O estado de Goiás registrou, em 2024, o maior valor bruto de arrecadação de impostos na análise dos últimos sete anos, com R$ 41,6 bilhões. Em 2023, a receita foi de R$ 37,5 bilhões (aumento de R$ 4,1 bilhões). De modo geral, a arrecadação cresce de acordo com o nível da atividade econômica, mas, no caso de Goiás, também houve influência de novas estratégias para recolhimento de tributos e do programa de renegociação de dívidas. Apesar do aumento numérico, o secretário da Economia, Francisco Sérvulo, afirma que o resultado aponta para recuperação do estado após queda na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2022 e 2023, provocada por legislação federal. O ICMS é a principal fonte de receita própria do estado e registrou quase R$ 30 bilhões em 2024. O imposto teve trajetória de crescimento entre 2018 e 2021, chegando a R$ 29 bilhões. Nos dois anos seguintes, houve queda para R$ 27 bilhões e R$ 26 bilhões. Os números são da arrecadação bruta, contabilizados antes do estado fazer a distribuição de parte do recurso para municípios e ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), entre outros.