Em visita à Câmara Municipal de Goiânia nesta terça-feira (7) para convidar vereadores para seu aniversário de 70 anos no próximo dia 19 de outubro, o ex-tesoureiro do PT nacional Delúbio Soares confirmou a sua pré-candidatura a deputado federal na eleição de 2026 e disse que as tratativas do diretório goiano do PT sobre o lançamento de um nome para disputar o Palácio das Esmeraldas ainda estão em fase de “conversas” - e incluem, também, um nome para a disputa ao Senado Federal. “Na chapa proporcional, nós estamos trabalhando para montar uma chapa forte para ampliar bancada federal para permitir que o próximo governo Lula tenha uma bancada mais firme de apoio; e aqui no Estado ampliar a bancada de centro-esquerda - não só do PT, mas dos outros partidos aliados, como o PSB, PDT, parte do MDB, parte do PSD. Estamos trabalhando. Ainda não tem nada definido. Essas definições ocorrerão em maio ou junho do ano que vem”, afirmou o petista, em entrevista aos jornalistas.Questionado pelo POPULAR sobre a possibilidade de o PT goiano formar chapa com uma sigla de centro para disputar o governo estadual, Delúbio disse que isso dependerá do apoio que os partidos sinalizarão ao projeto de reeleição do presidente Lula (PT). “Nós vamos trabalhar numa candidatura que apoie o presidente Lula no Estado. Se nós tivermos condições de ter um aliado que topa e concorda com a campanha do presidente Lula, nós apoiaremos. Caso contrário, vamos lançar candidato próprio”, afirmou, acrescentando que todas as tratativas relacionadas à corrida ao Palácio das Esmeraldas ficarão a cargo da deputada federal Adriana Accorsi, presidente estadual do PT. Por outro lado, reforçou que a principal bandeira de sua candidatura a deputado será ampliar programas de Lula no Estado. “Eu sou um político nacional, mas agora depois dos 70 anos eu resolvi me dedicar à política de Goiás. Deus é que vai dizer quantos anos eu posso conseguir, mas eu pretendo viver muito”, afirmou. Delúbio estava acompanhado da presidente do diretório municipal do PT, Neyde Aparecida, e outros aliados. Ao chegar à Câmara, circulou pelo plenário, cumprimentou vereadores, e dirigiu-se à mesa diretora para falar com o presidente Romário Policarpo (PRD). Na presidência no momento, Anselmo Pereira (MDB) citou a presença durante a sessão ordinária. (Gabriel Neves)

Delúbio vai à Câmara fazer convite e confirma que disputará eleição

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Matéria - Política

Eleições 2026

Após ouvir, nesta terça-feira (7), o depoimento de apenas dois dos representantes de cooperativas de reciclagem em reunião ordinária, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, da Câmara Municipal de Goiânia, decidiu que não intimará para as novas oitivas as outras 13 entidades que haviam tido as suas convocações anteriormente determinadas pelos integrantes do colegiado. O argumento é o de dar celeridade aos trabalhos investigativos. Com isso, a expectativa é que já no próximo encontro a comissão ouça o gestor do contrato da Prefeitura com o Consórcio Limpa Gyn, Paulo Henrique Francisco Vargas, ex-diretor municipal de Serviços de Infraestrutura Urbana. O presidente da CEI, Welton Lemos (SD), afirmou que reuniões extraordinárias poderão ser chamadas nos próximos dias, em caso de necessidade. “Vamos continuar as oitivas. Das cooperativas, apenas duas pessoas se dispuseram a vir falar. As respostas dessas pessoas foram satisfatórias na oitiva de hoje”, afirmou o presidente.“A partir de agora passaremos a ouvir gestor do contrato, fiscais do contrato, vamos convocar as pessoas que recebem o lixo no aterro sanitário para que haja mais elucidação daquilo que for surgindo durante as oitivas”, disse Lemos, destacando a mudança em entrevista coletiva após a reunião.Na primeira parte do encontro, o colegiado ouviu por cerca de uma hora a presidente da Cooper-Rama, Dulce Helena do Vale; e, em seguida, por pouco mais de 15 minutos, o presidente da cooperativa Beija Flor, Claubi Teixeira Lemos. O principal foco das perguntas foi sobre a qualidade e quantidade do material reciclável entregue pelo Limpa Gyn às cooperativas. Ambos os representantes afirmaram que Goiânia possui apenas uma cooperativa com balança para pesar os reciclados que chegam da coleta na capital. Perguntada sobre a medição para conferir o que foi entregue às cooperativas, Dulce Helena afirmou que isso só é possível quando ocorre a “comercialização das cargas”. “A gente só conseguiria comprovar isso se todas as cooperativas tivessem balança ou se fosse local que passasse antes e pesasse. Hoje é pela forma cubicagem - três metros cúbicos por exemplo”, afirmou Dulce. MediçãoNa coletiva, o presidente da CEI apontou que o ponto seria um dos principais problemas atuais relacionados à transparência da medição. “Identificamos uma falha grave que é no recebimento do resíduo. Lá, o resíduo que vai para o aterro sanitário é medido de forma precária, sem nenhuma tecnologia que traga segurança para o processo, que seja auditável, e a gente detectou que isso também ocorre nas cooperativas. Não há uma forma de gestão eficiente no recebimento. Não há uma medida correta, um peso, para um contrato desse tamanho e vejo isso como uma falha muito grande”, disse Lemos.“É um valor muito vultoso para que o cidadão pague 20 milhões por mês. O que se percebe já no início dessa CEI é, no mínimo, um amadorismo na forma de você fazer a pesagem ou a cubicagem do material recebido. No olhômetro cooperado que recebe a mercadoria o lixo reciclável ele marca ali podendo gerar grandes distorções milionárias para a Goiânia”, reforçou Sanches da Federal (PP).Os representantes das cooperativas, por outro lado, alegaram que houve fases de queda na entrega dos materiais pelo Limpa Gyn, mas que atualmente “está dentro da média”. Nesta terça, a reunião do colegiado foi marcada pelo esvaziamento de parte dos integrantes. Estavam presentes apenas o presidente, Pedro Azulão Jr. (MDB) e Juarez Lopes (PDT), e os suplentes do colegiado Cabo Senna (PRD), Fabrício Rosa (PT) e Sanches da Federal (PP).

CEI altera agenda e não intimará cooperativaspara próximas oitivas

Câmara de Goiânia

Pressão e reação

A relação entre a Prefeitura de Goiânia e a Câmara registrou, desde o início do ano, impasses sucessivos, como consequência de movimentos de vereadores contrários aos interesses da gestão de Sandro Mabel (UB). Houve ao menos cinco momentos de maior tensão. E o “grupo dos 14” (que já teve 16 vereadores) é o articulador da maior parte das medidas tomadas até agora. Com a obrigação da análise de projetos relevantes para o Executivo nas próximas semanas (como peças do Orçamento), a perspectiva nos bastidores é de que a temperatura continue alta.

O movimento em grupo ficou mais evidente quando, em julho, Cabo Senna (PRD) protocolou requerimento para criar a Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, junto com outros 15 signatários, entre membros da base e independentes. Mabel trabalhou contra a instalação, mas foi derrotado.

Entre os parlamentares que assinaram o requerimento, Léia Klébia (Podemos) se reaproximou do Paço, deixando o grupo, e Vitor Hugo (PL), embora permaneça próximo, não é considerado membro. Entre os vereadores que seguem como parte desta ala estão dois do partido do prefeito, Lucas Kitão (UB) e Denício Trindade (UB), além de Igor Franco (MDB) - ex-líder do prefeito, destituído do posto no final de agosto.

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A lista também é composta por Bruno Diniz (MDB), Geverson Abel (Republicanos), Pedro Azulão Jr. (MDB), Lucas Vergílio (MDB), Coronel Urzêda (PL), Willian Veloso (PL), Léo José (SD), Welton Lemos (SD) e Daniela da Gilka (PRTB). O grupo ainda tem os presidentes dos dois principais colegiados da Casa, Luan Alves, da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e Senna, à frente da Mista.

Nos bastidores, a informação é que membros do grupo buscam ampliar a influência no Paço Municipal, depois de terem perdido espaços com o fim da gestão do ex-prefeito Rogério Cruz (SD).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/paco-vai-sentir-o-clima-para-decidir-sobre-reenvio-da-ldo-1.3319334" target="_self">Paço vai 'sentir o clima' para decidir sobre reenvio da LDO</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/reac-es-a-mabel-reforcam-tens-o-com-a-prefeitura-1.3318877" target="_self">Reações a Mabel reforçam tensão com a Prefeitura</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-da-cileide/camara-aprova-nota-de-repudio-contra-mabel-por-ataques-a-3-vereadores-1.3318683" target="_self">Câmara aprova nota de repúdio contra Mabel por ataques a 3 vereadores</a></div>

Um dos blocos criados pelos vereadores em meio a tratativas para indicar membros da CEI do Limpa Gyn se chama Brilha Goiânia, mesmo nome do programa criado pela Prefeitura para modernizar a iluminação pública da capital e do consórcio que firmou parceria público privada (PPP) com o Executivo para executar este e outros serviços. O bloco é formado por Vergílio, Kitão, Diniz e Aava Santiago (PSDB). A decisão do nome foi vista nos bastidores como um aceno de possíveis movimentos do grupo relacionados à PPP.

<h2>Embate</h2>

O último movimento envolvendo membros do grupo ocorreu no início da semana passada, quando Vergílio apresentou, na Mista, relatório ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com emendas que diminuem a autonomia do Executivo na execução do Orçamento de 2026. Mabel retirou a matéria de tramitação.

O principal impasse é quanto à proposta da Prefeitura de remanejar até 50% da despesa fixada para o próximo ano, de cerca de R$ 10 bilhões. No relatório, Vergílio impôs limite entre 2% e 10%, a depender da área. O documento foi aprovado, mas a validade da votação é contestada sob argumento que a deliberação ocorreu após o prefeito solicitar a retirada do projeto. Senna e Vergílio defendem a legitimidade da votação.

Mabel reagiu ao relatório com críticas diretas, publicadas pelo POPULAR, a Vergílio, Senna e Franco. Em seguida, a Câmara aprovou nota de repúdio contra o prefeito. Na quinta-feira (2), Mabel esteve na Câmara para prestar contas do 2º quadrimestre do ano. O gestor pediu desculpas aos vereadores e expôs resultados da gestão em discurso com 1h30 de duração. Em seguida, após Senna fazer nova reclamação sobre o embate, Mabel deixou o plenário, causando nova onda de insatisfação.

O texto da LDO ainda não foi devolvido à Câmara, mas há expectativa de o Executivo diminuir o porcentual de remanejamento para 30%, forçando nova votação na Mista.

Neste ano, Câmara e Paço também discutiram diretamente a regulamentação das emendas impositivas (envolveu a Casa como um todo e não apenas um grupo). Além disso, em julho, Mabel retirou de tramitação quatro projetos, em meio à ameaça de arquivamentos.

<h3>Arrecadação</h3>

O grupo dos 14 também articulou o desarquivamento e aprovação, em primeira votação, de projeto de lei de Vergílio que propõe revogar a Taxa de Limpeza Pública (TLP), conhecida como taxa do lixo. A matéria passou pelo plenário em 28 de agosto e foi encaminhada para a Comissão de Finanças, Orçamento e Economia.

Coronel Urzêda é crítico da taxa e foi escolhido relator em 9 de setembro. O vereador disse que o documento ficou pronto um dia depois e será entregue quando o projeto for pautado por Welton Lemos, presidente da comissão. Lemos afirmou que está aguardando os relatórios de outras matérias para marcar a reunião. O encontro deve ocorrer no início da próxima semana.

O projeto de lei que criou a taxa do lixo foi enviado à Câmara por Cruz em 2021, mas a matéria foi engavetada em meio a desgastes. Em 2024, antes de tomar posse como chefe do Executivo, Mabel articulou a aprovação da matéria. O objetivo era iniciar a cobrança em abril, mas o recolhimento começou apenas em julho, após dificuldades técnicas no lançamento do tributo na conta de água e esgoto.

Um dos líderes do “grupo dos 14”, Franco afirmou que a bancada do PT (tem três vereadores), Aava e Vitor Hugo são considerados próximos, o que aumenta o número de aliados para 19. Questionado sobre a suposta tentativa de ampliar influência no Paço, Franco argumentou que decidiu se posicionar contra decisões da Prefeitura mesmo quando seu irmão, Diogo Franco, ainda era secretário municipal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Agricultura e Serviços (foi exonerado no final de agosto).

Franco critica o tratamento de Mabel aos vereadores, afirmando que o gestor trata a gestão como “extensão das empresas dele”. O vereador reclama ainda de decisões relacionadas à educação e à Limpa Gyn. Na semana passada, Mabel exonerou 17 pessoas indicadas por Franco em cargos da Prefeitura.

A reportagem entrou em contato com o líder do prefeito, Wellington Bessa (DC), e com a secretária de Governo, Sabrina Garcêz, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

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Embate entre vereadores e Paço deve continuar

O governador Ronaldo Caiado (UB) e a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, terão reunião no próximo dia 18, em Goiânia, para avaliar a possibilidade de filiação e abrigo para a pré-candidatura do goiano à Presidência da República. A agenda foi confirmada ao POPULAR pelo deputado federal e presidente estadual do Podemos, Glaustin da Fokus.O deputado afirma que os primeiros convites para a filiação do governador foram feitos em meados de julho, diante da intensificação de divergências internas na federação formada por União Brasil e PP sobre a viabilidade da candidatura própria de Caiado. Glaustin aponta ao POPULAR que nunca houve dúvidas sobre a preferência do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, pela aliança e indicação da vice.“Eu sabia que, em algum momento, esse assunto do governador poderia ser um problema no União Brasil e também no PP, porque é muito claro pelos quatro cantos de Brasília que o Ciro quer ser vice de algum projeto, seja ele qual for. Consequentemente, o governador poderia ter problema partidário. Foi quando, há uns 70 dias, eu fiz vários convites para ele”, conta o parlamentar ao POPULAR.O deputado ainda relata como foram as conversas com Caiado sobre a possível troca de legenda. “Eu disse, governador, saiba de uma coisa: o senhor é muito grandão e o Podemos é um partido pequeno, mas o senhor tem um partido para de fato disputar a presidência. Ele, daquele jeito maroto, apenas sorriu e a coisa foi afunilando. Teve a chancela da Renata que queria de fato conversar sobre o assunto com ele. Assim, marcamos o encontro agora no dia 18, em Goiânia”, relata.A presidente nacional do Podemos já estará em Goiás na data agendada para lançar o projeto do ex-prefeito de Goianésia, Leonardo Menezes, que pretende se candidatar a deputado federal.Glaustin, no entanto, rejeita qualquer possibilidade de que o governador passe a comandar o partido, seja nacional ou regionalmente, caso a sua filiação à legenda seja confirmada.“Nem controle estadual nem controle nacional. O Caiado é um projeto do partido e ele estaria à disposição. O Podemos, em contrapartida, colocaria a legenda à disposição para ele participar. Em nenhum momento, a gente falou de controle do partido. Se ele vai exigir isso ou não, aí é uma outra conversa, mas eu acho difícil. Praticamente impossível, porque o foco dele é outro por ser candidato a presidente”, diz.

Caiado terá reunião com presidente nacional do Podemos em Goiânia

Web: Saída de Caiado do União Brasil ameaça desidratar partido

A possível saída de Ronaldo Caiado do União Brasil (UB) já causa <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-tera-reuni-o-com-presidente-nacional-do-podemos-em-goiania-1.3321032" target="_self">reações de pré-candidatos e aliados sobre a viabilidade das chapas</a> proporcionais a serem estruturadas em Goiás pelo partido para as eleições do próximo ano. O principal impacto poderá ser a desidratação da sigla, com a possível desfiliação dos três deputados federais, que já acumulavam insatisfações internas, além da eventual transferência de bases políticas, que devem seguir os passos de Caiado para outra sigla.

O governador e pré-candidato à presidência da República intensificou as conversas com dirigentes nacionais de partidos que possam abrigar seu projeto, diante das divergências com as cúpulas de UB e PP, que oficializaram a formação de federação em agosto. <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-da-cileide/caiado-confirma-conversa-com-lideres-do-solidariedade-prd-sobre-candidatura-presidencial-1.3320733" target="_self">Caiado considera filiação ao Podemos e ao Solidariedade</a>, mas já manteve conversas anteriores com a direção do Republicanos e recebeu convite público do Avante.

A movimentação gera novas dúvidas junto à bancada federal do UB em Goiás, que prefere esperar as próximas ações do governador e as consequentes conversas com a direção nacional da legenda para decidir sobre o rumo partidário. Zacharias Calil e Silvye Alves, no entanto, já anteciparam a pretensão de deixar a sigla até a janela partidária, em março de 2026. Já José Nelto passou a considerar o retorno ao MDB, do vice-governador Daniel Vilela.

<ul>
	<li>Confira entrevista do governardor&nbsp;sobre o assunto na CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/tarde-cbn/caiado-diz-que-conversa-com-outros-partidos-sobre-possivel-candidatura-a-presidencia-1.3320865" target="_blank">Caiado diz que conversa com outros partidos sobre possível candidatura à presidência</a></li>
</ul>

Além das insatisfações anteriores, aliados passam a apontar questionamentos sobre o futuro do UB em Goiás, caso a saída de Caiado se confirme. A avaliação, nos bastidores, é de que deve haver natural transferência de quadros para onde o governador for, além do receio de que a formação de chapas a deputado federal e estadual seja prejudicada, com a possibilidade de migração de lideranças e prefeitos.

Silvye já havia registrado problemas com o partido antes mesmo da tramitação e aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, momento em que anunciou que deixaria a sigla. Na sequência avançou em diálogos para se filiar ao Republicanos, mas ainda não confirmou a troca.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-tera-reuni-o-com-presidente-nacional-do-podemos-em-goiania-1.3321032" style="font-size: 12px;" target="_self">Caiado terá reunião com presidente nacional do Podemos em Goiânia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-da-cileide/caiado-confirma-conversa-com-lideres-do-solidariedade-prd-sobre-candidatura-presidencial-1.3320733" style="font-size: 12px;" target="_self">Caiado confirma conversa com líderes do Solidariedade/PRD sobre candidatura presidencial</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/projeto-de-caiado-sofre-com-a-dependencia-de-bolsonaro-diz-ciro-gomes-1.3320607" style="font-size: 12px;" target="_self">Projeto de Caiado sofre com a 'dependência' de Bolsonaro, diz Ciro Gomes</a></div>

Já Zacharias mantém a decisão de buscar vaga para a disputa ao Senado e reclama da falta de espaço no partido para se lançar ao pleito. Nelto afirmou ao POPULAR que “não foi comunicado” sobre a eventual mudança de Caiado e que ainda está em processo de “análise” para definir a volta ao MDB.

Pré-candidato a deputado federal, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB) confirmou à reportagem que seguirá a troca de partido, caso esta seja a decisão do governador. “Eu acompanho o Caiado. Tenho a chapa completa para deputado federal e eu acompanho o Caiado. Isso é decisivo”, disse.

Peixoto, no entanto, afirmou acreditar que, mesmo se houver a troca, o governador continuará a definir os rumos e as chapas do UB. “O Caiado é o grande líder de Goiás e ele é maior do que o partido União Brasil no estado. Então, é natural que o direcionamento do partido em Goiás seja dado por ele. Mas eu acredito que ele será candidato pelo União Brasil e com o apoio de outros partidos”, disse.

Já deputados estaduais reforçaram os temores de dificuldades na busca pela reeleição com a mudança de partido do governador. Segundo parlamentares ouvidos, as incertezas sobre a composição das candidaturas proporcionais se somam à preocupação anterior sobre a concorrência interna na base aliada, com dúvida sobre um “chapão” competitivo sem a influência pessoal do governador.

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<h2>Conflito</h2>

Caiado deflagrou crise interna na federação União Progressista ao rebater publicamente as declarações do senador Ciro Nogueira (PP-PI) ao jornal O Globo&nbsp;sobre os caminhos da composição para a eleição de 2026, sem incluir a possibilidade de candidatura própria ou o projeto do governador de Goiás. Nas redes sociais, no domingo, Caiado afirmou que as falas do senador demonstram “ansiedade vergonhosa” para “se colocar como candidato a vice-presidente” na chapa do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O governador afirmou que Nogueira tenta se colocar como porta-voz do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que o senador já “jurou amor eterno ao Lula”. Na entrevista, ao ser questionado se Bolsonaro está demorando para definir seu candidato, o presidente do PP disse que, na sua visão, o ex-presidente já se decidiu e defendeu que o anúncio seja feito em janeiro de 2026. “Se fosse hoje, vejo dois candidatos viáveis: Tarcísio e Ratinho Júnior (governador do Paraná, do PSD)”, disse o senador.

Nogueira argumentou que os dois têm metade da rejeição de Bolsonaro e quase 40% de desconhecimento, o que demonstra potencial de crescimento. O senador ressaltou que as candidaturas só têm viabilidade com apoio de Bolsonaro.

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Em reação divulgada nas redes sociais, Caiado afirmou: “De pronto, Ciro já veta pelo menos três pré-candidaturas: as de Romeu Zema (governador de Minas Gerais, do Novo), Eduardo Bolsonaro (deputado federal do PL e filho de Bolsonaro) e a minha, prestando um enorme desserviço à direita. Não falo por Zema ou Eduardo, mas quanto à minha pré-candidatura, devo dizer que não dependo de aval de Ciro Nogueira”.

Caiado defende que a direita tenha múltiplas candidaturas no primeiro turno da eleição e sugeriu que o senador “tenha mais moderação e mais respeito com os demais nomes que, democraticamente, colocam suas pré-candidaturas à avaliação popular”. “Ciro Nogueira não tem estatura política para julgar as pré-candidaturas a presidente, incluindo a minha”, disse.

Na sequência, Caiado afirmou que a decisão de construir a melhor estratégia para derrotar o PT não passará pelo senador. Os entraves para o projeto nacional do governador se acumulam desde as primeiras articulações pela federação, quando foi estabelecida a meta de que Caiado alcançasse pelo menos 10% das intenções de voto para viabilizar o pleito.