A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no sábado (22), desencadeou uma onda de críticas de políticos goianos de direita, incluindo o governador Ronaldo Caiado (UB), que se prolongou durante todo o fim de semana. Eles classificaram a medida como “injusta”, “maldosa”, “um ato de sadismo” e “mais um triste capítulo da vida política nacional”, enquanto representantes da esquerda comemoraram a detenção. A expectativa entre lideranças do PL é que a executiva nacional do partido se reúna nesta segunda-feira (24), em Brasília, para deliberar sobre a posição oficial no caso e as reações. Aliados goianos alegam que a decisão de Moraes, tomada no fim de semana e logo após um feriado, pegou “todo mundo de surpresa”, mas fora “estratégica” já que muitos políticos estavam fora da capital federal.