O projeto de lei de reestruturação do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), de autoria da Prefeitura, deve elevar o desgaste na relação do prefeito Sandro Mabel (UB) com os vereadores no retorno do recesso. Apesar de reconhecerem a necessidade de mudanças no instituto, mesmo parlamentares da base citam o “custo político” ao apontarem resistência em aprovar propostas que gerem custos adicionais aos servidores. A repercussão negativa é a maior preocupação, em meio ao contexto em que o projeto de lei da data-base ainda não foi votado e retornou ao Executivo no início de julho. Em outra frente, lideranças sindicais também veem dificuldades na reformulação do instituto. A expectativa é de que a proposta seja enviada à Câmara de Goiânia em agosto, mas conforme revelou o Giro, a minuta prevê cobrança a todos os beneficiários com variação pela idade e valores que vão de R$ 52 a R$ 662. A estimativa do Paço é de que, com a mudança, a receita mensal do Imas passe de R$ 15 milhões para R$ 25 milhões.