A divulgação de números sobre possível influência do crime organizado em postos de combustíveis pelo País provocou embate entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), e a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Gleisi Hoffmann (PT). Ao POPULAR, Caiado contestou os dados e cobrou que o governo federal apresente a origem dos números que colocam Goiás entre os estados com mais estabelecimentos com indício de estarem sob comando dessas organizações. Já Gleisi, nas redes sociais, defendeu a União e criticou o posicionamento do governador. Dados publicados pelo jornal Folha de S.Paulo na segunda-feira (21) - atribuídos a relatório que está no Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado, coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública - apontaram que Goiás tem 163 postos sob suspeita de alguma ligação com facções criminosas. Com o número, Goiás fica em segundo lugar no ranking, atrás apenas de São Paulo, que tem 290 estabelecimentos na lista.