Indicado para a presidência da Companhia Celg de Participações (CelgPar) após o pedido de exoneração de Fernando Navarrete, o secretário-geral de Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima, defende a metodologia de avaliação dos ativos da empresa e diz que os cálculos apresentados em relatório técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO) não são adequados para o setor elétrico. O governo está determinado a não adiar o leilão, marcado para 3 de outubro e ao valor de R$ 194,6 milhões, mesmo com indícios de subavaliação apresentados pelo TCE-GO. Como mostrou o POPULAR nesta sexta-feira (26), o relatório do tribunal abriu uma crise no governo, que culminou com entrega de carta de exoneração de Navarrete na quinta-feira (25). Na segunda-feira (22), o então presidente chegou a oficializar a suspensão do leilão - inicialmente marcado para 30 de setembro -, sem previsão de nova data, o que provocou grande insatisfação na cúpula do governo.