A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal bloqueou a Esplanada dos Ministérios na noite desta segunda-feira (5) após detectar a tentativa de acesso de caminhoneiros ao local. De acordo com pessoas envolvidas na segurança do 7 de Setembro, mais de dez caminhões tentaram driblar as proibições e ingressar na área bloqueada para esse tipo de veículo. A restrição de acesso estava prevista para começar à meia-noite desta terça-feira (6), e o trânsito de caminhões na Esplanada estava proibido desde sábado (3).O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, disse à reportagem que decidiu pelo bloqueio preventivo para evitar "confusão". "[O trânsito] foi desviado assim que foi detectado que a concentração de caminhões estava chegando. Até para evitar que [o acesso à Esplanada] acontecesse, foi feito o desvio", afirmou. O bloqueio do trânsito não deve afetar os servidores públicos, que terão ponto facultativo a partir desta terça-feira (6).Os caminhões passaram pelo Eixo Monumental em direção à Esplanada dos Ministério por volta de 20h. Os motoristas buzinavam e acenavam pela janela. Com o bloqueio, o comboio de apoiadores de Bolsonaro seguiu para o Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, um dos quatro pontos da cidade onde há a previsão de que os viajantes se reúnam. Também integraram o grupo carros e motos.Leia também:- Goiás pisa no freio para o 7 de Setembro bolsonarista- MP recomenda que policiais militares da ativa não participem de manifestações no dia 7 de setembroSegundo as autoridades envolvidas na organização do 7 de Setembro, o fechamento já estava previsto e foi antecipado por precaução. Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal disse que as vias só serão liberadas para o trânsito de veículos "após a finalização dos atos previstos, de forma que seja garantida a segurança de todos". O veto à entrada dos veículos na Esplanada era uma das prioridades da segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) para o 7 de Setembro deste ano.No ano passado, caminhoneiros romperam as barreiras de segurança na véspera do Dia da Independência e pressionaram para invadir o prédio do Supremo.