POP_DEPUTADO

<div attr-cid="policy:1.3347951" attr-version="policy:1.3347951:1765376046" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3347951" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3347951', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3347951">POP_DEPUTADO (1.3347951)</a></div>

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força da cadeira do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele ocupou o local nesta terça (9) em protesto contra a decisão de pautar o processo que pede a cassação de seu mandato por chutar um militante de direita que o perseguia na Câmara.

A votação ocorrerá paralelamente à votação para decidir sobre a perda do mandato dos deputados Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), que foram condenados pela Justiça e estão foragidos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/camara-aprova-projeto-de-reduc-o-de-penas-que-beneficia-bolsonaro-com-aval-do-pl-e-protesto-do-governo-1.3347836" target="_self">Câmara aprova projeto de redução de penas que beneficia Bolsonaro com aval do PL e protesto do governo</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ditadura-partidaria-do-centr-o-caiu-diz-caiado-1.3347811" target="_self">"Ditadura partidária" do centrão caiu, diz Caiado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/goiano-sabe-que-iris-abominava-praticas-de-marconi-diz-daniel-1.3347813" target="_self">Goiano sabe que Iris abominava práticas de Marconi, diz Daniel</a></div>

"Há uma ofensiva em que o único mandato de fato atingido é o mandato que me foi conferido pelo povo do Rio de Janeiro", afirmou Braga, enquanto presidia a sessão. Ramagem e Zambelli não estão participando das sessões por estarem fora do país –ela, presa na Itália, e ele, morando nos Estados Unidos.

O deputado ocupou a mesa de Motta durante a sessão, em protesto contra o presidente da Câmara. A polícia legislativa determinou a retirada dos jornalistas do plenário, enquanto negociava a saída de Braga da mesa diretora, para evitar imagens. Ele está acompanhado por outros parlamentares.

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Glauber teve a recomendação da cassação do mandato aprovada pelo Conselho de Ética da Casa em abril por agressão a um militante do MBL (Movimento Brasil Livre). No mesmo dia, ele iniciou uma greve de fome só encerrada após compromisso de Motta de não pautar a votação do caso em plenário no primeiro semestre. Cabe ao plenário a última palavra a respeito da decisão do conselho.

O deputado disse que, no caso da agressão, se exaltou após o militante do MBL ofender a sua mãe, que estava em estágio avançado de Alzheimer e viria a morrer dias depois. Afirmou ainda ser vítima de perseguição política patrocinada nos bastidores pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que nega. Já o conselho de ética entendeu que ele quebrou o decoro parlamentar e recomendou a cassação.

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Deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força da cadeira do presidente da Câmara dos Deputados (Reprodução/ Redes Sociais Pastor Henrique Vieira)

O ato de Glauber está sendo comparado ao motim bolsonarista, que tomou conta da Mesa Diretora no início de agosto.

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que vai buscar uma saída política e criticou a restrição de acesso da imprensa. Segundo ele, Glauber segue na cadeira da presidência e há policiais legislativos no plenário.

Lindbergh, que se opôs ao motim bolsonarista na época, disse a respeito de Glauber que "esse não é o melhor método", mas atribuiu a nova tomada da Mesa à falta de punição do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), em relação ao motim bolsonarista.

"Tem uma responsabilidade muito grande do presidente da Casa por não terem sido punidos aqueles golpistas que sequestraram a Mesa da Câmara dos Deputados. Então, nós estamos querendo achar uma saída, porque esse não é o melhor método. Não é a melhor forma de se resolver um problema como esse", disse o petista, acrescentando ser solidário a Glauber.

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Glauber Braga é retirado à força após tentar ocupar cadeira de presidente da Câmara

Glauber Braga é retirado à força após tentar ocupar cadeira de presidente da Câmara; vídeo

Política

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Matéria - Política

Webstories - Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista

Webstories - Caiado elogia entrada de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10), o projeto que substituiu a anistia ampla e prevê apenas a redução de penas para o <a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-preso-pela-pf-preventivamente-na-reta-final-de-processo-da-trama-golpista-1.3340373" target="_self">ex-presidente Jair Bolsonaro</a> (PL) e os demais presos por participação nos ataques às sedes dos Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O projeto, relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ainda tem que passar pelo Senado. O presidente da Casa, senador Davi Alcolumbre (União-AP), disse que a matéria deve ser votada ainda neste ano.

Foram 291 votos a favor ante 148 contrários. Os destaques que poderiam alterar o texto foram rejeitados, em sessão que terminou às 3h56. Quando a urgência do projeto foi aprovada, em setembro, houve 311 votos favoráveis e 163 contrários (com 7 abstenções).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/bolsonaro-e-preso-pela-pf-preventivamente-na-reta-final-de-processo-da-trama-golpista-1.3340373" target="_self">Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/54-acham-pris-o-de-bolsonaro-justa-34-defendem-pena-em-casa-diz-datafolha-1.3346688" target="_self">54% acham prisão de Bolsonaro justa; 34% defendem pena em casa, diz Datafolha</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/ditadura-partidaria-do-centr-o-caiu-diz-caiado-1.3347811" target="_self">"Ditadura partidária" do centrão caiu, diz Caiado</a></div>

O PL de Bolsonaro votou a favor e aceitou a redução de penas, embora tenham insistido por meses no perdão completo. Já o governo Lula (PT) votou contra, seguindo orientação da ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Deputados governistas apresentaram uma série de questões de ordem para atrasar a votação.

A votação ocorreu na madrugada, após um dia de confusão na Câmara com a expulsão à força do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) do plenário --ele ocupou a Mesa em protesto contra seu processo de cassação. Houve agressões e cerceamento à imprensa por parte da polícia legislativa.

Como mostrou a Folha, o projeto terá impacto também sobre outros criminosos, com uma progressão mais rápida de regime para pessoas consideradas culpadas por coação no curso do processo, incêndio doloso e resistência contra agentes públicos, entre outros crimes, de acordo com estudo técnico de três partidos.

Deputados de esquerda usaram o argumento de que o texto beneficiaria o crime organizado para tentar derrotá-lo. No plenário, Paulinho negou: "O projeto trata apenas do 8 de Janeiro, não tem nenhuma possibilidade de esse texto beneficiar crime comum".

A aprovação ocorre dias após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pressionar pela anistia ao dizer que poderia desistir de ser candidato à Presidência em troca do perdão ao seu pai. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no entanto, disse que pautou o tema por vontade própria e não para atender a pedido de ninguém.

<div attr-cid="policy:1.3340530" attr-version="policy:1.3340530:1763828145" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3340530" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3340530', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3340530">Webstories - Bolsonaro é preso pela PF preventivamente na reta final de processo da trama golpista (1.3340530)</a></div>

O texto pode diminuir o tempo de <a href="https://opopular.com.br/politica/54-acham-pris-o-de-bolsonaro-justa-34-defendem-pena-em-casa-diz-datafolha-1.3346688" target="_self">prisão de Bolsonaro</a>, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão na ação da trama golpista, para 2 anos e 4 meses em regime fechado, segundo o relator e parlamentares de oposição.

A depender da interpretação, porém, o projeto pode levar a uma redução menor, para algo entre 3 anos e 4 meses e 4 anos e 2 meses em regime fechado. O patamar esperado pela oposição dependerá da remição da pena, ou seja, de Bolsonaro reduzir seu tempo preso por meio de trabalho ou estudo.

Com a condenação atual, o tempo em regime fechado é estimado entre 6 anos e 10 meses a pouco mais de 8 anos. Em dezembro, a Vara de Execução Penal estimou que o ex-presidente deve passar para o regime semiaberto em 23 de abril de 2033 --após quase 8 anos.

Reivindicação do bolsonarismo desde o ano passado, o projeto de uma anistia ampla foi transformado em redução de penas por Paulinho após um acordo que envolveu a cúpula da Câmara, controlada pelo centrão, e o STF (Supremo Tribunal Federal). Por um lado, o centrão se opunha ao perdão total, e o relator, que é próximo de Alexandre de Moraes, não queria afrontar o Supremo.

Em seu relatório, Paulinho cita Aristóteles para afirmar que a virtude consiste no meio-termo e que o equilíbrio é a marca de seu texto. Na tribuna, ele fez um discurso pacificador.

<div attr-cid="policy:1.3347844" attr-version="policy:1.3347844:1765361765" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3347844" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3347844', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3347844">Webstories - Caiado elogia entrada de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial (1.3347844)</a></div>

A decisão de Motta de pautar o projeto de redução de penas nesta terça (9) pegou o relator e os líderes partidários de surpresa. A medida estava parada na Câmara em meio a um impasse --o PL insistia na anistia ampla e o Senado não dava sinais de que poderia votar o projeto em seguida, questões que foram superadas.

Houve um acordo para que os parlamentares bolsonaristas não tentassem, durante a votação do plenário, transformar a redução de penas em anistia por meio da apresentação de emendas ou destaques.

Antes da votação, Motta afirmou que a "questão da anistia está superada" e que só caberá a redução de penas. O presidente da Casa disse que queria virar o ano com o assunto definido.

Segundo aliados, Bolsonaro deu aval à redução de penas nesta terça. O ex-presidente afirmou que o projeto não resolveria o problema dele, mas resolveria o de apoiadores.

O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o partido seguirá insistindo no perdão completo, mas só no ano que vem.

Sóstenes afirmou que os bolsonaristas não estão satisfeitos, mas resolveram ceder porque o calendário de votações até o fim do ano está apertado e, com a medida, presos pelo 8 de Janeiro poderiam passar o Natal fora da prisão.

"Jamais vamos desistir da anistia, mas o calendário legislativo nos pressiona. É o degrau possível nesse momento para que as famílias possam dignamente passar o Natal em suas casas", disse.

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Para o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), Motta foi influenciado por Flávio. O senador, que se lançou à Presidência na semana passada, disse que desistiria se houvesse anistia e a reversão da inelegbilidade para seu pai. Em entrevista à Folha, Flávio voltou atrás e disse que sua candidatura é irreversível.

Força majoritária na Câmara dos Deputados, o centrão reagiu mal à candidatura de Flávio, por preferir Tarcísio de Freitas (Republicanos), e defende a redução de penas em vez da anistia. Por isso, a fala do senador foi vista como chantagem por políticos desse grupo.

Já Sóstenes, na mesma linha de Motta, também negou que a votação tivesse relação com a declaração do senador. "Foi uma decisão pessoal dele [Motta], sem nenhuma outra circunstância. Não tem relação [com Flávio] porque nós não vamos votar a anistia. A condição do senador Flávio foi muito clara: votar a anistia e ter seu pai na urna. O que estamos votando aqui é um remendo."

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Câmara aprova projeto de redução de penas que beneficia Bolsonaro com aval do PL e protesto do governo

NA MADRUGADA

Durante 460 anos, a capital do Brasil esteve sediada no litoral, inicialmente em Salvador e, a partir de 1763, no Rio de Janeiro. A ideia da interiorização da capital foi ventilada nos períodos colonial e imperial, mas apenas na República ela acabou transformada em exigência normativa, notadamente pela Constituição Federal de 1891, e posteriormente replicada pelas Cartas Magnas de 1934 e 1946.

Após uma série de estudos, disputas geopolíticas e expedições científicas, com destaque para a Comissão Cruls (1892-1896), a transferência enfim saiu do papel com a inauguração de Brasília no dia 21 de abril de 1960, durante a gestão do presidente Juscelino Kubitschek, e edificada no território do Estado de Goiás, precisamente nas áreas dos municípios de Luziânia, Formosa e Planaltina.

Ocorre, porém, que a participação decisiva dos goianos nessa saga encontra-se desconsiderada. E Goiás não apenas cedeu seu território, mas foi o alicerce político, técnico, material e simbólico do projeto mudancista.

Desse modo, o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), com o apoio de diversos parceiros privados, inaugura nesta sexta-feira (5), em sua sede, sob a curadoria da arquiteta Lenora Barbo e da museóloga Vanessa Resende, a exposição “Brasília: o alicerce goiano de um sonho brasileiro”. A mostra percorre, de forma cronológica e documental, a epopeia da transferência, evidenciando 46 personagens fundamentais desse acontecimento.

Na oportunidade, será também exibido um documentário sobre o tema, dirigido pelo cineasta Antônio Eustáquio (Taquinho) e, um pouco antes, ocorrerá a 4ª Cantata Natalina do IHGG, com a apresentação do Coro e Orquestra Sinfônica de Goiânia, sob a regência do maestro Eliseu Ferreira.

Essa será a quarta exposição anual do IHGG, após a restauração da Casa Rosada de Goiânia em 2022, sendo as anteriores sobre o perfil biográfico do Bispo Dom Tomás Balduíno, do engenheiro e político Jalles Machado de Siqueira e do ex-Governador Otávio Lage.

A inauguração de Brasília abriu uma nova era para o Brasil, além de impulsionar o desenvolvimento econômico do interior do país, cujos atuais números expressivos alcançados pelas unidades federativas da região Centro-Oeste atestam.

Nesse sentido, é curioso assinalar que na primeira sessão da Câmara dos Deputados em Brasília, após o presidente da Casa, Ranieri Mazzilli, chamar a norma que fixara a transferência de “Lei Emival Caiado”, o mencionado parlamentar goiano, também presidente da Bloco Parlamentar Mudancista, pede a palavra e explica que o dia 21 de abril fora escolhido em homenagem aos inconfidentes, que deram a vida pela independência política do país, emendando a convicção de que “demos agora o passo mais importante para a independência econômica da Pátria”.

Jales Guedes Coelho Mendonça, promotor de Justiça. Doutor em História (UFG), presidente do IHGG e sócio Correspondente Brasileiro do IHGB

Os artigos publicados não refletem a opinião de O POPULAR. Sua publicação obedece ao propósito de estimular e fomentar a diversidade e o debate de temas locais, nacionais ou mundiais.

Alicerce goiano do sonho brasileiro

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Jales Guedes Coelho Mendonça

VÍDEO: Aeroporto de Águas Lindas

Aeroporto em Águas Lindas reforça aposta em tornar cidade polo logístico

<div attr-cid="policy:1.3344168" attr-version="policy:1.3344168:1764614980" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344168" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344168', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344168">VÍDEO: Aeroporto de Águas Lindas (1.3344168)</a></div>

A <a href="https://opopular.com.br/cidades/aeroporto-de-aguas-lindas-tera-capacidade-para-receber-boings-e-ate-100-mil-passageiros-por-ano-1.3325200" target="_self">construção do novo aeroporto de Águas Lindas de Goiás</a> avança como peça estratégica que busca transformar o município em um polo logístico do Centro-Oeste. Integrado ao projeto do polo industrial com participação chinesa, o terminal começou a ser erguido em julho de 2024 e é tratado pela gestão municipal como o empreendimento capaz de atrair empresas, fortalecer a cadeia produtiva e reposicionar Águas Lindas no mapa econômico da região.

O Diretor-Presidente da Companhia de Desenvolvimento de Águas Lindas (Codeal), André Luiz de Souza Oliveira, explica que o aeroporto é tratado como “peça-chave” para consolidar a cidade em um novo patamar de desenvolvimento. Ele afirma que a estrutura é fundamental para conectar as frentes industriais, logísticas e tecnológicas que estão sendo implantadas.

"Ele integra o plano de industrialização conduzido pela Codeal, conectando o Polo Industrial Sol Nascente, o Boulevard Águas Lindas e o Canal Expresso Brasil–China — eixo internacional de investimentos com a cidade de Zhongshan, na China", explicou.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/aeroporto-de-aguas-lindas-tera-capacidade-para-receber-boings-e-ate-100-mil-passageiros-por-ano-1.3325200" target="_self">Aeroporto de Águas Lindas terá capacidade para receber boings e até 100 mil passageiros por ano&nbsp;</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/futuros-aeroportos-em-goias-devem-impulsionar-a-aviac-o-local-1.3343498" target="_self">Futuros aeroportos em Goiás devem impulsionar a aviação local</a> 
<a href="https://opopular.com.br/economia/aeroportos-de-goias-tem-recorde-de-movimento-e-ganham-destaque-no-pais-1.3343489" target="_self">Aeroportos de Goiás têm recorde de movimento e ganham destaque no País</a> 
&nbsp;</div>

<h2>Investimento privado</h2>

A obra teve início em julho de 2024, após a conclusão dos estudos técnicos e licenças. André afirma que a construção é conduzida pela Codeal e pela Prefeitura de Águas Lindas, com apoio do Governo do Estado e do Ministério de Portos e Aeroportos. Ele também explicou que o investidor privado responsável é o empresário Edilson Gomes Chiola, que coordena a execução da infraestrutura.

Segundo o presidente da Codeal, o aeroporto nasce como um terminal regional multimodal, voltado para passageiros e cargas. Ele destacou que a estrutura terá um terminal moderno com conceito sustentável, centro logístico e área de manutenção aeronáutica.

<cite>&nbsp;</cite>O aeroporto será um terminal regional multimodal, preparado tanto para transporte de passageiros quanto de cargas, com foco em logística, tecnologia e inovação", explicou.

Os investimentos previstos na primeira fase somam cerca de R$ 2 bilhões, envolvendo grupos chineses e brasileiros. Segundo André, a escolha dos segmentos industriais acompanha o perfil tecnológico e logístico do aeroporto.

Ele citou que o município receberá indústrias de mobilidade elétrica, tecnologia e automação, energias renováveis, logística integrada e montagem de equipamentos eletrônicos.

<img attr-cid="policy:1.3325220" attr-version="policy:1.3325220:1760709734" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3325220/Proporção para foto do site (35).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Obras do aeroporto de Águas Lindas (Divulgação/Codeal)

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<h3>Integração com o plano industrial e com Brasília</h3>

A fase inicial de operações está prevista para o segundo semestre de 2026, com conclusão total até 2027. André enfatiza que, pelo tamanho da pista e pela capacidade operacional, o terminal já nasce com relevância regional.&nbsp;

O aeroporto também é um componente direto do plano de industrialização em curso na cidade. André explicou em discurso indireto que a estrutura vai integrar o Polo Industrial Sol Nascente, o Boulevard Águas Lindas e o Canal Expresso Brasil–China, que conecta o município à cidade de Zhongshan, na China.

Segundo ele, o aeroporto terá operação complementar ao Aeroporto Internacional de Brasília, principalmente no segmento de cargas, aviação executiva e manutenção.

<cite>Trata-se do maior ciclo de desenvolvimento da história de Águas Lindas, que se tornará um polo de tecnologia, indústria e inovação para toda a Região Metropolitana de Brasília", afirmou.</cite>

<h2>Economia local</h2>

A projeção é de forte impacto no mercado de trabalho. De acordo com André, somente a fase de implantação gera 5 mil empregos diretos e 12 mil indiretos. Com a operação plena do aeroporto somada às indústrias do polo, o número pode chegar a 30 mil postos.

“Com o funcionamento pleno do aeroporto e do parque industrial, o número total poderá chegar a 30 mil empregos diretos e indiretos”, destacou.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3344432" attr-version="policy:1.3344432:1764678600" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3344432" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3344432', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3344432">Aeroporto em Águas Lindas reforça aposta em tornar cidade polo logístico (1.3344432)</a></div>

Construção de novo aeroporto em Águas Lindas reforça aposta em tornar cidade polo logístico

Economia

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Os ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira foram presos nesta terça-feira (25) para iniciar o cumprimento da pena à qual foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento da trama golpista.

Generais da reserva, eles foram levados para o Comando Militar do Planalto.

Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto já cumprem prisão preventiva. Outro dos réus, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), fugiu para os Estados Unidos.

Nesta terça, o STF certificou o chamado trânsito em julgado, ou seja, a conclusão do processo relativo a Bolsonaro, Ramagem e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Em setembro, eles foram condenados por por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/moraes-oficializa-condenac-o-definitiva-de-bolsonaro-e-abre-caminho-para-cumprimento-de-pena-1.3341774" target="_self">Moraes oficializa condenação definitiva de Bolsonaro e abre caminho para cumprimento de pena</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/apesar-de-reac-o-apos-pris-o-de-bolsonaro-pl-da-dosimetria-vive-entraves-1.3341522" target="_self">Apesar de reação após prisão de Bolsonaro, 'PL da Dosimetria' vive entraves</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/filme-do-bolsonaro-quais-atores-v-o-viver-jair-flavio-carlos-e-eduardo-1.3341286" target="_self">Filme do Bolsonaro: quais atores vão viver Jair, Flávio, Carlos e Eduardo</a></div>

O tenente-coronel Mauro Cid, por sua vez, foi o primeiro a começar a cumprir pena. Ele retirou a tornozeleira eletrônica durante audiência no Supremo no último dia 3. Ex-ajudante de Bolsonaro, o militar passou a cumprir sua pena definitiva de dois anos de reclusão por participação na trama golpista.

Todos, segundo o Supremo, teriam participado de uma trama golpista para manter Bolsonaro no poder após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

O grupo foi considerado condenado pelos mesmos tipos penais, a penas de 2 a 27 anos, todos ex-ocupantes de altos cargos no governo do ex-presidente.

Foi aplicada ainda a inelegibilidade de oito anos a todos os condenados, a partir do término da pena. Bolsonaro já estava impedido de disputar eleições até 2030 em razão de condenações por abuso de poder na Justiça Eleitoral. Com a condenação desta quinta, ele fica inelegível até 2060.

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O ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno foi acusado de ser um dos responsáveis pela construção da narrativa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas.

A denúncia diz que Heleno, em conjunto com o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, preparou o discurso de Bolsonaro e anuiu com espionagens ilegais favoráveis ao ex-presidente.

Já o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira enfrentou a acusação de ter "aderido subjetivamente" ao grupo liderado pelo ex-presidente. Segundo Paulo Gonet, as ações e omissões do general no comando da Defesa em meio às discussões golpistas configuram descumprimento de seu dever legal de proteger a democracia.

Bolsonaro foi considerado culpado por liderar o grupo e foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Ele foi preso pela Polícia Federal na manhã do sábado (22) e levado para a sede regional da corporação em Brasília.

Heleno e Paulo Sérgio, ex-ministros de Bolsonaro, são presos em Brasília