O Consórcio Brasil Central (BrC) defende mudança na regra do teto de gastos ao qual estados que estão inseridos no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) são submetidos. A proposta é que o cálculo leve em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais, pelo menos, a metade do crescimento econômico do estado no ano. A regra atual leva em conta apenas a inflação. De acordo com a secretária da Economia de Goiás, Selene Peres, os estados pretendem apresentar esta e outras sugestões em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A atual estimativa do teto para Goiás para 2024 é de R$ 34,7 bilhões. Se a proposta for aceita, o limite seria ampliado em R$ 1,2 bilhão para o estado. Segundo Selene, o BrC e o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) compartilharam itens a serem apresentados a Haddad. As duas entidades reúnem 14 unidades da federação, incluindo os três estados que fazem parte do RRF (Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul), além de Minas Gerais, que busca entrar no programa de ajuda financeira da União.