Para o cientista político Pedro Célio Alves Borges, o quadro político e administrativo desenhado no final da gestão do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD), começou com as dúvidas sobre o vácuo deixado pela morte do titular do cargo, Maguito Vilela (MDB), “e a assunção de um vice amplamente desconhecido dos goianienses”. “Se ele poderia ter se desviado desse mal de origem é outra história. O fato é que ele não soube enfrentar os desafios de uma cidade grande, complexa e muito desigual. Deixou que os problemas antigos crescessem e não conseguiu evitar que novos problemas eclodissem com gravidade”, declarou Borges. Borges destacou que “os índices mostram uma performance que derrapou em várias áreas, chegando a representações negativas indesejáveis para qualquer gestor”. “Não me recordo de outra gestão que tenha deixado a cidade tão malcuidada e tão esvaziada de liderança administrativa e política”, disse.