Menos de uma semana após ser empossado, o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), já enfrenta o primeiro desgaste com o funcionalismo público e os vereadores de oposição. Representantes dos servidores da capital reforçam, em tom de insatisfação, que os decretos de calamidade pública nas áreas de Saúde e Finanças, editados na quinta-feira (2), penalizam diretamente as categorias. Paralelamente, parlamentares oposicionistas, como Kátia Maria (PT), vão à Justiça contra os primeiros atos do mandatário. Além dos atos que tratam da calamidade pública, Mabel também publicou decreto no dia 2 declarando situação de emergência pública em razão da epidemia de dengue. Conforme antecipou O POPULAR, a validade determinada para todos os decretos é de 180 dias, o que corresponde a seis meses. Diante desse quadro, entre as principais queixas apontadas por associações e sindicatos ouvidos pela reportagem estão o corte de férias remuneradas dos servidores da Saúde e ações de contingenciamento, como a proibição de novas contratações.