Diante da reclamação da Federação Goiana dos Municípios (FGM) sobre a retenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pelo governo de Goiás, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou, em nota, que a administração está sendo “mero repassador e cumpridor de decisões judiciais correlatas”. Os valores são referentes a pagamentos do ICMS Ecológico feitos em 2019, com base em legislação que foi considerada inconstitucional em 2021, pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Segundo a Secretaria de Estado da Economia, três municípios conseguiram na Justiça a recomposição de R$ 14,4 milhões. É este valor que está sendo “cobrado” de 128 municípios, beneficiados pela lei inconstitucional. Na nota, a PGE-GO afirma que os repasses foram feitos conforme a legislação vigente à época. “Contudo, após a declaração de inconstitucionalidade dessa lei, diversas ações judiciais foram movidas por municípios, resultando em decisões que determinaram o recálculo de suas cotas, o que implicou redução dos repasses a outros municípios”, informou.