O Ministério da Justiça confirmou a identificação do homem que foi flagrado destruindo o relógio Balthazar Martinot, no Palácio do Planalto, durante os atos de vandalismo em 8 de janeiro. Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, morava em Catalão, no Sudeste de Goiás, e é considerado foragido, segundo a polícia.Ao Fantástico, o delegado Jean Carlos Arruda, de Catalão, disse ter recebido duas ligações anônimas, nas quais as pessoas afirmavam saber quem era o homem que aparece nas imagens quebrando a relíquia. “A polícia civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, explicou.Conforme apurado até o momento, o carro de Antônio Cláudio saiu de Catalão no dia 1º de janeiro e chegou em Brasília na madrugada do dia 2. No dia 9, após os ataques às sedes dos Três Poderes, o veículo saiu do Plano Piloto e retornou para Catalão. Segundo a Polícia Civil, o último registro que se tem do veículo circulando pela cidade é de 18 de janeiro.Antônio Cláudio já tem passagens pela polícia. Ele foi autuado por tráfico de drogas, em 2017, e por receptação, em 2014. Também há informações de que ele participou do bloqueio da BR-050, em Catalão, nas manifestações a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.VandalismoCâmeras de segurança do terceiro andar do Palácio do Planalto registraram o momento em que um homem, vestido com uma camisa estampada com a foto do ex-presidente Jair Bolsonaro, quebra o objeto histórico. A obra de arte do século 17 chegou ao Brasil pelas mãos de dom João VI em 1808.Leia também:PF faz operação em Goiás, 4 estados e no DF contra financiadores e participantes de atos terroristasMais de 30 goianos seguem presos em Brasília, diz MPEmpresário que pulou janela para fugir da PF responde por estelionato e ameaça em Goiás