Deflagrada nesta terça-feira (23), a Operação Spoofing prendeu três homens e uma mulher suspeitos de invadir os celulares do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, e do procurador da República e coordenador da Operação Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol. Eles foram presos no Estado de São Paulo e transferidos para Brasília, onde serão interrogados. Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão na operação, todos em São Paulo.A Operação foi deflagrada após o vazamento de mensagens que ocorreram durante o auge da Operação Lava Jato, entre Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. Elas foram publicadas pelo site The Intercept. O ministro, na época juiz, e o procurador não reconhecem a autenticidade das mensagens atribuídas.Spoofing, segundo a Polícia Federal, é um tipo de falsificação tecnológica que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é. A operação mira uma ‘organização criminosa que praticava crimes cibernéticos’.A PF cumpriu quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão em São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. Os mandados foram cumpridos pelo delegado da PF Luiz Flávio Zampronha, que investigou o escândalo do Mensalão.

Hackers suspeitos de invadir celular de Sérgio Moro são três homens e uma mulher

Política

Política - título

Assine - Offers Target - 2

Matéria - Política

A estudante e pesquisadora Bruna Oliveira da Silva, 28, foi a primeira de sua família a chegar ao ensino superior. Era estudiosa desde a infância na zona leste de São Paulo, seguindo os conselhos da mãe, que dizia: "quando você estuda, você não deixa ninguém te manipular".

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C" style="font-size: 12px;" target="_blank">🔔 Siga o canal do O POPULAR no WhatsApp</a>

Bruna foi encontrada morta na noite de quinta-feira (17) em um estacionamento na região da Vila Carmosina, na zona leste. Estava desaparecida desde domingo (13), quando foi de metrô do Butantã, na zona oeste, até a estação Corinthians-Itaquera da linha 3-Vermelha.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/saiba-quem-era-a-vendedora-que-foi-encontrada-morta-apos-dias-desaparecida-em-posse-1.3249726" target="_blank">Saiba quem era a vendedora que foi encontrada morta após dias desaparecida em Posse</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/caso-vitoria-adolescente-encontrada-morta-trabalhava-para-ser-independente-e-queria-ser-tecnica-em-necropsia-1.3238655" target="_blank">Caso Vitória: Adolescente encontrada morta trabalhava para ser independente e queria ser técnica em necropsia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/alegre-e-ativa-veja-quem-era-a-idosa-que-foi-encontrada-morta-junto-com-o-marido-em-quirinopolis-1.3237864" target="_blank">Alegre e ativa: Veja quem era a idosa que foi encontrada morta junto com o marido em Quirinópolis</a></div>

Na estação, Bruna disse que não tinha como chegar em casa e que estava com pouca bateria no celular. Seu namorado então fez uma transferência de dinheiro para que ela pudesse pedir uma viagem por aplicativo para completar o trajeto. A partir daí, a família não teve mais notícias de Bruna.

<cite>Eu tenho certeza que ela morreu lutando, porque ela falava 'mãe, ninguém põe a mão em mim'", diz Simone Silva. "Ela tinha pavor desse tipo de coisa, de feminicídio. E dizia: 'temos que lutar por essa causa."</cite>

Ela era formada em Turismo na EACH-USP (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), conhecida como USP Leste. Recentemente, Bruna havia sido aprovada no mestrado no programa de pós-graduação em mudança social e participação política da mesma unidade. Em nota, a direção da EACH-USP lamentou a morte de Bruna.

Tinha dois irmãos mais novos —um de 25 anos e outro de 12, este último do segundo casamento de sua mãe.

O último ano de Bruna na graduação coincidiu com a gravidez, aos 21. Ela pensou em pausar os estudos, mas a insistência da mãe a fez persistir. O filho, Iuri, era recém-nascido quando ela se formou. Hoje, tem sete anos.

Segundo a mãe, ela deu aulas de inglês em colégios particulares e também dava palestras, inclusive fora de São Paulo. Morou em várias casas e apartamentos, sempre na região de Itaquera.

Há cerca de cinco anos, passou a morar com o pai, numa casa que ele havia acabado de comprar com as economias de uma vida inteira do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Devorava livros e tinha paixão por viagens. A última foi para o Espírito Santo —uma promoção de passagens aéreas e uma decisão impulsiva a levaram até lá. Simone só ficou sabendo quando Bruna enviou uma foto da praia.

Voltou encantada com as praias e alimentando a ideia de se mudar para lá. Seu grande sonho era atravessar o Atlântico e conhecer a Europa.

Com o passar dos anos, virou uma conselheira da própria mãe. "Ela falava para mim: 'não abaixe a cabeça para ninguém, não deixe ninguém machucar você'", conta Simone.

"Ela nasceu para sorrir. Se você pegar qualquer foto dela desde bebê, é sempre sorrindo."

A Polícia Civil de São Paulo está investigando a morte. Não há ainda informações sobre possíveis culpados ou o que teria ocorrido até a sua morte.

Quem era Bruna Oliveira da Silva, estudante da USP encontrada morta na zona leste de SP

Cidades

Cidades - título

Matéria - Cidades

INVESTIGAÇÃO

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, por suspeita de fraude em competição esportiva. O recebimento de um cartão para beneficiar apostadores está no alvo dos investigadores.

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Em novembro de 2024, o <a href="https://opopular.com.br/esporte/bruno-henrique-do-flamengo-e-investigado-por-manipulac-o-de-partida-1.3195465" target="_blank">atleta foi um dos alvos de uma operação da PF</a> e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), da Promotoria do Distrito Federal, relacionada a apostas em um cartão do jogador que teriam sido feitas por por familiares do atleta.

O indiciamento foi noticiado pelo Metrópoles nesta terça-feira (15) e confirmado pela reportagem. Segundo o Metrópoles, a PF localizou mensagens no celular de Wander Nunes Pinto Junior, irmão de Bruno Henrique, indicando que o atleta antecipou que receberia um cartão amarelo durante uma partida.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/bruno-henrique-do-flamengo-e-convidado-a-depor-na-cpi-das-apostas-1.3198544" target="_blank">Bruno Henrique, do Flamengo, é convidado a depor na CPI das Apostas</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/ministerio-do-esporte-pede-rigor-em-investigac-o-da-pf-a-bruno-henrique-1.3195603" target="_blank">Ministério do Esporte pede rigor em investigação da PF a Bruno Henrique</a> 
 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/bruno-henrique-do-flamengo-e-investigado-por-manipulac-o-de-partida-1.3195465" target="_blank">Bruno Henrique, do Flamengo, é investigado por manipulação de partida</a></div>

Além do jogador do Flamengo, o irmão Wander e outras oito pessoas foram indiciadas. No grupo está a mulher do irmão, Ludymilla Araujo Lima, e uma prima do atleta, chamada Poliana Ester Nunes Cardoso. Os três teriam feito apostas relacionadas ao cartão, em jogo contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

Questionada, a assessoria de Bruno Henrique informou que não vai se manifestar. A reportagem não conseguiu contato com os familiares dele, também indiciados.

A Polícia Federal disse que não irá se manifestar sobre o caso.

Em nota, o Flamengo afirmou que não foi comunicado oficialmente. "O clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito", diz o texto.

Na operação realizada em novembro, policiais federais e agentes do Gaeco foram ao Ninho do Urubu, o centro de treinamento do Flamengo, na zona oeste do Rio, para cumprir mandados de busca e apreensão. Também foram a casa do jogador, que entregou aparelhos eletrônicos aos agentes.

Naquela <a href="https://opopular.com.br/esporte/ministerio-do-esporte-pede-rigor-em-investigac-o-da-pf-a-bruno-henrique-1.3195603" target="_blank">etapa da investigação</a>, Bruno Henrique era investigado por um cartão amarelo que recebeu aos 50 minutos do segundo tempo da partida entre Flamengo e Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, realizada em Brasília.

A possível manipulação no jogo contra o Santos foi apurada a partir de um relatório da Ibia (International Betting Integrity Association) e da Sportradar, que fazem análises de risco do <a href="https://opopular.com.br/esporte/bruno-henrique-do-flamengo-e-convidado-a-depor-na-cpi-das-apostas-1.3198544" target="_blank">mercado de apostas</a>. A suspeita foi levada à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ao Ministério da Fazenda.

PF indicia Bruno Henrique, do Flamengo, por suspeita de manipulação em jogo

Esporte

Esporte - título

Matéria - Esporte

POSSÍVEL FRAUDE

GOLPE BANCO

<div attr-cid="policy:1.3252854" attr-version="policy:1.3252854:1744740537" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3252854" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3252854', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3252854">GOLPE BANCO (1.3252854)</a></div>

O grupo criminoso suspeito de se passar por um banco e dar <a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-grupo-suspeito-de-fraude-eletronica-e-dar-golpe-de-meio-milh-o-em-empresaria-1.3252675" target="_blank">golpe de meio milhão em uma empresária de Goiás</a> movimentou R$ 3 milhões&nbsp;em três meses, segundo a Polícia Civil.&nbsp;No total, 11 pessoas foram presas nesta terça-feira (5) e 16 estão foragidas.&nbsp;

<cite>Eles movimentaram muitos valores. Em três meses eles chegaram a movimentar R$ 3 milhões, mas as vítimas não foram identificadas. Foram localizadas desde as pessoas que cederam contas até o aplicador do golpe”, explicou a delegada Marcella Orçai, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC).</cite>&nbsp;

<a href="https://opopular.com.br/canal" target="_blank">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-grupo-suspeito-de-fraude-eletronica-e-dar-golpe-de-meio-milh-o-em-empresaria-1.3252675" target="_blank">Operação prende grupo suspeito de fraude eletrônica e dar golpe de meio milhão em empresária</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/operac-o-prende-falsos-advogados-que-aplicavam-golpes-em-pessoas-com-processos-na-justica-diz-policia-1.3250918" target="_blank">Operação prende falsos advogados que aplicavam golpes em pessoas com processos na Justiça, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/esporte/jogadores-tecnicos-e-dirigentes-s-o-alvos-de-operac-o-contra-manipulac-o-no-futebol-que-movimentou-r-11-milh-es-1.3250458" target="_blank">Jogadores, técnicos e dirigentes são alvos de operação contra manipulação no futebol que movimentou R$ 11 milhões</a></div>

<h2>Investigação</h2>

A investigação começou em 2024 após a empresária denunciar o golpe. À época, conforme a polícia, os suspeitos ligaram para ela e se passando pela central de um banco para aplicar o golpe. &nbsp;

“Afirmaram que eram do banco, usado um número parecido para enganá-la, e pediram que ela instalasse um aplicativo. Quando ela instalou esse aplicativo, ela deu acesso ao seu dispositivo aos golpistas e eles conseguiram fazer seis transferências que resultaram nesse prejuízo", informou a delegada.&nbsp;

<h2>Prisões</h2>

As prisões aconteceram em Brasília e São Paulo. Entre os presos está o líder da organização criminosa que conforme a polícia, é "altamente estruturada" e responsável por aplicar fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. "Foram localizadas desde as pessoas que cederam contas até o aplicador do golpe", afirmou a delegada.&nbsp;

Também foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e a polícia acredita que o grupo tenha feito mais vítimas. “Foram apreendidos dispositivos eletrônicos que sirvam para corroborar o que já foi investigado”, afirmou a delegada.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3252840" attr-version="policy:1.3252840:1744740379" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3252840/Proporção para foto do site (74).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Momento em que um dos suspeitos de dar golpe em empresária é preso (Divulgação/Polícia Civil)

&nbsp;

Webstories

Grupo que se passou por banco e deu golpe de meio milhão em empresária movimentou R$ 3 milhões com crime, diz polícia

'altamente estruturada'

<img attr-cid="policy:1.3252681" attr-version="policy:1.3252681:1744716813" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3252681/policia_em_operação_em_são_paulo_e_brasília.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Agentes estiveram em endereços localizados em São Paulo e em Brasília (Divulgação/PC-GO)

Uma operação da polícia prendeu, nesta terça-feira (15), um grupo suspeito de fraude eletrônica e dar um golpe de meio milhão em uma empresária goiana. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), os suspeitos fizeram seis transferências via TED de uma conta bancária da vítima.&nbsp;

<cite>Ligaram pra ela afirmando que eram do banco e pediram que ela instalasse um aplicativo. Quando ela instalou esse aplicativo, ela deu acesso ao seu dispositivo aos golpistas e eles conseguiram fazer as transferências que resultaram nesse prejuízo", explicou a delegada Marcella Orçai, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC).&nbsp;</cite>

Como o nome dos suspeitos não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.&nbsp;

<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9rbSgCHDyl4gQj7A1C">🔔 Siga o canal de O POPULAR no WhatsApp</a>

Conforme a polícia, a suposta organização criminosa é "altamente estruturada" e responsável por aplicar fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro. "Foram localizadas desde as pessoas que cederam contas até o aplicador do golpe", informou a delegada.&nbsp;

<div attr-cid="policy:1.3252830" attr-version="policy:1.3252830:1744737822" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3252830" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3252830', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3252830">Webstories (1.3252830)</a></div>

A operação começou em 2024 após a empresária procurar a DERCC para denunciar o golpe. Durante as investigações, a PC identificou que o grupo conseguiu movimentar mais de R$ 3,3 milhões em três meses. Com a deflagração da Operação Nexo Oculto, de acordo com a DERCC, foram deflagradas 59 ordens judiciais, sendo 27 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão em dois estados. No total, 11 pessoas foram presas e 16 estão foragidas.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/esporte/grupo-investigado-por-manipulac-o-de-jogos-aliciava-jogadores-internacionais-diz-delegado-1.3252287">Grupo investigado por manipulação de jogos aliciava jogadores internacionais, diz delegado</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/empresaria-suspeita-de-vender-remedios-para-emagrecer-tinha-grupo-na-internet-com-2-mil-pessoas-diz-policia-1.3252055">Empresária suspeita de vender remédios para emagrecer tinha grupo na internet com 2 mil pessoas, diz polícia</a> 
<a href="https://opopular.com.br/cidades/ex-secretario-de-saude-e-vereador-de-pilar-de-goias-e-alvo-de-operac-o-contra-fraudes-em-licitac-o-de-medicamentos-1.3251426">Ex-secretário de Saúde e vereador de Pilar de Goiás é alvo de operação contra fraudes em licitação de medicamentos</a></div>

Nesta manhã, os policiais estiveram em endereços de Embu das Artes e Itanhaém, em São Paulo; e em Brasília. Essa ação contou com o apoio das polícias Civil de São e do Distrito Federal.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3252680" attr-version="policy:1.3252680:1744716702" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3252680/policia_faz_prisões_por_golpes_em_contas_bancárias_de_empresária.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Polícia deflagrou Operação Nexo Oculto, nesta terça-feira (Divulgação/PC-GO)

Colaborou Letícia Graziely&nbsp;