O plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) voltou a aprovar nesta quarta-feira (30) a recondução do deputado estadual Bruno Peixoto (UB) à presidência da Casa. A definição de que o parlamentar continuaria no cargo ao longo de dois biênios consecutivos ocorreu em eleição interna antecipada para 16 de maio de 2023, mas o pleito foi alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral, Paulo Gonet, aponta descumprimento do regimento interno da própria Casa, além de desconformidade com jurisprudência estabelecida pelo próprio STF ao avaliar a antecipação de eleições para a direção de legislativos estaduais. O PGR argumenta ainda pela “falta de razoabilidade da concentração das eleições para os cargos da mesa diretora no início do primeiro biênio, porque uma tal deliberação desatende o propósito de alternância do poder político e de controle dos parlamentares sobre a direção da assembleia legislativa que explicam e justificam o mecanismo de eleições periódicas determinado constitucionalmente”.