Fabiana Pulcineli

Cabide

Com sucessivos recordes no número de servidores nos últimos dois anos, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) criou na semana passada mais 170 <a href="https://opopular.com.br/politica/alego-bate-3-recorde-e-supera-5-mil-cargos-comissionados-1.3141100" target="_blank">cargos comissionados</a> para indicações dos deputados, com impacto anual de cerca de R$ 15 milhões. O aumento foi incluído por emenda em projeto de resolução que tratava apenas de servidores efetivos e não teve divulgação por parte da Alego.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

A emenda só foi disponibilizada no Portal de Transparência da Casa na tarde desta segunda-feira (10), após questionamentos do POPULAR e seis dias depois da aprovação do projeto em plenário. Os salários para as novas vagas variam de R$ 2,4 mil a R$ 14 mil.

A alteração no projeto não traz impacto na folha do Legislativo. A emenda, apresentada pelo deputado Amauri Ribeiro (UB), 2º secretário da Mesa Diretora, diz apenas que ficam extintos 60 cargos de policial legislativo temporário e que “a economia decorrente da medida será utilizada para compensar financeiramente a criação dos cargos de provimento em comissão”, sem apontar qualquer valor. O projeto original já criava 30 vagas de policial legislativo com vínculo efetivo.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/alego-bate-3-recorde-e-supera-5-mil-cargos-comissionados-1.3141100" style="font-size: 12px;" target="_blank">Alego bate 3º recorde e supera 5 mil cargos comissionados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/gest-o-da-alego-mais-que-dobra-cargos-de-direc-o-1.3138644" target="_blank">Gestão da Alego mais que dobra cargos de direção&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/camara-de-goiania-paga-novo-auxilio-de-r-6-9-mil-a-36-vereadores-1.3227137" style="font-size: 12px;" target="_blank">Câmara de Goiânia paga novo auxílio de R$ 6,9 mil a 36 vereadores</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/estado-alcanca-maior-patamar-de-comissionados-1.3214977" style="font-size: 12px;" target="_blank">Estado alcança maior patamar de comissionados</a></div>

Segundo os dados atualizados no Portal, o relatório de Amauri foi apresentado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado no colegiado, além de duas vezes em plenário, em um intervalo de menos de 20 minutos. Tudo ocorreu no mesmo dia (4 de fevereiro) da apresentação da matéria original, de autoria do presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB).

A folha de dezembro da Alego, disponível no Portal da Transparência, indica 5.280 comissionados e apenas 334 efetivos. Os servidores sem vínculo representam, portanto, 15 vezes o número de concursados. Na chegada do deputado Bruno Peixoto (UB) na presidência da Casa, no início de 2023, eram 3.711 comissionados e 342 efetivos.

Sobre os <a href="https://opopular.com.br/politica/gest-o-da-alego-mais-que-dobra-cargos-de-direc-o-1.3138644" target="_blank">novos cargos</a>, Bruno alega que os deputados estavam cobrando mais vagas de comissionados com interesse em abrigar ex-prefeitos ou ex-auxiliares de municípios do interior. Diz ainda que aumento em cargos com salários menores ocorre pelo interesse de parlamentares em abrigar um maior número de aliados.

O presidente afirma que o aumento no quantitativo não fará com que a Alego ultrapasse o limite de alerta de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Sobre a ausência da emenda ao projeto de Resolução no Portal da Transparência, Bruno Peixoto disse que sua determinação é de que todas as matérias sejam disponibilizadas na íntegra, mas que houve a saída de servidores na área de transparência, o que provocou atrasos na atualização.

No entanto, o portal trazia dados sobre as duas votações em plenário, que ocorreram depois do relatório de Amauri passar pela CCJ, o que indica que houve atualização parcial do processo de tramitação.

O presidente disse nesta segunda que determinou a utilização de um sistema de ponto eletrônico por aplicativo, que deverá ser registrado por servidores dos gabinetes dos deputados. Segundo ele, aqueles que trabalham fora da Alego terão de enviar registros de presença semanais, com reconhecimento facial, junto com relatório de produtividade. “Estamos atuando para não ter fantasma”, afirmou.

Os cargos de assessores criados na semana passada são da área administrativa da Casa, mas também podem ficar à disposição dos gabinetes, a pedido de deputados, de acordo com o presidente.

O POPULAR calculou o impacto com base nos salários informados na folha, conforme código de cada cargo. Os valores incluem R$ 1 mil de auxílio-alimentação a todos os servidores.

A reportagem não conseguiu contato com Amauri Ribeiro até o fechamento.

<h2>Efetivos</h2>

O projeto de resolução original alterava apenas categorias de <a href="https://opopular.com.br/politica/gest-o-da-alego-mais-que-dobra-cargos-de-direc-o-1.3138644" target="_blank">cargos efetivos</a>, criando 47 vagas de analista legislativo e 9 de assistente legislativo, além dos 30 de policial, e excluindo outras 16 vagas de analista, 54 de assistente e 7 de agente legislativo. O texto original afirmava que a economia com a extinção compensaria o impacto orçamentário-financeiro decorrente da criação, mas trazia também uma planilha com o detalhamento dos custos.

Na justificativa das mudanças de efetivos, Bruno afirmava no texto que se trata de “passo fundamental para o fortalecimento da estrutura administrativa e operacional desta Casa Legislativa”. “De fato, busca-se suprir demandas crescentes e especializadas, garantindo mais eficiência e qualidade nos serviços prestados à sociedade”, completa.

O texto também cita a necessidade de “adequada estruturação” por conta do concurso público para 101 vagas, anunciado desde o ano passado e com previsão de edital para os próximos meses.

Além dos <a href="https://opopular.com.br/politica/estado-alcanca-maior-patamar-de-comissionados-1.3214977" target="_blank">cargos comissionados </a>da administração, a direção da Alego também promoveu sucessivos aumentos no número de <a href="https://opopular.com.br/politica/gest-o-da-alego-mais-que-dobra-cargos-de-direc-o-1.3138644" target="_blank">cargos de chefia</a>. No dia 17, o POPULAR mostrou a criação de Secretaria de Regularização Fundiária e Assessoria Adjunta de Cadastro de Convênios. Ao total, são 48 secretarias, sendo 32 criadas na gestão de Bruno, 23 diretorias e 6 diretorias adjuntas.

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Deputados estaduais criam mais 170 cargos comissionados

Política

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Assembleia Legislativa

Cargos para ex-prefeitos

O POPULAR trouxe a notícia de que o governador deve nomear ex-prefeitos de cidades goianas para cargos em sua administração, um mimo pela amizade que certamente devota aos mesmos, que não podem ficar em situação financeira difícil e desamparados, coitados. Aliás, assim como vemos a todo momento nos Poderes Legislativo e Judiciário, o Executivo estadual não pode ficar à margem de conceder generosos mimos a seus apaniguados, pois, segundo o estupendo Milton Nascimento, “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves”, no caso, debaixo de uma canetada do governador, que lhes proporcionará o conforto financeiro que apenas uma grande amizade pode prover. Precisam? O Estado de Goiás carece dos mesmos nesse momento? São portadores de qualificações que respaldam suas nomeações? Dessa maneira, parte o governador numa viagem em busca do caminho das Índias, com um séquito numeroso, altos gastos, com a consciência aplacada, tendo consigo a certeza de que seus amigos merecem, precisam e têm direito a ser nomeados para cargos em seu governo e por critérios que apenas o chefe do Executivo estadual sabe quais são: o povo não tem nada a ver com isso.&nbsp; 
A amizade que os une, inabalável, com toda certeza foi forjada e sedimentada na parceria em processos eleitorais e em acordos desprovidos de transparência sobre as qualidades pessoais e profissionais dos nomeados, a necessidade inadiável das nomeações, o serviço a ser prestado com qualidade.&nbsp;

Luciano Leão&nbsp;Bernardino da Costa&nbsp; 
Goianésia - GO&nbsp;

 
Câmara de Goiânia

Começaram os trabalhos na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara de Goiânia. Na primeira reunião do ano de 2025, a comissão analisou oito projetos, sob o comando do presidente da comissão, Luan Alves (MDB), partido com a maior quantidade de vereadores, desta vigésima legislatura, são oito entre os 37 parlamentares eleitos e reeleitos. E este pontapé inicial tem algumas mudanças, por exemplo, o número de membros, passou de 12 para 14, passou de uma vereadora para três, e o líder do prefeito também tem cadeira cativa e permanente neste colegiado, e nesta importante comissão. A CCJR tem um papel fundamental no cotidiano na Câmara de nossa cidade e no bom andamento e execução do projetos da prefeitura. Que Goiânia possa continuar sendo a cidade que sempre orgulhou a todos nós. O meio ambiente, a saúde, a educação, a urbanização, a segurança, a inclusão e a acessibilidade agradecem.&nbsp;

Márcio Manoel Ferreira&nbsp; 
Jardim Novo Mundo - Goiânia

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Opinião

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Cartas

Deslocamentos

Deslocamentos 2

Um avião Baron 95-B55 está à disposição da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) há cerca de um ano e foi usado, em 2024, pelos deputados estaduais, em 16 deslocamentos pelo interior do estado. Entre os compromissos estão a inauguração de obras, entrega de emendas parlamentares e participação em eventos do agronegócio.

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Em fevereiro do ano passado, o POPULAR mostrou que a Alego conseguiu autorização judicial para utilizar a aeronave, apreendida em operação da Polícia Federal (PF) contra o tráfico de drogas. O Legislativo firmou termo de cooperação com o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) para compartilhar o veículo. Ao longo de 2024, o avião fez <a href="https://opopular.com.br/politica/miss-o-internacional-tera-26-auxiliares-do-governo-de-goias-1.3227549" target="_blank">32 viagens</a>, metade para cada parte.

Dados da Alego mostram que 11 dos 41 deputados estaduais viajaram na aeronave no ano passado. O presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), é o parlamentar que esteve em mais deslocamentos, cinco. Em 8 de abril, acompanhado de Cairo Salim (PSD), Peixoto esteve nas cidades de Iporá (no Centro do estado), Rio Verde (Sudoeste) e Aragarças (Noroeste). A finalidade foi participar de reuniões sobre postos avançados do CBMGO em Iporá e Aragarças e representar a Alego na Tecnoshow, em Rio Verde.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/miss-o-internacional-tera-26-auxiliares-do-governo-de-goias-1.3227549" target="_blank">Missão internacional terá 26 auxiliares do governo de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alego-nega-direcionamento-em-licitac-o-de-suvs-1.3224989" target="_blank">Alego nega direcionamento em licitação de SUVs</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/caiado-quer-rotina-ampliada-de-agendas-fora-de-goias-a-partir-de-marco-1.3220853" target="_blank">Caiado quer rotina ampliada de agendas fora de Goiás a partir de março</a></div>

Em 23 de abril, Peixoto, Júlio Pina (SD) e Rosângela Rezende (Agir) foram juntos a Mineiros, para visita à feira da Cooperativa Mista Agropecuária do Vale do Araguaia (Comiva). Mineiros é uma das principais bases eleitorais de Rosângela. Peixoto também viajou para Porangatu, no Norte goiano, quando representou a Alego na abertura da festa do peão de Trombas (cidade vizinha).

O presidente também foi a Chapadão do Céu, no Sudoeste, em 6 de dezembro, quando recebeu o título de cidadão do município. Em publicação nas redes sociais, Peixoto afirmou que, na oportunidade, também anunciou novas emendas para a cidade e visitou obras do Corpo de Bombeiros e da nova rodoviária.

O segundo deputado que mais usou a aeronave foi Cairo Salim, com três viagens. Além de ter acompanhado Peixoto no início de abril, Salim viajou para entrega de emendas parlamentares, no dia 26 do mesmo mês, em São Simão, Itajá e Chapadão do Céu. As três cidades ficam no Sul goiano. Salim ainda esteve em Minaçu (Norte), Niquelândia (Norte) e Ceres (Centro), em 3 de maio, quando também entregou emendas e vistoriou obras.

Gustavo Sebba (PSDB) e Virmondes Cruvinel (UB) usaram o avião duas vezes, cada. Em nota, Cruvinel afirmou que a aeronave é uma ferramenta na atividade parlamentar e que usou o veículo na inauguração de casas populares e de um hospital. Cruvinel destacou que, com o tempo economizado, foi possível participar das atividades no plenário. A reportagem entrou em contato com Salim e Sebba, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.

Peixoto atendeu a reportagem, mas indicou o secretário adjunto de Assistência Bombeiro Militar, Neriton Pimenta, para falar sobre o assunto. Pimenta disse que Goiás possui grandes dimensões e a aeronave está servindo para facilitar as viagens institucionais longas. Questionado sobre o custo-benefício, Pimenta destacou que a despesa está dentro do que é esperado para o transporte aéreo.

<h2>Valores</h2>

A Alego firmou contrato de R$ 880 mil para serviços relacionados à manutenção e operação do avião. Em nota, informou que, deste valor, foi usado a quantia de R$ 292 mil, relativos a serviços e peças de manutenção, aquisição de óleos hidráulicos e lubrificantes. Além disso, houve despesa de R$ 54,9 mil com combustível. O gasto total foi de R$ 347 mil. Cada uma das 32 viagens custou, em média, R$ 10,8 mil.

O cálculo não leva em consideração o custo com o pagamento de pilotos. O tenente-coronel do CBMGO e assessor adjunto de transporte aéreo da Alego, Fernando Resende, é um dos pilotos da aeronave e está entre os responsáveis pela gestão do convênio. Resende explicou que, além dele, a Alego contratou um piloto e um copiloto (a reportagem não localizou a despesa com os salários destes funcionários na folha de pagamento publicada no Portal da Transparência). O CBMGO também faz rodízio entre os pilotos da instituição para que eles tenham mais horas de voo.

Segundo Resende, a Alego é responsável pelas despesas com a aeronave. A contrapartida do Corpo de Bombeiros está na disponibilidade de parte da tripulação e do hangar. Entre os 16 voos feitos diretamente para o órgão estão experiências pós-manutenção da aeronave, treinamentos e transporte de equipe médica para captação de órgãos.

Resende afirmou que, para o CBMGO, o convênio é uma ferramenta de otimização de recursos, já que uma aeronave deste tipo poderia passar longo período ociosa se estivesse a serviço apenas do órgão ou da Alego.

Além do avião, os deputados estaduais também têm caminhonetes à disposição para o deslocamento. E neste cenário, a Alego marcou para 17 de fevereiro uma licitação para a compra de 42 SUVs novas que serão usados pelos parlamentares.

A despesa geral é estimada em R$ 16,8 milhões, sendo R$ 16,6 milhões com os veículos (R$ 396 mil cada) e R$ 214 mil com seguro. Entre as características exigidas para o carro estão modelo 2025; garantia original de fábrica de cinco anos ou 100 mil km; cor preta; banco em couro; e lugares para sete pessoas, incluindo o motorista.

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Deputados usaram avião para 16 viagens em 2024

O governador Ronaldo Caiado (UB) assinou decreto que estabelece regras para o pagamento das emendas impositivas dos deputados estaduais. O documento foi publicado no suplemento do Diário Oficial de 31 de janeiro e, segundo auxiliares do governo estadual, visa ampliar a “transparência, rastreabilidade e efetividade” na destinação dos recursos.

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Em 2025, cada um dos 41 integrantes da Assembleia Legislativa terá direito à fatia de R$ 12,8 milhões do orçamento. O novo texto trata como prioritárias e preferenciais as emendas destinadas a obras inacabadas.

Outros dispositivos impedem que os recursos beneficiem organização da sociedade civil se algum dirigente estiver inelegível ou tenha parentesco com agentes políticos. Também passa a ser obrigatório que o CNPJ principal da OSC seja registrado em Goiás. Além disso, está proibido o envio de valores para obras em imóveis que não sejam de propriedade da entidade beneficiada.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/sabrina-critica-indicac-es-com-cruz-e-quer-regular-emendas-1.3228086" target="_blank">Sabrina critica indicações com Cruz e quer regular emendas</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/municipios-e-estado-apostam-em-trabalho-conjunto-pela-saude-publica-1.3227588" target="_blank">Municípios e Estado apostam em trabalho conjunto pela saúde pública</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/miss-o-internacional-tera-26-auxiliares-do-governo-de-goias-1.3227549" target="_blank">Missão internacional terá 26 auxiliares do governo de Goiás</a></div>

No calendário

O decreto também obriga o pagamento de emenda impositiva destinada a evento antes da realização do mesmo. Por outro lado, a tramitação deve ser iniciada com 90 dias de antecedência.

Digital

A Secretaria de Relações Institucionais desenvolveu novo sistema para destinação e acompanhamento de emendas.

Um só lugar

A ideia é que governo, deputados, prefeituras e entidades resolvam todas as pendências relativas às emendas pela plataforma. Da destinação à prestação de contas, passando pelo pagamento. O lançamento será terça, na Alego.

2025

O Fórum Empresarial voltou a se reunir nesta quarta (5). Um dos poucos encontros desde 2019 que não contou com a presença de Sandro Mabel (UB). A expectativa é a de que o prefeito, que presidiu a Fieg, participe das próximas.

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Tem base? Homem é flagrado jogando galhos de árvore na Marginal Botafogo, em Goiânia. Nível da água na faixa amarela mostra situação de alerta para inundações na pista. (Wildes Barbosa / O Popular)

Trio

A Fieg, que representa a indústria, e as federações do Comércio (Fecomércio) e das Associações Comerciais (Facieg), anfitriã da reunião do Fórum Empresarial, acertaram parceria para realizar nova feira de grande porte. A previsão é de que o evento aconteça no mês de outubro com o objetivo de “mostrar a força da economia goiana”.

Sob nova direção

Além de reduzir as indicações de vereadores, Sandro Mabel determinou outro corte que incomoda os parlamentares. A tesoura do prefeito afetou as disposições à Câmara de Goiânia, com ônus para a Prefeitura, que foram limitadas a dois servidores. Na gestão passada, boa parte dos parlamentares tinha direito a quatro.

De olho na Alego

Após passagem pela reitoria do IFG e pela presidência da Agência de Regulação de Goiânia, o professor Paulo César Pereira (PT) decidiu se lançar pré-candidato a deputado estadual.

Pergunta para:

Vitor Hugo 
Vereador pelo PL

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Major Vitor Hugo, candodato a governador de Goiás (Divulgação)

Ainda tem expectativa de emplacar a CEI da Saúde?

Eu vou perseguir assinaturas suficientes. Temos oito e faltam só cinco. Já estivemos mais distantes, mas também precisamos ter um prazo. Se passar três ou quatro meses a CEI vai perder o objetivo. Os problemas vão se misturar com os da gestão atual e aí vai perder o objeto. A política é dinâmica e tenho esperança de que os vereadores se convençam. 

Arremate:

Coincidência - A Prefeitura firmou parceria com 22 rádios da Região Metropolitana de Goiânia para a emissão de alertas aos ouvintes em dias de temporal. Um dos primeiros projetos apresentados vereadora Kátia Maria (PT) na nova legislatura obriga que emissoras de rádio e TV veiculem, de forma gratuita, mensagens emitidas pela Defesa Civil da capital.

Tour -&nbsp;Servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) visitaram 15 municípios como parte do acompanhamento da execução do Plano Estadual de Educação. Foram vistoriados 21 Centros de Ensino em Período Integral (Cepis) em cidades como Alvorada do Norte, Iaciara, Posse, São Domingos e São João D’Aliança, Edéia, Rio Quente, Caldas Novas, Goiatuba, Morrinhos, Marzagão, Joviânia e Itumbiara.

<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro" target="_blank">🔔 Veja a página especial da Coluna Giro com as publicações anteriores</a>

Governo regulamenta pagamento de emendas de deputados estaduais

Matéria - Coluna Giro

Giro

O Ministério Público Eleitoral apresentou, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), posicionamento favorável à cassação da chapa apresentada pelo PP para a disputa à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em 2022. A Procuradoria Geral Eleitoral reconheceu argumentos levantados por PL e DC nas ações que apontam candidaturas fictícias e fraude à cota de gênero.Em manifestação oficializada na terça-feira (04), o vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa Bravo Barbosa, concluiu pelo provimento dos recursos propostos pelo primeiro suplente do PL, ex-deputado Cláudio Meirelles, que busca assumir uma das vagas a serem abertas caso o TSE atenda os pedidos. O parecer favorável, que será juntado pelo relator, ministro Nunes Marques, concorda com a tese de que quatro candidatas do PP “foram registradas artificialmente”.Os processos que buscam a cassação da chapa e, consequentemente, dos mandatos de três deputados estaduais do PP foram iniciados ainda no início de 2023, mas tiveram decisão pelo indeferimento no pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO). Caso o TSE reverta a decisão, se tornaram nulos os votos recebidos por toda a chapa pepista e os deputados Jamil Calife, Alessandro Moreira e Vivian Naves perderiam os mandatos.Em cálculos prévios internos ao PL, além de Cláudio Meirelles, também assumiriam vagas na Alego os suplentes do MDB, Francisco Oliveira, e do União Brasil, Álvaro Guimarães.Ao julgar o caso, os desembargadores do TRE-GO entenderam, por maioria, que, das candidaturas apontadas como fictícias, apenas a de Nágila da Cruz Ribeiro teria sido lançada de modo fraudulento. Pela decisão do TRE, mesmo com a exclusão dessa candidatura, a chapa proporcional do PP permaneceria com mais de 30% de candidaturas femininas e, portanto, em conformidade com o mínimo da cota de gênero.O recurso, no entanto, retoma depoimentos das supostas candidatas, além das baixas votações obtidas pelas postulantes e valores mínimos destinados para as alegadas campanhas. O procurador relata que as quatro mulheres indicadas pelo PP “tiveram votação inexpressiva, não realizaram atos de campanha, não produziram material impresso e apresentaram prestações de contas zeradas, com exceção de Saura Vieira que registrou receitas e despesas no valor de R$ 2.394,00”.Nágila da Cruz Ribeiro teve 19 votos em 2022, enquanto Saura Vieira obteve 78. Já Luceni de Jesus teve 158 votos, mesmo número de eleitores que escolheram Maria de Fátima Pereira.O procurador eleitoral ainda aponta que “as candidatas apontadas como fictícias foram ouvidas em juízo e, na oportunidade, teriam confirmado a prática da fraude”. O representante do Ministério Público relata que, nas falas, as mulheres “disseram que não queriam se candidatar, que não sabiam qual tinha sido o seu número de urna, que não realizaram campanha eleitoral”.Alexandre Espinosa ainda cita trechos dos depoimentos das supostas candidatas laranja em que uma delas relata ter jogado os materiais de campanha “tudo no lixão”. “Eu falei ó eu ‘não vou trabalhar com nada, não vou mandar fazer santinho, não quero despesa’. Aí o Baldy [Alexandre Baldy – Dirigente Estadual do PP] pegou e me ligou e falou assim ‘eu vou pôr você na minha chapa, porque nós somos amigos de longa data’. E pôs eu na chapa. Ele é que mandou fazer santinho, ele que mandou fazer tudo”, transcreve o procurador eleitoral.AvaliaçãoQuestionado pelo POPULAR, o presidente regional do PP, Alexandre Baldy, apontou estar confiante na manutenção da decisão do TRE no Tribunal Superior Eleitoral. “Perderam uma vez no TRE e vão perder de novo”, respondeu. “Tenho confiança que vencemos no TRE e venceremos no TSE, pois o Partido Progressistas em Goiás realizou uma eleição limpa e dentro da legislação eleitoral”, disse.O voto vencedor na Corte Estadual concluiu que “não há provas robustas e incontestáveis de que essas candidatas participaram do pleito com o objetivo de fraudar a cota de gênero”. A decisão ainda considera que ficou “evidente a contraposição entre as provas documentais e testemunhais” e que “a fragilidade dos depoimentos em juízo não pode se sobrepor à realidade material trazida aos autos”.O advogado do PL, Leonardo Batista, que apresentou a ação original pela cassação da chapa do PP, avaliou que são “claros e evidentes” os elementos que confirmam a fraude à cota de gênero. “São quatro mulheres que foram escolhidas só para cumprir a cota. O parecer do Ministério Público entende que, ainda que apenas uma candidata seja considerada fictícia, a chapa já deve ser cassada. Só que, como se isso não bastasse, o procurador também confirma que as outras três também foram fraudulentas”, considerou.A expectativa do advogado é de que o julgamento no TSE seja finalizado ainda em 2025, em tempo para que os suplentes assumam antes do próximo ano eleitoral.

MPE dá parecer pela cassação de chapa do PP na Assembleia

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