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Conheça Celina Leão, bolsonarista goiana que assume o governo do DF no lugar de Ibaneis Rocha

Política nasceu em Goiânia e já foi eleita deputada distrital duas vezes, deputada federal e ocupou a Secretaria de Esporte e Lazer do DF

Vice-governadora do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), que assume o governo do GDF durante afastamento de Ibaneis Rocha

Vice-governadora do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), que assume o governo do GDF durante afastamento de Ibaneis Rocha (Reprodução/Redes Sociais/Instagram/Celina Leão)

A vice-governadora do Distrito Federal (DF), Celina Leão (PP), assume nesta segunda-feira (9) o governo do DF após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o afastamento de Ibaneis Rocha, inicialmente, por 90 dias .

A decisão do STF se dá como resposta aos ataques terroristas cometidos por apoiadores extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às sedes do Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto. Moraes alega que as invasões aconteceram por anuência do governo do DF, visto que os preparativos para a arruaça eram conhecidos e foi até mesmo divulgado pela mídia.

Celina Leão tem 45 anos, nasceu em Goiânia e é formada em Administração de Empresas e graduanda em Direito. Também apoiadora de Bolsonaro, Celina esteve ao lado do ex-presidente durante sua campanha de reeleição.

No dia 30 de dezembro de 2022, Celina publicou uma foto com Bolsonaro e agradeceu pelo governo do ex-presidente. "Gratidão por todo o esforço para termos um país melhor", escreveu.

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Celina já foi eleita deputada distrital duas vezes, de 2011 a 2018, quando se elegeu deputada federal em 2018, sendo a mais votada da coligação MDB/PP/PSL/AVANTE. Em 2015, ela foi eleita presidente na Câmara dos Deputados.

Em 2020, a ex-parlamentar se licenciou do mandato por sete meses, quando assumiu a Secretaria de Esporte e Lazer do DF. Celina se apresenta como atleta e apoiadora do esporte, além de dizer que é uma defensora das "causas femininas".

Posicionamento

Pelas redes sociais, Celina escreveu que "democracia não é a invasão e dilapidação do patrimônio público!" e descreveu o ato terrorista como "inadmissível".

Em nota, o Governo do Distrito Federal (GDF) informou que "repudia com veemência os atos terroristas ocorridos" e que criaram um Gabinete de Crise para colaborar com as investigações. Além disso, a Controladoria Geral do DF irá analisar a possível participação de servidores públicos nos atos.

O POPULAR entrou em contato com a assessoria do GDF e, até a publicação dessa matéria, o governo ainda não havia se pronunciado sobre o afastamento de Ibaneis Rocha.

Relação com a família Bolsonaro

Em março de 2021, Celina contratou a ex-esposa de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, para ser sua assessora parlamentar. O cargo tinha vencimento de R$ 4 mil e poderia chegar a R$ 8 mil com gratificações.

Covid

Em abril de 2021, Celina e Joice Hasselmann (PSDB), à época filiada ao PSL, tiraram as máscaras de proteção contra a Covid no plenário da Câmara Federal durante uma sessão parlamentar enquanto se discutia a prioridade para caminhoneiros na vacinação contra o coronavírus. Naquela época, ao menos 21 servidores já tinham morrido pela doença.

Denúncia de corrupção

Em 2017, Celina e outros quatro deputados foram alvos de uma denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) por corrupção passiva. A promotores que investigaram a Operação Drácon, alegam que os envolvidos teriam supostamente negociado propina em troca da liberação de R$ 30 milhões em emendas parlamentares para custear serviços de UTI. A denúncia afirma que foi negociada uma propina de 10% sobre o valor das emendas.

Na época, os réus negaram as acusações. Celina acabou sendo afastada da presidência da Câmara. Em 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou a suspensão da ação penal da Operação Drácon.

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Pai de policial que morreu em treinamento no DF diz que filho tinha energia e saúde de ferro: 'Muito treinado'

Rafael da Gama Pinheiro teria se afogado após desmaiar durante um exercício de mergulho

O pai do policial civil de Goiás Rafael da Gama Pinheiro, de 34 anos, que morreu durante um curso de operações táticas especiais do Grupo Tático 3 (GT3) afirmou em entrevista à TV Anhanguera que o filho tinha a energia e saúde de ferro.

Tinha um condicionamento físico excelente desde criança. Não tinha problemas nenhum de saúde. Tinha uma energia e saúde de ferro e era muito treinado. Ele era um atleta. Adorava a Polícia Civil, gostava de aventura", disse o general do Exército Ajax Porto Pinheiro.

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Em nota, a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) lamentou a morte de Rafael e explicou que desde que a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) comunicou oficialmente o ocorrido a Corregedoria da instituição instaurou uma investigação para esclarecer todas as circunstâncias do caso. O procedimento segue sob sigilo.

Também por meio de nota, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) informou que entre as providências já adotadas foi feita a emissão de guias de remoção do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) para exame necroscópico e expedição de ofícios relacionados aos trâmites do caso. A corporação ainda comunicou que "acompanha o caso e aguarda a conclusão dos laudos periciais para subsidiar eventuais diligências".

Afogamento

O caso aconteceu na tarde do dia 26 de fevereiro durante uma instrução aquática realizada no Lago Paranoá, no Distrito Federal. O policial civil participava de um curso de Operações Táticas Especiais do Grupo Tático 3 (GT3) da PC-GO. A ausência do policial teria sido percebida cerca de sete minutos após a prova durante a contagem dos participantes do curso feita fora da água.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBM-DF), ele foi socorrido imediatamente, reanimado e levado ao hospital, porém não resistiu. Rafael morreu no último domingo (9), depois de passar 11 dias internado.

Enterro

O velório e o enterro ocorreram na terça-feira (11). Policiais e amigos de motoclube fizeram cortejo pela BR-060 enquanto o corpo era transportado de Brasília para Goiânia. Ele deixa a esposa, a influenciadora e modelo Byanka Boni, e uma filha de 2 anos.

Comoção

Como mostrou O POPULAR , o enterro ocorreu sob forte comoção e foi acompanhado por uma multidão composta por policiais, membros de motoclubes, familiares, amigos e até os dois cachorros de Rafael.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), também esteve presente e anunciou que vai nomear uma obra na área de Segurança Pública com o nome do policial. Pétalas de rosas foram soltas sobre o local por um helicóptero da PC-GO.

Policial Civil Rafael da Gama Pinheiro

Policial Civil Rafael da Gama Pinheiro (Reprodução/Redes Sociais)

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Bombeiro acusado de atirar na cabeça de maquiadora após briga em bar na Chapada dos Veadeiros é solto

Além de Jully da Gama Carvalho, o bombeiro atirou em mais três pessoas que estavam no local, de acordo com o MPGO

Andrey Suanno Butkewitsch, de 40 anos, foi denunciado por tentativa de homicídio (Reprodução/Redes sociais)

Andrey Suanno Butkewitsch, de 40 anos, foi denunciado por tentativa de homicídio (Reprodução/Redes sociais)

O bombeiro militar Andrey Suanno Butkewitsch, acusado deatirar na cabeça de uma maquiadora após briga em um bar na Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, foi solto. O réu estava preso desde o ocorrido, em janeiro deste ano.

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O alvará de soltura foi emitido na tarde de quinta-feira (25) pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Em nota, a defesa de Andrey informou que a liberdade foi concedida após pedido de Habeas Corpus, em que foi determinado que ele cumpra medidas cautelares diferentes do regime fechado (veja a nota completa no final da matéria) .

O crime aconteceu no dia 28 de janeiro, após uma briga em um bar, ocasião em que o bombeiro do DF teria atirado na cabeça de Jully da Gama Carvalho e ainda atingido mais três pessoas que estavam no local, segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). Andrey virou réu , em março, por tentativa de homicídio contra as quatro vítimas.

Jully estava dentro de um carro quando foi atingida pelo tiro (Reprodução/Polícia Militar e Redes Sociais)

Jully estava dentro de um carro quando foi atingida pelo tiro (Reprodução/Polícia Militar e Redes Sociais)

Conforme o MPGO, o bombeiro começou uma discussão na fila de pagamento do estabelecimento, onde trocou socos com um homem. Depois o militar buscou uma pistola de uso restrito que estava em seu carro e atirou em direção a um grupo de amigos, que já estavam de saída do local, conforme a denúncia.

O MPGO descreveu que Andrey disparou quatro vezes contra o carro em que os amigos estavam. Um dos disparos atingiu a cabeça da maquiadora, que chegou a ser internada em estado grave, mas resistiu aos ferimentos.

De acordo com a denúncia, Andrey confirmou ter efetuado os disparos e entregou a arma para a polícia. Ele tinha o certificado de registro de arma de fogo, mas não tinha autorização para o porte. O delegado José Antônio Sena afirmou que ele foi indiciado por homicídio qualificado na modalidade tentada e também por porte ilegal de arma de uso restrito.

Segundo o MPGO, Andrey estava com um amigo no momento da briga, que chegou a segurar a arma do crime. Ele foi indiciado por porte ilegal de arma de uso restrito, mas MPGO propôs um acordo alegando que só segurou a arma.

Veja a nota completa da defesa do bombeiro

A defesa do Sr. Andrey Suanno Butkewitsch, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa, madura e estritamente legal, foi concedida, em definitivo, a liberdade provisória do paciente (Andrey), impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

Informa-se ainda que estes defensores foram constituídos apenas para cuidar da liberdade do Sr. Andrey Suanno, sendo que em sede ação penal, a defesa está sendo patrocinada por outra Ilustre e Competente advogada.

Colocamo-nos à disposição.

Advogados Luiz Inácio Medeiros Barbosa, Jorge Augusto dos Reis, Maurício de Melo Cardoso, Rafael Araújo Oliveira, Guilherme Alves Machado, Altabano Cezar Batista de Jesus II

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Mulheres são indiciadas por furtar roupas em lojas de departamentos em Goiás e depois vender no DF

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, o prejuízo causado pelo grupo até o momento é de R$ 1,5 milhão

Três mulheres foram indiciadas por furtar roupas em lojas de departamentos em Goiás e outros dois estados e depois vender no Distrito Federal (DF). Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), elas fazem parte organização criminosa que funciona há cinco anos e é formada por pelo menos quatro mulheres e três homens. A PC-DF afirma que o prejuízo causado pelo grupo até o momento é de R$ 1,5 milhão, mas acredita que o valor seja muito maior.

Acreditamos que uma das envolvidas simulava alguma situação para poder chamar a atenção dos seguranças enquanto a terceira passava pelos seguranças, mesmo com o acionamento do alarme, sem ser abordada por eles", explicou a delegada Bruna Eiras em entrevista à TV Anhanguera.

Por não terem os nomes divulgados , O POPULAR não conseguiu localizar as defesas das mulheres para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

A polícia informou que todos os envolvidos são do DF e viajavam para Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul para cometer os furtos. Imagens de câmeras de segurança de um shopping de Aparecida de Goiânia mostram a ação de uma das suspeitas (assista acima). Nas imagens, é possível ver quando ela pega um monte de roupas e vai para trás de uma arara que fica perto da porta de saída.

Prisões

Conforme a PC-DF, duas mulheres e um homem foram presos em flagrante no dia 5 de janeiro deste ano. Entre os presos está a líder da organização criminosa. Uma outra mulher conseguiu fugir. Na oportunidade, conforme a PC-DF, foram apreendidas cerca de 520 peças de roupas avaliadas em R$ 50 mil.

A polícia informou que a receptadora da maior parte das peças de roupas furtadas, que é proprietária de uma loja no DF foi presa no dia 6 de janeiro. Na loja dela, foram apreendidas mais 125 peças de roupas, avaliadas em R$ 10 mil. À polícia, ela informou que comprava as roupas da líder da organização há pelo menos dois anos.

Negociações

De acordo com a PC-DF, as negociações eram realizadas na casa da líder da organização e o pagamento era feito por PIX. As transações giravam entre 8 e 10 mil reais por semana. No período de 7 de fevereiro de 2023 e 5 de janeiro de 2024, a proprietária da loja no DF realizou 90 transferências de R$221,767 para a organização criminosa.

Segundo a polícia, considerando que a comerciante pagava de 20 a 30% do valor da peça, o prejuízo estimado causado pelos criminosos, somente nesse período, é entre R$ 1 e 1,5 milhão para as lojas.

De acordo com a PC-DF, os três presos em flagrante devem responder por furto duplamente qualificado e organização criminosa. As penas podem chegar a 16 anos de prisão. A proprietária da loja responderá por receptação, cuja pena pode chegar a 4 anos de detenção.

Roupas furtadas por organização criminosa são apreendidas (Reprodução/TV Anhanguera)

Roupas furtadas por organização criminosa são apreendidas (Reprodução/TV Anhanguera)

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PF cumpre mandado em Goiás em operação contra fraudes no seguro defeso no DF e PA

Modalidade busca garantir renda para pescadores artesanais que devem parar suas atividades no período de piracema

O nome da operação foi pensado considerando o período que os pescadores devem ficar parados em respeito à piracema.

O nome da operação foi pensado considerando o período que os pescadores devem ficar parados em respeito à piracema. (Divulgação / Polícia Federal)

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (28), a operação Mar Morto, com intuito de cumprir sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Redenção (PA). A investigação visa combater desvio de valores de beneficiários do seguro defeso, para o pescador artesanal que é forçado a parar de trabalhar no período da piracema. Além dos mandados de busca e apreensão, também está previsto o congelamento de bens dos envolvidos.

Em Goiás, existe mandado a ser cumprido na Cidade Ocidental, afirma PF.

Segundo informações da PF, um grupo criminoso agia com participação de um funcionário da própria seguradora. Um gerente fornecia de forma ilegal acesso às contas dos clientes para a organização. A partir disso, os criminosos realizavam uma série de operações como pagamento de boletos, saques em espécie e transferências para contas de laranjas. O objetivo era extrair aos poucos o dinheiro nas contas dos beneficiários do seguro.

Os investigadores revelam que o grupo criminoso chegou a desviar mais de R$866 mil de 254 contas bancárias, sendo que 237 são de beneficiários deste seguro. As investigações para identificar os envolvidos no caso estão sendo feitas através de parceria entre a PF e a Caixa Econômica Federal. A instituição afirma que o funcionário da seguradora que está envolvido no esquema já foi demitido administrativamente, e também que os valores furtados já foram ressarcidos pela Caixa.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informações, formação de organização criminosa e furto qualificado por meio informático.

O POPULAR pediu posicionamento oficial do Ministério da Economia sobre a operação, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta matéria. Como os nomes dos envolvidos não foi divulgado, a reportagem não conseguiu contato com as respectivas defesas.

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