A indefinição do bolsonarismo para 2026, com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) e a multiplicação de pré-candidaturas, é vista por aliados de Lula (PT) como favorável para o campo governista, enquanto persistem dúvidas sobre a busca de reeleição pelo presidente ou a tentativa de fazer um sucessor. Apoiadores do petista avaliam que a desorganização da direita pode levar a uma fragmentação na eleição, além de evidenciar a perda de controle de Bolsonaro sobre o segmento. Lula é tratado como o plano A do PT para a disputa, mas a decisão dependerá de fatores como saúde e vontade de concorrer. A lista de interessados no espólio eleitoral de Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições até 2030, ganhou reforços nos últimos dias com os anúncios do influenciador Pablo Marçal (PRTB) e do cantor Gusttavo Lima (sem partido) de que são pré-candidatos à Presidência. O grupo de cotados já contava com os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (UB) —único que se coloca abertamente como presidenciável—, Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS).