O governo Lula (PT) conseguiu costurar acordos no Congresso Nacional e evitar a derrubada nesta quinta-feira (9) de vetos presidenciais em temas prioritários, como o controle do orçamento e a lei das saidinhas.

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

A sessão foi marcada por uma onda de reclamações de deputados e senadores sobre o descumprimento de acordos por parte do governo, mas o saldo foi considerado positivo por aliados de Lula.

O avanço das negociações foi atribuído pelos governistas a uma força-tarefa de ministros, além da atuação de cardeais do centrão e do próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/governo-lula-tem-33-de-avaliac-o-positiva-e-33-de-negativa-aponta-pesquisa-1.3134985" target="_blank">Governo Lula tem 33% de avaliação positiva e 33% de negativa, aponta pesquisa</a>&nbsp; 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/alinhados-caiado-e-tarcisio-atacam-lula-e-enaltecem-bolsonaro-1.3130470" target="_blank">Alinhados, Caiado e Tarcísio atacam Lula e enaltecem Bolsonaro</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/economia/governo-lula-reve-trajetoria-das-contas-e-adia-ajuste-fiscal-para-proximo-presidente-1.3128253" target="_blank">Governo Lula revê trajetória das contas e adia ajuste fiscal para próximo presidente</a></div>

O Palácio do Planalto tinha estabelecido três prioridades: a recomposição de R$ 3,6 bilhões dos R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão vetadas pelo presidente, em vez do valor integral; a derrubada do cronograma feito pelos próprios parlamentares para o pagamento de emendas; e a manutenção do direito dos detentos às saídas temporárias.

A votação do veto da lei das saidinhas era uma das prioridades não só do governo federal, mas também da bancada da bala, que prometia derrotar o Executivo mesmo com o apelo de ministros como Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança) —que procurou líderes das duas Casas antes da sessão.

O ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais, afirmou após a sessão que o governo irá intensificar sua atuação e procurará as bancadas para tentar explicar os motivos técnicos para a manutenção desse veto.

"Esse adiamento permite que a gente faça um debate técnico, racional e aberto. Faremos agendas com todas as bancadas, tanto eu quanto o ministro Lewandowski, não só para explicar os argumentos do veto do presidente, mas para poder dialogar, inclusive, sobre o impacto que a não existência desse veto pode ter no sistema penitenciário", afirmou.

A votação do calendário que amarrava ainda mais o orçamento do governo foi adiada para a próxima sessão do Congresso, prevista para o dia 28, mas o governo se comprometeu a agilizar a liberação de valores até 30 de junho (por causa do limite das vedações eleitorais), com percentuais de pagamentos acordados com parlamentares.

Esse acerto só foi concluído com a sessão do Congresso já em andamento, numa reunião na sala da liderança do PSD na Câmara com a participação de alguns dos principais cardeais do Congresso, como o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o líder da maioria no Congresso, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), além de membros do Planalto.

Segundo relatos, o veto não foi apreciado nesta quinta porque era preciso comunicar a outros líderes os detalhes do acerto, entre eles o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que estava em Alagoas ao lado do presidente Lula.

Outra prioridade do governo foi atendida na sessão desta quinta com a derrubada parcial do veto de R$ 5,6 bilhões de Lula às emendas de comissão. Com isso, parlamentares vão retomar R$ 3,6 bilhões —sendo um terço do valor para senadores e dois terços para deputados. Esse acordo foi costurado há quase um mês e capitaneado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e Lira.

Além de Rui, outros ministros atuaram para ajudar o governo. O ministro dos Esportes, André Fufuca, articulou a manutenção de vetos na Lei Geral do Esporte e acompanhou a sessão direto do plenário.

O próprio Lula se reuniu recentemente com Lira e Pacheco a sós, em ocasiões diferentes, numa tentativa de aproximar o diálogo com os parlamentares num momento de insatisfação do Legislativo com a articulação política do Executivo.

Apesar do avanço das negociações, a sessão foi marcada por uma onda de reclamação de deputados e senadores sobre o descumprimento de acordos por parte do governo —e especialmente do líder no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que vem sido criticado por parlamentares por falta de traquejo político.

Parlamentares afirmam que o início da sessão mostrou a falta de organização do governo, uma vez que não havia consenso entre as bancadas sobre as matérias que seriam deliberadas.

"Na Lei Geral de Esportes ficou claro, em outros casos também: você faz uma reunião com o ministro da pasta, faz o acordo, depois vem outra pessoa do governo para rediscutir. É muito feio isso", disse o líder do PL no Senado, Carlos Portinho (RJ).

Logo na abertura, Randolfe irritou os colegas ao pedir o adiamento da votação das leis que disciplinam o funcionamento das polícias civis e militares de todo o Brasil —pontos que já tinham sido acertados antes.

O líder da oposição, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), protestou contra a sugestão do governo e pediu, em contrapartida, o adiamento da votação da Lei de Segurança Nacional, que se arrasta na pauta desde 2021 por falta de consenso sobre temas como a punição por "comunicação enganosa em massa".

O impasse gerou reação não só de parlamentares da oposição, mas também de aliados do governo, como Alcolumbre. "As pessoas estão conversando de manhã um assunto, à tarde outro assunto e à noite desmancha tudo o que foi conversado ao longo do dia."

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também criticou a falta de acordo, mas dividiu a culpa com as bancadas. "Fizemos acordos com líderes da Câmara ontem e chego hoje aqui no plenário e tem cédulas diferentes dos partidos."

Diante do impasse, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, sugeriu o adiamento dos dois temas, o que foi aceito pelos blocos partidários.

Na avaliação de parlamentares, a participação de Pacheco na sessão foi importante para concretizar o que o governo tentava havia dias sem sucesso: adiar a votação das saidinhas para ganhar tempo, em troca de outro adiamento, da análise de vetos da Lei de Segurança Nacional.

Padilha também disse após a votação que foi pessoalmente agradecer a condução de Pacheco. Segundo ele, o senador atendeu a pedido do governo para que aguardasse análise do relatório bimestral de receitas e despesas (que orienta a execução do Orçamento), antes de realizar uma sessão para tratar dos vetos.

"O presidente Rodrigo Pacheco foi muito importante para isso. Ele compreendeu o pedido que foi feito pelo governo de que a sessão do Congresso só acontecesse depois do relatório bimestral de arrecadação e despesas. Porque ia construir um ambiente melhor para que a gente pudesse fazer uma avaliação mais correta da situação do Orçamento", disse.

Padilha também agradeceu nominalmente a Lira e aos parlamentares pelo resultado da análise dos vetos nesta quinta.

Bolsonaristas afirmam que o saldo da sessão também foi positivo para o grupo por ter ganhado tempo em relação à Lei de Segurança Nacional. Em outra frente, a oposição conseguiu barrar um dispositivo que o governo queria incluir no socorro ao Rio Grande do Sul.

O dispositivo, apresentado pelo deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), dispensava empresas de ter compliance para fechar contratos com bancos públicos em empréstimos de até R$ 30 milhões.

Governo Lula consegue fôlego após gerar insatisfação no Congresso

Política

Política - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Política

ARTICULAÇÕES POLÍTICAS

A vereadora Aava Santiago (PSDB) iniciou articulações em busca de respaldo de lideranças evangélicas goianas com o objetivo de se cacifar para assumir cargo de ministra no governo Lula (PT). A goianiense foi citada algumas vezes pela imprensa nacional como um dos nomes cogitados pelo presidente em possível reforma ministerial. A intenção do petista seria se aproximar dos evangélicos e Aava passou a dialogar com lideranças do segmento para “provar” que dá conta da missão. 

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Apesar de considerar a possibilidade remota, a tucana conversou nos últimos dias com figuras como o senador Vanderlan Cardoso, o vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, João Campos (Podemos); o ex-presidente da Assembleia Legislativa Samuel Almeida, secretário executivo do PSD em Goiás; e o pastor Gentil Oliveira. Pertencentes a diferentes ministérios, todos são da Assembleia de Deus e teriam demonstrado simpatia à possibilidade. 

Um deles ressalta “diferenças” e aponta que o gesto lulista não serviria para resolvê-las, mas vê o movimento com bons olhos. “Seria um ministério para Goiás e, apesar das dificuldades de dar certo, ela precisa exaurir as possibilidades de articulação. Temos concepções diferentes. Sou de direita, mas a respeito muito. Tenho certeza que ela também me respeita e a acho uma política competente”, diz.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/lula-usa-bateria-de-misseis-contra-goias-diz-caiado-1.3220075" target="_blank">Lula usa "bateria de mísseis" contra Goiás, diz Caiado</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/quatro-coroneis-da-pm-ter-o-cargos-de-chefia-na-comurg-1.3220061" target="_blank">Quatro coronéis da PM terão cargos de chefia na Comurg</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/politica/acordo-preve-pagar-salario-atrasado-em-tres-parcelas-1.3220044" target="_blank">Acordo prevê pagar salário atrasado em três parcelas</a></div>

<h4>Ponta da língua</h4>

O principal argumento repetido por Aava no diálogo com evangélicos graúdos é o de que o bolsonarismo “instalou uma crise de liderança” nas igrejas evangélicas.

<h4>Aconteceu</h4>

Um dos casos é o de Goiânia, onde as lideranças das Assembleias de Deus declararam apoio a Vanderlan Cardoso, mas o eleitorado evangélico votou em Fred Rodrigues (PL), candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

<h4>Climão</h4>

O secretário estadual de Saúde, Rasivel dos Reis, foi à Assembleia Legislativa nesta terça (14). Deixou a Casa após a primeira bateria de questionamentos, em clima de embate com deputados estaduais.

<h4>Sem perguntas?</h4>

O presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB) tentou encerrar a sessão após o pronunciamento inicial de Rasivel. Recuou após questionamento do oposicionista Gustavo Sebba (PSDB).

<img attr-cid="policy:1.3220033" attr-version="policy:1.3220033:1736899014" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3220033/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Cena triste - Criança enrolada em coberta para se abrigar da chuva que caia no canteiro central da Avenida Portugal, na manhã desta terça. Estava acompanhada de mulher venezuelana que pedia ajuda aos motoristas. (Marcos Carreiro)

<h4>Mineiro</h4>

Clécio Alves (Republicanos) ficou irritado com o secretário de Saúde após tentar, sem sucesso, apresentar demanda a ele. Citou que era o mais votado da capital e pediu respeito. Ao responder aos deputados, Rasivel disse que não conhecia “os sobrenomes de Goiás”. “Venho de Minas (Gerais) e tenho compromisso com o governador e o povo de Goiás.”

<h4>Ajuste</h4>

O governador Ronaldo Caiado enviou à Alego projeto de lei que dá à Secretaria-Geral da Governadoria a atribuição de administrar os terminais rodoviários do estado. A função era da Agência Goiana de Regulação, mas a SGG trabalha há algum tempo em parceria-público-privada para a gestão de 38 rodoviárias no interior.

<h4>E o D’Artagnan?</h4>

O PL de Goiânia postou no Instagram montagem que associa os vereadores Coronel Urzeda, Oseias Varão e Willian Veloso aos três mosqueteiros. Mais votado da nova Câmara de Goiânia e também integrante da bancada do partido, Vitor Hugo ficou de fora.

<h4>Pergunta para:</h4>

Adriano da Rocha Lima 
Secretário-geral de Governo

<img attr-cid="policy:1.3220031" attr-version="policy:1.3220031:1736898542" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3220031/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
()

Como está o diálogo com os novos prefeitos sobre o subsídio à tarifa do transporte coletivo?

Isso está pacificado. É uma conta importante, um recurso que não é pouco, mas a relevância como política pública é muito grande. Essa mudança no fluxo de semáforos aumenta a velocidade média e reduz o consumo. Os ônibus elétricos e movidos a biometano têm custo menor. Isso tudo combinado com o aumento no fluxo de passageiros vai fazer reduzir.

<h4>Arremate:</h4>

Resposta - A Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informa a esta coluna que foi até o local mostrado aqui ontem, onde havia pneus descartados na calçada, para “verificar a situação e tomar todas as providências necessárias”.

Viu essa? -&nbsp; O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 499 milhões para o Grupo Piracanjuba unidade industrial com capacidade de beneficiar 1,2 milhão de litros de leite por dia.

Detalhes -&nbsp;A nova planta da Piracanjuba, em São Jorge d’Oeste (PR), atuará na produção de whey protein, lactose em pó, queijo muçarela e manteiga.

<a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro" target="_blank">🔔 Veja a página especial da Coluna Giro com as publicações anteriores</a>

Aava busca respaldo para chegar a ministério

Opinião

Matéria - Coluna Giro

Giro

O governador Ronaldo Caiado (UB) criticou o que chamou de “bateria de mísseis “ do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na ação administrativa com <a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-vetos-de-lula-a-projeto-sobre-dividas-dos-estados-1.3220072" target="_blank">demandas de Goiás</a>. Segundo Caiado, o petista estaria negando atendimentos ao governo goiano por conta do posicionamento oposicionista do pré-candidato à presidência.

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; outline: 0px; outline-offset: -2px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

“Não foi só um ataque. É uma bateria de mísseis sobre Goiás, né?”, afirma Caiado. O governador cita a revogação do empréstimo junto ao Banco Mundial; a retirada do estado dos leilões das rodovias federais e falta de verba prometida para obras do PAC, como ao Complexo Oncológico de Referência (CORA), e o atraso em pagamentos que somam ao menos R$ 850 milhões, por medicamentos de alto custo e serviços já prestados.

“Não esperava esse comportamento até porque eu sempre tratei todos os prefeitos em Goiás independente das suas siglas partidárias. Eu não imaginava que você, por ter posições contrárias, sofreria esse tipo de retaliação em não atender o estado naquilo que é prerrogativa do estado”, diz.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-critica-vetos-de-lula-a-projeto-sobre-dividas-dos-estados-1.3220072" target="_blank">Caiado critica vetos de Lula a projeto sobre dívidas dos estados</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/direita-embaralha-nomes-e-da-respiro-a-base-aliada-de-lula-1.3219298" target="_blank">Direita embaralha nomes e dá respiro a base aliada de Lula</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/estado-amplia-as-relac-es-diplomaticas-1.3218955" target="_blank">Estado amplia as relações diplomáticas</a></div>

“Um homem que vem de uma experiência de terceiro mandato, não deveria ter mais esse tipo de política. Eu acho que isso aí é uma política que não dá certo em lugar nenhum do mundo. É algo que mostra que ele não está sabendo construir. Está aí a popularidade dele caindo a cada dia que passa”, finaliza.

Lula usa "bateria de mísseis" contra Goiás, diz Caiado

Eleições 2026

Os agentes e escrivães da Polícia Civil de Goiás (PCGO) realizaram protesto em frente e nas galerias da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) contra o projeto, enviado pelo governador Ronaldo Caiado (UB), para revisar os subsídios das carreiras da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Os servidores alegam que foram “traídos” depois de dois anos de negociações para a reestruturação da carreira, mas apenas a revisão geral foi concedida, no valor de 11,68%.

O índice não seria suficiente para cobrir “perdas acumuladas” que somariam mais de 20%. “Além desse índice, o que nós negociamos com o governo, ao longo de dois anos, foi a reestruturação da carreira e nossa principal cobrança é destravar as promoções, já que não há vagas na classe especial 1, que é o topo da carreira. Aprovamos uma proposta possível em outubro, mas houve uma traição do governo no momento de confirmar o acordo”, afirmou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol), Renato Rick.

Depois de protestos e intenso debate no plenário da Alego, durante a primeira sessão extraordinária da semana, representantes dos policiais apresentaram a demanda por novas vagas na última etapa hierárquica da carreira, em reunião com o líder do governo, Talles Barreto (UB), e o presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB).

“Nós vamos conversar com o governador Ronaldo Caiado para verificar a possibilidade de ampliação da classe especial 1. Existe um impacto e vamos verificar com a Secretaria de Economia a possibilidade de absorção pelo estado. O diálogo foi de grande importância para a categoria”, disse Peixoto.

“Ouviram o nosso ponto mais crítico e estamos buscando o entendimento. O líder disse que o governador tem vontade de buscar alguma coisa que atenda a nossa reivindicação e vamos conversar sobre uma possibilidade. Do jeito que está, não temos carreira, porque o teto está emperrado e completamente inacessível”, aponta Rick.

Policiais civis alegam 'traição' do governo de Goiás e buscam acordo

Assembleia Legislativa

A indefinição do bolsonarismo para 2026, com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) e a multiplicação de pré-candidaturas, é vista por aliados de Lula (PT) como favorável para o campo governista, enquanto persistem dúvidas sobre a busca de reeleição pelo presidente ou a tentativa de fazer um sucessor.

<a href="http://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp&nbsp;</a>

Apoiadores do petista avaliam que a desorganização da direita pode levar a uma fragmentação na eleição, além de evidenciar a perda de controle de Bolsonaro sobre o segmento. Lula é tratado como o plano A do PT para a disputa, mas a decisão dependerá de fatores como saúde e vontade de concorrer.

A lista de interessados no espólio eleitoral de Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições até 2030, ganhou reforços nos últimos dias com os anúncios do influenciador Pablo Marçal (PRTB) e do cantor Gusttavo Lima (sem partido) de que são pré-candidatos à Presidência. O grupo de cotados já contava com os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (UB) —único que se coloca abertamente como presidenciável—, Romeu Zema (Novo-MG), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSDB-RS).

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-anuncia-que-pretende-disputar-as-eleic-es-a-presidencia-da-republica-em-2026-1.3216000" target="_blank">Gusttavo Lima anuncia que pretende disputar as eleições à Presidência da República em 2026</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/desafios-de-caiado-para-2026-1.3216404" target="_blank">Desafios de Caiado para 2026</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/goias-pode-reavaliar-ades-o-ao-propag-por-vetos-de-lula-1.3218976" target="_blank">Goiás pode reavaliar adesão ao Propag por vetos de Lula</a></div>

As movimentações na direita e centro-direita ocorrem sob a análise de que é remota a possibilidade de Bolsonaro reverter sua situação judicial a tempo da próxima eleição. Ao mesmo tempo, entende-se que ele é um cabo eleitoral importante, por conservar capital político.

Bolsonaro dá indicações de que repetirá a prática de Lula em 2018 de registrar candidatura como cabeça de chapa e, com a recusa da Justiça Eleitoral, ser substituído pelo vice, na época Fernando Haddad (PT). No caso de agora, o nome cotado para vice é o do filho Eduardo, deputado federal pelo PL.

A resistência de Bolsonaro em ungir um sucessor prolonga as incertezas. Tarcísio mantém o discurso de que buscará a reeleição no estado, deixando aberta apenas a possibilidade de concorrer ao Planalto em 2030, quando estaria no fim do segundo mandato.

Adversários de Bolsonaro enxergam as articulações de líderes da direita como tentativas de ocupar o vácuo deixado por ele, mas especulam que o número de concorrentes deve se afunilar até o ano que vem. A eventual entrada de Gusttavo Lima, por exemplo, é vista com ceticismo. A leitura é a de que o cantor busca holofotes para impulsionar uma candidatura ao Senado, mas dificilmente teria aval de um partido relevante para uma aventura mirando o Planalto. O artista tem proximidade com Caiado e os dois se encontraram na sexta-feira (10).

Já as intenções de Marçal são levadas mais a sério, em virtude do potencial que ele demonstrou na eleição para a Prefeitura de São Paulo, atraindo bolsonaristas e quase chegando ao segundo turno. O calendário dos governadores é diferente, já que, para eles, há a exigência legal de renunciar até abril de 2026 para concorrer ao pleito nacional. No caso dos que estão no segundo mandato e não podem tentar a reeleição, esperar uma definição do ex-presidente é algo ainda menos provável.

O governador de Goiás é tido como o mais convicto em relação à candidatura e alguém pouco disposto a recuar. Apesar da aspiração nacional, Caiado é considerado um líder político ainda restrito ao plano local, o que pode ser um empecilho. O mesmo é dito sobre Zema, Ratinho e Leite.

Sob reserva, o presidente de um partido do centrão afirma que a existência de mais candidaturas de direita seria ruim porque resultaria em ataques mútuos e complicaria alianças no segundo turno.