GUSTTAVO LIMA DESISTE PRESIDENCIA

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O cantor Gusttavo Lima disse que desistiu da candidatura a presidente da República nas eleições de 2026. Em entrevista ao portal Metrópoles, o sertanejo afirmou que a oposição da família pesou na decisão e que nada impede que ele se candidate em outro pleito.

O artista disse que as eleições do próximo ano serão "muito polarizadas" e que seria preciso sentar para negociar pautas que podem não ser do interesse do Brasil, mas de partidos ou pessoas. "Não tenho estômago. Meu negócio é trabalhar e ajudar as pessoas."

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De acordo com o cantor, agora ele vai focar a carreira internacional e a melhor forma que encontrou para ajudar a população foi criar o Instituto Gusttavo Lima ainda neste ano, para dar assistência a idosos.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-anuncia-que-pretende-disputar-as-eleic-es-a-presidencia-da-republica-em-2026-1.3216000" target="_blank">Gusttavo Lima anuncia que pretende disputar as eleições à Presidência da República em 2026</a> 
<a href="https://opopular.com.br/opiniao/caiado-e-gusttavo-lima-vai-dar-match-1.3238190" target="_blank">Caiado e Gusttavo Lima: vai dar match?</a> 
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-nega-antecipac-o-de-chapa-com-gusttavo-lima-1.3238306" target="_blank">Caiado nega antecipação de chapa com Gusttavo Lima</a></div>

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Nesta manhã, o Gusttavo Lima publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que não será candidato a nenhum cargo político em 2026. Por sete minutos, ele explica que aos fãs que se dedicará inteiramente à carreira musical neste momento, com foco em conquistar o mercado latino.

"Esse não foi e não será o meu objetivo, mas mesmo não fazendo parte da política continuarei fazendo minha parte. Não tenho partido e não serei político, ao contrário, quero que todos os partidos se unam em pró do povo brasileiro", disse.

No pronunciamento, Gusttavo Lima diz que "continuará contribuindo para as mudanças no Brasil" por meio de trabalhos sociais e empreendedorismo. O sertanejo ainda reclamou por ser alvo de notícias falsas e críticas nos últimos meses, apesar de não se aprofundar no tema, e pediu respeito.

O sertanejo finaliza o pronunciamento dizendo esperar que em 2026 "espera que o povo esteja acordado para tomar a decisão certa para essa grande nação".

Em fevereiro, Gusttavo Lima havia comemorado os resultados de pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições de 2026, que o apontava como aquele com menor desvantagem ante Lula (PT) em cenários de segundo turno entre os nomes da direita para a Presidência.

Ele teria 35% em uma segunda rodada contra o petista, que marcaria 41%, conforme o levantamento. Outros nomes testados foram Tarcísio de Freitas (Republicanos), Pablo Marçal (PRTB) e Eduardo Bolsonaro (PL), além de Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil).

Aquela havia sido a primeira pesquisa do instituto em que o nome dele foi citado como opção aos entrevistados, diante da manifestação do cantor de que teria a intenção de concorrer à chefia do Executivo federal.

Gusttavo Lima desiste de candidatura à Presidência em 2026

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ELEIÇÕES 2026

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Pouco depois de sua segunda posse como governador, em janeiro de 2023, Ronaldo Caiado começou a falar de seu desejo de ser candidato à Presidência da República pela segunda vez. Caiado iniciou sua carreira em 1989 como presidenciável e repete que quer encerrá-la da mesma forma. Em 2024, ele dedicou boa parte de sua agenda a percorrer o País em palestras para falar do Brasil, para divulgar seu governo em Goiás e para expor seu projeto para 2026. Em novembro ele marcou dia e local para lançar sua candidatura: 18 de março de 2025, no Centro de Convenções de Salvador (BA). No início de fevereiro alterou a data para 4 de abril.&nbsp;

Esse histórico foi registrado pela imprensa, inclusive a nacional, e era igualmente conhecido no meio político. Apesar disso, provocou alvoroço sua publicação do card do convite de lançamento da candidatura em suas redes sociais, em 22 de fevereiro. Houve reação contrária imediata de bolsonaristas e de líderes do União Brasil (UB), o partido do governador. Os primeiros acham que a vaga de presidenciável segue reservada a Jair Bolsonaro, apesar de ele estar inelegível. O União Brasil, que se mantinha inerte ao projeto de Caiado, exibiu-se como a colcha de retalhos que sempre foi.&nbsp;

O partido é composto pelo grupo do vice-presidente nacional, ACM Neto, que sustenta a candidatura de Caiado, pela ala alinhada a Bolsonaro, com parlamentares do antigo PSL, e pelo grupo que apoia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, formado pelos ministros Juscelino Filho (Ministério das Comunicações) e Celso Sabino (Turismo). Embora filiado ao PDT, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foi indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (UB/AC). O card de Caiado de lançamento de sua candidatura virou alvo do tiroteio amigo.

O União Brasil é um partido regional e, como a maioria dos partidos do Centrão (como PP, MDB, Republicanos etc.), coloca em primeiro lugar os arranjos políticos estaduais em detrimento da eleição presidencial. Em entrevista ao podcast Giro 360, nesta quinta-feira (6), o governador criticou a proximidade do partido com Lula, afirmando que não há identidade entre eles. Só se esqueceu de que a identidade do partido é integrar o governo federal, independentemente do presidente da República da vez.&nbsp;

Talvez por isso, nem seus aliados internos defenderam seu projeto eleitoral depois do início desse tiroteio. Dois dias depois de se reunir com Bolsonaro em Angra dos Reis, o presidente nacional, Antônio Rueda, que se mostrava próximo de Caiado, descartou em entrevista à Folha de S.Paulo, nesta sexta-feira (7), o desembarque do União Brasil do governo. Rueda criticou os erros do presidente Lula, mas afirmou desejar que “o governo dê certo”, um tom bem diferente das cáusticas críticas que Caiado ao governo petista.

Os fatos indicam, portanto, que o projeto eleitoral do governador continua sendo um sonho pessoal à espera de sustentação política consistente. Por enquanto o governador tem a promessa de apoio do popular cantor sertanejo Gusttavo Lima, segundo declarações de Caiado e das lacônicas notas de sua assessoria de comunicação, pois como embrião de político, Gusttavo continua a se comportar como celebridade encastelada em sua fama, sem aparecer publicamente para o natural embate político.

O cantor já manifestou, em suas redes sociais, é bom lembrar, que quer ser candidato a presidente da República. Sua assessoria confirmou que ele irá ao lançamento da candidatura de Caiado, em abril. O governador disse que os dois vão circular juntos pelo país e só em 2026 vão definir qual deles será o candidato. Caiado precisa da fama do sertanejo para se tornar conhecido e eleitoralmente viável – segundo pesquisa Quaest ele é desconhecido por mais de 65% do eleitorado de 7 estados –, para ter sustentação eleitoral e ser o candidato da direita. Já os desejos do cantor seguirão uma incógnita enquanto ele se mantiver protegido do tête-à-tête da política, coisa que nenhum candidato a político com reais pretensões eleitorais faria.

Cileide Alves, jornalista

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Largada antecipada de Caiado

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Cileide Alves

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A pontuação obtida pelo cantor sertanejo <a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-agradece-apoio-de-f-s-apos-anunciar-candidatura-a-presidencia-1.3220221" target="_blank">Gusttavo Lima</a> (sem partido) em pesquisa do instituto Genial/Quaest para a Presidência da República tem relação com uma crise de representatividade dos eleitores em relação ao sistema político brasileiro. A avaliação é do professor Fabio Gentile, doutor em filosofia e política pela Universidade L’Orientale de Nápoles e pós-doutor pelo Departamento de Ciências Políticas da Universidade de São Paulo (USP).

<a href="http://opopular.com.br/canal" style="color: rgb(0, 85, 128); text-decoration-line: none; outline: 0px; outline-offset: -2px; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(238, 238, 238);" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

“O fenômeno de celebridades e os chamados outsiders na política sempre aconteceu e tivemos casos desde a Segunda Guerra mundial, com famosos, empresários das telecomunicações e magnatas. O que está na raiz disso é uma crise da democracia e um nível de corrupção política que leva essas pessoas a se apresentarem como uma novidade”, avalia o especialista.

“Todos utilizam esse discurso da antipolítica e dizem que são o novo. Na verdade, eles não são o novo, porque sempre tiveram vínculo com a política, mas é comum que se apresentem com tons messiânicos”, aponta Gentile.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/celebridades-tendem-a-ficar-na-pre-campanha-presidencial-1.3229313" target="_blank">Celebridades tendem a ficar na pré-campanha presidencial</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-comemora-pesquisa-sobre-2026-e-diz-que-so-deus-pode-parar-sonho-1.3227113" target="_blank">Gusttavo Lima comemora pesquisa sobre 2026 e diz que 'só Deus pode parar sonho'</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-agradece-apoio-de-f-s-apos-anunciar-candidatura-a-presidencia-1.3220221" target="_blank">Gusttavo Lima agradece apoio de fãs após anunciar candidatura à presidência</a></div>

Já o cientista político Guilherme Carvalho, professor da PUC/GO, aponta que a aparente crise de representatividade representa um movimento de quebra de expectativa dos eleitores. “Essa expectativa sempre é frustrada diante da forma como a política tradicional ocorre, porque é comum que os ideais de justiça não se confirmem com os políticos que normalmente são eleitos”, explica.

“Daí é que vem a proposta, muitas vezes atrativa, de colocar uma pessoa comum neste lugar, principalmente sendo um personagem que saiu de baixo e se tornou rico. Tem simbolismos e gera identificação, e isso não é um fenômeno novo com os outsiders. Isso tem um apelo, mas se tem tração eleitoral é outra história. Porque fazer política e conectar a expectativa das pessoas ao voto na urna é a grande questão”, avalia Carvalho.

<div attr-cid="policy:1.3217781" attr-version="policy:1.3217781:1736348531" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3217781" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3217781', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3217781">Webstories (1.3217781)</a></div>

Fabio Gentile considera que as chances de eventual candidatura baseada na força de um personagem famoso são reduzidas. “Geralmente, essas celebridades têm muita dificuldade de chegar à Presidência, mas conseguem cargos de deputado ou senador. Porque, mesmo sendo muito conhecidos, não há um discurso político ou uma agenda para governar o país. Existem alguns limites que esses famosos não conseguem superar porque a capacidade política, normalmente, é baixíssima contra o sistema político tradicional”, afirma o professor da USP.

Crise de representatividade abre espaço a famosos

Eleições 2026

O presidente Lula (PT) bateria nomes aventados até o momento para disputar as eleições de 2026, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos), Gusttavo Lima (sem partido), Pablo Marçal (PRTB) e Eduardo Bolsonaro (PL), aponta nova pesquisa Genial/Quaest.

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O levantamento testou quatro cenários para o primeiro turno e seis para o segundo. O atual presidente aparece na frente em todos eles nas intenções de voto, assim como ocorreu no levantamento anterior, divulgado em dezembro.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/opiniao/coluna-giro/novo-encontro-entre-caiado-e-gusttavo-lima-no-palacio-das-esmeraldas-1.3221272" target="_blank">Novo encontro entre Caiado e Gusttavo Lima no Palácio das Esmeraldas</a> 
<a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-anuncia-que-pretende-disputar-as-eleic-es-a-presidencia-da-republica-em-2026-1.3216000" target="_blank">Gusttavo Lima agradece apoio de fãs após anunciar candidatura à presidência</a></div>

O <a href="https://opopular.com.br/magazine/gusttavo-lima-anuncia-que-pretende-disputar-as-eleic-es-a-presidencia-da-republica-em-2026-1.3216000" target="_blank">cantor sertanejo Gusttavo Lima é o que mostra a menor desvantagem</a> numa eventual segunda votação, de seis pontos percentuais (41% a 35%). Depois vem o governador Tarcísio, com nove pontos (43% a 34%), e então o deputado federal Eduardo e o influenciador Marçal, com dez pontos cada um (44% a 34%).

Em todas essas hipóteses, cerca de 1 em cada 5 eleitores afirma que votaria em branco, nulo ou não votaria, e 3% ou 4% se dizem indecisos.

A pesquisa também testou outros dois nomes contra Lula em segundo turno. No caso do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o placar fica em 45% contra 28%. Já no caso do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), vai para 45% a 26%.

<h2>CENÁRIOS DE 2º TURNO PARA 2026</h2>

Lula 41 x 35 Gusttavo Lima

Lula 43 x 34 Tarcísio

Lula 44 x 34 Eduardo Bolsonaro

Lula 44 x 34 Marçal

Lula 45 x 28 Zema

Lula 45 x 26 Caiado

Na pesquisa espontânea, em que nenhum nome é apresentado ao entrevistado, 78% se disseram indecisos. Apenas três pontuaram: Lula e Jair Bolsonaro (declarado inelegível até 2030 pela Justiça Eleitoral) aparecem com 9%. Gusttavo Lima, por sua vez, tem 1%.

A Genial/Quaest entrevistou presencialmente 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais nos dias 23 a 26 de janeiro, com margem de erro de um ponto percentual, para cima ou para baixo.

O resultado divulgado nesta segunda (2) faz parte do levantamento apresentado na semana passada, que indicou que, pela primeira vez, a avaliação negativa do governo Lula superou a positiva.

Nas hipóteses de primeiro turno, Lula tem entre 28% (em cenário apenas sem Tarcísio) e 33% (em cenário que inclui apenas Gusttavo Lima entre os mais bem posicionados).

O governador de São Paulo, o cantor, Marçal, Eduardo Bolsonaro e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) dividem o restante majoritário dos votos, variando de 9% a 18% a depender dos possíveis candidatos em disputa. Gusttavo Lima chega a 18% em cenário pesquisado sem Tarcísio, Eduardo e Marçal.

A pesquisa também submeteu 12 nomes aos entrevistados para avaliar seu grau de conhecimento, potencial de voto e rejeição, incluindo ainda o ex-presidente Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Dizem que conhecem e votariam em Lula 47%, índice muito próximo dos 49% que dizem conhecê-lo e não votariam nele. Já Bolsonaro tem rejeição maior: 53% o conhecem e não o elegeriam, e 41% conhecem e elegeriam.

Gusttavo Lima e Michelle empatam dentro da margem de erro nesse quesito. São rejeitados por cerca de 50%, enquanto outros 21% ou 22% dizem não saber quem são. As maiores rejeições são de Haddad (56%) e de Eduardo Bolsonaro (55%), entre os que os conhecem.

O levantamento da Genial/Quaest é financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.

Lula bate Tarcísio, Gusttavo Lima, Eduardo Bolsonaro e Marçal em simulações de 2026

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