Desentendimentos, quebra de expectativa sobre espaço no Executivo e divergência quanto aos rumos da administração estão entre os motivos que levaram vereadores que apoiaram a eleição de Sandro Mabel (UB) a se afastarem do Paço Municipal ao longo do primeiro ano de mandato. O prefeito encerra 2025 com o apoio de 23 a 26 dos 37 parlamentares e um histórico de embates com a Câmara. Entre os ex-aliados está Lucas Vergílio (MDB), que apoiou Mabel na eleição em 2024, mas, embora se declare independente, foi um dos principais articuladores, na Câmara, de tratativas que foram contra interesses do Executivo em 2025. Vergílio é o autor da proposta de revogação da Taxa de Limpeza Pública (TLP) - que deve ser votada em segundo turno nesta terça (30) -, assinou o requerimento de instalação da Comissão Especial de Inquérito (CEI) do Limpa Gyn e relatou a Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual (LDO) de 2026, quando levantou debate sobre o índice de remanejamento de recursos e subdimensionamento da receita.