Com clima morno e plenário esvaziado, o deputado federal Gustavo Gayer (PL), pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, foi criticado pelos poucos vereadores que acompanharam sua visita ao Legislativo da capital nesta terça-feira (4). “Quando é candidato que tem história, que tem administração e sabe fazer as coisas acontecer, tiro o chapéu. Mas ele não justificou do porquê subiu na tribuna. E ainda falou para a torcida que estava ali: depois passo o pix para vocês”, criticou Paulo Magalhães (UB).

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Embora bem-recepcionado pelos presentes, a avaliação de parlamentares é que o pré-candidato não tem muito apoio político na casa, além de seu correligionário, Willian Veloso (PL). “Eu estava em audiências no Paço Municipal tratando de assuntos da sociedade goianiense, não acompanhei nesta manhã os acontecimentos. Tive informação da visita dele. Normal, todo pré-candidato faz uma visita institucional, mas não acompanhei de perto”, comentou Leandro Sena (Solidariedade).

Entre os presentes, quase todos destacaram que, além do discurso curto, as brincadeiras proferidas durante a fala do deputado federal não foram de bom tom. “O pessoal falou muito que ele fez umas brincadeiras de mau gosto, especialmente a do pix no final”, disse um dos parlamentares, que reforçou ter chegado após o pronunciamento de Gayer.

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<a href="https://opopular.com.br/politica/disputa-a-presidencia-ja-movimenta-bancada-goiana-1.3135993">Disputa à presidência já movimenta bancada goiana</a></div>

Outros sequer quiseram comentar a visita do pré-candidato ao POPULAR, porque disseram que não estavam no plenário na visita. Durante o uso da tribuna, Gayer discursou por três minutos e nove segundos. “É um período complicado. Goiânia está passando por uma situação de degradação acelerada, e nós temos neste ano a oportunidade de colocar pessoas disponíveis, dispostas a lutar pela nossa cidade”, disse o deputado federal do PL.

Antes, Gayer agradeceu a presença de seu pré-candidato à vice-prefeito, Fred Rodrigues (PL), a quem chamou de “meu Braga Netto, meu Rogério Cruz”. “Está na hora da gente colocar interesses pessoais de lado e uma legislatura 100 por cento dedicada a melhoria e o resgate da cidade de Goiânia. Pode ser eu, mas qualquer um que seja, espero que tenha esse sentimento no coração”, acrescentou o deputado federal.

Na despedida, ele acenou para as pessoas que o aplaudiam nas galerias e disse: “Obrigado a todos que saíram de suas casas hoje para vir me receber. Um agradecimento, um abraço para cada um de vocês. Depois eu faço o pix”.

<h2>Comurg</h2>

Como Gayer evitou falar com a imprensa, o pré-candidato a vice-prefeito do PL respondeu aos principais questionamentos e afirmou, sobre a Comurg, que “a priori não é projeto de governo extinguir a companhia”. “Nosso projeto é o de resgate. Temos escutado pessoas de dentro da Comurg, do varredor ao diretor, estamos escutando todos. Vemos que há bastante complicação e muita ingerência política. O que a gente quer é justamente devolver ela aos funcionários, aos goianienses e que ela volte a resolver os problemas de Goiânia”, disse Fred Rodrigues.

Ele ratificou ao POPULAR que a intenção é alavancar a candidatura própria e disse não acreditar que há possibilidade da sigla fechar aliança com o pré-candidato da base caiadista, Sandro Mabel (UB). “O UB vai ter projeto próprio e temos que levar em consideração que estamos nas pré-candidaturas. Nós temos nosso projeto, apesar da amizade do Mabel com o Valdemar (da Costa Neto). A gente sabe também que grande parte da decisão vem do ex-presidente Jair Bolsonaro e o diretório de Goiânia é, sem dúvidas, um dos mais independentes do Brasil”, afirmou, ressaltando que a decisão recai, principalmente, sobre o presidente estadual Wilder Morais e de Gayer, que é presidente municipal.

Em visita morna, vereadores dão pouca atenção a Gayer

Política

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Matéria - Política

Câmara de Goiânia

O vereador Vitor Hugo afirma à coluna, após novo encontro com Jair Bolsonaro, em Brasília, nesta quarta-feira (14), que gestos recentes abriram espaço para a aliança do PL do ex-presidente com a base de Ronaldo Caiado (UB).

“Tem de ser conversado com os dirigentes partidários do partido, mas o não recurso por parte do PL (na ação que pedia a inelegibilidade do governador), as declarações recentes de Daniel Vilela (MDB) e Gracinha Caiado (UB), o clima de amizade e aproximação de Caiado, que falou hoje que anistiaria Bolsonaro, tudo isso facilita muito. Esse clima todo está caminhando para uma via bem aberta de composição”, avalia.

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O possível acerto citado pelo parlamentar passa, claro, pelo lançamento de candidatura bolsonarista ao Senado, ao lado de Gracinha, em chapa encabeçada por Daniel, nome da base para disputar o Palácio das Esmeraldas. “O sentimento que vejo no presidente Bolsonaro é que ele está fazendo de tudo para ter sucesso na eleição de senadores. Inclusive em detrimento de candidaturas de governador”, completa.

Lugar de fala

Vitor trabalha para ser candidato a senador e se aproximou, nos últimos meses, de Daniel Vilela. Foi ele, aliás, o responsável por viabilizar o encontro do vice-governador com Bolsonaro, no ano passado.

Dobrou a aposta

A nova declaração de Caiado sobre a anistia a Jair Bolsonaro soma-se à sequência de acenos recentes do governador ao eleitorado do ex-presidente.

Trending

Caiado apareceu entre os assuntos de política mais comentados do X (antigo Twitter). Primeira vez desde o lançamento de sua pré-candidatura a presidente da República, no dia 4 de abril.

Sentido

O vereador Cabo Senna (PRD) reclama da ausência de seu nome na placa do Brilha Goiânia, mostrada aqui ontem. Aponta injustiça porque uma lei de sua autoria, promulgada em 2017, prevê a instalação de lâmpadas de LED na capital.

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Bagunça - O emaranhado de fios elétricos visíveis nos postes polui a paisagem em diversos locais de Goiânia. Um dos exemplos é este, no Bairro Feliz. (Wildes Barbosa / O Popular)

E essa?

A vereadora Rose Cruvinel (UB) utilizou a tribuna da Câmara de Goiânia para defender o retorno da linha de trem entre Trindade e Senador Canedo, passando pelo trajeto que hoje é o da Avenida Leste-Oeste. “Vai beneficiar muito o transporte coletivo de Goiânia, porque nós vamos tirar um mundo de ônibus das ruas da nossa cidade”, argumentou.

Na estrada

O vereador Luzimar Silva (PP), de Anápolis, foi multado na Rodovia Anhanguera, no Estado de São Paulo, por excesso de velocidade, na Sexta-Feira Santa. O carro pertence à Câmara da cidade. Ele diz que estava “no exercício do mandato” e se deslocou até a capital paulista para comprar brinquedos que vai distribuir na “Festa das Crianças”.

Antecedência

Luzimar organiza o evento há 25 anos, sempre no Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, e pretende voltar a São Paulo em julho para realizar novas compras. O vereador também diz que pagará a multa. “Não é a primeira multa. Já levei outras também.”

Pergunta para:

Clécio Alves, deputado estadual pelo Republicanos

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Deputado Clécio Alves (Hellenn Reis)

O sr. apresentou emenda que reduz a prorrogação da calamidade na Prefeitura de Goiânia para 30 dias. &nbsp;Qual o motivo?

A Prefeitura está brincando de administrar. Está queimando dinheiro e pedindo a calamidade por qual razão? O POPULAR publicou que estão aderindo à ata de R$ 167 milhões (para implantação da sinalização viária) e pagou R$ 9 milhões para o Sesi olhar atestado médico, sendo que a Secretaria de Saúde tem gente capacitada.

Arremate:

Ao vivo - O Chega pra Cá desta semana será nesta quinta-feira (15), às 10 horas. O entrevistado será o secretário estadual de Economia, Francisco Sérvulo, que vai falar sobre a aprovação do projeto que autoriza Goiás a aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

Oportunidade -&nbsp;Alvo de críticas, a Comurg foi homenageada na Câmara, na noite desta quarta-feira (14). A sessão solene, proposta pelo vereador Heyler Leão (PP), agraciou 100 servidores da companhia.

Sangue -&nbsp;O Hemocentro e o Cora assinam, na sexta-feira (16) um termo de cooperação para envio de sangue e para treinamento de profissionais. A nova unidade deve demandar 100 bolsas por mês.

Vitor Hugo fala em "via bem aberta de composição" do PL com base governista

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Giro

Webstories

A JVS Participações Ltda. venceu a licitação da Câmara Municipal de Goiânia para o <a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/camara-fecha-aluguel-de-sedans-e-suvs-por-ate-r-6-79-milh-es-ao-ano-1.3263670" target="_blank">aluguel de veículos e fornecerá 82 carros de alto padrão</a> - sendo 20 SUVs Ford Territory, 60 sedans Toyota Corolla e 2 vans Renault Master, com custo que pode chegar a R$ 6,79 milhões por ano. O resultado do pregão eletrônico, antecipado pelo POPULAR, foi iniciado em fevereiro e homologado nesta quarta-feira (14).

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A Câmara informou, em nota, que o atraso de quase três meses na conclusão da licitação “é decorrente do curso normal do processo administrativo, que tem vários prazos estabelecidos em lei para respostas a pedidos de esclarecimentos, respostas a recursos administrativos, entre outros, e que o tempo transcorrido está dentro da média”.

O edital previa inicialmente que o valor com a locação poderia chegar a R$ 7,2 milhões anuais. Na contratação, o custo anual é R$ 410 mil a menos do que o estimado. Apesar disso, representa um aumento de mais de três vezes em relação ao atual, com a empresa CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda, que prevê o aluguel de 66 veículos por R$ 2,1 milhões ao ano.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/camara-fecha-aluguel-de-sedans-e-suvs-por-ate-r-6-79-milh-es-ao-ano-1.3263670" target="_blank">Câmara fecha aluguel de sedans e SUVs por até R$ 6,79 milhões ao ano</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vereadores-trocar-o-carros-atuais-por-sed-s-e-suvs-de-luxo-1.3246144" target="_blank">Vereadores trocarão carros atuais por sedãs e SUVs de luxo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alego-recebe-suvs-e-segue-com-parte-das-caminhonetes-1.3252639" target="_blank">Alego recebe SUVs e segue com parte das caminhonetes</a></div>

Cada Ford Territory terá custo mensal de R$ 7,7 mil, enquanto o Corolla sairá por R$ 6,6 mil. Já o aluguel da Renault Master, com capacidade para 16 passageiros, foi fechado em R$ 6 mil mensais.

Os veículos devem ser todos fabricados a partir de 2025. SUVs e sedans virão equipados, entre outros itens, com ar-condicionado digital com duto para o banco traseiro, partida com chave presencial (start-stop) e bancos de couro.

De acordo com a Casa, os <a href="https://opopular.com.br/politica/vereadores-trocar-o-carros-atuais-por-sed-s-e-suvs-de-luxo-1.3246144" target="_blank">SUVs ficarão à disposição da mesa diretora</a>, composta por 12 membros, enquanto os sedans serão utilizados pelos demais vereadores e pela administração. As duas vans terão uso comum.

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Segundo a Câmara, os custos de manutenção estão incluídos no contrato e os quantitativos apresentados referem-se às quantidades máximas, o que não implica necessariamente o uso simultâneo de todos os veículos. O prazo para a entrega varia entre 45 e 60 dias.

Até 2022, a Câmara mantinha frota de veículos próprios, mas migrou para o modelo de locação após reclamações de vereadores sobre a precariedade dos carros e os custos de manutenção. Nos últimos anos, a maioria dos vereadores utilizava o modelo popular Volkswagen Gol. Já os integrantes da mesa diretora circulavam com o Corolla, que agora será o carro mais básico disponível.

Aluguel de carros fica em até R$ 6,79 milhões por ano

Posicionamento dos vereadores

Uma semana após o <a href="https://opopular.com.br/politica/desentendimento-por-uso-de-estacionamento-tem-arma-de-fogo-e-ameacas-1.3260327" target="_blank">embate no estacionamento da Câmara Municipal de Goiânia</a> envolvendo ameaças e porte de arma de fogo, 33 dos 37 vereadores dizem ser favoráveis à instalação de detectores de metais nas dependências do Legislativo a fim de ampliar a segurança interna e coibir possíveis atos, evitando “tragédias” na hipótese de novos episódios acalorados, mostra levantamento feito pelo POPULAR. (Veja quadro).&nbsp;

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Para os quatro parlamentares contrários, a medida representa “aumento de gastos”. Eles alegam que a Casa já possui um “sistema seguro” e apontam que o dinheiro para fazer a equipagem poderia ser direcionado para atender “demandas da população”. “Além disso, transmite à sociedade a imagem de um ambiente legislativo inseguro e hostil, quando a Câmara deveria ser um espaço de respeito mútuo, diálogo democrático e exemplo de civilidade”, diz Léia Klébia (Podemos).

Os vereadores que defendem a implantação dos detectores de metais afirmam, em maioria, que a prática já deveria ter sido adotada pela Câmara de Goiânia “há muito tempo”, a exemplo dos sistemas de segurança interna praticados em outras casas legislativas, como a Assembleia de Goiás (Alego) e o Congresso Nacional.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/articulac-o-busca-exonerac-o-de-envolvidos-em-episodio-com-arma-1.3261217" target="_blank">Articulação busca exoneração de envolvidos em episódio com arma</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/vereadores-evitam-se-posicionar-sobre-porte-de-arma-na-casa-1.3260727" target="_blank">Vereadores evitam se posicionar sobre porte de arma na Casa</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/desrespeito-a-norma-sobre-arma-de-fogo-segue-sem-definic-o-1.3260721" target="_blank">Desrespeito à norma sobre arma de fogo segue sem definição</a></div>

O Giro mostrou nesta quarta-feira (14) que a Câmara de Goiânia criou uma Comissão Técnica para dar início aos procedimentos de compra e instalação de equipamentos que servirão para impedir o acesso à Casa com armas de fogo. Um estudo interno apontou para a necessidade de aquisição de cinco portais para detecção de metal e a mesma quantidade de detectores de mão.&nbsp;

Os equipamentos deverão cobrir todas as entradas da Câmara. A diretoria de TI também apresentou a necessidade de aquisição de um armeiro e um guarda-volumes, que serão instalados na entrada principal. “Essas medidas que estão sendo tomadas pela mesa diretora e pela própria administração evitam que o emocional, que é natural dentro do processo legislativo, sobreponha à razão”, afirma o vice-presidente da Casa, Anselmo Pereira (MDB).&nbsp;

Dos sete parlamentares que compõem a Comissão de Segurança Pública e Patrimonial da Câmara de Goiânia, ao menos cinco são militares - Vitor Hugo (PL), Sargento Novandir (MDB), Cabo Senna (PRD), Coronel Urzêda (PL) e Sanches da Federal (PP). Ao defenderem o reforço de sistemas internos, eles dizem, unanimemente, que a avaliação a ser feita em casos assim é a da segurança coletiva.&nbsp;

Sanches, que é policial rodoviário federal, diz que caberia uma reavaliação sobre agentes de segurança pública andarem armados em plenário. “Mas a gente tem que dar o aparato também para que pessoas que trabalham em segurança pública possam frequentar a casa, porque hoje eu desconheço que se tenham cofres pra acautelar a arma”, afirma.

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<h2>Porte de arma</h2>

Na esteira do episódio entre Kowalsky Ribeiro (ex-procurador-geral da Câmara) e Sérgio Dorneles (ex-chefe de Gabinete do vereador Sargento Novandir, do MDB), a reportagem questionou os vereadores se eles são favoráveis que o <a href="https://opopular.com.br/politica/desrespeito-a-norma-sobre-arma-de-fogo-segue-sem-definic-o-1.3260721" target="_blank">porte/posse de armas dentro das instalações do Legislativo</a> seja restrito somente às forças de segurança em cumprimento da função na Casa.&nbsp;

A maioria diz que sim, mas os parlamentares que se manifestam contrariamente ressalvam que a Câmara “não possui aparato necessário” para fazer a restrição, sobretudo a quem é militar. “Quem é policial e é da força de segurança deveria sempre usar arma, independentemente de ser vereador ou não”, afirma Sargento Novandir.

Envolvido no episódio da semana passada, Novandir também diz que, se todos os parlamentares concordarem em não entrar com a arma no plenário, ele irá seguir a norma, mas não apoia que agentes de segurança, de forma geral, inclusive aqueles com mandato, não possam circular nas demais dependências da Câmara sem a arma.

Resolução de maio de 2022 proíbe o porte de <a href="https://opopular.com.br/politica/articulac-o-busca-exonerac-o-de-envolvidos-em-episodio-com-arma-1.3261217" target="_blank">armas de fogo</a> por parte de servidores e vereadores nas dependências do Legislativo. A norma estabeleceu exceção apenas para agentes de segurança da Casa no exercício de suas funções. Tanto Novandir como Kowalsky seguiam portando suas armas.

Nos bastidores, há uma discussão sobre a possibilidade de mudança nas regras para que os vereadores que são agentes de segurança sejam autorizados a entrar no prédio da Câmara armados, mas eles não serão autorizados a entrar com a <a href="https://opopular.com.br/politica/articulac-o-busca-exonerac-o-de-envolvidos-em-episodio-com-arma-1.3261217" target="_blank">arma no plenário</a>. A nova regra valeria apenas para vereadores.

Questionados se acreditam que, diante dos episódios recentes, a Casa conseguirá enfim fazer valer a resolução que proíbe armas em suas dependências, os parlamentares demonstram certo otimismo quanto à avanços. Ainda assim, apontam que deve haver resistência pela ala mais ligada ao militarismo, contrária ao endurecimento das regras. Apenas Fabrício Rosa (PT) se mostra mais cético. Alegando “desilusão”, ele diz sucintamente que não vê chance de a medida ser efetivamente cobrada.

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Maioria dos vereadores defende instalação de detectores de metais

Após sete meses sem avançar um único metro, finalmente a Prefeitura de Goiânia retomou as obras de drenagem no Bairro Feliz, região leste da capital. A promessa é de entrega em até 60 dias.A intervenção segue um roteiro conhecido: o das obras públicas que começam e não terminam no prazo estipulado, muitas vezes com valores majorados. Neste caso, ela deveria estar pronta desde novembro de 2023, seis meses após o início.A construção faz parte de um pacote lançado ainda na gestão passada para reduzir os alagamentos em Goiânia. Apenas duas de 11 obras foram concluídas.Em fevereiro, o atual prefeito, Sandro Mabel (UB), determinou a suspensão e a revisão de vários contratos de infraestrutura. Agora, promete retomar alguns deles. Entre os projetos estão o viaduto da Avenida Leste-Oeste, parado desde o fim do ano passado, e a obra de drenagem na Vila União.Se existem problemas nos contratos, eles devem ser sanados ou, se for o caso, até mesmo cancelados. Contudo, é notório que Goiânia precisa mitigar os efeitos das tempestades — e é no período de estiagem que os trabalhos devem ser intensificados.Além disso, a Prefeitura precisa assegurar que as obras cumpram cronogramas bem definidos, com início, meio e fim.