Webstories - Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista

Webstories - Caiado elogia entrada de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10), o projeto que substituiu a anistia ampla e prevê apenas a redução de penas para o <a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-preso-pela-pf-preventivamente-na-reta-final-de-processo-da-trama-golpista-1.3340373" target="_self">ex-presidente Jair Bolsonaro</a> (PL) e os demais presos por participação nos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O projeto, relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ainda tem que passar pelo Senado. O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), disse que a matéria deve ser votada ainda neste ano.

Foram 291 votos a favor ante 148 contrários. Os destaques que poderiam alterar o texto foram rejeitados, em sessão que terminou às 3h56. Quando a urgência do projeto foi aprovada, em setembro, houve 311 votos favoráveis e 163 contrários (com 7 abstenções).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-preso-pela-pf-preventivamente-na-reta-final-de-processo-da-trama-golpista-1.3340373" target="_self">Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/54-acham-pris-o-de-bolsonaro-justa-34-defendem-pena-em-casa-diz-datafolha-1.3346688" target="_self">54% acham prisão de Bolsonaro justa; 34% defendem pena em casa, diz Datafolha</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ditadura-partidaria-do-centr-o-caiu-diz-caiado-1.3347811" target="_self">"Ditadura partidária" do centrão caiu, diz Caiado</a></div>

O PL de Bolsonaro votou a favor e aceitou a redução de penas, embora tenham insistido por meses no perdão completo. Já o governo Lula (PT) votou contra, seguindo orientação da ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Deputados governistas apresentaram uma série de questões de ordem para atrasar a votação.

A votação ocorreu na madrugada, após um dia de confusão na Câmara com a expulsão à força do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) do plenário --ele ocupou a Mesa em protesto contra seu processo de cassação. Houve agressões e cerceamento à imprensa por parte da polícia legislativa.

Como mostrou a Folha, o projeto terá impacto também sobre outros criminosos, com uma progressão mais rápida de regime para pessoas consideradas culpadas por coação no curso do processo, incêndio doloso e resistência contra agentes públicos, entre outros crimes, de acordo com estudo técnico de três partidos.

Deputados de esquerda usaram o argumento de que o texto beneficiaria o crime organizado para tentar derrotá-lo. No plenário, Paulinho negou: "O projeto trata apenas do 8 de Janeiro, não tem nenhuma possibilidade de esse texto beneficiar crime comum".

A aprovação ocorre dias após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pressionar pela anistia ao dizer que poderia desistir de ser candidato à Presidência em troca do perdão ao seu pai. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no entanto, disse que pautou o tema por vontade própria e não para atender a pedido de ninguém.

<div attr-cid="policy:1.3340530" attr-version="policy:1.3340530:1763828145" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3340530" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3340530', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3340530">Webstories - Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista (1.3340530)</a></div>

O texto pode diminuir o tempo de <a href="https://opopular.com.br/politica/54-acham-pris-o-de-bolsonaro-justa-34-defendem-pena-em-casa-diz-datafolha-1.3346688" target="_self">prisão de Bolsonaro</a>, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na ação da trama golpista, para 2 anos e 4 meses em regime fechado, segundo o relator e parlamentares de oposição.

A depender da interpretação, porém, o projeto pode levar a uma redução menor, para algo entre 3 anos e 4 meses e 4 anos e 2 meses em regime fechado. O patamar esperado pela oposição dependerá da remição da pena, ou seja, de Bolsonaro reduzir seu tempo preso por meio de trabalho ou estudo.

Com a condenação atual, o tempo em regime fechado é estimado entre 6 anos e 10 meses a pouco mais de 8 anos. Em dezembro, a Vara de Execução Penal estimou que o ex-presidente deve passar para o regime semiaberto em 23 de abril de 2033 --após quase 8 anos.

Reivindicação do bolsonarismo desde o ano passado, o projeto de uma anistia ampla foi transformado em redução de penas por Paulinho após um acordo que envolveu a cúpula da Câmara, controlada pelo centrão, e o STF (Supremo Tribunal Federal). Por um lado, o centrão se opunha ao perdão total, e o relator, que é próximo de Alexandre de Moraes, não queria afrontar o Supremo.

Em seu relatório, Paulinho cita Aristóteles para afirmar que a virtude consiste no meio-termo e que o equilíbrio é a marca de seu texto. Na tribuna, ele fez um discurso pacificador.

<div attr-cid="policy:1.3347844" attr-version="policy:1.3347844:1765361765" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3347844" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3347844', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3347844">Webstories - Caiado elogia entrada de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial (1.3347844)</a></div>

A decisão de Motta de pautar o projeto de redução de penas nesta terça (9) pegou o relator e os líderes partidários de surpresa. A medida estava parada na Câmara em meio a um impasse --o PL insistia na anistia ampla e o Senado não dava sinais de que poderia votar o projeto em seguida, questões que foram superadas.

Houve um acordo para que os parlamentares bolsonaristas não tentassem, durante a votação do plenário, transformar a redução de penas em anistia por meio da apresentação de emendas ou destaques.

Antes da votação, Motta afirmou que a "questão da anistia está superada" e que só caberá a redução de penas. O presidente da Casa disse que queria virar o ano com o assunto definido.

Segundo aliados, Bolsonaro deu aval à redução de penas nesta terça. O ex-presidente afirmou que o projeto não resolveria o problema dele, mas resolveria o de apoiadores.

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o partido seguirá insistindo no perdão completo, mas só no ano que vem.

Sóstenes afirmou que os bolsonaristas não estão satisfeitos, mas resolveram ceder porque o calendário de votações até o fim do ano está apertado e, com a medida, presos pelo 8 de Janeiro poderiam passar o Natal fora da prisão.

"Jamais vamos desistir da anistia, mas o calendário legislativo nos pressiona. É o degrau possível nesse momento para que as famílias possam dignamente passar o Natal em suas casas", disse.

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Para o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), Motta foi influenciado por Flávio. O senador, que se lançou à Presidência na semana passada, disse que desistiria se houvesse anistia e a reversão da inelegbilidade para seu pai. Em entrevista à Folha, Flávio voltou atrás e disse que sua candidatura é irreversível.

Força majoritária na Câmara dos Deputados, o centrão reagiu mal à candidatura de Flávio, por preferir Tarcísio de Freitas (Republicanos), e defende a redução de penas em vez da anistia. Por isso, a fala do senador foi vista como chantagem por políticos desse grupo.

Já Sóstenes, na mesma linha de Motta, também negou que a votação tivesse relação com a declaração do senador. "Foi uma decisão pessoal dele [Motta], sem nenhuma outra circunstância. Não tem relação [com Flávio] porque nós não vamos votar a anistia. A condição do senador Flávio foi muito clara: votar a anistia e ter seu pai na urna. O que estamos votando aqui é um remendo."

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Câmara aprova projeto de redução de penas que beneficia Bolsonaro com aval do PL e protesto do governo

Política

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Matéria - Política

NA MADRUGADA

O PL suspendeu nesta terça-feira (2) o apoio ao ex-ministro Ciro Gomes (PSDB) ao governo do Ceará e decidiu mapear eventuais acordos fechados por Jair Bolsonaro (PL) em outros estados, após a briga entre os filhos do ex-presidente e a mulher dele, Michelle Bolsonaro (PL).

Após dois dias de acusações, Michelle se reuniu na sede do PL nesta terça com o enteado mais velho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal André Fernandes (PL-CE), o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, e o secretário-geral, senador Rogério Marinho (PL-RN).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/michelle-e-jair-renan-visitam-bolsonaro-em-pris-o-na-policia-federal-1.3342773" target="_self">Michelle e Jair Renan visitam Bolsonaro em prisão na Polícia Federal</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/entenda-a-pris-o-de-bolsonaro-e-os-proximos-passos-1.3340514" target="_self">Entenda a prisão de Bolsonaro e os próximos passos</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/em-cenario-de-2-turno-em-2026-lula-tem-42-contra-35-de-caiado-aponta-genial-quaest-1.3336360" target="_self">Em cenário de 2º turno em 2026, Lula tem 42% contra 35% de Caiado, aponta Genial/Quaest</a></div>

Após o encontro, Fernandes disse que Bolsonaro, Valdemar, Flávio e Marinho estavam cientes das conversas com Ciro, mas Michelle não. O deputado, que é presidente do PL no Ceará, acrescentou que as tratativas no estado estavam suspensas e que a "composição" seria feita em conjunto.

"Acato a ordem do diretório nacional do presidente Valdemar e do presidente Bolsonaro, que lá atrás havia me autorizado a tentar essas articulações. Mas pelo momento nós vamos dar uma pausa. Nós vamos repensar, nós vamos analisar um futuro melhor para o estado do Ceará e eu agradeço a confiança de continuar à frente nessa articulação", disse Fernandes.

Flávio e os irmãos Eduardo e Carlos Bolsonaro protagonizaram um briga pública no domingo (30) e na segunda-feira (1°) desde que a ex-primeira dama criticou o apoio à candidatura Ciro ao governo do Ceará e falou que o candidato dela é o senador Eduardo Girão (Novo).

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Após críticas de Michelle, PL suspende apoio a Ciro Gomes e mapeia acordos costurados por Bolsonaro

O deputado federal Rubens Otoni defendeu nesta segunda-feira (24) a prioridade do Partido dos Trabalhadores (PT) para ampliar a bancada na Câmara dos Deputados e rejeitou a possibilidade de que pré-candidatos proporcionais abram mão da disputa para encabeçar chapa majoritária ao governo de Goiás.

O parlamentar definiu como meta eleger três deputados federais em 2026 e apontou que o pleito ao Executivo estadual seja construído por meio de alianças.

Otoni afirmou ao Jackson Abrão Entrevista que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá um candidato a governador, mas o projeto poderá não ser liderado pelo PT.

“Nós queremos que essa candidatura represente não apenas o Partido dos Trabalhadores e a federação ‘Brasil da Esperança’, mas outros segmentos sociais e partidos políticos que tenham o mesmo entendimento sobre a importância de garantir a continuidade do presidente Lula”, disse o deputado.

Apesar das citações à deputada federal Adriana Accorsi nas últimas rodadas da pesquisa Genial/Quaest, Otoni defendeu o projeto da presidente regional do partido à reeleição.

“Essa decisão vai ser tomada pelo PT e pela federação de maneira coletiva, mas a minha opinião é que a nossa prioridade deve ser a reeleição do presidente Lula e aumentar nossa representação na Câmara”, considerou o petista.

“Para aumentar essa representação, nós não podemos desmontar a nossa chapa de deputado federal”, afirmou. O parlamentar lembra que, em 2022, o PT ampliou a bancada com sua reeleição e a vitória de Adriana.

“Nosso desafio agora é montar uma chapa para fazermos pelo menos três deputados. Para isso, eu, Adriana Accorsi, Edward Madureira, que é o primeiro suplente, devem continuar sendo candidatos a deputado federal”.

O deputado aposta em alianças com partidos que decidam apoiar a reeleição de Lula para a construção da chapa majoritária e aponta que uma possível aliança com Marconi Perillo (PSDB) depende de mudança de postura do ex-governador.

“Ele já falou neste espaço que não tem interesse nesse apoio. Então, ele já respondeu e Marconi não cabe nessa discussão, a não ser que ele mude de opinião. Nós somos do diálogo e queremos dialogar com todas as lideranças políticas”. disse Otoni.

Otoni rejeita 'desmonte' da chapa de deputados federais no PT

Eleições 2026

Caiado critica prisão de Bolsonaro

<img attr-cid="policy:1.3340818" attr-version="policy:1.3340818:1763903416" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3340818/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-11-23T100752.691.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Preso preventivamente neste sábado (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai participar de uma audiência de custódia neste domingo (23), às 12h, na superintendência regional da Polícia Federal do Distrito Federal.

O <a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-preso-pela-pf-preventivamente-na-reta-final-de-processo-da-trama-golpista-1.3340373" target="_self">ex-presidente foi preso</a> preventivamente por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O magistrado entendeu haver risco de fuga, o que poderia dificultar a aplicação da lei penal, uma das justificativas presentes em lei para a decretação desse tipo de prisão.

Na decisão judicial, o magistrado também cita uma publicação de um dos filhos do político, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), sobre uma vigília por Bolsonaro no Jardim Botânico, em Brasília, região onde o ex-presidente estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto por descumprir medidas cautelares anteriores.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-pris-o-de-bolsonaro-e-classifica-como-triste-capitulo-da-politica-nacional-1.3340537" target="_self">Caiado critica prisão de Bolsonaro e classifica como 'triste capítulo da política nacional'</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/entenda-a-pris-o-de-bolsonaro-e-os-proximos-passos-1.3340514" target="_self">Entenda a prisão de Bolsonaro e os próximos passos</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-preso-pela-pf-preventivamente-na-reta-final-de-processo-da-trama-golpista-1.3340373" target="_self">Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista</a></div>

Para a prisão deste sábado, o magistrado afirmou haver "possibilidade concreta de que a vigília convocada ganhasse grande dimensão, com a concentração de centenas de adeptos do ex-presidente", o que, para Moraes, poderia gerar "um grave dano à ordem pública". Esse também é um dos critérios da prisão preventiva segundo a legislação, previsto no artigo 312 do Código do Processo Penal.

Segundo o magistrado, o Supremo foi notificado pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal sobre uma violação da tornozeleira de Bolsonaro na madrugada deste sábado, que poderia ter relação com a vigília programada.

"A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho", afirma o ministro na decisão judicial.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado. O processo se encontra em fase de recurso, que pode se esgotar nos próximos dias. Assim, o ex-presidente pode ir definitivamente para a prisão, dessa vez em razão desta condenação.

Com a preventiva, o político foi levado para a Superintendência da PF em Brasília, onde ficará preso em um espaço com cama, banheiro privativo e uma mesa. Um dos próximos passos é a audiência de custódia e sessão no STF para confirmar a decisão de Moraes.

Entenda qual vai ser o próximo passo de Bolsonaro depois da prisão preventiva.

<div attr-cid="policy:1.3340538" attr-version="policy:1.3340538:1763829277" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3340538" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3340538', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3340538">Caiado critica prisão de Bolsonaro (1.3340538)</a></div>

Audiência de custódia

A audiência de custódia tem como objetivo fazer uma checagem inicial, junto a um juiz, da legalidade da prisão.

Na ocasião, também comparecem o Ministério Público e a defesa. O juiz avalia se houve irregularidade no ato em várias fases do processo, como se a prisão respeitou as regras legais e se houve abuso ou irregularidade na atuação policial.

Segundo Welington Arruda, mestre em direito e justiça pelo IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), a audiência "é uma garantia fundamental prevista em tratados internacionais e incorporada à prática do Judiciário brasileiro desde 2015".

De acordo com ele, a legislação permite que a audiência seja feita por videoconferência, caso de Bolsonaro, em situações excepcionais envolvendo risco de segurança ou necessidade de evitar exposição pública ou tumulto.

"É um passo necessário, pois sempre que há uma prisão - seja em flagrante, por mandado, ou por descumprimento de cautelares - a audiência de custódia é etapa obrigatória no trâmite. É nela que o juiz confirma se a prisão deve permanecer válida".

Moraes também pediu, para esta segunda-feira (24), uma sessão virtual na Primeira Turma do Supremo para que os demais ministros avaliem a decisão.

Assim, enquanto a audiência de custódia vai avaliar se houve ou não ilegalidade no ato, como violência na abordagem policial, e ser momento para Bolsonaro se manifestar diante do juiz, a sessão no Supremo vai confirmar ou não a decisão do magistrado.

Segundo Thiago Bottino, professor da FGV Direito Rio, é provável que a audiência de custódia seja conduzida por um juiz auxiliar de Moraes, mas o próprio magistrado poderia realizar a audiência. "O que o juiz deve fazer é ouvir [Bolsonaro], colher informações e repassar ao ministro e à Turma", afirma Bottino. Baseado nessas informações, os ministros do STF ratificam ou não a decisão nesta segunda.

Assim, os ministros podem revogar a medida e optar por uma cautelar menos gravosa, como o retorno para a prisão domiciliar, ou confirmar a decisão de Moraes.

Nesse caso, Bolsonaro poderia permanecer preso preventivamente até o trânsito em julgado do processo sobre a trama golpista, que pode levá-lo definitivamente à prisão para cumprir a pena de 27 anos e 3 meses.

<div attr-cid="policy:1.3340530" attr-version="policy:1.3340530:1763828145" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3340530" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3340530', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3340530">Webstories - Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista (1.3340530)</a></div>

Entenda a audiência de custódia de Bolsonaro prevista para este domingo e os próximos passos

INVESTIGAÇÃO

WEBSTORIES: Ronaldo Caiado é internado após apresentar arritmia cardíaca

<img attr-cid="policy:1.3336777" attr-version="policy:1.3336777:1763897520" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3336777/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Governador Ronaldo Caiado (UB) (Diomício Gomes / O Popular)

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), segue internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, devido a uma <a href="https://opopular.com.br/politica/ronaldo-caiado-e-internado-apos-apresentar-arritmia-cardiaca-1.3340716" target="_self">arritmia cardíaca</a>. A internação foi anunciada algumas horas após Caiado se manifestar sobre a <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-pris-o-de-bolsonaro-e-classifica-como-triste-capitulo-da-politica-nacional-1.3340537" target="_self">prisão do ex-presidente</a> Jair Bolsonaro (PL). O governador já havia enfrentado complicações cardíacas anteriormente.

<h2>Stent em 2019</h2>

Em outubro de 2019, Caiado passou por uma angioplastia com <a href="https://opopular.com.br/apos-implante-de-stent-caiado-se-recupera-bem-1.1906434" target="_self">colocação de stent </a>no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sentir dor no peito e fazer exames em Goiânia que descartaram infarto. A transferência ocorreu por decisão da família, e o governador permaneceu em observação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Na época, a cardiologista Ludhmila Hajjar explicou que uma placa moderada na artéria coronária foi identificada como causa do quadro. A profissional também ressaltou que Caiado poderia voltar a "praticar atividades físicas intensas”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/ronaldo-caiado-e-internado-apos-apresentar-arritmia-cardiaca-1.3340716" target="_self">Ronaldo Caiado é internado após apresentar arritmia cardíaca</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-pris-o-de-bolsonaro-e-classifica-como-triste-capitulo-da-politica-nacional-1.3340537" target="_self">Caiado critica prisão de Bolsonaro e classifica como 'triste capítulo da política nacional'</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-estara-internado-no-dia-8-1.3097902" style="font-size: 12px;" target="_self">Caiado estará internado no dia 8</a></div>

<h2>Ponte de safena em 2022</h2>

Em dezembro de 2022, Caido passou por cirurgia de revascularização do miocárdio, conhecido como <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-e-internado-em-s-o-paulo-para-cirurgia-cardiaca-1.2574996" target="_self">ponte de safena</a>. O procedimento foi feito no Hospital Vila Nova Star, mesma unidade onde o governador está no momento.

Em 1º de janeiro de 2023, Caiado <a href="https://opopular.com.br/politica/ronaldo-caiado-toma-posse-virtualmente-para-segundo-mandato-como-governador-de-goias-1.2587823" target="_self">tomou posse virtualmente</a> para o segundo mandato como governador de Goiás, pois ainda estava se recuperando da cirurgia. A cerimônia aconteceu na Assembleia Legislativa, em Goiânia, e foi presidida pelo presidente da Casa na época, o deputado Lissauer Vieira (PSD).

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<h2>Check-up de revisão em 2024</h2>

Em janeiro de 2024, Caiado foi internado para um check-up de <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-estara-internado-no-dia-8-1.3097902" target="_self">exames médicos de revisão</a>. O caso aconteceu cerca de um ano depois da cirurgia de revascularização do miocárdio.

Com a internação, o governador não compareceu ao evento que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou para o dia 8 de janeiro. O encontro foi realizado um ano depois dos ataques realizados por apoiadores de Bolsonaro às sedes dos três poderes em Brasília.

<h2>Apoio a Bolsonaro</h2>

No sábado (22), Caiado se pronunciou sobre a prisão preventiva de Bolsonaro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o governador afirmou que o episódio se trata de "mais um triste capítulo da vida política nacional". Ele também <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-pris-o-de-bolsonaro-e-classifica-como-triste-capitulo-da-politica-nacional-1.3340537" target="_self">manifestou solidariedade</a> ao ex-presidente (assista abaixo).

<div attr-cid="policy:1.3340538" attr-version="policy:1.3340538:1763829277" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3340538" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3340538', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3340538">Caiado critica prisão de Bolsonaro (1.3340538)</a></div>

<h2>Nota da assessoria de Caiado</h2>

O governador Ronaldo Caiado foi internado na tarde de hoje no Hospital Vila Nova Star, após apresentar arritmia cardíaca. Ele recebeu atendimento e encontra-se estável, consciente e clinicamente bem, em monitorização contínua.

Os exames realizados indicaram a necessidade de uma ablação para correção definitiva do distúrbio do ritmo cardíaco. O procedimento está programado para ocorrer nas próximas 48 horas.

O governador permanece em observação, com boa evolução clínica, e seguirá sob cuidados especializados até a realização do procedimento.

Médica responsável; 
Dra. Ludhmila Hajjar

São Paulo, 22 de novembro de 2025.

<div attr-cid="policy:1.3340733" attr-version="policy:1.3340733:1763845094" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3340733" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3340733', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3340733">WEBSTORIES: Ronaldo Caiado é internado após apresentar arritmia cardíaca (1.3340733)</a></div>