasília. A transferência para Goiás depende de trâmite burocrático entre o Judiciário goiano e o do DF. Advogado do denunciado, Demóstenes Torres disse que a defesa protocolou o pedido.