O governo de Goiás empenhou, no último dia 3 de maio, R$ 13,28 milhões para a organização social Instituto CEM, responsável pela gestão do Hospital de Urgências Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), em Goiânia, identificados como “valores glosados equivocadamente na regularização de despesas no período de 01/01/2022 a 17/05/2022”. O empenho, que se trata de reserva de recurso no Orçamento, representa 41% da dívida que o instituto cobra do Estado, de R$ 32 milhões. O governo vem negando ter pendências no contrato. Os dados são do Portal da Transparência da gestão estadual, que mostram ainda que, no dia 17 de maio, quando a OS ameaçou rescindir o contrato de gestão do Hugo por conta da alegada inadimplência do Estado, houve liberação de pagamento de R$ 2,2 milhões para a entidade, também sob o mesmo argumento de glosa equivocada nos primeiros meses de 2022.