A Câmara Municipal de Goiânia recebeu, nesta quarta-feira (13), o projeto da Prefeitura que trata do reajuste salarial e do aumento do auxílio-locomoção para profissionais da Educação. A proposta foi lida em plenário pelo líder do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), o vereador Anselmo Pereira (MDB), um dia após a categoria encerrar a greve de 29 dias, depois de acordo com o Executivo. Trata-se de uma emenda ao projeto de lei nº 4/2022, que prevê reajuste de 10,16%, a partir de abril, e de mais 4,84%, de setembro em diante. A matéria também aumenta em 50% o auxílio-locomoção e em 15% a gratificação de regência – destinada a professores que atuam em sala de aula.Ainda segundo a proposta, o pagamento da data-base relativa a 2020 e 2021, de 9,32%, deverá ser incluído nos vencimentos de servidores administrativos em abril, enquanto a data-base relativa a 2022 deverá ser paga em maio. O projeto prevê também criação de vale-locomoção no valor de R$ 300 para a categoria.Com a leitura realizada nesta quarta, o projeto deve começar a ser votado na próxima semana. Enquanto isso, os professores que ficaram 29 dias de greve prevêem o retorno às atividades na segunda-feira (18).A greve foi encerrada em assembleia, realizada na terça-feira (12), pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego). Na ocasião, a presidente Bia de Lima destacou que a proposta acatada ainda não é a ideal, mas a possível. "Foi a que conseguimos arrancar a duras penas, com muita luta, tanto para os professores quanto para os administrativos."Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), o percentual proposto levou em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento de município.