A Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE) protocolou, nesta terça-feira (14), recurso contra a liminar do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu, na sexta (10), a parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) para execução de obras em rodovias com recursos da taxa do agro. No documento, o estado aponta prejuízos que podem ser causados pela paralisação das intervenções que já foram iniciadas e fez defesa técnica do modelo adotado, que dispensou chamamento público. Na peça, o estado argumenta que a paralisação de obras em Goiás pode levar a danos ao erário, com a deterioração de trechos rodoviários, de trabalho de preparação de terreno, pavimentação e realização de obras de arte especiais (de forma geral, entram nesta categoria pontes, viadutos e túneis). O governo argumentou que as ações de terraplenagem em execução podem se perder com o período chuvoso, gerando assoreamento dos leitos dos rios. O documento menciona ainda a falta de sinalização das frente de obra; desvios que são incipientes e bueiros abertos.