Webstries: Caiado divide orçamento

Mais gastos

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), afirmou que os <a href="https://opopular.com.br/economia/tesouro-eleva-capacidade-de-pagamento-do-estado-para-b-1.3318444" target="_self">gastos do estado</a> “estão todos sob controle”. “Não tem nenhum desequilíbrio. O estado está redondo e dentro do seu equilíbrio fiscal. Tanto é que nós somos Capag B+”, disse Caiado, após ser questionado sobre as mudanças nos dados orçamentários estaduais.

O governador afirmou que não existe “inquietação” e citou atos recentes, como repasse de R$ 3,8 bilhões ao governo federal no processo de adesão ao <a href="https://opopular.com.br/politica/governo-envia-pec-para-ajustar-despesas-ao-propag-1.3338899" target="_self">Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag)</a> e avanço de mais de 140% nas obras executadas pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). A declaração foi feita na quarta-feira (19), durante o II Prêmio Zé Gotinha do Cerrado.

Na terça-feira (18), a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou projeto de lei do Executivo com alterações nas leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs) de 2025 e 2026. Na norma deste ano, o resultado primário, inicialmente projetado em superávit de R$ 694,9 milhões, foi revisto para déficit de R$ 4,96 bilhões.

O número não considera as fontes do Regime Próprio de Previdência Social (RRPS). O governo justificou que a mudança foi necessária por causa do uso estratégico de recursos, no pagamento de passivos e investimentos em políticas públicas.

Quando foi questionado se há preocupação com os gastos, diante da alteração feita na LDO, Caiado voltou a acusar a União de <a href="https://opopular.com.br/politica/vamos-cumprir-o-teto-de-gastos-sem-traumas-diz-adriano-da-rocha-lima-1.3212660" target="_self">diminuir o repasse de recursos para a saúde</a> em cerca de R$ 1,2 bilhão. Os governos federal e estadual têm diferentes versões sobre as transferências da União para a área.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/estado-vai-pagar-emprestimos-acrescidos-de-r-1-milh-o-por-mes-1.3094286" target="_self">Estado vai pagar empréstimos acrescidos de R$ 1 milhão por mês&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vamos-cumprir-o-teto-de-gastos-sem-traumas-diz-adriano-da-rocha-lima-1.3212660" target="_self">'Vamos cumprir (o teto de gastos) sem traumas', diz Adriano da Rocha Lima</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/governo-envia-pec-para-ajustar-despesas-ao-propag-1.3338899" target="_self">Governo envia PEC para ajustar despesas ao Propag&nbsp;</a></div>

O estado propôs ação no Supremo Tribunal Federal (STF) apontando o prejuízo de R$ 1,2 bilhão nos últimos três anos, além da necessidade recomposição do Teto de Média e Alta Complexidade (Teto MAC) em R$ 385 milhões por ano. Por outro lado, o POPULAR e a CBN Goiânia mostraram que, segundo o Ministério da Saúde, os repasses para custeio do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiás cresceram em 65%. O aumento é contestado pelo governo de Goiás.

Quanto ao Propag, o estado enviou o pedido de adesão em junho e aguarda andamento do processo. Nesta semana, chegou à Alego uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para substituir o teto de gastos vinculado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ao limite do Propag, a partir de 2026. A expectativa do governo é ter mais espaço no teto de gastos e melhores condições para o pagamento das dívidas.

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Revisão

O POPULAR mostrou que, no início de setembro, Caiado se reuniu com os secretários no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, quando determinou controle de gastos e cortes em ações previstas para 2026. O encontro foi realizado na semana seguinte à apresentação de balanço que apontou um déficit nominal de R$ 640 milhões no primeiro semestre deste ano.

No início de novembro, o secretário de estado da Economia, Francisco Sérvulo, esteve na Alego para prestar contas do 2º quadrimestre de 2025, quando apontou “preocupação” e necessidade de “vigilância” e “cautela”. Entre janeiro e agosto, o estado registrou déficit primário de R$ 2,46 bilhões.

Ao propor a alteração da meta de resultados de 2025, a Economia apontou que a medida não reflete um problema fiscal estrutural, mas, sim, “a decisão de usar a poupança do estado para beneficiar a população, acelerando investimentos e quitando passivos”. A justificativa consta em nota de exposição de motivos anexada ao projeto de lei aprovado pela Alego durante esta semana.

A pasta afirmou que, desde 2019 - primeiro ano da gestão de Caiado - o governo tem construído uma poupança financeira por meio de medidas de ajuste fiscal e da suspensão de dívidas (Goiás se beneficiou de decisões judiciais e do RRF). Dados da pasta mostram que, em 2018, a disponibilidade de caixa do estado era deficitária em R$ 3,9 bilhões. O primeiro ano de resultado positivo foi 2021, com R$ 8,5 bilhões. Em 2024, o valor chegou a R$ 16,8 bilhões.

Segundo a Economia, a “acumulação de disponibilidade foi necessária para reconstruir a credibilidade fiscal e assegurar liquidez após o colapso de 2018”. A secretaria estadual apontou, no entanto, que a razão de a reserva existir é permitir ao estado, em momento oportuno, direcionar os recursos ao pagamento de passivos e ao financiamento de políticas públicas estruturantes.

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Destino

O governo argumenta que, em 2025, “essa estratégia se materializou na execução de despesas extraordinárias e não recorrentes, porém estruturantes”. Entre os exemplos está a compra do prédio da Caixa Econômica Federal, localizado no Centro de Goiânia, por R$ 102 milhões, para onde parte dos servidores estaduais que trabalham em imóveis alugados devem ser transferidos.

Além disso, o estado planeja construir outros dois prédios no Jóquei Clube, que fica ao lado do edifício adquirido. A ideia é revitalizar o espaço e criar um novo centro administrativo estadual. O projeto faz parte de um plano de requalificação do Centro, em parceria com a Prefeitura de Goiânia.

Na lista de despesas também está a reforma do Autódromo de Goiânia, que receberá a MotoGP entre 2026 e 2030. A nota aponta que as adequações custarão R$ 245 milhões. Em dezembro de 2024, quando o contrato foi assinado, a estimativa de custo da obra era de R$ 50 milhões.

Na área de infraestrutura, o estado afirma ainda que houve “um expressivo crescimento dos investimentos rodoviários”, de R$ 1,27 bilhão, especialmente por meio do programa Goiás em Movimento, em ações relacionadas à manutenção das estradas, conservação de estruturas complementares, além de obras de pavimentação, duplicação e reabilitação funcional das rodovias.

A nota da Economia também menciona acréscimo nas despesas ordinárias na ordem de R$ 1,9 bilhões em diferentes áreas, como resultado da “priorização de investimentos e da ampliação dos serviços públicos em áreas essenciais”. O texto também menciona pagamentos de passivos, como de dívida do Fundo de Aporte à Celg Distribuição, de R$ 800 milhões, e recomposição do fundo de reserva dos depósitos judiciais custodiados pelo Banco do Brasil, de R$ 740 milhões. (Colaborou Gabriel Neves)

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Caiado diz que não existe desequilíbrio nas contas

Política

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Governo de Goiás

Por mais que a tecnologia avance e a inteligência artificial (IA) se torne mais e mais potente, com impactos em todos os setores, ela seguirá sendo programada, ou seja, dependerá da escolha decorrente de um sistema de valores humanos. Essa responsabilidade na definição de rumos foi apontada pelo filósofo e escritor Luc Ferry, que chamou a atenção para a urgência não só de evitar o efeito ameaçador das inovações, como de saber direcionar os avanços para viver mais e com maior qualidade. Ex-ministro da Educação da França, ele proferiu palestra sobre o tema Inteligência artificial: quais os impactos e qual regulamentação nos níveis ético, político e social? A questão abrangente deu início nesta quinta-feira (20) à primeira Cúpula Internacional de Ética e Inteligência Artificial - Etos.IA, no Shopping Passeio das Águas, em Goiânia. A cúpula, que prossegue até sábado (22) e reúne grandes nomes da tecnologia de informação e da comunicação do Brasil e do exterior, é promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria Geral de Governo. A realização é simultânea à Campus Party Goiás 2025, que prossegue até domingo (23). Ao apontar para a diferença entre os humanos e outros animais, que mesmo inteligentes “são programados e por isso não são livres”, Luc Ferry retomou frase de Jean-Jacques Rousseau, para quem um animal é “o que será toda a vida, e sua espécie, ao cabo de mil anos, o que era no primeiro desses mil anos”. O comentário seguiu-se a uma citação feita em painel, logo após a palestra, pelo filósofo Clóvis de Barros Filho, professor da ECA-USP e autor de mais de 20 livros. O mediador desse debate foi Sérgio Branco, diretor no Instituto de Tecnologia e Sociedade no Rio (ITS Rio). Clóvis lembrou a pergunta recorrente se a IA vai ultrapassar o homem, afirmando que mesmo eficiente ao lidar com gigantesco volume de dados, ela não vai refletir, filosofar, como uma pessoa, a quem caberá determinar até onde a ferramenta pode ser útil e onde, conforme informações de quem a programou, ela pode falhar, discriminar, delirar. “Gato é gato, não procura se aperfeiçoar, mas nós podemos ir além.” Para Luc Ferry, essa especificidade é a diferença que manterá o trabalho humano relevante e insubstituível em determinadas funções, a exemplo do cuidado e educação das crianças, de ações criativas e até mesmo em habilidades manuais. Mas vai tirar das pessoas muitas ocupações gratificantes, afetando a identidade e a inclusão social. Aos que contrapõem que novos trabalhos serão gerados, Luc Ferry rebate que vão exigir educação e especialização de alto nível, como no caso de programadores e de quem atua com segurança cibernética. “Essas oportunidades não vão compensar o tamanho da transformação nas funções substituídas.” Além da maior eficiência e produtividade, “robôs não entram em greve”, comparou.Ainda assim, o filósofo que é um dos principais defensores do humanismo secular, da espiritualidade laica e do transumanismo, vê que cabe aos humanos definir estratégias diante das demandas de uma sociedade tecnologicamente desenvolvida. “A IA vai substituir o humano no campo de valores éticos, sociais e políticos? Não”, afirmou. Segundo o escritor, mesmo que consiga imitar com perfeição, a máquina não consegue sentir emoção, será sempre guiada por prompts, pistas, treinada por programadores. E aí sim o cerne de uma discussão fundamental, alertou, os diferentes pontos de vistas de quem programa essas ferramentas e o direcionamento dado a seu uso. Diante do impacto que já ocorre e tende a se ampliar no mercado de trabalho, com a inserção em elevada escala da robótica nas fábricas e da IA em campos especializados, eliminando postos de trabalho em áreas como a de tradução, diagnósticos na medicina, processos jurídicos, produção jornalística e mesmo na literatura e nas artes visuais, Luc Ferry chama atenção para implicações econômicas, sociais e até afetivas nesse processo. A “performance extraordinária da IA generativa”, capaz de acumular conhecimento e desempenhar tarefas com muito mais rapidez e eficiência que “o ser humano mais genial”, é destacada pelo filósofo, que constata tratar-se de caminho sem volta.Cenário que requer regulamentação e entre as mais urgentes medidas, Luc Ferry indica três: exigir identificação do conteúdo no qual houve uso de IA; acabar com o anonimato de contas em redes sociais; atribuir às plataformas responsabilidade solidária pelo que é propagado em redes. Ele falou ainda do perigo das deep fakes, dos crimes cometidos a partir da dificuldade de discernir entre o que foi simulado e a realidadeAté este sábado (22), o Etos.IA propõe mais de 60 horas de palestras, atividades e interações, com expectativa de público de 10 mil pessoas. Entre os destaques, estão o pioneiro da internet, cofundador dos protocolos TCP/IP e vice-presidente do Google, Vint Cerf; o especialista em governança de IA e autor do Regulamento Europeu de IA, Gabriele Mazzini; o filósofo, escritor e professor universitário estadunidense Michael Sandel e o jurista Ronaldo Lemos, coautor do Marco Civil da Internet e membro do Oversight Board da Meta. A entrada é gratuita, com inscrições antecipadas pelo site https://lets.4.events/bilheteria-C18443E102 (Plataforma 4Events). A Cúpula Internacional conta com a organização do Instituto Campus Party e com o apoio Institucional da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia-UFG) e co-organização do Grupo Jaime Câmara e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além de patrocínio da Saneago e da Equatorial.

IA é guiada por valores humanos, diz Luc Ferry

Economia

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Matéria - Economia

Tecnologia e inovação

Um dia depois de a Câmara dos Deputados aprovar o texto-base do Projeto de Lei Antifacção, enviado pelo governo Lula (PT) e alterado seis vezes pelo relator, Guilherme Derrite (PP-SP), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), criticou nesta quarta-feira (19) o não acolhimento da emenda que busca <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-rebate-fala-de-lula-sobre-matanca-no-rio-e-incita-duelo-1.3332596" target="_self">equiparar o crime de organizações criminosas ao terrorismo</a> - apresentada pela oposição de última hora por meio de um destaque e barrada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

“Veja, a luta continua. Ontem realmente não colocaram em votação aquilo que seria a equiparação com o terrorismo, o que foi uma falha, pois nós tínhamos quórum, votação suficiente e que realmente deram pela inconstitucionalidade da emenda, que tem não tem inconstitucionalidade. Se a matéria é afim ao texto, não tem porquê ela ser considerada inconstitucional”, afirmou Caiado.

O governador disse, por outro lado, que a equiparação pode ser levada adiante no âmbito da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, também do governo federal, prevista para entrar na pauta de votação da Câmara no dia 4 de dezembro, conforme anunciou Motta em entrevista à CBN na semana passada.

“Mas dia 4 de dezembro agora, o texto da PEC vai entrar em votação e na PEC realmente vem a equiparação com a prática terrorista, e, como tal, a presença daquilo que é fundamental no combate ao crime no Brasil que são as Forças Armadas. Então isso entraria neste momento, ao caracterizá-la assim, entrariam as Forças Armadas - Marinha, Aeronáutica, Exército, para poder ter uma maior cobertura de fronteiras e também do litoral”, declarou Caiado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-rebate-fala-de-lula-sobre-matanca-no-rio-e-incita-duelo-1.3332596" target="_self">Caiado rebate fala de Lula sobre "matança" no Rio e incita "duelo"</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/governadores-se-reunem-no-rio-e-anunciam-consorcio-da-paz-1.3330749" target="_self">Governadores se reúnem no Rio e anunciam 'consórcio da paz'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/governo-lula-esta-tentando-criar-narrativa-contra-a-operac-o-afirma-caiado-1.3330258" target="_self">"Governo Lula está tentando criar narrativa contra a operação", afirma Caiado</a></div>

O governador passou toda a terça-feira (18) em Brasília para articular pessoalmente apoio à aprovação do projeto. Questionado sobre o saldo das articulações, disse que foram positivas. “Ele acolheu uma emenda minha para realmente acabar 100% com as visitas íntimas. Também autoriza o monitoramento ambiental, de audiências já caracterizadas no projeto, como sendo prerrogativa nossa. As emendas apresentadas por nós também foram atendidas. E vem na PEC do dia 4 de dezembro.”

O projeto de Lei Antifacção enviado pelo governo tinha, originalmente, finalidade de modernizar e fortalecer o ordenamento jurídico brasileiro, atualizando normas para enfrentamento mais eficaz ao crime organizado, sobretudo às facções. Entretanto, o relator promoveu alterações ao longo da tramitação, criando uma lei autônoma sobre organizações criminosas ultraviolentas. A proposta foi aprovada com 370 votos favoráveis e 110 contrários, após série de negociações políticas e vaivém no texto que segue para análise do Senado.

Apesar das falas de Caiado e da comemoração da oposição com a derrota ao governo com a aprovação do texto na Câmara, a tendência apontada é a de que a matéria passe por modificações no Senado. Em vídeo nas redes sociais, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), colegiado responsável pela análise inicial do texto, disse que a etapa na Casa será “mais estratégica” e que pretende ouvir a Polícia Federal, o Ministério Público, a Polícia Civil e outros órgãos que são envolvidos na linha de frente no enfrentamento ao crime organizado antes de selar a versão final da matéria a ser votada.

Nesta quarta, após a aprovação do projeto na Câmara, integrantes do governo federal reagiram negativamente à derrota sofrida no Legislativo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o PL Antifacção enfraquece órgãos como Receita Federal, Polícia Federal, além de “facilitar a vida de líderes do crime organizado”, e alegou que “apelos” do governo não foram atendidos pelos parlamentares. “O que foi aprovado ontem (terça), paradoxalmente, asfixia financeiramente não o crime organizado, mas a Polícia Federal. Ele tira dinheiro da Polícia Federal e enfraquece a Receita Federal no combate ao crime organizado. Então, por melhor que tenha sido a intenção, vai na direção contrária do que se pretende”, afirmou o ministro.

Caiado criticou o ministro, dizendo que ele “deixou muito a desejar” por onde passou no governo federal - no Ministério da Educação e na Fazenda - e o chamou de “incompetente”. “Agora, o que nós fizemos foi uma coisa só. O projeto só tem uma coisa: o perdimento fica com o Estado se a operação for do Estado. O perdimento fica com o governo federal se for do governo federal”, disse.

Ao seguir com críticas a Haddad, Caiado relacionou a “incompetência” do ministro ao caso da aeronave Falcon 50, apreendida pela Polícia Civil de Goiás em 2019 por supostamente ter sido usada por organização criminosa.

“Você pode ir ali no aeroporto de Goiânia, você vai lá filmar um Falcon 50 que desde o primeiro ano do meu governo eu prendi e está lá. Eu pedi várias vezes ao órgão dele, que é subordinado a ele (Haddad), para que realmente leiloasse ou que entregasse ao Estado de Goiás para que leiloássemos e construíssemos um hospital. Só que hoje ele não vale mais nada. Um Falcon 50. Chegou voando de Dubai e nós o prendemos. Está lá apodrecendo. Se estivesse na mão do Estado, a gente já tinha leiloado ele, já tinha feito dinheiro”, afirmou Caiado, para completar: “Então está aí: nós não tiramos nada do governo federal. Se a operação é do Estado, o perdimento é do Estado. Se é da PF, o perdimento é da PF.”

Nesta quarta, Caiado participou da entrega do prêmio “Zé Gotinha do Cerrado”, que ocorreu na Escola de Saúde de Goiás, em Goiânia, iniciativa que reconhece os municípios goianos que alcançaram os melhores resultados nas campanhas de vacinação. No evento, Caiado também lançou o programa Respira Goiás, voltado ao fortalecimento da Atenção Primária à Saúde.

Equiparar facção a terrorismo na PEC da Segurança, defende Caiado

Segurança Pública

Quando o governo estadual planejou o orçamento de 2025, projetou um superávit de R$ 694,9 milhões. Faltando pouco mais de um mês para o fim do ano, o valor foi recalculado para um déficit de R$ 4,96 bilhões.A diferença consta de um projeto para adequação das Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 e 2026, aprovado na Assembleia Legislativa. O déficit já era conhecido há algumas semanas. No início de novembro, o secretário da Economia, Francisco Sérvulo Nogueira, admitiu, em audiência na própria Alego, que ele estava em R$ 2,46 bilhões, considerando o período de janeiro a agosto deste ano.É a primeira vez, segundo o próprio governo, que os cofres públicos fecharão com receitas menores que as despesas. Em nota técnica, a secretaria cita despesas extraordinárias, como o aporte para pagamento de passivos trabalhistas da Celg Distribuição, a aquisição de helicópteros para a segurança pública, a reforma do Autódromo de Goiânia, e a aquisição de um prédio da Caixa.Segundo a secretaria, o déficit será coberto por parte da “poupança” formada em anos anteriores. É sinal, portanto, de que é hora de redobrar os cuidados com as contas públicas para não comprometer o equilíbrio fiscal.

Déficit nas contas

Editorial

Matéria - Opinião - Editorial

O Governo de Goiás prorrogou até o dia 30 de novembro o prazo de inscrições do programa&nbsp;Pra&nbsp;Ter Onde Morar – Aluguel Social em 19 municípios do estado. O cadastro é gratuito e <a href="https://aluguelsocial.agehab.go.gov.br/" target="_blank">deve ser feito exclusivamente pelo site</a> ou pelo aplicativo Aluguel Social. Não há atendimento presencial (veja lista no final do texto).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/economia/inss-vai-devolver-dinheiro-de-aposentados-vitimas-da-fraude-da-fraude-veja-lista-de-17-associac-es-1.3336366" target="_self">INSS vai devolver dinheiro de aposentados vítimas da 'fraude da fraude'; veja lista de 17 associações</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/aposentadorias-do-inss-acima-do-minimo-tem-reajuste-previsto-de-4-66-para-2026-entenda-1.3334815" target="_self">Aposentadorias do INSS acima do mínimo têm reajuste previsto de 4,66% para 2026; entenda</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/matriculas-de-alunos-na-rede-estadual-comecam-nesta-segunda-feira-1.3334765" target="_self">Matrículas de alunos na rede estadual começam nesta segunda-feira</a></div>

O benefício, gerenciado pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), concede R$ 350 mensais por até 18 meses para auxiliar famílias que enfrentam dificuldades para pagar aluguel. De acordo com o governo, o objetivo é ampliar o alcance da política habitacional e garantir que mais pessoas em vulnerabilidade tenham acesso a uma moradia digna.&nbsp;

<h2>Como funciona o programa&nbsp;</h2>

O Aluguel Social atende pessoas inscritas e com&nbsp;CadÚnico&nbsp;atualizado, renda de até meio&nbsp;salário mínimo&nbsp;por pessoa, mais de 18 anos e residência mínima de três anos no município. Também é necessário atender a pelo menos uma condição adicional, como morar em situação precária, estar superendividado, ter nome negativado, ser mulher com medida protetiva, idoso, pessoa com deficiência ou estudante da UEG/Probem.&nbsp;

A&nbsp;Agehab&nbsp;reforça que o benefício é exclusivo para quem mora de aluguel. Quem tem imóvel próprio não pode participar. Moradores de favor, ocupações e casas improvisadas podem se inscrever.

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<h2>Inscrição&nbsp;e&nbsp;pagamento</h2>

As inscrições são online. Quem tiver dificuldades pode procurar apoio no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Vapt Vupt ou entrar em contato pelos telefones da&nbsp;Agehab: (62) 3096-5038 / 3096-5006.&nbsp;

Após a análise dos documentos, os convocados recebem um cartão. O crédito cai em até sete dias úteis. O pagamento deve ser feito exclusivamente por PIX ou transferência para o proprietário pelo aplicativo&nbsp;Inttegra&nbsp;Social, pois&nbsp;não é permitido sacar o dinheiro.&nbsp;

O beneficiário deve apresentar prestação de contas a cada três meses e enviar um contrato de aluguel pelo sistema em até 60 dias. Mudança de endereço dentro do município é permitida, mas mudar de cidade cancela o benefício.&nbsp;

É possível solicitar a prorrogação do auxílio desde que haja edital vigente e requisitos específicos sejam atendidos, como ter pessoa com deficiência na composição familiar. O pedido deve ser feito com até 60 dias de antecedência do fim do benefício.

<h2>Lista de cidades contempladas:</h2>

<ul>
	<li>Caldas Novas&nbsp;</li>
	<li>Campos Belos&nbsp;</li>
	<li>Cavalcante&nbsp;</li>
	<li>Colinas do Sul&nbsp;</li>
	<li>Cristalina&nbsp;</li>
	<li>Divinópolis de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Goianápolis&nbsp;</li>
	<li>Goianira&nbsp;</li>
	<li>Guarani de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Iaciara&nbsp;</li>
	<li>Inhumas&nbsp;</li>
	<li>Itajá&nbsp;</li>
	<li>Jussara&nbsp;</li>
	<li>Matrinchã&nbsp;</li>
	<li>Nova América&nbsp;</li>
	<li>Nova Crixás&nbsp;</li>
	<li>Palmeiras de Goiás&nbsp;</li>
	<li>Santo Antônio de Goiás&nbsp;</li>
	<li>São Miguel do Passa Quatro&nbsp;</li>
</ul>