<p>Diretor-executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), Erik Figueiredo afirma que Goiás está avançando no enfrentamento à desigualdade social. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que o estado foi o segundo que mais reduziu o índice de pobreza em 2022, em comparação com o ano anterior. A queda foi de 27,8%. Mato Grosso do Sul registrou a maior redução, com 28,5%. No cenário nacional, a queda da pobreza foi de 13,8%.</p>

<p>Figueiredo também menciona que Goiás tem o 4º menor porcentual de extrema pobreza do Brasil, de 2,7%. “O estado de Goiás não vai assinar nenhum pacto de igualdade de pobreza. Nós queremos ser um estado mais igual, com prosperidade, que é o que estamos conseguindo, de acordo com os dados do IBGE”, disse.</p>

<p>Reportagem publicada pelo <strong>POPULAR</strong> nesta semana <strong><a href="https://opopular.com.br/politica/goias-fica-entre-os-cinco-estados-mais-desiguais-do-pais-1.3103472" target="_blank">mostrou o crescimento da renda da elite de Goiás em 5 anos</a></strong> (entre 2017 e 2022). O levantamento publicado pelo Observatório de Política Fiscal do FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) demonstrou que a renda dessa parcela da população cresceu 53% no período analisado. O estudo foi elaborado usando dados de declarações de Imposto de Renda.</p>

<p>Pesquisador responsável pelo levantamento, Sérgio Gobetti apontou que a forte presença do agronegócio em Goiás pode ter sido o principal fator para o resultado, devido ao aumento do lucro da atividade rural. Gobetti fez a análise levando em consideração que outros estados ligados ao setor (como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) também registraram aumento na renda dos mais ricos.</p>

<p>O estudo não detalhou a variação de renda dos mais pobres por estado, já que esta parcela da população não declara imposto de renda. No entanto, em uma comparação entre a renda média dos mais ricos e da classe média, o levantamento apontou a desigualdade entre estes dois grupos. No ranking, Goiás ficou em 5º lugar.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/goias-fica-entre-os-cinco-estados-mais-desiguais-do-pais-1.3103472" target="_blank">Goiás fica entre os cinco estados mais desiguais do país</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/renda-da-elite-do-pais-cresce-o-triplo-da-dos-outros-brasileiros-1.3101223" target="_blank">Renda da elite do país cresce o triplo da dos outros brasileiros</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/mulher-preta-ou-parda-ganha-menos-da-metade-do-que-homem-branco-1.3090212" target="_blank">Mulher preta ou parda ganha menos da metade do que homem branco</a></div>

<p>No entanto, segundo Figueiredo, Goiás registra “distância” menor entre a renda de moradores mais pobres e a classe média, em comparação com outros estados. Usando dados do IBGE, o diretor explicou que a população 10% mais pobre da Paraíba precisaria multiplicar a renda por 4 vezes para chegar à classe média. Em Goiás, é necessário 1,9 vez.</p>

<p>Quanto ao peso do agronegócio no crescimento da renda dos mais ricos, Figueiredo argumenta que o setor teve alta demanda durante a pandemia. Os anos de maior enfrentamento à Covid-19 estão dentro do período estudado pelo FGV/Ibre.</p>

<p>“É uma característica positiva de ter uma economia muito produtiva e que, devido a um choque externo, foi mais demandada. É completamente natural. O problema é encarar isso como algo negativo. Você não só puxou a renda do topo da distribuição das pessoas que estão no agro, como impulsionou toda a economia”, disse o diretor-executivo.</p>


IMB aponta dados de redução da desigualdade em Goiás

Política

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Matéria - Política

Pesquisa

<p>O mercado goiano de grãos se tornou estratégico no País para o Terminal Multicargas (T-MULT) do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, que opera mais de 25 tipos de cargas diferentes, como grãos, fertilizantes e minérios. Para este ano, um dos objetivos é triplicar o volume de cargas do agronegócio vindas de Goiás, embarcando um volume equivalente a 700 mil toneladas. O terminal, que tem um termo de cooperação com o governo de Goiás para elevar a movimentação de cargas goianas, participa da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde, para mostrar as vantagens da utilização do porto pelos exportadores do agronegócio.</p>

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<p>Perto de completar dez anos de atividades, no início de 2025, o terminal alcançou a marca de 10 milhões de toneladas movimentadas desde o início da operação. Eugenio Figueiredo, CEO do Porto do Açu, lembra que, na última década, o T-MULT teve uma alavancagem de 43% ao ano. O crescimento se explica pela capacidade do porto-indústria de customizar e garantir celeridade às operações, por ser um porto totalmente privado, que opera no regime 24 horas por dias e 7 dias por semana, sem filas de espera para atracação.</p>

<p>Com 130 km quadrados e áreas para acomodação de unidades fabris e prestadoras de serviço, o porto está terminando a construção de um berço adicional para o terminal multicargas. “Teremos estrutura para ter duas operações simultâneas de navios, elevando a capacidade do terminal”, avisa o CEO. Segundo ele, o porto do Açu também tem projeto para construção de um futuro terminal específico para grãos.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/governador-defende-parceria-para-acelerar-obras-e-evitar-corrupc-o-1.3250031" target="_blank">Governador defende parceria para acelerar obras e evitar corrupção</a><br />
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<a href="https://opopular.com.br/economia/tecnoshow-tera-de-simulador-a-plataforma-sobre-adubac-o-1.3249638" target="_blank">Tecnoshow terá de simulador a plataforma sobre adubação</a><br />
<br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/tecnoshow-reune-inovac-es-para-melhor-gest-o-no-campo-1.3249635" target="_blank">Tecnoshow reúne inovações para melhor gestão no campo</a></div>

<p>Para João Braz, diretor de Terminais e Logística do Porto do Açu, o Açu é a alternativa logística mais eficiente para aumentar a competitividade das indústrias e do agronegócio do Sudeste e do Centro-Oeste. Ele ressalta que T-MULT já possui infraestrutura disponível para escoar a produção goiana sem as filas e o longo tempo de espera dos terminais tradicionais. “Na época de safra, sempre há filas de caminhões para descarregar e de navios para atracarem nos terminais, que chegam a levar semanas e resultam em custo adicional e ineficiência”, destaca.</p>

<p>Por isso, já se fala que custa mais caro levar a carga do interior do País até os portos do que dos portos até a China, por exemplo. “Só por isso, já somos competitivos, mesmo sem o acesso ferroviário”, afirma Braz. Mas ele lembra que já existe um projeto de ferrovia que ligará o porto do Rio de Janeiro à Ferrovia Vitória a Minas, que é interligada à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Ele destaca ainda que o porto tem um terminal muito eficiente, com grande parte da mão de obra treinada pela própria operação e com bons números de tempo de carregamento de navios.</p>

<p>A meta é otimizar as operações com a importação de fertilizantes e exportação de grãos. O porto também vai ganhar uma operação de mistura de fertilizantes. Para incrementar o fluxo de cargas goianas, o terminal assinou um acordo de cooperação com o governo de Goiás, criando um grupo de trabalho para realizar estudos sobre esta alternativa de escoamento da produção goiana, além das conversas com representantes dos produtores de milho e soja do estado.</p>

<p>Isso deve triplicar o volume de operações do agro em relação a 2024. “Não tínhamos armazenagem suficiente até meados do ano passado. Mas dobramos a capacidade e elevamos a competitividade com o fluxo logístico de importação e exportação. Quanto mais carga se faz, mais competitivo se fica”, destaca João Braz. Além disso, no segundo semestre, o porto já terá dois berços operacionais no terminal.</p>

<p>Segundo o executivo, novas cargas do agro foram testadas no ano passado e o custo para o cliente ficou menor por conta da maior eficiência. “Goiás é um mercado extremamente estratégico para nós, por isso buscamos estreitar essas relações, mostrando que o Açu é o porto mais adequado para escoar a produção goiana”, ressalta o CEO do Porto do Açu. Outro foco é o Triângulo Mineiro. “Buscamos estreitar parcerias com o governo e produtores para ampliar as operações. Já temos muitos clientes na mineração e o grande passo para melhorar a logística será a licitação da ferrovia, que melhorará a conexão com Goiás”, explica.</p>


Porto do Açu busca triplicar cargas goianas do agronegócio em 2025

Economia

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Matéria - Economia

Logística

<p>Diante da extinção de cerca de R$ 200 bilhões em incentivos tributários do ICMS até 2033 em todo o país, com a reforma tributária, o governo de Goiás estrutura medidas para compensar a perda de atrativos fiscais e estimular a permanência de empresas e indústrias. O valor e a “recentralização” da atividade industrial no eixo Sul-Sudeste foram confirmados pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, e criticados pelo governador Ronaldo Caiado (UB) no evento de lançamento do Fundo de Estabilização Econômica (FEG).</p>

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<p>Diretor executivo do Instituto Mauro Borges (IMB), órgão de pesquisa e política econômica da gestão estadual, Erik Figueiredo reforçou as críticas ao POPULAR e apontou que o governo pretende lançar um pacote de novas desburocratizações e melhoria do ambiente de negócios, incluindo o fomento a projetos já lançados.</p>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://opopular.com.br/politica/mabel-acena-a-vereadores-em-meio-a-quest-es-sobre-divida-1.3244831" target="_blank">Mabel acena a vereadores em meio a questões sobre dívida</a>&nbsp;<br />
<a href="https://opopular.com.br/politica/caiado-ve-medidas-fiscais-como-vitrine-para-o-pais-1.3243543" target="_blank">Caiado vê medidas fiscais como 'vitrine' para o país</a><br />
<a href="https://opopular.com.br/economia/haddad-se-aproxima-dos-presidentes-da-camara-e-senado-para-proteger-agenda-economica-1.3226921" target="_blank">Haddad se aproxima dos presidentes da Câmara e Senado para proteger agenda econômica</a>&nbsp;</div>

<p>Destacando pontos já atacados pelo governador sobre o modelo aprovado na reforma tributária, atualmente em processo de regulamentação, o titular do IMB diz que houve um “embarque” em massa no “discurso de facilidade” promovido pelo projeto, sem contar com os ônus.</p>

<p>Segundo ele, os cálculos de Bernard Appy sobre a extinção bilionária dos incentivos já eram estimados por agentes econômicos anteriormente, mas a discussão acerca dos impactos em emprego e renda chegou de forma tardia à sociedade civil.</p>

<p>Com presença forte no estado, Figueiredo aponta que as empresas do polo farmacêutico podem estar entre as primeiras a fazer a migração de localidade. “Por que ele está aqui em Goiás? Se a matéria-prima vem da Índia, pelo porto. Por que eles escolheram ficar em Anápolis, por exemplo? Distante do porto de São Paulo, do porto do Paraná, por quê?”, questiona Figueiredo. “Porque eles têm uma vantagem comparativa, no caso tributária, de estar aqui. Com o fim dessa vantagem, por que eles continuaram aqui? Não faz sentido nenhum.”</p>

<p>A recentralização da atividade industrial reverte décadas de desenvolvimento regional no país. “O Brasil passou por um processo de mais de 50 anos de desenvolvimento regional, em que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ganharam espaço no PIB brasileiro. Para dar um exemplo, na década de 60, a participação do Centro-Oeste no PIB brasileiro era de 2%. Hoje, ela beira 14%, segundo o IBGE”, afirma Figueiredo.</p>

<p>Ele reforça que há grande preocupação com a perda de espaço das regiões mais periféricas brasileiras, que tiveram ascensão gradual ao longo dos anos, ante a infraestrutura mais robusta e tecnológica encontrada em estados mais ricos.</p>

<p>A previsão do fim dos incentivos fiscais e a adoção da tributação no destino, ao invés da origem, terá como consequência a reconfiguração industrial em todo o Brasil.</p>

<p>“É natural, e no mundo isso aconteceu, de que as empresas migrem para próximos do seu mercado consumidor, onde há maior fluxo de pessoas”, afirma Figueiredo. “Goiás inteiro tem sete milhões de pessoas. Não dá a cidade de São Paulo”, prossegue, acrescentando que estudos da Universidade de São Paulo (USP) apontam que Centro-Oeste, Norte e Nordeste podem perder cerca de R$ 90 bilhões anualmente para essas regiões.</p>

<p>Na avaliação do diretor executivo, o setor do agronegócio, contudo, com indústrias ligadas à produção de etanol, por exemplo, deve enfrentar maiores desafios logísticos para uma eventual realocação.</p>

<p><b>Pacote</b></p>

<p>Entre as ações que já estão sendo previstas pela gestão estadual estão o reforço da publicidade sobre a Lei de Liberdade Econômica e a criação do Comitê de Avaliação de Políticas Públicas, que deverá analisar, junto aos tribunais, a eficiência dos gastos. “O gasto público só vai ser direcionado para aquelas políticas que funcionam. Se nós tivermos uma política que não funcione, o gasto público vai ser contestado.”</p>

<p>Além das duas medidas que pretendem sinalizar um cenário mais favorável para as empresas, com menções aos indicadores socioeconômicos do estado, Figueiredo adianta que o governador deverá editar um decreto nas próximas semanas para formalizar o IMB como o principal canal de diálogo entre o setor privado e o estado em questões relacionadas ao ambiente de negócios, desburocratização e políticas econômicas. A norma também prevê a criação da plataforma “Goiás Mais Livre”, que centralizará informações sobre melhorias regulatórias e a interlocução com as empresas.</p>

<p>“Não vai mudar nada em termos de ação, vai mudar em termos de estrutura, porque daqui a um tempo vem outro diretor executivo aqui pro IMB e ele vai ter que tocar essa política porque é função do IMB.”</p>

<p>Outra medida prevista para os próximos meses que estima reiterar o ambiente econômico goiano é um novo programa de crédito privado, que oferecerá empréstimos a taxas entre 9% e 10% ao ano a setores estratégicos como bioenergia, biogás e transição energética. Diferente de linhas convencionais, o modelo funcionará, segundo Figueiredo, como uma cooperativa de crédito, em que os próprios tomadores serão cotistas do fundo, recebendo de volta parte dos juros pagos, reduzindo o custo efetivo para cerca de 8% ao ano.</p>

<p>A operação, diz Figueiredo, será 100% privada, sem recursos públicos, e deve ser lançada nas próximas semanas, com o objetivo de impulsionar mais investimentos em áreas prioritárias do estado sem onerar os cofres estaduais.</p>

<p><b>Novo fundo</b></p>

<p>O titular do IMB rebate as críticas feitas pelos ex-governadores de Goiás Marconi Perillo (PSDB) e José Eliton (sem partido) ao recém-criado Fundo de Estabilização Econômica (FEG) dizendo que a discussão política é muito “contaminada de paixões” e que, por isso, prefere se atentar aos “dados”. Perillo afirmou que o fundo deve ser “a institucionalização do calote”, ao se referir ao não pagamento dos serviços da dívida pelo estado com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e a um “aumento estratosférico” da dívida estadual.</p>

<p>“Os dados me mostram que esse fundo foi construído a partir de uma base sólida, é um fundo que nasce com inovação em todos os outros estados, nenhum estado tem um fundo de estabilização econômica. Ele não é um fundo soberano, é um fundo de estabilização da nossa economia”, afirma Figueiredo.</p>

<p>A proposta de emenda constitucional (PEC) que cria o FEG prevê que os recursos só poderão ser utilizados em casos de calamidade pública e desequilíbrio estrutural das contas. Com o peso da previsão constitucional, o descumprimento pode ser considerado crime de responsabilidade e provocar processo de impeachment contra o chefe do Executivo.</p>

<p>“Eu espero que no futuro o próprio Tesouro Nacional utilize esse fundo ou a existência de um instrumento similar a ele como um pré-requisito para que os estados mantenham a sua capacidade de pagamento”, reforça o titular do IMB.</p>

<p>O POPULAR mostrou que o fundo de estabilidade será uma espécie de poupança, que deve conter a maior parte dos R$ 15 bilhões que o governo estadual aponta como atualmente em caixa. O valor foi acumulado com a redução de pagamento de serviços da dívida durante todo o governo Caiado e com as limitações de gastos impostas pelo RRF, programa de socorro financeiro a que o estado aderiu em 2022.</p>


Estado prepara ações para evitar fuga de indústrias de Goiás

Reforma tributária

<div style="clear:both;">
<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3246009" attr-version="policy:1.3246009:1743109111" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3246009/WhatsApp Image 2025-03-27 at 17.58.11.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">O agronegócio é outro setor que impulsiona a educação executiva no país (Fábio Lima)</span></p>

<p>&nbsp;</p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{27}" paraid="347171140"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Com o agronegócio consolidado como motor da economia e o segmento de luxo em ascensão, a necessidade de qualificação profissional nunca foi tão evidente. Empresas e profissionais buscam constantemente capacitação para atender às novas demandas do mercado, impulsionando a oferta de cursos especializados.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{33}" paraid="611916019">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{39}" paraid="1002896217"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">O crescimento do mercado de luxo no Brasil é um dos fatores que contribuem para essa movimentação. Segundo Evandro Bastos, professor na pós-graduação da ESPM e especialista no setor, o país tem se tornado um dos mais relevantes da América Latina para marcas premium. </span></p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{39}" paraid="1002896217">&nbsp;</p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{39}" paraid="1002896217"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR"><cite>"O mercado brasileiro tem mudado muito nos últimos 20 anos. Marcas grandiosas de fora do Brasil passaram a olhar para o país como uma oportunidade, impulsionadas pelo acúmulo de riqueza em diferentes regiões", destaca.</cite>&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{45}" paraid="372230996">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{51}" paraid="540764133"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Os números confirmam essa expansão. O mercado de luxo no Brasil deve crescer 5% até 2027, atingindo um faturamento de R$ 34 bilhões, segundo dados da </span>Euromonitor. Essa expansão está diretamente ligada às mudanças no comportamento do consumidor. "Hoje, 74% dos clientes que consomem produtos de luxo dão preferência a empresas que apoiam a sustentabilidade", explica Bastos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{61}" paraid="788063467">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{67}" paraid="720254715"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">A tecnologia também tem um papel crucial nesse contexto, com a digitalização do varejo e a busca por experiências personalizadas. "Os clientes querem exclusividade. O mercado de luxo não se resume mais a bens materiais, mas à experiência de compra, ao atendimento diferenciado e à imersão na marca", acrescenta o especialista.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{73}" paraid="2095587714">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{79}" paraid="1280356768"><strong><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Agronegócio: sustentabilidade e transparência como diferenciais&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</strong></p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{85}" paraid="1472572068">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{91}" paraid="577467292"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">O agronegócio é outro setor que impulsiona a educação executiva no país. A crescente preocupação dos consumidores com sustentabilidade e transparência tem levado produtores a adotarem práticas mais sustentáveis e a investirem em certificações.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{97}" paraid="1900989404">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{103}" paraid="1716959526"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">"Quando olhamos para as principais tendências de consumo, percebemos que saudabilidade, conveniência e sustentabilidade estão cada vez mais presentes", afirma Luciana Florêncio de Almeida, professora da ESPM e especialista em agronegócio.</span></p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{103}" paraid="1716959526">&nbsp;</p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{103}" paraid="1716959526"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR"><cite>"Isso impacta diretamente a produção rural. O consumidor quer saber a origem dos alimentos e como foram produzidos. Isso influencia desde a escolha dos insumos até as estratégias de comercialização".&nbsp;&nbsp;</cite></span><cite>&nbsp;</cite></p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{109}" paraid="1673889800">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{115}" paraid="812548760"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">A rastreabilidade é um dos aspectos que ganham força. "Marcas estão adotando QR Codes para que o consumidor possa acessar informações sobre a origem do produto. Setores como o café e o algodão já implementam essa estratégia com sucesso", exemplifica Luciana.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{121}" paraid="388591178">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{127}" paraid="1364731799"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">O crescimento da demanda por produtos orgânicos também reflete essa tendência. "Embora ainda seja um mercado premium, algumas categorias já apresentam preços apenas 20% superiores aos convencionais, o que amplia o acesso e permite que mais consumidores incorporem esses produtos em suas rotinas", explica a especialista.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{133}" paraid="1755282704">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{139}" paraid="1819410873"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Para que o agronegócio mantenha sua competitividade, a construção de cadeias produtivas eficientes é essencial. A logística ainda é um dos principais gargalos, com desafios na distribuição e no escoamento da produção. "O Brasil tem um grande potencial, mas precisa investir em infraestrutura para garantir a eficiência do setor", afirma Luciana.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{145}" paraid="1507525753">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{151}" paraid="2140682484"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Ao mesmo tempo, a transição para modelos de produção mais sustentáveis é um caminho sem volta. "O agronegócio brasileiro sempre se destacou pela eficiência e pela incorporação de tecnologia. Agora, é o momento de aliar produtividade às práticas sustentáveis, garantindo rastreabilidade e agregando valor aos produtos", conclui.&nbsp;</span>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{157}" paraid="1084486952">&nbsp;&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{163}" paraid="308463309"><strong><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Educação executiva em Goiânia&nbsp;&nbsp;&nbsp;</span></strong>&nbsp;</p>
</div>

<div style="clear:both;">
<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{169}" paraid="917311359">&nbsp;&nbsp;</p>

<p class="p-smartimagebox"><img attr-cid="policy:1.3246010" attr-version="policy:1.3246010:1743109202" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3246010/WhatsApp Image 2025-03-27 at 17.58.11 (1).jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /><br />
<span class="p-smartcaption">Com setores como luxo e agronegócio demandando profissionais cada vez mais capacitados, a expansão de cursos de pós-graduação e educação executiva em Goiânia reflete um movimento maior no mercado ()</span></p>

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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{175}" paraid="2032849277"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Com setores como luxo e agronegócio demandando profissionais cada vez mais capacitados, a expansão de cursos de pós-graduação e educação executiva em Goiânia reflete um movimento maior no mercado. A especialização surge como um diferencial competitivo essencial para aqueles que desejam se destacar em um cenário em constante evolução.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{181}" paraid="1015285486">&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{187}" paraid="801116620"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Em sintonia com essa tendência, a ESPM expande sua atuação em Goiânia com programas que unem estratégia e inovação, preparando os alunos para os desafios e oportunidades do cenário atual. Com o objetivo de promover a educação continuada, a </span>instituição, em parceria com o Grupo Jaime Câmara, desenvolveu um conjunto de ações voltadas para anunciantes e agências de publicidade dos mercados de Goiás e Tocantins. Entre essas iniciativas, destaca-se a pós-graduação em Marketing Estratégico, Branding e Mídias.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{197}" paraid="1721187919">&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{203}" paraid="1730466036"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">A primeira turma do curso se formou em janeiro, e as inscrições para </span>o próximo grupo já estão abertas, com início das aulas previsto para o dia 9 de maio. Os interessados podem se inscrever no site da ESPM e conferir o programa completo do curso, que será oferecido na modalidade hyflex. Dessa forma, os alunos podem optar por participar das aulas ao vivo, presencialmente na unidade da ESPM localizada na sede do Grupo Jaime Câmara, ou virtualmente, via Zoom.&nbsp;&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{221}" paraid="1584704331">&nbsp;&nbsp;</p>
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<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{227}" paraid="505444132"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Para o coordenador da pós-graduação, Diego Oliveira, o curso representa uma excelente oportunidade para impulsionar os profissionais da área. </span></p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{227}" paraid="505444132">&nbsp;</p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{227}" paraid="505444132"><cite><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">“Os alunos estão cada vez mais preparados. Abordamos temas como gerenciamento de crise, reputação, liderança, inteligência artificial e a integração entre o mundo online e offline”, destaca.</span></cite></p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{227}" paraid="505444132">&nbsp;</p>

<p paraeid="{48c17f1e-b62b-4757-9674-a9126e30dc0c}{227}" paraid="505444132"><span data-contrast="auto" xml:lang="PT-BR">Ele ressalta ainda que essa é a primeira pós-graduação em Marketing Estratégico, Branding e Mídias do país, um marco que coloca Goiás à frente, gerando grandes expectativas para o mercado local. Além disso, novos cursos voltados para consumo, agronegócio e luxo serão anunciados ao longo do ano.&nbsp;&nbsp;</span>&nbsp;</p>
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Educação executiva cresce em Goiânia com alta demanda do mercado

Infomercial

Matéria - Infomercial

INFORMERCIAL

Goiânia no ranking dos centros de gestão

<p>Goiânia é o 10º maior Centro de Gestão do Território do Brasil, tem a 11ª maior intensidade de ligações empresariais do país e ocupa a 23ª posição em gestão pública no ranking nacional que abrange os 5.570 municípios brasileiros. É o que mostra a segunda edição do estudo Gestão do Território, divulgado nesta quarta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).</p>

<p>A pesquisa tem por objetivo identificar os municípios do país que são os centros de gestão, ou seja, aqueles que desempenham a função de comando na rede urbana do país, tanto do ponto de vista empresarial quanto da gestão pública. A primeira edição foi 2014.</p>

<p>A gestão do território engloba a gestão empresarial e a gestão pública, o que faz com que somente 39,1% (2.176) dos municípios brasileiros sejam considerados Centros de Gestão do Território, como é o caso de Goiânia, na 10ª posição.</p>

<p>“Isso coloca a capital do estado numa posição de centralidade significativa em relação ao conjunto das demais cidades do país. Ou seja, além de apresentar uma dinâmica econômica diferenciada, capaz de gerar oportunidade de crescimento para as empresas que sedia e de atrair empresas de outras localidades, Goiânia também possui uma gama de instituições públicas federais e estaduais que torna a aplicação das políticas públicas relativamente mais facilitada do que em vários outros municípios”, situa Edson Roberto Vieira, superintendente do IBGE em Goiás.</p>

<p>Os centros urbanos são classificados em diferentes níveis, que variam de 1 a 9, em gestão do território. O nível 1 é ocupado apenas por Brasília, que centraliza o papel de gestor da estrutura administrativa estatal. No nível 2, encontram-se Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.</p>

<p>Goiânia aparece como o município goiano mais bem posicionado – o único a ocupar o nível 4 –, seguido por Anápolis e Rio Verde. O resultado representa um avanço para a capital goiana, que, em 2014, aparecia apenas na quarta classe em gestão do território.</p>

<div attr-cid="policy:1.3245692" attr-version="policy:1.3245692:1743038860" class="p-smartmidiabox"><span class="icon">-</span><span class="text"><a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3245692" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3245692', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3245692">Goiânia no ranking dos centros de gestão (1.3245692)</a></span></div>

<p><b>Gestão empresarial </b></p>

<p>No caso da gestão empresarial, Vieira explica que é feito um diagnóstico do nível de intensidade das ligações por município com base no somatório do número de sedes e filiais das empresas multilocalizadas para cada município brasileiro.</p>

<p>“Leva em conta o número de empresas que possuem sede no município e filiais em outros estados e/ou municípios e aquelas cujas sedes são em outros estados e municípios, mas que possuem filiais em outros municípios, como é o caso de Goiânia, por exemplo”, esclarece.</p>

<p>A 11ª posição da capital goiana em termos intensidade das ligações por município é muito boa, avalia ele. Na última atualização, em 2014, a capital ocupava a 13ª posição. “Isto é, no caso das empresas que possuem matriz em Goiânia e filiais em outros estados e/ou municípios, esse resultado sugere que elas cresceram a ganharam musculatura ao longo dos anos, se expandindo para outras regiões”, comenta.</p>

<p>Em nível nacional, as principais ligações de Goiânia com outros municípios se deram com São Paulo, seguidas pelas ligações com Brasília. Em nível estadual, o destaque ficou por conta das ligações da capital com Aparecida de Goiânia.</p>

<p>Vieira explica ainda que, no que se refere à presença em Goiânia de filiais de empresas cujas sedes situam-se me outros estados e/ou municípios, a indicação da posição ocupada por Goiânia é de que sua dinâmica econômica tem atraído muitas empresas de outras regiões, gerando emprego e renda.</p>

<p>Já no quesito gestão pública, em que Goiânia fica na 23ª posição, o superintendente do IBGE considera que “a presença de instituições gera uma maior capacidade local para aplicação das políticas públicas que são utilizadas para o atendimento da população”.</p>


Goiânia avança em gestão empresarial e pública, mostra IBGE

Ranking nacional

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