O presidente da Câmara de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), afirmou que a ampliação de diálogo entre a Prefeitura e os vereadores foi o motivo de projetos de interesse do Executivo terem registrado tramitação com celeridade ao longo da semana passada. O POPULAR mostrou que seis matérias prioritárias avançaram na última semana. Além disso, há expectativa de destravamento da tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), ambas referentes a 2026. “Quando esses projetos de maior volume, de maior importância para a Prefeitura chegam, é necessário que o Poder Executivo, que o prefeito, os secretários, expliquem o que eles desejam com aquele projeto. Muitas vezes são projetos que dimensionam para o futuro”, argumentou Policarpo. “Como houve diálogo, os projetos andaram. E eu espero que esse diálogo continue até o fim do mandato”, declarou, em coletiva durante edição do programa Deputados Aqui, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia. Mabel fez reunião com a base na semana passada.Policarpo também disse que vê com naturalidade a decisão da Prefeitura de enviar à Câmara um documento com alteração na LOA 2026, com elevação de R$ 377 milhões na previsão de receita e despesa. Com isso, a previsão orçamentária sai de R$ 10,4 bilhões para 10,8 bilhões. Na LOA 2025, a previsão de receita e despesa é de R$ 10,6 bilhões. Policarpo está entre os vereadores que apontou necessidade de revisar os números. O principal descontentamento dos parlamentares é relacionado às emendas impositivas. Inicialmente, o valor individual era de R$ 4,7 milhões. Com a revisão, o número deve passar para R$ 5 milhões. “Vejo com naturalidade e ainda entendo, talvez, que esse orçamento seja aquém daquilo que de fato será executado”, disse Policarpo.Já Mabel afirmou que o ajuste será feito considerando apenas a margem de recomposição que a Prefeitura deve receber do governo federal por causa de perdas relacionadas à isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. Para Anselmo Pereira (MDB), a decisão é aceno para pacificação da relação com a Câmara. Henrique Alves (MDB) destacou que a justificativa é técnica, mas também atende os vereadores.