A relação entre a Prefeitura de Goiânia e a Câmara registrou, desde o início do ano, impasses sucessivos, como consequência de movimentos de vereadores contrários aos interesses da gestão de Sandro Mabel (UB). Houve ao menos cinco momentos de maior tensão. E o “grupo dos 14” (que já teve 16 vereadores) é o articulador da maior parte das medidas tomadas até agora. Com a obrigação da análise de projetos relevantes para o Executivo nas próximas semanas (como peças do Orçamento), a perspectiva nos bastidores é de que a temperatura continue alta. O movimento em grupo ficou mais evidente quando, em julho, Cabo Senna (PRD) protocolou requerimento para criar a Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn, junto com outros 15 signatários, entre membros da base e independentes. Mabel trabalhou contra a instalação, mas foi derrotado.