Depois de cair para nota B em 2021 e manter a mesma avaliação diante dos resultados de 2022, a Prefeitura de Goiânia voltou a alcançar nota A em capacidade de pagamento (Capag), segundo cálculos da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), atualizados na última sexta-feira (7), com base no fechamento de 2023. O resultado positivo, no entanto, só ocorreu por conta da mudança na metodologia adotada pelo Ministério da Fazenda, em portaria publicada em dezembro. Apesar do resultado de melhora no indicador, o secretário municipal de Finanças, Vinícius Alves, define que a situação financeira da capital exige “extrema preocupação”, por conta da curva de aumento das despesas de custeio, que não é acompanhada pelo crescimento da receita. A análise da STN passou a dar maior peso às reservas financeiras das administrações municipais em substituição à análise prioritária sobre a poupança corrente. Na prática, a alteração, solicitada pelos prefeitos desde o início do ano passado, avalia com maior importância os recursos mantidos em caixa, ao invés do saldo anual entre receitas e despesas.