Em palestra magna da Abertura Estadual do Plantio de Soja, realizada neste sábado (27) na <a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-e-nova-fronteira-agricola-com-recuperac-o-de-areas-1.3317659" target="_self">Fazenda Tamburi, em Nova Crixás (GO)</a>, o ex-ministro Aldo Rebelo (MDB) alternou entre críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à atuação de órgãos de controle, e uma defesa do papel estratégico da expansão agrícola para a segurança alimentar e o desenvolvimento do País.

Convidado para falar sobre “A nova fronteira agrícola de Goiás e do Centro-Oeste e a segurança alimentar”, Rebelo disse que existem “dois Brasis”: o que produz, empreende e corre riscos no campo e o que, segundo ele, hostiliza essa atividade a partir do Estado e de órgãos como o Ministério do Meio Ambiente, Ibama, Funai e Ministério Público. Para o ex-ministro, que relatou o <a href="https://opopular.com.br/opiniao/artigos/cop-30-oportunidade-perdida-1.3311407" target="_self">Novo Código Florestal Brasileiro</a> na Câmara dos Deputados, parte dessas instituições atua de forma alinhada a interesses de organizações estrangeiras e cria obstáculos ao desenvolvimento.

<cite>Quando um produtor rural precisa de um advogado, ele tem que pagar e contratar. Quando uma ONG precisa de um advogado, bate na porta do Ministério Público e segue lá com a ação patrocinada pelo Ministério Público contra os agricultores, contra os produtores rurais do País”, afirmou Rebelo, em tom elevado, tendo a fala aplaudida pelo séquito formado majoritariamente por pessoas ligadas ao agronegócio</cite>.

<cite>Recentemente, na Amazônia, fiquei quatro meses lá para escrever um livro. Passei por aquela Transamazônica inteira. E vocês veem membros do Ministério Público que são conselheiros das ONGs, integram conselhos de ONGs. Isso tinha que ser proibido no Brasil. Ministério Público não pode ser membro de conselho de ONG nenhuma.”</cite>

<a href="https://opopular.com.br/economia/vale-do-araguaia-e-nova-fronteira-agricola-com-recuperac-o-de-areas-1.3317659">Vale do Araguaia é nova fronteira agrícola, com recuperação de áreas | O Popular</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/daniel-quer-acelerar-obras-em-rodovias-no-vale-do-araguaia-1.3318033">Daniel quer acelerar obras em rodovias no Vale do Araguaia | O Popular</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/energia-e-gargalo-na-regi-o-do-vale-do-araguaia-1.3317666">Energia é gargalo na região do Vale do Araguaia | O Popular</a> 
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Em cerca de 40 minutos de fala, Rebelo fez críticas diretas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na última terça-feira (23), não fez referência à contribuição do agronegócio para a balança comercial, a estabilidade da moeda e a geração de empregos no Brasil, ironizando ainda o que chamou de “postura estadista” do presidente.

<cite>Lamentavelmente, foi lá para falar de situações internas do País, para dizer numa Assembleia Geral da ONU que nós temos um ex-presidente condenado, que é o Bolsonaro. Ele devia ter falado que ele também foi preso. Isso é conversa de estadista? Tratar de assuntos internos do País na Assembleia Geral da ONU? Depois tratou da Amazônia como se a Amazônia fosse um paraíso. Como se a Amazônia não tivesse 30 milhões de brasileiros sofrendo os piores indicadores sociais, agricultores perseguidos.”</cite>

Rebelo foi ministro da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais no governo Lula 1. Já nos dois governos de Dilma Rousseff (PT), Rebelo esteve à frente do Ministério dos Esportes, depois chefiou a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação, e foi ministro da Defesa entre 2015 e 2016.

O ex-ministro também destacou a importância da nova fronteira agrícola do Cerrado e do Centro-Oeste. Ele afirmou que a expansão da produção de grãos e proteínas barateou o preço da comida nas últimas décadas, garantindo acesso a proteínas a famílias de baixa renda. Rebelo ressaltou ainda o papel do setor na geração de empregos urbanos, ao movimentar cadeias industriais de máquinas, implementos e estruturas metálicas.

Rebelo defendeu que o Brasil explore suas potencialidades em energia e mineração, especialmente as chamadas “terras raras”, e disse que o desenvolvimento do campo sustenta ciclos econômicos desde o período colonial.

Por outro lado, o ex-ministro também reclamou da paralisação de obras estratégicas no País, atribuída, segundo ele, a decisões de órgãos ambientais e judiciais. Rebelo citou projetos de hidrelétricas, ferrovias e a exploração de petróleo na Margem Equatorial que estariam travados, o que, na sua visão, ameaça a segurança energética e a capacidade de o Brasil voltar a crescer sem enfrentar apagões. Ele defendeu mudanças no processo de licenciamento, com a inclusão de critérios sociais e econômicos, além do ambiental.

Ex-ministro critica fala de Lula na ONU e aponta 'hostilização' do agro

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Oposição

Há dez anos, a realidade do povoado<a href="https://opopular.com.br/recanto-das-araras-recebe-evento-com-atendimento-para-portadores-de-xeroderma-pigmentoso-1.1912934" target="_self"> Recanto das Araras</a>, no município de Faina, a 245 km de Goiânia, veio à tona por iniciativa do médico Gabriel Gontijo, então presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Atendendo o apelo da colega Sulamita Costa Wirth Chaibub, que lutava pelo reconhecimento de uma condição genética anormal envolvendo toda a comunidade, a entidade realizou a primeira ação naquele ponto distante dos grandes centros. Foi assim que o Brasil soube do <a href="https://opopular.com.br/cidades/ufg-desenvolve-creme-para-tratar-xeroderma-pigmentoso-1.3095082" target="_self">Xeroderma Pigmentoso (XP)</a>, uma doença genética rara que deixa a pele muito sensível à luz solar, aumentando em até mil vezes o risco de câncer de pele.

Neste final de semana - nos dias 26 e 27 de setembro - a SBD, em parceria com a La Roche-Posay, retornou ao Recanto das Araras reafirmando o compromisso de a cada dois anos atender a comunidade. Com o suporte de 13 profissionais médicos, <a href="https://opopular.com.br/cidades/alunos-da-ufg-conquistam-premiac-o-inedita-em-biologia-sintetica-1.3095164" target="_self">700 pessoas foram atendidas</a>, mais de cem consultas realizadas e 42 micro cirurgias realizadas. À frente da SBD, o dermatologista Carlos Barcaui, que há oito anos visita o povoado, comemora os avanços proporcionados pelas expedições. “Quando vim pela primeira vez, aqui não tinha árvores. Agora há muita sombra e as pessoas estão mais orientadas, mais conscientes de sua condição. Estamos pegando tumores bem menores.”

Nas primeiras incursões, a SBD chegava ao povoado em caminhões adaptados com salas cirúrgicas. A partir de Faina é preciso vencer 40 km de estrada de chão e de Matrinchã, 20 km. Uma logística complicada. Este ano, três salas do colégio municipal da comunidade foram transformadas em centros cirúrgicos. “Melhorou muito”, comemora Carlos Barcaui. Entre os pacientes atendidos estava Luiz Carlos Apolinário de Bastos, 48 anos, que descobriu a condição aos 18. Ele é irmão de Maria Darci Apolinário de Bastos, atual presidente da Associação Brasileira do Xeroderma Pigmentoso (ABRAXP), que desde o início do ano substitui Gleice Freire Machado, a maior referência na luta pelo reconhecimento da situação da comunidade.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/hgg-lembra-o-dia-mundial-das-doencas-raras-1.3113568" target="_self">HGG lembra o Dia Mundial das Doenças Raras&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/hgg-ira-homenagear-paciente-simbolo-de-xeroderma-pigmentoso-1.3038147" target="_self">HGG irá homenagear paciente-símbolo de xeroderma pigmentoso</a> 
<a href="https://opopular.com.br/recanto-das-araras-recebe-evento-com-atendimento-para-portadores-de-xeroderma-pigmentoso-1.1912934" target="_self">Recanto das Araras recebe evento com atendimento para portadores de Xeroderma Pigmentoso&nbsp;</a></div>

Luiz Carlos Apolinário conta que decidiu não ter filhos. “Fiz essa opção porque já vi muita gente sofrer e não pude fazer nada”. Outro irmão, também portador do gene, não sobreviveu à condição e ao câncer de cérebro e pulmão. O presidente da SBD lembra que desde o início das excursões muitos pacientes morreram, entre eles o agricultor Deíde Freire, que após mais de cem cirurgias para remover lesões cancerígenas, passou a usar prótese no rosto. Deíde, que morreu em junho de 2023, se tornou um personagem símbolo de Araras. O XP é uma condição que não tem cura, por isso a prevenção é o melhor caminho para combater a desordem genética e os malefícios provocados pela exposição aos raios ultravioletas.&nbsp;

Embora pesquisadores tenham identificado portadores de XP em todo o Brasil, a comunidade goiana possui a maior incidência mundial, com uma proporção de 1 para cada 400 pessoas. Embora muitos a tratem como uma doença, o presidente da SBD , Carlos Barcaui prefere chamar o XP de condição genética rara e não contagiosa que afeta homens e mulheres igualmente. Seus portadores possuem falhas no reparo do DNA, danificado pela radiação ultravioleta (UV). A exposição contínua ao sol provoca lesões cutâneas, tumores e complicações neurológicas.&nbsp;

As pesquisas, em especial na área da genética, avançam em busca de uma terapia que possa combater o XP. Por enquanto, os portadores do gene modificado devem usar protetores solares potentes, roupas especiais e abusarem de barreiras físicas como sombreamento. Procedimentos cirúrgicos contribuem para reduzir as lesões cutâneas, evitando o surgimento de tumores de grandes proporções que em alguns casos levam os pacientes a optarem pelo uso de prótese facial. O trabalho desenvolvido nos últimos dez anos em Araras reduziu consideravelmente o número de pacientes nessa condição.&nbsp;

Condição genética atinge ao menos 200 no Brasil

Durante a expedição da SBD, a pesquisadora Veridiana Munford, que atua ao lado de Carlos Menck, no Laboratório de Reparo de DNA da USP, esteve em Araras coletando material genético para compor um novo estudo em andamento. Ela lembra que o grupo de pesquisadores da USP esteve na comunidade pela primeira vez em 2010. “Na época, praticamente não havia estudos sobre XP.” O que foi descoberto ali deu início a uma ampla investigação em todo o país. “Hoje sabemos que são cerca de 200 pacientes no Brasil inteiro com a doença, 23 deles em Araras. Neste trabalho vai entrar 120 portadores do gene de Goiás. Mas há oito subtítulos diferentes. Quando a gente vê a genética, percebemos que são genes distintos, com algumas peculiaridades, como neurodegeneração e sensibilidade ao sol diferentes.”

Para Veridiana, a diferença dos moradores de Araras para pacientes de outras localidades do país é o fato de terem formado uma comunidade a partir, acredita-se, de um único ramo familiar. Os casamentos consanguíneos foram responsáveis pela continuidade dos casos. “Agora, como sabemos que existe a mutação, podemos orientar geneticamente. Os pacientes com XP apresentam câncer de pele, mas há alguns grupos que desenvolvem tumores internos.” A pesquisadora Lígia Pereira Castro, em estudo coordenado por Carlos Menck, descobriu que a mutação do gene predominante nos pacientes de XP em Araras é exatamente igual ao de pacientes oriundos de quatro famílias que vivem na região do País Basco e de Cantábria, na Espanha. “Na Europa, a mutação está presente há mais de mil anos. Em Araras, os casamentos consanguíneos e o isolamento geográfico deram origem a uma alta frequência de pacientes com XP”, informou Carlos Menck a uma publicação da USP.&nbsp;

“XP é muito mais do que apenas passar filtro solar”&nbsp;

“Xeroderma Pigmentoso não é somente operar e passar filtro solar. É muito mais”, brada a dermatologista Sulamita Chaibub. Em 2009 ela atendeu o primeiro paciente da comunidade de Araras, Alisson Wendel Machado Freire, então com 4 anos, levado pela mãe, Gleice Freire Machado. Ela ouviu que muitos outros moradores da localidade apresentavam a mesma condição e outros tantos já tinham morrido. Servidora do Ministério da Saúde lotada no Hospital Alberto Rassi (HGG), unidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES), ao lado de Gleice ela deu início a um movimento junto às autoridades para garantir o atendimento aos moradores do povoado e à ciência brasileira para garantir as pesquisas necessárias.&nbsp;

Hoje, Sulamita Chaibub não tem dúvidas de que o grande responsável pela visibilidade dada a Araras foi o colega Gabriel Gontijo, ex-presidente da SBD. “Ele é nosso patrono, abriu as portas e merece um monumento.” Mas ela sabe também que a SES compreendeu a importância de manter o atendimento contínuo à comunidade. “Aqueles pacientes não tinham nada e estavam cheios de tumores, trabalhando no sol. Não sabiam nem usar um filtro solar. A SES envia uma médica mensalmente para atender na comunidade, entrega protetores solares e garante um carro com motorista para levar ao HGG e ao Hospital Araújo Jorge”, elenca. O HGG é referência no tratamento de portadores de XP.&nbsp;

Sulamita Chaibub, se aposentou do serviço público em 2017 e continua atuante em seu consultório privado, além de manter o trabalho junto aos pacientes de XP. “Eu não tinha como fugir. Mesmo se eu quisesse, minha consciência não deixava. Caiu diante de nós um diagnóstico terrível, envolvendo uma comunidade inteira. Há 15 anos eu durmo pensando nisso”, revela. Hoje a médica é diretora científica da Abrxp e a personagem médica mais respeitada de Araras. Na ação da SBD de 2025, ela entregou ao presidente Carlos Barcaui e ao representante da La Roche-Posay um dossiê de todo o trabalho e estudos científicos desenvolvidos ao longo dos últimos anos sobre a condição genética no povoado goiano.&nbsp;

“A genética dos portadores de XP precisa continuar a ser estudada”, defende Sulamita Chaibub. Quem primeiro investigou cientificamente a comunidade de Araras foi o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Frederico Martins Menck, que tem experiência em genética molecular. “Ele e sua equipe identificaram que o gene de XP veio da Espanha na época da colonização do Brasil, mas acredito que tenha mais coisa”, diz a médica. Ela conta que há pouco uma criança, filha de dois primos com o gen, mas não portadores de XP, foi diagnosticada com uma doença rara, de difícil tratamento. “Acredito que, além do XP, o gen pode apresentar outras comorbidades.”

Casas específicas para portadores

A assistente social Gleice Freire Machado e o marido Jarbas são primos, carregam o DNA de XP, mas não desenvolveram a doença. Desde 2009, ao lado da médica Sulamita Chaibub ela tem empreendido uma luta incansável em busca de tratamento e qualidade de vida para os portadores de XP. Criadora e até o início do ano presidente da ABRAXP, ela decidiu entregar a função à Maria Darci Apolinário de Bastos depois de ter sido eleita vereadora de Faina e mais tarde indicada para a Secretaria de Saúde do município. “Preferi não misturar as coisas”, explica. Ela continua vivendo em Araras com a família e se desloca diariamente para a sede do município, enfrentando os 40 km de estrada sem asfalto.&nbsp;

O filho Alisson, hoje com 22 anos, que desencadeou todo o processo que deu visibilidade ao povoado, também mora em Araras. Ruivo, ele já enfrentou cerca de cem procedimentos cirúrgicos para remover manchas provenientes de sua condição genética e atende todas as recomendações médicas, como o uso de filtro solar e roupas que protegem a pele do sol. Gleice lembra que qualquer mancha evolui muito rápido, por isso não é possível descuidar. “Além do XP, há outras doenças que podem surgir”, afirma. Para ela, a expedição da SBD é de grande importância, mas defende algumas mudanças para garantir uma presença maior de portadores. “Veja esse sol, ninguém suporta e dificulta muito. Talvez tenhamos de repensar essa logística”, afirma.&nbsp;

Gleice Machado lamenta que algumas reivindicações necessárias ao povoado ainda não tenham sido atendidas, como a cobertura da quadra esportiva, mas comemora a mais recente conquista da comunidade, o conjunto de 50 casas construída com verba do governo federal através do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, que a ABRAXP viabilizou. Araras conta atualmente com 200 famílias, aproximadamente 700 pessoas, mas parte delas vive na zona rural. “Depois de 11 anos conseguimos terminar as casas e algumas famílias já se mudaram. Foi uma longa caminhada até aqui. Tirei uma tonelada das costas. Teve uma paciente que morreu esperando a casa”, conta.&nbsp;

As moradias foram projetadas especialmente para os portadores de XP. Com dois quartos, sala, banheiro e cozinha, todas as janelas possuem um insulfilm especial e toldos. “Elas foram idealizadas e planejadas considerando a particularidade deles. A entrada de sol é zero”, explica. Diante da construção paralisada da Unidade Básica de Saúde (UBS), Gleice explica que a unidade deveria ter sido inaugurada em 2014. “Agora ela entrou para o PAC da Retomada. Esperamos que a conclusão realmente ocorra.” Em novembro do ano passado o Tribunal de Justiça de Goiás inaugurou no povoado um Ponto de Inclusão Digital (PID). “Facilitou muito a vida dos moradores que agora não precisam sair daqui para serviços essenciais.”&nbsp;

Ação envolveu outros tipos de atendimento

Nos dois dias da expedição 2025 da SBD em Araras, a La Roche-Posay, além de garantir todo o apoio logístico para a entidade, fez a entrega de cestas básicas e de um kit composto de protetor solar, hidratante e reparador às famílias com portadores da doença provocada pela mutação genética. Este ano, a empresa apresentou um produto novo, com 99% de proteção UV. “Ele é capaz de penetrar nas camadas mais profundas da pele, ideal para as pessoas dessa comunidade”, explica Matheus Vieira, gerente de Marketing da empresa.&nbsp;

Além de 164 consultas e 42 cirurgias dermatológicas, a ação, com apoio da prefeitura de Faina, possibilitou outros tipos de atendimento, como odontológico e consultas com médicos generalista, ginecologista e psiquiatra. Foram levados ainda serviços bancários, orientação jurídica, atualização do CadÚnico e emissão do cartão SUS. Os atendimentos culminaram na regulação de 51 pessoas para outros tipos de procedimentos.&nbsp;

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Uma luta contra o sol, o maior inimigo

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Saúde

As internações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) por influenza A e Covid-19 aumentaram em Goiás e no Distrito Federal, conforme mostra o boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (25). Esse cenário é considerado pelos pesquisadores uma segunda onda altamente atípica neste ano. A análise refere-se à semana de 14 a 20 de setembro.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES),&nbsp;informou que Goiás registrou neste ano 9.295 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), sendo 1.615 por Influenza e 473 por Covid-19. De acordo a SES, foram registrados em 2025, 655 óbitos, sendo 165 por Influenza e 85 por Covid-19. (veja nota na íntegra no final da matéria).

O boletim também revelou aumento na incidência de Srag em oito estados: Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará e Piauí, além do Distrito Federal.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/vacina-da-influenza-volta-a-ser-exclusiva-para-grupos-prioritarios-a-partir-de-1-de-setembro-1.3305379" target="_self">Vacina da Influenza volta a ser exclusiva para grupos prioritários a partir de 1º de setembro</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/vacinac-o-contra-hpv-para-jovens-de-15-a-19-anos-e-prorrogada-ate-dezembro-em-goias-1.3299644" target="_self">Vacinação contra HPV para jovens de 15 a 19 anos é prorrogada até dezembro em Goiás</a></div>

Segundo a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e responsável pelo boletim, o rinovírus tem sido o principal responsável pelo aumento desses casos em alguns desses estados, especialmente entre crianças e adolescentes.

Portella também informa que o vírus sincicial respiratório é responsável pelo aumento de casos de Srag em crianças de até dois anos no Amazonas. O metapneumovírus, por sua vez, tem sido responsável pelo crescimento do número da síndrome em crianças no Espírito Santo. Já a Covid-19 continua impulsionando o crescimento do número de casos de Srag no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo.

O levantamento também mostra que seis capitais apresentam níveis de Srag em alerta, risco ou alto risco nas últimas duas semanas, com indício de crescimento na tendência a longo prazo. São elas: Teresina, São Luís, Florianópolis, Porto Alegre, Manaus e Brasília

Nas últimas oito semanas, os casos e mortes por Srag afetaram mais crianças pequenas e idosos. A incidência é maior entre as crianças, enquanto a mortalidade se concentra nos idosos, especialmente os com 65 anos ou mais. A Covid-19 e a influenza A são as principais causas entre os idosos, enquanto o VSR e o rinovírus predominam entre as crianças.

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<h2>Nota da SES:</h2>

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informa que Goiás registrou neste ano 9.295 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), sendo 1.615 por Influenza e 473 por Covid-19.

Foram registrados em 2025, 655 óbitos, sendo 165 por Influenza e 85 por Covid-19.&nbsp;

Em relação ao aumento, seguem os números de casos por Srag nas últimas semanas:

Semana 27: 235 casos de Srag, sendo 50 de Influenza e 3 de Covid-19

Semana 28: 197 casos de Srag, sendo 26 de Influenza e 4 de Covid-19&nbsp;

Semana 29: 184 casos de Srag, sendo 19 de Influenza e 4 de Covid-19

Semana 30: 158 casos de Srag, sendo 15 de Influenza e 4 de Covid-19

Semana 31: 140 casos de Srag, sendo 12 de Influenza e 4 de Covid-19

Semana 32:170 casos de Srag, sendo 15 de Influenza e 13 de Covid-19

Semana 33: 197 casos de Srag, sendo 8 de Influenza e 22 de Covid-19

Semana 34: 218 casos de Srag, sendo 20 de Influenza e 31 de Covid-19

Semana 35: 204 casos de Srag, sendo 30 de Influenza e 24 de Covid-19

Semana 36: 193 casos de Srag, sendo 25 de Influenza e 29 de Covid-19

Semana 37: 167 casos de Srag, sendo 36 de Influenza e 12 de Covid-19

Semana 38: 44 casos de Srag, sendo 6 de Influenza e 2 de Covid-19

Importante ressaltar que atualmente estamos na semana 38 e que o painel é alimentado pela inserção de dados pelos municípios e unidades de saúde, o que pode acontecer com atraso.&nbsp;

Os dados podem ser acessados no <a href="https://indicadores.saude.go.gov.br/public/srag.html" target="_blank">Painel Srag da SES/GO</a>.

Os períodos correspondentes das semanas epidemiológicas estão acessíveis no site do <a href="https://portalsinan.saude.gov.br/calendario-epidemiologico" target="_blank">Sistema de informação de agravos de notificação</a>.

Goiás e DF enfrentam onda de internações por influenza A e Covid, mostra Fiocruz

WEBSTORIES: Goiânia sem chuvas até segunda semana de outubro

Goiás não deverá ter chuvas neste final de semana e as temperaturas podem chegar até 38°C em algumas regiões do estado, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que no decorrer da semana, o calor predomine em Goiás sem previsão de chuvas significativas até pelo menos o dia 13 de outubro.

A meteorologista do Inmet, Elizabete Alves, explica que o tempo firme deve marcar os próximos dias.

<cite>O final de semana já vem aí com abertura de sol, predominando o tempo seco, com elevação das temperaturas e queda da umidade relativa do ar. Será um final de semana mais quente em relação ao início da semana”, afirmou.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/goias-pode-ter-chuvas-isoladas-nesta-sexta-feira-aponta-inmet-1.3317236" target="_self">Goiás pode ter chuvas isoladas nesta sexta-feira, aponta Inmet&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/chuva-e-vento-fortes-destelham-lojas-casas-e-deixam-moradores-sem-energia-em-cidades-de-goias-1.3315638" target="_self">Chuva e vento fortes destelham lojas, casas e deixam moradores sem energia em cidades de Goiás</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/onda-de-calor-frente-fria-chuva-e-tempo-seco-entenda-as-mudancas-na-previs-o-do-tempo-em-goias-1.3314037" target="_self">Onda de calor, frente fria, chuva e tempo seco: entenda as mudanças na previsão do tempo em Goiás</a></div>

Segundo Elizabete, a possibilidade de chuva é muito pequena para os dias que se seguem. Caso ocorra, deve se concentrar em pontos isolados, principalmente no sul do estado.

<cite>Até o dia 13, as chances são de chuvas rápidas e localizadas. Depois dessa data, a tendência é de precipitações mais fortes e abrangentes, atingindo várias localidades”, disse.</cite>

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) reforça a previsão: o domingo (28) deve ser de sol intenso em todo o estado, com destaque para o norte e o oeste, onde o calor à tarde será ainda mais intenso.

<div attr-cid="policy:1.3317829" attr-version="policy:1.3317829:1759006619" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3317829" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3317829', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3317829">WEBSTORIES: Goiânia sem chuvas até segunda semana de outubro (1.3317829)</a></div>

<h2>Atenção à baixa umidade</h2>

Com o tempo quente e seco, especialistas recomendam atenção especial à saúde. O ideal é beber bastante água, evitar atividades físicas nas horas mais quentes do dia e manter os ambientes arejados.

<h3>Cuidados com tempo seco e calor</h3>

Durante os dias mais quentes e secos, a atenção com a saúde deve ser redobrada. Ao POPULAR, a nutricionista Evelini Alencar orienta que a ingestão de líquidos seja constante, e não apenas quando há sensação de sede.

<cite>Manter o corpo hidratado é fundamental para evitar problemas de saúde comuns nessa época do ano”, destacou.</cite>

Além da água, Evelini recomenda incluir alimentos com alto teor hídrico, como melancia, abacaxi, morango e melão. Essas frutas ajudam a repor líquidos e eletrólitos perdidos pelo suor, além de fornecerem micronutrientes importantes para o organismo.

Segundo a nutricionista, a nutrição adequada melhora a disposição, favorece a digestão e previne sintomas como cansaço, inchaço e queda de pressão. Ela ainda reforça medidas simples para enfrentar o calor

<cite>Evitar a exposição solar entre 10h e 16h, usar protetor solar, roupas leves e manter uma alimentação equilibrada são práticas essenciais para esse período”, afirmou. 
 
Colaborou: Sarah Gandra</cite>

Goiás não deve ter chuvas e pode atingir 38°C neste final de semana, aponta Inmet

Umidade em baixa

Produção goiana de vinhos

Há quase dez anos, começaram a ser cultivadas em pequenas áreas em Goiás as primeiras videiras, uma aposta na possibilidade de produzir também vinhos no Cerrado. Desde então, o negócio vem atraindo adeptos e ampliando alcance em hectares plantados, enoturismo, realização de festivais, reconhecimento em premiações internacionais e no mercado consumidor de maior poder aquisitivo, em especial entre colecionadores de vinhos de alta gama.

Ainda não há dados oficiais consolidados sobre volume de produção e faturamento do setor de vinhos do Cerrado. Mas já se pode medir o avanço quantitativo: Goiás já conta com cerca de 23 cidades com vinhedos e vinícolas em diferentes fases de implantação, com 63 produtores, e destes, 34 produtores com vinhos engarrafados e algumas vinícolas já estruturadas e premiadas.

“Vemos crescimento na área plantada e no número de rótulos disponíveis, além de um fortalecimento do enoturismo, que gera receita indireta para as propriedades e para os municípios”, afirma a sommelier e especialista em gestão Juliana Carvalho, da Estilo Brasil Consultoria Ltda, credenciada pelo Sebrae Goiás (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que fez o levantamento a pedido do POPULAR.

O próximo passo, constata a especialista, é justamente estruturar a coleta de dados de produção e faturamento, algo que deve ser feito de forma conjunta entre Sebrae, Estado de Goiás, órgãos oficiais de turismo e agricultura, associações de produtores e institutos de pesquisa.

Exemplo de consolidação no mercado e expansão nos negócios é a Vinícola Casa Moura, no município de Nazário, a pouco mais de 70 quilômetros de Goiânia. Waterloo Moura, diretor jurídico e adviser da vinícola, conta que estão avançando para nova etapa, após percorrerem outras desde o plantio das primeiras videiras, em 2016, na propriedade da família Moura na Serra da Jiboia, a uma altitude de 960 metros.

Em 2019, houve a primeira colheita (as videiras começam a produzir cachos de uvas em quantidade útil para consumo a partir do terceiro ou quarto ano após o plantio). Começou então a vinificação e depois a colocação à prova de produtos das safras 2020, 2021 e 2022, submetendo a grandes concursos internacionais às cegas. “Começamos a receber resultados”, diz Waterloo.

“Encaminhamos amostra para Bento Gonçalves (RS), grandes mestres brasileiros de vinho ficaram impressionados e nos incentivaram a seguir em frente”, relata ele, esclarecendo que a entrada no mercado de vinhos premium ocorreu devido ao terroir, que em tradução literal significa solo, mas é um conceito mais amplo.

O terroir (pronuncia-se “terruár”) é um conceito francês que se refere à combinação de fatores naturais e humanos que influenciam e conferem características únicas e singulares a um produto agrícola, como o vinho, o café ou o queijo. É a “impressão digital” de uma região em seus produtos.

No caso dos vinhos produzidos em Goiás, as características que conferem alta qualidade ao vinho, ou o diferencial no terroir, estão no plantio de altitude, manejo de dupla poda com colheita manual de inverno, estação seca no Cerrado marcada por dias quentes e noites frias, grande amplitude térmica que se reflete na qualidade das uvas, como boa acidez e maior teor de açúcar e alcoólico.

Waterloo constata um boom a partir de 2022, apontando para crescimento de interessados por produtos premium.

“Estamos no rumo certo”, projeta. Atualmente, a comercialização da Casa Moura é feita por e-commerce, diretamente aos consumidores, contando com um centro de distribuição em Goiânia.

O diretor da Casa Moura informa que após o reconhecimento do alto padrão dos seus produtos, a vinícola passou a investir no enoturismo e deve inaugurar, no primeiro semestre de 2026, restaurante de 25 lugares, com chef e cardápio próprio para harmonização, e wine bar de alto padrão, ambos em fase de conclusão. “Vamos oferecer uma experiência completa.”

Os investimentos ainda não são com capital gerado pela própria vinícola, que segundo o adviser, tinha mesmo retorno esperado em mais de dez anos. “A construção de uma marca de vinho de alta gama é demorada. Exige reconhecimento, marketing, divulgação”, expõe, contrapondo que também gera emprego e contribui para uma cadeia de desenvolvimento nos municípios na região. “Colocam municípios goianos no mapa do mundo.”

Como exemplo, ele cita a Medalha de Ouro conferida ao Terras Altas do Cerrado – Syrah, 2023, em concurso de degustação às cegas em Cannes, França, em 2025. Concorriam 2.683 amostras de 36 países.

No concurso em Cannes, em 2025, 30 rótulos do Brasil receberam prêmio. O Monte Castelo Syrah safra 2022 também conquistou Medalha de Ouro, uma das mais importantes dentre várias premiações obtidas pela Vinícola Monte Castelo, no município de Jaraguá.

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Plenitude da safra

“É um negócio lento, mas compensa. Tem que ter outra atividade para aguentar os primeiros anos, porque exige muito aporte de capital até que comece a girar com a própria receita”, confirma Milton Sales Santana, fundador da Vinícola Monte Castelo.

“Comecei em 2016 plantando variedades para testar, a partir de 2018 fui ampliando, até completar 6 hectares e meio”, conta, mencionando produção crescente que deve ser 20 mil garrafas neste ano, com perspectiva de chegar na plenitude a partir da safra 2026, quando espera produzir 30 mil garrafas. “Seguimos fazendo branding da marca para crescer aos poucos”, diz ainda.

Em outubro, a Monte Castelo deve lançar o Albus Gran Reserva 2022. “Entre colher, vinificar, colocar nas barricas francesas e maturar em garrafas demoram três anos para ficar pronto.”

A vinificação é feita na Vinícola São Patrício, que também pertence à família, foi fundada em 2019 e fica em Rianápolis, próxima da BR-153. As duas vinícolas são vizinhas, às margens esquerda e direita do Rio das Almas.

A São Patrício já investe no enoturismo, com visitas a adegas, sala de barricas, sala de garrafas e wine bar, para degustação acompanhada de queijos e embutidos produzidos também na região, como em Ouro Verde.

A distribuição ainda se concentra no mercado local, como empórios e restaurantes em Goiânia, mas vinhos premiados – e Santana fala de vários prêmios - são vendidos também em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Maranhão.

Passeios, piqueniques e degustação na loja, além de restaurante na própria vinícola e do Bistrô de Fogo, em Pirenópolis, são atrações da Vinícola Assunção, situada na GO-338, a 7 quilômetros da saída para o distrito de Planalmira. Guilherme de Paula, proprietário, conta que a plantação de uvas começou em 2015. A produção inicial foi de suco de uva, em 2017, produto que ganhou a Medalha de Ouro na grande prova de sucos do Brasil em 2021.

“Nós hoje temos uma produção de 12 mil garrafas ano de vinho que é toda escoada na própria vinícola, na visitação, e no restaurante em Pirenópolis. São comercializados aqui mesmo”, esclarece Guilherme. A expectativa é de chegar a 30 mil garrafas por ano em dois anos, acrescenta, avaliando que o mercado tem crescido bastante, com a descoberta do vinho nacional e goiano.

Sobre premiações, o dono da vinícola fala da medalha de Ouro em avaliação no Wine Jazz Piri, que já teve três edições em Pirenópolis e foi realizado pela primeira vez, no início deste mês, em Goiânia. Um dos organizadores do festival, Ricardo Trick ressalta que o evento do qual participam produtores de vinho de Goiás atrai “público mais cult e poder aquisitivo mais elevado”. De fato, os preços dos vinhos produzidos no Cerrado premiados são em torno de R$ 300 a garrafa, mas alguns podem custar perto de R$ 1,2 mil.

Trick atesta que os vinhos produzidos em Goiás são de alta qualidade, no nível dos melhores vinhos do Brasil e de países com tradição, como a França. Ele próprio decidiu investir na produção própria e espera para julho a primeira safra, em propriedade próxima à Serra dos Pireneus, em Pirenópolis, para começar a fase de testes.

O organizador do Wine Jazz vê um mercado em expansão, a começar pela conquista de mais espaço para os vinhos goianos em restaurantes e hotéis de centros turísticos no estado.

Valor agregado

Responsável do Sebrae-GO pela Rota dos Pireneus, Priscila Vilarinho salienta que Goiás desponta no Centro-Oeste na produção de vinhos de alto padrão, acompanhando movimento que ocorre também no Nordeste e Sudeste do país. Mesmo sendo em pequena escala, essa produção tem alto valor agregado, diz ela.

“Quando o enoturismo entra, transborda oportunidades, porque além do vinho, movimenta outros produtos da gastronomia regional, como queijaria, cachaçaria”, indica a consultora. No início, os vinhedos não costumam ser a principal aposta, mas um negócio secundário nas propriedades.

“O empreendedor pode ser atraído porque é envolvente, uma oportunidade de contar histórias, característica do turismo rural e do enoturismo.”

Mas, a longo prazo, a tendência é de retorno significativo. Se na primeira década os resultados são surpreendentes, como já está sendo registrado, a consultora do Sebrae projeta futuro ainda mais promissor. “Daqui a dez anos, nem vamos acreditar.”