As carretas da saúde têm sido usadas como estratégia para levar atendimento médico a bases eleitorais de vereadores de Goiânia. A aplicação fragmentada de dinheiro público, sem política estruturada ou ligação a um plano de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), é avaliada por especialistas como medida que ajuda a minimizar problemas pontuais, mas, no formato atual, não deve ter resultado a longo prazo. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, quatro emendas, que somam R$ 2,9 milhões, mencionam em sua descrição que o recurso será usado em carretas da saúde. Em todos os casos, a verba é direcionada para o Instituto Vital. A maior emenda, de R$ 1 milhão, é do ex-vereador Anderson Sales (MDB), que não conseguiu se reeleger em 2024. Na lista também estão Cabo Senna (PRD), com R$ 800 mil, Anselmo Pereira (MDB), com R$ 666 mil, e R$ Leandro Sena (SD), com R$ 500 mil. Destes, Cabo Senna e Anselmo foram reeleitos, mas Leandro ficou com a suplência.