Na última semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional se envolveram em um debate sobre limites para a atuação de ministros da Corte, em comemoração aos 35 anos da Constituição. Se depender de parlamentares, especialmente da oposição, deve haver limites para decisões individuais dos ministros, além do tempo determinado de mandato. A Casa ainda quer rever e dar a última palavra em decisões proferidas pelo STF, como o marco legal de terras indígenas e casamento homoafetivo. Para o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) e o único representante da entidade goiana a ter exercido cargo na direção nacional da OAB, Miguel Cançado, a compreensão desse assunto no âmbito do Direito ainda é dividida. No entanto, ele acredita que as mudanças que o Congresso discute enfrentam “graves e consistentes limitações no âmbito da própria constituição”.