<img attr-cid="policy:1.3136835" attr-version="policy:1.3136835:1761077566" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3136835/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Aterro sanitário de Goiânia (Wildes Barbosa / O Popular)

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) iniciou a compra de R$ 151.675,20 em rojões e foguetes para espantar urubus do aterro sanitário da capital. A homologação da empresa vencedora e o valor da aquisição, publicada no Diário Oficial do Município de segunda-feira (20), foi noticiada com exclusividade pela TV Anhanguera e confirmada pelo O POPULAR.&nbsp;

Conforme o edital a empresa vencedora do pregão eletrônico Nº 032/2025 deve fornecer o total de 11.520 foguetes ou rojão do tipo 12x1 (emite sequência de 12 tiros normais e mais 1 forte no final) que contém o máximo de 6 gramas de pólvora em cada bomba. A entrega será dividida em lotes.

O objetivo, conforme o termo de referência da compra, é que os foguetes ou rojões sirvam para efeito sonoro (pirotécnicos), de uso controlado, “destinados à dispersão de aves em áreas operacionais de aterro sanitário”. Determina ainda que os artefatos não deverão produzir efeitos luminosos excessivos, “priorizando a intensidade sonora como principal fator de afastamento das aves”.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Ao POPULAR, a Comurg informou que a homologação é uma das fases do pregão, e que ainda falta a assinatura do contrato e, posteriormente, a entrega dos itens, além do pagamento do acordo. Disse ainda, em nota, que os itens integram o trabalho de controle de vetores e pragas “por espantamento sonoro, prática técnica já adotada na rotina operacional de aterros por todo o País, para atender exigências legais ambientais e sanitárias” (veja a nota completa no final da matéria). Segundo o órgão, a gestão anterior deixou os estoques esgotados.&nbsp;

A empresa acrescentou à reportagem que já foram feitas tentativas em aterros do país de usar simuladores de falcão (caixas de som), mas os urubus se acostumam com o barulho e a medida se torna ineficaz com o tempo.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/dema-indicia-sandro-mabel-e-rogerio-cruz-por-aterro-sem-licenca-em-goiania-1.3326463" target="_blank">Dema indicia Sandro Mabel e Rogério Cruz por aterro sem licença em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/aterro-sanitario-de-goiania-vira-plenario-para-partes-em-inspec-o-judicial-1.3307602" target="_blank">Aterro sanitário de Goiânia vira 'plenário' para partes em inspeção judicial</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tj-go-mantem-desembargador-em-processo-sobre-aterro-de-goiania-1.3315564" target="_blank">TJ-GO mantém desembargador em processo sobre aterro de Goiânia</a></div>

<h2>Gestão ambiental&nbsp;</h2>

O professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e pesquisador em Ecologia Comportamental, Rogério Pereira, disse à TV Anhanguera que os urubus e outras aves são importantes para o processo de decomposição de matéria orgânica. O biólogo também alertou sobre os riscos de incêndio no local.&nbsp;

<cite>Eles [foguetes] são feitos à base de pólvora. Então se uma faísca cair naquele lixão, e os lixões têm material inflamável, você pode causar incêndio ali. Em alguns lugares, por exemplo, na Índia, que eles mataram esses urubus, quem assumiu o lugar foram os cachorros e gatos que vão para lá também, o que causou um surto de raiva”, destacou.&nbsp;</cite>

<img attr-cid="policy:1.3283985" attr-version="policy:1.3283985:1751508173" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3283985/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Lixo descoberto é uma das irregularidades apontadas em relatório da Semad (Wildes Barbosa / O Popular)

Há ainda uma lei estadual, sancionada em novembro de 2022, que proíbe a “queima, soltura e manuseio de fogos de artifício e de artefatos pirotécnicos de alto impacto ou com efeito de tiro”. A proibição alcança locais fechados e ambientes abertos, em áreas públicas ou locais privados.&nbsp;&nbsp;

A lei Nº 21.657 somente não se aplica às festividades culturais reconhecidas como patrimônio cultural, “desde que o uso de fogos de artifício seja um elemento imprescindível para a manutenção das tradições culturais e históricas associadas à respectiva festividade”.&nbsp;

O titular da Delegacia de Meio Ambiente (Dema), delegado Luziano de Carvalho afirmou que os artefatos podem ser usados em situações específicas, mas é preciso uma licença.&nbsp;

<cite>Pode estar aí ocorrendo maus-tratos quando não se tem ali uma licença, por exemplo, a autorização do Ibama, que é o órgão federal. Em muitas regiões de muitos locais, por exemplo, perto de aeroportos, é permitido, haja vista, para a segurança. Nessas situações [dos lixões], pode ser que ali também se consiga uma licença”, afirmou o delegado à TV Anhanguera.&nbsp;</cite>

<h2>Nota da Comurg</h2>

A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informa que está em andamento um pregão eletrônico, de aquisição pelo menor valor ofertado, para compra de rojões e foguetes. Os itens são de uso exclusivo à área operacional do Aterro Sanitário de Goiânia. Os itens integram o trabalho de controle de vetores e pragas por espantamento sonoro, prática técnica já adotada na rotina operacional de aterros por todo o País, para atender exigências legais ambientais e sanitárias.

Trata-se de medida de caráter técnico, com aplicação restrita à área operacional, por equipe treinada e com protocolos de segurança. O procedimento segue a legislação de compras públicas e as regras de transparência. Todas as etapas serão publicadas nos canais oficiais da Comurg.

Comurg inicia compra de mais de R$ 150 mil em rojões e foguetes para espantar urubus do aterro sanitário de Goiânia

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PREGÃO

Mais serviços

O contrato entre a Prefeitura de Goiânia e a Companhia de Urbanização (Comurg) foi prorrogado por mais um ano, até outubro de 2026, com custo de até R$ 49,6 milhões por mês. No aditivo, a empresa volta a <a href="https://opopular.com.br/politica/comurg-inicia-compra-de-mais-de-r-150-mil-em-roj-es-e-foguetes-para-espantar-urubus-do-aterro-sanitario-de-goiania-1.3326739" target="_self">cobrar pela operação e administração do aterro sanitário da capital</a>, atividades que vão custar R$ 1,8 milhão e R$ 161 mil por mês, respectivamente. Os dois itens tinham sido suprimidos do contrato em setembro de 2024.

Antes do aditivo, o custo mensal do contrato estava em R$ 47,5 milhões por mês e R$ 571 milhões por ano. Com os novos termos, o valor subirá para R$ 595 milhões por ano. O aumento por mês é de cerca de R$ 2 milhões. Por ano, fica R$ 24 milhões mais caro. Os valores são referentes ao contrato cheio. Há possibilidade de as cobranças mensais serem menores, de acordo com o volume de serviço prestado.

O extrato do aditivo foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM) de sexta-feira (17). A validade do contrato terminava no domingo (19). O POPULAR mostrou que o objetivo da Prefeitura era assinar um novo contrato com a Comurg, mas, diante de dificuldades para fechar o texto, houve decisão pelo aditivo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/dema-indicia-sandro-mabel-e-rogerio-cruz-por-aterro-sem-licenca-em-goiania-1.3326463" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Dema indicia Sandro Mabel e Rogério Cruz por aterro sem licença em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/aterro-sanitario-de-goiania-vira-plenario-para-partes-em-inspec-o-judicial-1.3307602" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Aterro sanitário de Goiânia vira 'plenário' para partes em inspeção judicial</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/tj-go-mantem-desembargador-em-processo-sobre-aterro-de-goiania-1.3315564" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">TJ-GO mantém desembargador em processo sobre aterro de Goiânia</a></div>

A prorrogação foi aprovada pelo Comitê de Controle de Gastos da Prefeitura em reunião realizada em 16 de outubro. Houve a ressalva de que a ampliação do prazo de vigência foi autorizada em caráter excepcional, com o objetivo de concluir o novo contrato. O comitê foi criado pelo prefeito Sandro Mabel (UB) para análise de novas despesas das pastas municipais.

Em nota, a Comurg confirmou o aditivo e disse que o instrumento foi necessário “pela impossibilidade temporal que o trâmite de um novo contrato” exige. Quanto à operação e administração do aterro, a empresa afirmou que os itens foram retirados do contrato por decisão da gestão anterior, de Rogério Cruz (SD). “Na prática, o serviço sempre foi mantido pela Comurg, mesmo sem receber, mantendo servidores no local”, disse a empresa.

Quando os dois itens foram retirados do contrato, em setembro de 2024, o valor mensal do documento caiu de R$ 49 milhões para R$ 47 milhões. Na época, a informação divulgada foi que a gestão seria transferida para a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), até que fosse realizado processo de terceirização. O valor que será cobrado pelas atividades, segundo o novo aditivo, é exatamente o mesmo que era praticado anteriormente.

A Prefeitura tem enfrentado uma série de dificuldades na gestão do aterro. Nesta semana, o POPULAR mostrou que a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) indiciou o prefeito Sandro Mabel; o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Francisco Elísio Lacerda; o ex-prefeito Rogério Cruz (SD); e dois ex-secretários de Infraestrutura (da gestão de Cruz) Denes Pereira e Breno Raner. O motivo foi o funcionamento do aterro sanitário <a href="https://opopular.com.br/cidades/dema-indicia-sandro-mabel-e-rogerio-cruz-por-aterro-sem-licenca-em-goiania-1.3326463" target="_self">sem licença ambiental</a>, que foi suspensa pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) em dezembro de 2024.

A reportagem entrou em contato com a Seinfra, responsável pelo contrato com a Comurg, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

<h2>Histórico</h2>

O contrato que sofreu aditivo foi assinado originalmente em outubro de 2023. Depois disso, passou por prorrogações de prazo e mudanças na lista de atividades. O documento assinado na semana passada é o quarto aditivo. A Comurg passa por processo de reestruturação financeira e organizacional.

A Comurg é responsável por serviços relacionados à limpeza da cidade, como varrição manual de ruas; remoção e transporte de massa verde; e ação nas nascentes, lagos e cursos d’água. Na infraestrutura, a empresa realiza, por exemplo, reconstrução de calçadas e de meio-fio. Quanto ao paisagismo, a Comurg faz roçagem manual e mecanizada e plantio de grama e de mudas de árvores.

Desde o ano passado, os serviços de coletas orgânica e seletiva e a remoção de entulho foram transferidos para o consórcio Limpa Gyn, em contrato que custa cerca de R$ 20 milhões à Prefeitura por mês. O consórcio também realiza varrição mecanizada em avenidas de Goiânia, atividade que não era feita anteriormente.

O serviço prestado pelo Limpa Gyn é alvo de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Goiânia. O principal questionamento dos vereadores nas reuniões do colegiado tem sido sobre a medição e fiscalização das atividades do consórcio. Em 2023 (gestão de Cruz), a Comurg também foi alvo de CEI, mas o processo de investigação terminou sem resultados efetivos e em meio à nomeação de indicados de membros da comissão em cargos da Prefeitura.

<div attr-cid="policy:1.3326904" attr-version="policy:1.3326904:1761097956" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3326904" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3326904', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3326904">Mais serviços (1.3326904)</a></div>

Paço amplia contrato com a Comurg a R$ 595 milhões ao ano

Prefeitura de Goiânia

Quatro meses após a aprovação em primeiro turno, o plenário da Câmara de Goiânia confirmou de forma unânime e definitiva, nesta terça-feira (21), o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que reduz de 120 dias (quatro meses) para 60 dias (dois meses) o prazo para que o Executivo Municipal apresente justificativas técnicas que impeçam a execução de <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/emendas-regulamentac-o-na-camara-n-o-modificara-repasses-a-entidades-1.3250783" target="_self">emendas impositivas dos vereadores</a>.

A proposta é de autoria da mesa diretora da Câmara, que considera “excessivamente longo” o prazo atual dado ao Executivo para justificar ao Legislativo os impedimentos técnicos relacionados à efetivação das emendas. Segundo o texto, o período de 120 dias compromete o “acompanhamento tempestivo” da execução orçamentária, além de dificultar a fiscalização e o diálogo institucional “necessário à boa governança”.

Os recursos correspondem a 2% da receita corrente líquida prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) e geralmente são destinados por vereadores a obras ou a serviços prestados à comunidade.

<ul>
	<li>Veja pedido do Paço para a retirada do projeto na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/vereadores-criam-emenda-de-comiss-o-e-alteram-orcamento-da-prefeitura-de-goiania-1.3318494" target="_blank">Vereadores criam emenda de comissão e alteram orçamento da prefeitura de Goiânia</a></li>
</ul>

Por se tratar de alteração na Lei Orgânica, o projeto segue um rito especial: não precisa passar por comissão temática entre os dois turnos e, após aprovado, não requer sanção do Executivo, sendo promulgado diretamente pela própria Câmara.

Na prática, a alteração antecipa o cronograma de execução das emendas impositivas municipais. Antes, a Prefeitura tinha até maio para apresentar justificativas e iniciar os pagamentos; agora, com o novo prazo, deverá fazê-lo até março. A medida tende a facilitar a execução orçamentária e, em ano eleitoral, também deve antecipar a liberação dos recursos destinados pelos vereadores.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/vereadores-reduzem-poder-de-mabel-mudar-orcamento-e-aumentam-o-da-camara-1.3318258" style="font-size: 12px;" target="_self">Vereadores reduzem poder de Mabel mudar orçamento e aumentam o da Câmara</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/paco-vai-pagar-r-11-milh-es-de-emendas-para-a-saude-1.3299835" style="font-size: 12px;" target="_self">Paço vai pagar R$ 11 milhões de emendas para a Saúde</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-nega-crise-alfineta-e-depois-acena-aos-vereadores-1.3288708" style="font-size: 12px;" target="_self">Mabel nega crise, alfineta e, depois, acena aos vereadores</a></div>

O vice-presidente da Câmara, Anselmo Pereira (MDB), diz que a aprovação da matéria representa “vitória para os dois lados”. “Não podemos deixar emendas impositivas de um ano para ser aplicada no outro ano. Quem pena com isso é a sociedade. Quem ganha também é a administração pública. Ao ser aplicada as emendas do ano no qual ela se propõe, tanto ganha o Legislativo com sua representatividade, ganha também o Executivo”, aponta.

O secretário municipal de Articulação Institucional e Captação, Vanderlei Toledo Júnior, afirma que a mudança é positiva tanto para a Câmara quanto para a Prefeitura. O titular da pasta, responsável pelo controle das emendas parlamentares, diz que, agora, o que ocorre é apenas a “formalização” de um trabalho que já era desempenhado na prática.

Vanderlei, no entanto, refuta a ideia de que haverá impacto na antecipação dos recursos em ano eleitoral e diz que o cronograma “seguirá normal no ano que vem”.

<h2>Celeridade</h2>

“Em geral, a gente já vem fazendo dentro desse prazo de 60 dias, com exceção de um ou outro, que são obras, que a gente tem que dar um acato. A ideia da redução é viável por conta disso, por conceder celeridade na análise”, afirma o secretário.

“É positiva para ambos os lados, Câmara e Prefeitura. Antes, eu tinha 120 dias para mandar as justificativas da barragem das emendas, e aí a Câmara tinha mais 30 dias para fazer a devolutiva. Agora, haverá mais celeridade”, completa.

Ainda segundo o auxiliar, o prazo menor não deve interferir na condução da análise das emendas dos vereadores. “As que são mais complexas são as destinadas a obras, em que a gente tinha que verificar orçamento e nem tudo vinha com orçamento e explicação nitidamente. A gente não analisa o plano de trabalho nesses 60 dias, mas o objeto da emenda nesse prazo, se é compatível ou não”, afirma Vanderlei.

A matéria para redução do prazo de justificativas às emendas rejeitadas foi apresentada em maio, na esteira da regulamentação das destinações pelos vereadores. Na época, antes de os repasses serem normatizados por meio de projeto de lei, houve série de impasses entre os parlamentares e o Paço.

Uma das principais reclamações dos vereadores desde o início da gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), a demora no pagamento das emendas impositivas ainda é <a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-nega-crise-alfineta-e-depois-acena-aos-vereadores-1.3288708" target="_self">alvo de queixas na Câmara</a>. Na semana passada, Coronel Urzêda (PL) chegou a subir à tribuna da Câmara para dizer que, caso o prefeito não pagasse as emendas impositivas, seria “o primeiro a assinar o impeachment do prefeito”.

Por outro lado, o prefeito tem dito publicamente não se preocupar com insatisfação dos vereadores e que “não tem problemas em fazer cortes”.

Vereadores confirmam prazo menor para corte de emendas impositivas

Câmara de Goiânia

A dança tem o poder de revelar aquilo que os olhos não captam. É essa a proposta de O Balé que Você não Vê, do Balé Folclórico da Bahia, que chega a Goiânia nesta quarta-feira (22), no Teatro Rio Vermelho. O espetáculo permite ao público conhecer os bastidores da companhia, mostrando o rigor técnico e a preparação intensa que sustentam mais de três décadas de história. O grupo é reconhecido internacionalmente por fundir a tradição afro-baiana com técnicas da dança contemporânea.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Para o fundador do grupo, Walson Vavá Botelho, a apresentação da turnê no Centro-Oeste também reafirma uma conexão construída há mais de dez anos com a cidade. “A primeira vez que nos apresentamos em Goiânia foi com a Herança Sagrada – A Corte de Oxalá. Foi um sucesso imenso e firmamos uma ligação com o público goiano”, contou Vavá em entrevista ao POPULAR.

Ele lembra que a cidade também está ligada ao projeto do documentário sobre a história do Balé, dirigido por Glória Pires e produzido pelo goiano Orlando Morais. “Goiânia é uma cidade rica culturalmente e com um público exigente. É uma honra voltar para essa plateia.” O espetáculo nasceu de um momento de retomada após a pandemia e reflete a capacidade do Balé de se reinventar. Segundo Vavá, O Balé que Você não Vê não se limita às danças tradicionais afro-baianas: “O público verá que nossos artistas estão preparados para qualquer repertório. A formação técnica do elenco é equiparada a grandes companhias internacionais, independentemente do gênero.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/festival-do-bem-tera-shows-de-matheus-e-kauan-diego-e-victor-hugo-e-do-cantor-daniel-de-graca-em-goiania-1.3326737" target="_self">Festival do Bem terá shows de Matheus e Kauan, Diego e Victor Hugo e do cantor Daniel de graça em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/the-wailers-banda-lendaria-que-acompanhou-bob-marley-se-apresenta-em-goiania-1.3326796" target="_self">The Wailers, banda lendária que acompanhou Bob Marley, se apresenta em Goiânia</a></div>

A composição do repertório também conta histórias de talentos que cresceram dentro da companhia. Coreografias de Rosângela Silvestre, Nildinha Fonseca, Carlos Durval e Slim Mello compõem a produção. Vavá explica que, apesar das linguagens distintas, todas carregam o mesmo DNA do Balé Folclórico da Bahia: “São ex-alunos que se destacaram internacionalmente e agora retornam, simbolizando nossa trajetória e nossa escola de formação artística.”

O equilíbrio entre tradição e modernidade é outro diferencial da companhia baiana. “Nada é estático. Cultura e folclore evoluem, e nosso desafio é acompanhar essa transformação sem perder a conexão com as raízes”, afirma Vavá. Esse equilíbrio foi decisivo para o sucesso internacional da companhia, elogiada por críticos de jornais renomados no mundo todo.

<img attr-cid="policy:1.3326811" attr-version="policy:1.3326811:1761083007" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3326811/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

A logística de circulação é complexa: 35 integrantes viajam com a companhia e, em cada cidade, agregam ao menos mais 20 profissionais, entre músicos, técnicos de palco, iluminação, som e produção. São necessários dois dias de montagem técnica para garantir que cada apresentação mantenha o nível de excelência pelo qual o Balé é reconhecido.

O compromisso com a formação artística do elenco é permanente. Segundo Vavá, a companhia recruta novos talentos por audição apenas quando necessário, mas investe constantemente na manutenção técnica, incluindo dança clássica, moderna, contemporânea, música, capoeira e canto. “O artista precisa viver seu ciclo e se atualizar constantemente”, ressalta.

Serviço:

Dança Balé Folclórico da Bahia - O Balé Que Você Não Vê 
Data: Quarta-feira, 22, às 20 horas 
Local: Teatro Rio Vermelho. Rua 4, n 1335, &nbsp;Setor &nbsp;Central 
Ingressos: a partir de R 75 a venda no www.sympla.com&nbsp;

<h2>Reconhecimento internacional&nbsp;</h2>

<img attr-cid="policy:1.3326810" attr-version="policy:1.3326810:1761083003" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3326810/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Balé (Célia Santos/Divulgação)

O Balé Folclórico da Bahia coleciona prêmios e reconhecimentos internacionais, como a Ordem do Mérito Cultural no Brasil e homenagens em Atlanta (EUA) e Aného (Togo). Críticos do The New York Times destacam o entusiasmo e a comunicação direta com o público, reforçando a relevância cultural e pedagógica da companhia.

Com 37 anos de trajetória, apresentações em mais de 300 cidades e 30 países, o BFB permanece como a única companhia profissional de dança folclórica do Brasil, fortalecendo a cultura afro-brasileira e sua expressão contemporânea. Para Vavá, a expectativa é alta. “Nada supera a sensação de ver um teatro cheio e o público aplaudindo de pé após o espetáculo. Esperamos que o público goiano nos acolha tanto quanto nos acolheu com o espetáculo anterior. Mas tenho a sensação que dessa vez iremos superar as expectativas”, explica.&nbsp;

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Balé Folclórico da Bahia traz a Goiânia 'O Balé que Você não Vê' no Teatro Rio Vermelho

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Conexão com as raízes

O The Wailers, uma das maiores bandas de reggae de todos os tempos e berço da lenda Bob Marley, se apresenta nesta quarta-feira (22), em Goiânia. O show, marcado para as 21 horas, no Bolshoi Pub, faz parte da turnê que celebra os 30 anos de Natural Mystic: The Legend Lives On, aclamado álbum de compilações que eternizou clássicos de Bob Marley &amp; The Wailers. Lançado em 23 de maio de 1995, o título funciona como um complemento ao Legend (1984).

“Goiânia, estamos chegando. Venha celebrar uma noite de reggae, união e canções eternas do álbum Natural Mystic de Bob Marley e uma seleção de músicas do nosso álbum indicado ao Grammy”, postou a página oficial da banda no Instagram. Depois da capital, o grupo segue para Brasília e Rio de Janeiro. Em 2024, o grupo também passou pelo Brasil em turnê do lendário disco Legend, que reúne clássicos como No Woman No Cry, Is This Love, One Love e Redemption Song.

<a href="https://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_self">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Além de apresentar as faixas mais politizadas e espirituais de Marley — como Natural Mystic, Africa Unite, So Much Trouble in the World e Iron Lion Zion -, o show também inclui canções do álbum Evolution, lançado em 2024, com produção de Emilio Estefan Jr. O trabalho marca uma nova fase do The Wailers, misturando o reggae tradicional com influências latinas e caribenhas, num som vibrante que reafirma o poder universal do gênero. O disco foi indicado a dois Grammys e tem sido elogiado pela crítica por equilibrar tradição e modernidade sem perder a essência que consagrou a banda.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/bale-folclorico-da-bahia-traz-a-goiania-o-bale-que-voce-n-o-ve-no-teatro-rio-vermelho-1.3326813" target="_self">Balé Folclórico da Bahia traz a Goiânia 'O Balé que Você não Vê' no Teatro Rio Vermelho</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/festival-do-bem-tera-shows-de-matheus-e-kauan-diego-e-victor-hugo-e-do-cantor-daniel-de-graca-em-goiania-1.3326737" target="_self">Festival do Bem terá shows de Matheus e Kauan, Diego e Victor Hugo e do cantor Daniel de graça em Goiânia</a></div>

A nova formação do The Wailers é liderada por Aston Barrett Jr., filho do lendário baixista Aston “Family Man” Barrett — um dos pilares do grupo original, que morreu no início de 2024, aos 77 anos. Barrett Jr. também participou do filme Bob Marley: One Love, lançado no mesmo ano, interpretando o próprio pai, figura essencial na criação do groove inconfundível do reggae. Dirigido por Reinaldo Marcus Green e lançado em 14 de fevereiro de 2024, o filme tem Kingsley Ben-Adir no papel de Bob Marley e oferece um olhar íntimo sobre a vida do artista, sua ascensão à fama e seu impacto profundo na música e cultura global.

O grupo é formado por vários ex-integrantes do “Bob Marley e os Wailers”, que fizeram história, como o guitarrista Donald Kinsey e o saxofonista Glen DaCosta, e outros com longa história no reggae, como o vocalista Josh David e o guitarrista Owen “Dreadie” Reid. Nos vocais, Mitchell Brunings, que participou da edição holandesa do The Voice - e foi eleito pela família Marley como a voz mais semelhante no mundo a do Bob.

Formado em 1962, na Jamaica, o The Wailers nasceu do encontro de jovens músicos que compartilhavam a mesma paixão pela música e pela mensagem de transformação social — entre eles, Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer. O trio original marcou o início de uma revolução cultural que levaria o reggae das ruas de Kingston para o mundo.

Com letras que falam de espiritualidade, resistência e amor, o The Wailers se tornou o coração pulsante de um movimento que influenciou não apenas a música, mas também o comportamento e a consciência política de gerações inteiras. Ainda nos anos 1970, o grupo se consolidou como uma das bandas mais importantes do planeta, com turnês lotadas e discos que se tornaram clássicos imediatos.

A influência do The Wailers atravessou fronteiras e moldou o reggae feito no Brasil. Grupos como Natiruts, Maneva e Tribo de Jah reconhecem abertamente essa inspiração, não apenas na sonoridade, mas também na mensagem de amor, espiritualidade e resistência social. O balanço suave das guitarras, o baixo profundo e o canto que prega liberdade e união são marcas que ecoam até hoje nas novas gerações.&nbsp;

Serviço

Show: The Wailers – &nbsp;Turnê Natural Mystic

Data:

Quarta-feira (22), &nbsp;às 21 horas

Local:

Bolshoi Pub / Rua T-53, nº 1140, Setor Bueno

Ingressos:

R$ 200 (meia-entrada)

Informações:

www.blueticket.com.br