Fabiana Pulcineli

Web: Caiado mantém pré-candidatura à Presidência mesmo após Flávio Bolsonaro entrar na disputa

O governador Ronaldo Caiado (UB) diz que o <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-reforca-pre-candidatura-propria-apos-anuncio-de-flavio-bolsonaro-1.3346363" target="_self">lançamento do nome do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República</a> abriu espaço à pulverização de pré-candidaturas da oposição ao Palácio do Planalto e barrou o que considera “ditadura partidária” que vinha sendo imposta pela cúpula do centrão, incluindo seu próprio partido.

Demonstrando <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-ve-cenario-bastante-positivo-em-rodada-do-datafolha-1.3346847" target="_self">entusiasmo com o novo cenário</a>, Caiado chamou de “maravilhosa” e “extremamente positiva” a entrada do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa. “A candidatura de Flávio rompeu essa concentração dos partidos em estrangular os pré-candidatos”, afirmou, usando ainda os termos “garroteamento”, “manobra”, “asfixia” e “candidato de bolso de colete” ao se referir à estratégia adotada até a semana passada pelo centrão de buscar candidatura única, especialmente do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em entrevista coletiva de 45 minutos no Palácio das Esmeraldas na manhã desta terça-feira (9), o governador afirmou que agora cada partido cuidará do seu pré-candidato e disse ter recebido garantia de apoio e estrutura do UB para seguir em pré-campanha até junho de 2026. “Já tenho essa palavra dada, tanto pelo (Antônio) Rueda (presidente nacional do União Brasil) quanto pelo (ex-prefeito de Salvador, ACM) Neto. Toda a estrutura partidária está colocada à minha disposição. Eu sou o candidato do União Brasil.”

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-ve-cenario-bastante-positivo-em-rodada-do-datafolha-1.3346847" target="_self">Caiado vê 'cenário bastante positivo' em rodada do Datafolha</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-reforca-pre-candidatura-propria-apos-anuncio-de-flavio-bolsonaro-1.3346363" target="_self">Caiado reforça pré-candidatura própria após anúncio de Flávio Bolsonaro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-enfrenta-novas-dificuldades-para-viabilizar-projeto-nacional-1.3343500" target="_self">Caiado enfrenta 'novas dificuldades' para viabilizar projeto nacional</a></div>

Segundo Caiado, o partido ampliou seu espaço na propaganda partidária, ajudará na elaboração do plano de governo e organizará encontros regionais e temáticos - citando segurança pública, saúde, inteligência artificial e combate à corrupção - para fortalecer a sua pré-candidatura.

O governador já havia feito gravações, como mostrou o Giro no dia 2, para pílulas do programa partidário na televisão e no rádio, com o tema de segurança pública, mas a previsão era de veiculação apenas este ano. Agora, segundo Caiado, a mídia o incluirá até junho.

Rueda divulgou nota no dia do lançamento da candidatura de Flávio em que afastou a possibilidade de apoiá-lo alegando que o Brasil não quer mais polarização. No entanto, não houve postagens citando especificamente a pré-candidatura de Caiado.

“A ficha caiu (nos partidos de centro, após o nome de Flávio). Cada um pega seu candidato e vamos ver como chega no segundo turno. Então é uma coisa maravilhosa. Esse negócio de candidatura de bolso de colete ninguém aguenta mais. Esse garroteamento partidário é o que tem de mais nocivo no mundo. Você não pode viver uma ditadura partidária. É a mesma coisa de uma ditadura. Você quer ser candidato e não pode ser. Eu não aceito essa manobra”, afirmou Caiado.

Rueda esteve em jantar com Flávio na noite de segunda-feira (8), quando o governador diz ter sido comunicado do encontro e que foi favorável ao diálogo. Caiado também comentou que o próprio senador ligou para ele no sábado para informar de sua pré-candidatura. O goiano diz ter falado a Flávio que ele tem direito de seguir adiante.

“O meu relacionamento com o Flávio Bolsonaro é extremamente respeitoso, é de boa convivência, tanto é que ele teve a gentileza de me ligar. Eu falei: ‘Rapaz, vamos tocar. Você toca aí, eu toco de cá, e quem chegar no segundo turno, junta um com o outro, aí nós vamos ganhar a eleição. Acho que esse é o objetivo”, contou.

Caiado diz acreditar que Flávio de fato estará na disputa, apesar de ele próprio ter afirmado que poderia recuar e que teria um preço. Nesta terça-feira, a Câmara colocou em pauta a votação do projeto da dosimetria que reduzirá a pena na condenação de Bolsonaro por tentativa de golpe.

“Eu acho que foi uma infelicidade no momento em que ele citou essa palavra (preço). O que ele quis dizer é o seguinte: ‘Olha, se meu pai puder disputar, eu abrirei mão da minha candidatura’”, diz Caiado.

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<h2>Tarcísio</h2>

Caiado minimizou os sinais do centrão de que pode insistir com a candidatura de Tarcísio e não quis falar na possibilidade de o governador paulista decidir disputar. “Se (Tarcísio topar) é outra história, é ‘se’. Então por que ele não se colocou? Ele declarou apoio ao Flávio.”

Caiado também afirmou que a “independência moral” será um critério relevante na disputa de 2026. “Isso hoje talvez seja o maior divisor de águas do País. A discussão hoje é esse cidadão é preposto? Ele é envolvido com negociatas? Ele dá conta de enfrentar os problemas? Como se diz popularmente, está com o rabo preso com algum grupo? Eu acho que é a demanda maior do povo com relação ao presidente é que tenha integridade moral para sentar naquela cadeira.”

O governador reafirmou a defesa da tese de que candidatura única da oposição dá maior chance para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer a disputa no primeiro turno. “É o que o PT quer: máquina de governo para destruir um único candidato. Se continuarmos três a cinco candidatos, nós vamos para o segundo turno. Se não, não suportaremos o massacre.”

Mesmo diante de desgastes de Bolsonaro, Caiado diz que não se pode menosprezar a capacidade de mobilização do ex-presidente e o fato de ele liderar o maior partido do País. O governador, que não havia comentado a violação da tornozeleira eletrônica, afirmou que considera “comportamento de extremo estresse” e consequentes “desvarios”.

Segundo ele, a rejeição ao nome de Flávio deve ser medida daqui em diante pelo comportamento da sociedade. “Numa campanha hoje, mais forte que qualquer partido, é a militância, o engajamento, a rede social. Isso tem um poder de impactar.”

Caiado também minimizou as críticas à escolha de um familiar por parte de Bolsonaro. “É uma decisão de espólio. Flávio tem um mandato de senador, está na política. Não é um paraquedista. É uma decisão de transferência daquilo que se construiu, de considerar quem terá lealdade.”

O governador deu exemplo do fato de Bolsonaro ter ajudado a eleger os presidentes da Câmara e do Senado, que se comprometeram a pautar o projeto da anistia, o que não foi cumprido. “Acumula nele (em Bolsonaro) um sentimento de dizer que é preferível ir para um debate com o meu filho, do que entregar para alguém que vai usufruir do meu espólio e que amanhã vai me largar lá, esquecido”.

<h3>Efeito em Goiás</h3>

Caiado confirmou que tem tido conversas com lideranças do PL em Goiás e disse que insistirá em aliança no Estado. “Jamais deixamos de declarar o interesse nosso em ter o PL na coligação”, afirmou, ao contar que falou recentemente com o deputado federal Gustavo Gayer (PL), pré-candidato ao Senado, e que pediu “separação entre cenário nacional e estadual”.

Sobre o fracasso nas tentativas de aliança com o PL em 2022 e 2024, Caiado brincou que é “um cara insistente e resiliente”. “Pelo menos as duas eu ganhei. Acho que eles é que devem aprender que sempre é bom andar com a gente. Não estando ao meu lado, eles não foram vitoriosos”, disse.

O senador Wilder Morais, presidente estadual do PL, lançou a pré-candidatura ao governo no mês passado, enquanto uma ala do partido defende que a aliança com o governo garantiria maiores chances de eleger Gayer ao Senado, juntamente com a primeira-dama Gracinha Caiado (UB), já que há duas vagas na Casa na eleição de 2026.

O vice-governador Daniel Vilela (MDB) assumirá o governo em abril do ano que vem e será o candidato à reeleição do grupo governista. Daniel também disse em entrevista coletiva que o cenário nacional está muito imprevisível e que deve impactar nas costuras locais, mas que mantém conversas em busca de uma “grande aliança” que inclui o PL.

"Ditadura partidária" do centrão caiu, diz Caiado

Política

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Matéria - Política

Eleições 2026

O vice-governador Daniel Vilela (MDB), pré-candidato ao governo nas eleições de 2026, criticou nesta terça-feira (9) a estratégia do ex-governador e também pré-candidato Marconi Perillo (PSB) de buscar apoio de emedebistas e defender o legado de Iris Rezende (MDB) nesta pré-campanha. “O povo goiano sabe o quanto Iris abominava as práticas do Marconi. Sabe o quanto ele perseguiu de forma agressiva o Iris e os familiares dele. Sabe o quanto Iris combateu as práticas de Marconi e não deixou que o MDB se aproximasse dos governos dele”, afirmou Daniel em entrevista no Palácio das Esmeraldas.O ex-governador participou de dois eventos com emedebistas, sendo o último na segunda-feira (8), quando recebeu de seis suplentes de vereador do MDB de Goiânia um documento que pede que se filie ao partido. O ex-governador anunciou que levaria a lista com assinaturas ao presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), e ao ex-presidente da República Michel Temer.Daniel ironizou a iniciativa: “Já pensou o quanto Marconi está desprestigiado? Já foi governador tantas vezes e vai se prestar ao papel de levar uma lista ao presidente nacional do partido de suplentes de vereador. Esse é o Marconi de hoje”.O tucano também tem feito discursos e postagens nas redes sociais em que elogia Iris, contra quem disputou três eleições (1998, 2010 e 2014), e relembra obras e programas de seus governos. A estratégia busca expor distanciamento de Daniel com Iris e familiares na história do partido. Marconi também se aproveita de queixas recentes de Ana Paula Rezende, filha de Iris, de falta de apoio do MDB à estruturação do Memorial dedicado ao pai.O vice-governador disse que o ex-governador “fugiu de Goiás, ficou muito tempo em São Paulo e desatualizou da política goiana”. “Voltou agora à cena do crime, tentando uma aproximação com o MDB, mas o povo goiano, diferentemente dele, é inteligente, sábio. Todo mundo sabe o que o Iris pensava dele como político e como pessoa. Então, é algo dissimulado, falso”, afirmou.“Depois de afundar o PSDB e afundar a carreira dele, está tentando escorar em uma história de verdade da vida pública do Estado que é do Iris e se aproximar do MDB, sem nenhum tipo de respaldo das verdadeiras lideranças de prestígio do MDB”, acrescentou Daniel.Sobre o fato de correligionários declararem apoio a Marconi, o vice-governador, que preside o diretório estadual, afirmou que não há queixas de mandatários. “Não tenho visto reclamações de parlamentares e de prefeitos. Agora é natural que, no maior partido do Estado em número de filiados, haja alguns que se sentem desprestigiados, que queriam estar ocupando espaços, mas por razões outras não ocupam, e se sentem insatisfeitos. Mas quem tem prestígio político dentro do MDB se sente realizado e faz parte do projeto do nosso partido”, afirmou.

Goiano sabe que Iris abominava práticas de Marconi, diz Daniel

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou, nesta terça-feira (9), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde o ex-mandatário está preso desde 22 de novembro.

Ao sair do local, Flávio reafirmou que sua candidatura ao Palácio do Planalto "não tem preço" e que procurará líderes do centrão para costurar apoio a seu nome.

Ele se reuniu na noite de segunda (8) com os presidentes do PP, Ciro Nogueira (PI), e do União Brasil, Antonio Rueda.

"Pedi apoio para eles desde o primeiro momento e obviamente eles vão conversar com as bases deles, fazer as análises", declarou o senador.

Este é o primeiro encontro de Bolsonaro com seu filho mais velho desde o anúncio de sua pré-candidatura à Presidência —o ex-presidente está inelegível. O parlamentar chegou ao local por volta de 8h50.

A visita foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. As visitas a Bolsonaro, condenado no processo da trama golpista, devem ser feitas às terças e às quintas-feiras, entre 9h e 11h.

Em entrevista à Folha na segunda (8), Flávio, que havia ameaçado desistir, voltou atrás e afirmou que sua candidatura é irreversível. "É irreversível. Minha candidatura não está à venda".

O filho de Jair Bolsonaro disse ainda que seu sobrenome é uma vantagem sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que até então era o candidato preferido da maior parte da classe política para representar o bolsonarismo em 2026.

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Flávio visita Bolsonaro e diz que candidatura não tem preço e que procurará centrão

ELEIÇÕES 2026

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Presidente Lula (Bruno Peres/Agência Brasil)

A menos de um ano da eleição de 2026, 9 em cada 10 eleitores dizem não se arrepender do voto para presidente em 2022, segundo a mais recente pesquisa Datafolha.

Entre terça (2) e quinta-feira (4), o instituto ouviu 2.002 pessoas, com 16 anos ou mais, em 113 municípios. Do total, 91% disseram não se arrepender de suas escolhas na disputa pela Presidência da República, enquanto 8% se declararam arrependidos —1% não soube dizer.

A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O índice de eleitores convictos é quase o mesmo entre aqueles que votaram no presidente Lula (PT) e no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): 91% e 92%, respectivamente.

Aos entrevistados, foi perguntado se eles se arrependeram, ou não, do voto dado à Presidência da República nas últimas eleições. Os arrependidos declararam maior preferência no PT (4%), contra 1% dos que preferem o PL.

Os números indicam que vasta parcela dos eleitores de Lula, mesmo convicta do voto no petista na eleição passada, não é indiferente ao aumento da dívida pública, à estagnação da taxa de juros em 15% –a mais alta em quase duas décadas–, e às sucessivas derrotas no Congresso Nacional.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-ve-cenario-bastante-positivo-em-rodada-do-datafolha-1.3346847" target="_self">Caiado vê 'cenário bastante positivo' em rodada do Datafolha</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/54-acham-pris-o-de-bolsonaro-justa-34-defendem-pena-em-casa-diz-datafolha-1.3346688" target="_self">54% acham prisão de Bolsonaro justa; 34% defendem pena em casa, diz Datafolha</a></div>

Os eleitores arrependidos estão concentrados no Sul (11%) e entre quem recebe até dois salários mínimos (10%). O percentual de não arrependidos é maior entre os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (94%).

Entre aqueles que já declararam seu voto em Lula em 2026, 95% não demonstraram arrependimento por sua escolha na eleição passada.

A pesquisa foi a primeira feita após a prisão em regime fechado de Bolsonaro, no fim de novembro, e em meio à fragmentação política da direita para 2026. Apesar de a maioria da população considerar a punição justa, os dados coletados pela pesquisa indicam que o ex-presidente mantém uma base fiel de eleitores.

No mesmo levantamento, Lula apareceu liderando todos os cenários de intenções de votos para o próximo ano, apesar de sua rejeição ser de 44% —empatado tecnicamente com Bolsonaro, rejeitado por 45% dos eleitores.

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

IMPORTÂNCIA DAS ELEIÇÕES

Os entrevistados pelo Datafolha também foram questionados se a eleição presidencial do próximo ano terá um papel importante, um pouco importante ou nada importante na sua vida e na vida de sua família.

Para 77% deles, a eleição de 2026 terá um papel muito importante; para 14%, um pouco importante, e para 8%, nada importante.

A eleição é mais importante para quem votou em Bolsonaro em 2022 (85%) em relação ao eleitorado que escolheu Lula na ocasião (79%). A temática é tratada como prioridade na faixa etária de 45 a 59 anos (80%) e é vista como nada importante para 12% dos eleitores com mais de 60 anos.

O PL, partido do ex-presidente, colocou como prioridade para 2026 a eleição para o Senado na tentativa de conseguir maioria na Casa e poder pautar o impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em especial Alexandre de Moraes.

A questão tem gerado discordância entre o Senado e a Corte, que busca blindar os ministros com modificações na Lei do Impeachment.

Além disso, o PL também tem promovido massiva campanha para ampliar a quantidade de filiações e diz já ter ultrapassado 1 milhão de filiados, algo visto pelos líderes partidários como uma resposta à prisão de Bolsonaro.

No grupo que dá maior importância às eleições, 80% avaliam o governo Lula como ruim ou péssimo –mesmo percentual de quem o vê como ótimo ou bom. O número é o mesmo de quem avalia o Congresso Nacional como bom ou ótimo, contra 75% que o consideram ruim ou péssimo.

9 em 10 eleitores dizem não se arrepender de voto para presidente em 2022, segundo Datafolha

A Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) publicou oito editais de licitação que somam R$ 633,8 milhões em obras rodoviárias desde 10 de outubro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu as leis estaduais que autorizavam contratos com entidades privadas para a execução de intervenções com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra). 

Os processos licitatórios ainda se encontram em fase inicial e abrangem a duplicação da GO-215 e a construção do acesso ao Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), também com pista duplicada, em Aparecida de Goiânia. Estão ainda na lista a restauração de trecho de 30 quilômetros da GO-020, com custo de R$ 83 milhões, e as pavimentações de trechos das GOs 236, 110, 455, 435 e 206. 

Apesar do baque no STF, o presidente da Goinfra, Pedro Sales, prevê que 85% das obras selecionadas pelo Conselho Gestor do Fundeinfra estarão “em alguma fase de execução” em meados de 2026.

Números

A Goinfra vai apresentar balanço de investimentos em infraestrutura neste mês. Segundo a agência, entre janeiro e novembro foram investidos R$ 3,5 bilhões em manutenção, obras rodoviárias, obras civis e construção de aeródromos.

Taxa do agro

Pela primeira vez, a soma de recursos investidos via Fundeinfra e TARE (R$ 863,3 milhões de janeiro até o início do mês) superou a arrecadação no mesmo período (R$ 850 milhões).

Digestão

Aliados do governador Ronaldo Caiado (UB) dizem que ele ficou “mais seguro” em relação a seu projeto presidencial após o anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Retrato de hoje

No grupo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, as informações são de que ele segue candidato. “Mas sem o apoio dos Bolsonaro”, ressalta um caiadista.

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Ficou pelo caminho - Caminhão bitrem que trafegava pela Rua 224, no Setor Leste Vila Nova, não conseguiu acessar a Marginal Botafogo, deixando uma das caçambas para trás. (Fábio Lima / O Popular)

Provocação

De Caiado na pílula do UB que foi gravada na semana passada e será exibida na TV a partir desta quarta-feira (10): “Essa é uma caneta igual a que o presidente da República tem. Ela é mais poderosa que qualquer fuzil de qualquer traficante. Eu sei disso, porque eu tenho essa arma para governar. A diferença é que a minha, eu uso.”

Provocação II

Os seis primeiros suplentes de vereador do MDB goianiense assinaram “solicitação” para o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) se filiar ao partido do vice-governador Daniel Vilela para disputar o governo estadual. Sandes Jr., que é o sétimo da lista, também apareceu no evento realizado no escritório do tucano e declarou apoio ao documento.

PSC

Marconi Perillo afirmou que enviará o documento ao presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), e ao ex-presidente Michel Temer, também filiado ao partido.

Pergunta para:

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Deputada federal Flávia Morais, líder da bancada goiana no Congresso (Divulgação)

Flávia Morais (PDT) 
Coordenadora da bancada federal

Existe alternativa ao contingenciamento das emendas de bancada goiana, que chega perto &nbsp;de R$ 100 milhões?

O contingenciamento é irreversível. Isso acontece, é normal quando há frustração de receitas. Mas agora estamos lutando no Orçamento (Geral da União, de 2026), que deve ser votado na semana que vem, para garantirmos mais recursos e compensar o que perdemos neste ano. 

Arremate:

Na escola - O Hospital Estadual de Doenças Tropicais (HDT) realizará, na sexta-feira (12), uma ação educativa no Colégio Estadual da Polícia Militar Major Oscar Alvelos, em Goiânia. A ação faz parte do projeto HDT nas Escolas e da programação do Dezembro Vermelho. Serão realizadas dinâmicas lúdicas e orientações sobre prevenção ao HIV, além de testagem.

Em Goiás -&nbsp;A Cidade de Goiás receberá, a partir desta quarta-feira (10), a 1ª Edição do Festival Internacional da Comicidade de Goiás (COMIGO). O evento segue até domingo (14).

Detalhes -&nbsp;A programação do festival é gratuita e inclui, além de apresentações teatrais, oficinas de comicidade, teatro físico, perna de pau e pedagogia teatral.