O Ministério Público de Goiás (MP-GO) firmou dois acordos de não persecução civil (ANPCs) com o ex-deputado estadual Álvaro Guimarães (UB) e com quatro servidores da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em que eles se comprometeram em ressarcir cerca de R$ 660 mil aos cofres públicos. Os acordos foram firmados no âmbito de investigações do MP que apontaram indícios de que servidores comissionados lotados no gabinete de Guimarães, quando ele era parlamentar, não cumpriram adequadamente suas funções e jornadas de trabalho. O ex-deputado estadual argumentou que o cenário foi causado pela falta de clareza do regimento interno da Alego quanto à forma que servidores que atuam no interior devem exercer suas atividades. “(Entendíamos que), no interior, eles podiam fazer a prestação de serviço sem exigência do (trabalho) presencial. Então, eles faziam um serviço visitando pessoas, participando de eventos, me representando em alguns eventos, reuniões. Houve um entendimento em relação ao regimento interno da Assembleia e o MP teve outro entendimento”, declarou Guimarães.